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E a vaca foi pro brejo.....


infosquad

12.743 visualizações

Viramos programadores !

Que BIOS isto, que BIOS aquilo, que NAND isto, que NAND aquilo (muitos comecaram a consertar TVs pelo que vejo), infelizmente a maioria do pessoal nao aguentou a barra com os Haswell / Broadwell.

Sem desmerecer o trabalho dos tecnicos que realizam manutencao em TVs já que é um ramo bem complexo também, mas convenhamos, sabemos que muitos migraram para os TVs para reprogramar NAND e trocar LED de tela.... o pao de cada dia.

 

Parece que fui jogado em outra dimensao.  Ha uns 7 anos atras eu entrei neste forum e era uma parada MUITO LOUCA, analise aqui, analise ali, técnicas para detectar varias falhas.  Lembro que na epoca eu seguia de perto varios foruns internacionais e mesmo assim tive o orgulho de fazer um topico citando varias tecnicas que o EletronicaBR tinha publicado antes de qualquer outro.
Aprendi muito aqui e sempre lembro disso com imenso carinho.  Atualmente tive a oportunidade de viajar, participar de eventos e em mais de um evento o logo do EBR estava ali nas minhas apresentacoes, sendo mostrado no telao pra todo mundo ! Eu sinto orgulho de dizer que comecei a aprender eletronica aqui junto com amigos que tenho contato até hoje e outros que nao, mas guardo boas lembrancas de cada momento que compatilhamos no forum ou pessoalmente !

Se passaram uns 2 anos desde que podemos dizer que parei de participar e voltando por estes lados........ owwww, cade a evolucao ? O pessoal parou vei !
Menos topicos referentes a conserto de notebook, NENHUM topico referente a estudos, até os clubes, STA, o baguio todo que é mais avancado ta parado !

E o pior de tudo, os topicos referentes aos consertos de notebooks continuam seguindo a old school ! 

Ha alguns anos atrás o pessoal tava brincando com o osciloscopio, encontrando técnicas de diagnostico, desenvolvendo projeto de curve tracer e hoje.... voltamos ao multimetro.

Novas ferramentas apareceram no mercado, novas técnicas surgiram, já temos condicoes de realizar diagnosticos avancados até mesmo sem osciloscopio em muitos casos mas infelizmente se nao abrirmos os olhos vamos terminar sendo o "ReprogramacaoBR"

Neste momento lembro do nasix (um velho amigo de outro velho amigo, o @Alex) e sinto até nostalgia em lembrar aquele post aonde ele dizia

"Tenho um Pentium 3 ferrado, alguem pode me ajudar a conserta-lo ?"
 

Velhos tempos aonde estavamos em constante evolucao técnica.

  • Joinha 28
  • Legal 2

14 Comentários


Comentários em destaque

Acho que em grande parte seja os cursos vendidos e produzidos, não existe nada novo. São os mesmos assuntos, mesmas formas de diagnostico. 

 

 

  • Joinha 4
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por vezes é preciso dar dois passos atrás para tomar balanço e em seguida dar vários em frente. 

 

se você evoluiu, por que não hão-de outros segui-lo? que eu saiba, você anda a espalhar conhecimento, formando profissionais da área. 

 

então, por que há-de a vaca ir para o brejo? 

 

 

  • Joinha 4
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Boa tarde a todos.

infosquad, eu aprendi eletrônica não foi em escolas técnicas mas em cursos voltados para o reparo de rádio, tv e video K7 e no período de transição dos aparelhos transistorizados para os que utilizavam bastante CIs. Lembro que nessa época não existia a internet por aqui no Brasil e computadores só para quem era rico ou empresas grandes.
Lembro que nossas fontes de pesquisas eram as revistas especializadas e os fóruns eram dicas de outros leitores que vinhas nas páginas finais das edições.

Nessa época a comunidade era mais unida e dificilmente um técnico negava informações a outros técnicos.

Hoje em dia vejo que isso mudou, e não para melhor apesar de todo avanço da tecnologia.

Mas porque digo isso? Digo porque apesar dos inúmeros fóruns on line, que estão a um clique de distância do mouse, é muito difícil conseguir uma informação ou um esquema para que se possa analisar um equipamento.

Tudo isso virou um comércio onde se você não pode pagar você não consegue muita coisa, fica dependente de pessoas que estão lá só para conseguirem o que querem e acabam falando qualquer coisa só para conseguir um joinha ou ter milhares de seguidores no You Tube.

Saudades da época em que a COMUNIDADE era mais unida!

  • Joinha 4
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Estamos no fim dos tempos, o conhecimento de verdade, profundo e com embasamento está sumindo, a geração atual não tem culhões e nem persistência para aprender algo com afinco e profundidade, isso é em todas as vertentes do conhecimento.

  • Joinha 3
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Kenny Rabugento
Amigo EletrônicaBR

Postado (editado)

Acho simplesmente que é uma condição "ambiental" dos nossos técnicos!

    Afirmo que 90% dos técnicos e curiosos do EBR não possuem um osciloscópio por exemplo! 

  E os que possuem equipamentos avançados simplesmente não liga, pq perder horas em uma análise aprofundada não dá dinheiro!

      A maioria da comunidade trabalha pra comer! Se tirar pro osciloscópio falta o "dogão do final de semana" entende!

     Salvo algumas exceções que gostam mais do que fazem, do que do dinheiro que ganham, que se aprofundam em alguma análise!

    Nos do ramo sabemos que levamos horas e horas em uma análise que algumas vezes é pura perda de tempo SIM!

    E vc que diz que não, não deve saber o quanto de preju isso da no final do mês!

o "nosso led de cada dia nos dai hoje" é que rende grana! felizmente ou infelizmente?? ?? ???

   

 

    "Conhecimento avançado custa caro hoje em dia amigos, e só a minoria possui tal verba disponível!" 

Editado: por Kenny Rabugento
  • Joinha 6
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@Kenny Rabugento Também sou da velha guarda e nunca tive osciloscópio. Tive oficina de reparos em rádio-TV-videocassetes e sabia me virar muito bem com esquemas, multímetro e injetores de sinais. Confesso que nos tempos atuais terei que me reciclar muito para alcançar os padrões atuais. Realmente, parece que computador, dispositivos de mídia se transformaram na mesma coisa! Isso é fantástico e, ao mesmo tempo, assustador...

 

  • Joinha 2
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@Douglas Farias de Jesus Muito correto, fico assustado ao ver os jovens de hoje. Tem alguns que até se entusiasmam vendo o que faço. Mas quando lhes tento ensinar alguma cois, se não for extravagante e de ponta, perdem o interesse imediatamente. Não estão acostumados a ler mais do que um parágrafo, não tem paciência, não conseguem prestar atenção e perdem o interesse se uma explicação demorar mais do que um minuto.
Pode ser pessimismo meu, mas considero assustador ver este quadro. Felizes daqueles que conseguirem se safar dessa tendência e aprender algo. Estes terão um futuro promissor, haverá pouca competição.

  • Joinha 2
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@infosquad meus sentimentos ai a tal vaca que se foi hehehe .., aqui a mimosa ta ali no curral dando o leite de cada dia, eu resumo que as acões que eram tomadas  nas análises sobre defeitos de ontem é a mesma de hoje e sera a mesma de amanha falando a grosso modo.Na minha área o que esta acontecendo é simplificando os caminhos para analise que antes eram extensos mas é o mesmo sentido, e pra mim estao apenas incrementando umas perfumarias mais nada de revolucionario . A atrofia mental agregada a preguiça que esta tomando os "tecnicos " de hoje pelo tal do caminho mais facil é condena tudo e poe usada vendida em sites livres   esta acabando com os debates tecnicos consequentemente levando-os juntos para o brejo  certo? o youtube cheio de receitas prontas ficou um prato cheio pra estes infelizmente 

  • Joinha 1
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Bem pessoal, me permitam expor um pouco de minha experiência (50 anos), e o que acho depois de tantos anos.

Trabalho com hardware de computadores desde 1978 (é isso mesmo), com eletrônica há mais tempo. Sou formado em engenharia eletrônica, e tenho uma empresa (desde 1983) nessa área. hardware. No início ganhava-se um bom dinheiro, consertando placas mãe, fontes, monitores, etc. Tínhamos vários osciloscópios, e outros equipamentos de bancada. Tínhamos 2 técnicos, full time, alinhando drives, era uma "mina de prata, rs". As placas ou eram todas soquetadas (linha Apple), ou, soldadas (linha PC) como são hoje, qualquer que fosse, você tinha que achar o(s) componente(s) com defeito e trocar. Sempre se usava o osciloscópio para isso.   

 

Com a integração e miniaturização dos componentes, iniciada na década de 90, começou a ser mais difícil fazer manutenção, e chegamos aos dias de hoje, onde muitas vezes é difícil, quando não impossível, identificar componentes. Isso pra não falar de placas que não têm a serigrafia.

Mas você é um técnico raiz, vai à luta, gasta horas e mais horas, pra resolver o problema, mas... o cliente Não aceitou o orçamento.

O que vc sabe, mas não admite, é que equipamentos eletrônicos de consumo, são commodities, sem valor agregado, e aí surge a pergunta: Vale a pena consertar? Na minha opinião, só se o equipamento custar caro, aí, vc cobra um valor justo e conserta.

Finalmente, existem muitos nichos de mercado em eletrônica (por exemplo, as centrais eletrônicas de carros), invista nisso, e seu esforço o capital investido será recompensado, caso contrário......

  • Joinha 2
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Em 02/12/2020 às 12:52, Temeratus Silva disse:

Bem pessoal, me permitam expor um pouco de minha experiência (50 anos), e o que acho depois de tantos anos.

Trabalho com hardware de computadores desde 1978 (é isso mesmo), com eletrônica há mais tempo. Sou formado em engenharia eletrônica, e tenho uma empresa (desde 1983) nessa área. hardware. No início ganhava-se um bom dinheiro, consertando placas mãe, fontes, monitores, etc. Tínhamos vários osciloscópios, e outros equipamentos de bancada. Tínhamos 2 técnicos, full time, alinhando drives, era uma "mina de prata, rs". As placas ou eram todas soquetadas (linha Apple), ou, soldadas (linha PC) como são hoje, qualquer que fosse, você tinha que achar o(s) componente(s) com defeito e trocar. Sempre se usava o osciloscópio para isso.   

 

Com a integração e miniaturização dos componentes, iniciada na década de 90, começou a ser mais difícil fazer manutenção, e chegamos aos dias de hoje, onde muitas vezes é difícil, quando não impossível, identificar componentes. Isso pra não falar de placas que não têm a serigrafia.

Mas você é um técnico raiz, vai à luta, gasta horas e mais horas, pra resolver o problema, mas... o cliente Não aceitou o orçamento.

O que vc sabe, mas não admite, é que equipamentos eletrônicos de consumo, são commodities, sem valor agregado, e aí surge a pergunta: Vale a pena consertar? Na minha opinião, só se o equipamento custar caro, aí, vc cobra um valor justo e conserta.

Finalmente, existem muitos nichos de mercado em eletrônica (por exemplo, as centrais eletrônicas de carros), invista nisso, e seu esforço o capital investido será recompensado, caso contrário......

Concordo em gênero numero e grau. 

Em muitos casos o valor que devemos cobrar pelo serviço torna inviável o reparo. 

Trabalho com reparo de impressoras e copiadoras (laser somente), onde uma placa (fonte) custa em torno de 600,00 podendo chegar a 2.000,00. Nesses casos ainda se pode cobrar um valor que dê para sobreviver. 

Agora imagina uma impressora jato de tinta, tem novas nas lojas a 150,00. Como trabalhar com isso? melhor jogar fora e comprar outra.

  • Joinha 1
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