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Quão mais caros ficarão os smartphones no Brasil em 2019?

IDC Brasil prevê o lançamento de aparelhos com preço inicial de até R$ 10 mil este ano

 

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Os smartphone ficarão ainda mais caros no Brasil em 2019. Até aqui, nenhuma novidade, pois levando em consideração os preços praticados no país no ano passado, empresas como a Apple e a Samsung já nos mostraram que os celulares podem chegar a custar mais de sete mil reais. Em casos extremos, como o da variante de 512GB de armazenamento do iPhone XS Max, podemos chegar ao valor de 10 mil reais. Assim, a questão é quão caros poderão ficar os dispositivos este ano?

 

Nesta semana, a empresa de consultoria de mercado, IDC Brasil, divulgou um estudo em que prevê o lançamento de aparelhos com preço inicial de até R$ 10 mil em 2019. E não estamos falando da variante mais potente do iPhone, pois essa barreira a Apple já quebrou no ano passado.

 

Segundo Reinaldo Sakis, gerente de pesquisa e consultoria para o segmento de consumer devices da IDC, o mercado brasileiro de celulares já pode ser considerado maduro e, por isso, teremos uma mudança na forma como as pessoas escolhem os smartphones: “Em 2019 vamos ver o lançamento provável de aparelhos que custarão R$ 10 mil para o consumidor final. E haverá quem compre porque o brasileiro médio já está indo para terceiro ou quarto aparelho, ele busca melhorias sobre o que já possui”.

 

Contudo, apesar do preço médio do smartphone crescer, a IDC prevê uma queda nas vendas dos aparelhos. As receitas das fabricantes com a venda de smartphones deverão subir até 18%.

 

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iPhone XS Max

 

A que se deverá o aumento dos preços dos celulares em 2019

 

O aumento dos preços acontecerá em função da adição de novas tecnologias aos dispositivos móveis. Tais como um número maior de lentes na câmera traseira e recursos avançados de inteligência artificial; a chegada dos celulares dobráveis ao mercado e do suporte para capacidades de armazenamento interno de 1TB; a introdução do 5G, enfim, cada fabricante tentará em cima das configurações do hardware se manter competitiva.

 

No entanto, é muito provável que o mercado brasileiro de celulares não receba algumas das novidades mais esperadas por uma questão de falta de infraestrutura, como é o caso da implementação do 5G. Porém, ainda assim, a IDC assume que a indústria nacional de dispositivos eletrônicos como um todo, que inclui smartphones, feature phones, tablets e PCs, deverá movimentar US$ 24,5 bilhões neste ano.

 

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As telas flexíveis podem oferecer novas possibilidades em 2019

 

Além das novas tecnologias que menciono acima, temos que levar em consideração a otimização dos componentes internos dos celulares. Nestes casos, as novas e mais caras gerações de processadores e memórias, bem como as melhorias nos sistemas de segurança digital.

 

Por último, mas não menos importante, teremos que somar ainda as taxas e tributos sobre o produto, bem como o lucro da empresa em cima do valor final dos aparelhos. Tudo isso, justificaria o aumento de preço das novas gerações de smartphones. Mas até quanto?

 

Quão caros poderão ficar os dispositivos este ano?

 

Os smartphones ficarão mais caros todos os anos, dadas raras exceções. Nesta semana, a Motorola anunciou os novos Moto G7 e, quase como uma surpresa, tivemos a diminuição do valor da geração anterior da linha Play para a atual. Em 2018, o Moto G6 Play chegou ao mercado com o preço inicial de R$1.099 e, este ano, o valor inicial de compra do Moto G7 Play é de R$999.

 

Contudo, estamos no início de 2019 e os principais lançamentos ainda não aconteceram. Um dos anúncios mais aguardados do ano será feito em 12 dias, quando a Samsung fará o lançamento dos novos Galaxy S10, Galaxy S10e e Galaxy S10 Plus. Os rumores ainda falam sobre o possível anúncio de uma versão Premium do modelo mais completo da série, que poderá contar com 12GB de memória RAM, 1TB de armazenamento interno e suporte para tecnologia de rede 5G.

 

Logo, no dia 20 de fevereiro, assim que os executivos da Samsung informarem os preços dos novos Galaxy S10, o mundo inteiro saberá o que esperar dos preços dos celulares no decorrer do ano. Porém agora, podemos apenas nos basear em fatos e tendências de anos passados.

 

No início deste ano, a repórter do canal Cnet, Jessica Dolcourt, fez um comparativo de preços dos smartphones vendidos nos Estados Unidos e no Reino Unido entre os anos de 2016 e 2018. Em cima deles, podemos ver quão considerável pode ser o aumento dos valores dos celulares no ciclo de dois anos, quando, na maioria das vezes, temos um salto maior de tecnologias.

 

Usando a tabela dela como referência, criei um comparativo com base no mercado brasileiro, o qual você confere na tabela abaixo. Além dos conhecidos aparelhos topo de linha da Apple, da Samsung, da LG e da Asus, adicionei a série de Moto G, da Motorola, para equiparar o aumento dos valores no segmento de intermediários.

 

Olhando para a tabela, no mercado brasileiro, as fabricantes de smartphones que tiveram um aumento considerável nos preços no intervalo de dois anos foram a Apple, a Samsung e a Motorola. Veja:

 

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O aumento mais significativo ocorreu com a Apple e a sua linha Premium, que teve um aumento de 90% no valor entre os anos de 2016 e 2018. Isso se explica pela mudança completa no design e componentes de hardware, especialmente em relação à tecnologia de câmera e capacidade de armazenamento. Enfim, são aparelhos completamente diferentes, porém, a atualização do valor foi realmente agressiva.

 

A Samsung, por outro lado, demonstrou um aumento de preço bastante consistente na série Galaxy S, mas realmente grande em relação aos modelos Galaxy Note 7 e Galaxy Note 9. Isso que o primeiro teve que ser retirado do mercado devido aos problemas com a explosão da bateria. Porém, assim como no caso da Apple, os componentes de hardware do Note 7 e Note 9, especialmente a câmera, são completamente outros. Entretanto, a Samsung conseguiu segurar o aumento do valor na casa dos 37%.

 

O aumento no valor da categoria de intermediários também foi grande a exemplo da Motorola, chegando a 44% de diferença de preço entre o Moto G4 e o Moto G6.

 

Por fim, você deve ter percebido que a Asus aparece com valor negativo nesta comparação de preços. Bom, é isso mesmo, por mais que a linha Zenfone 5Z tenha um número maior de variantes, enquanto o Zenfone Deluxe foi anunciado com apenas um modelo, ainda assim, o mérito é todo da Asus de querer oferecer um smartphone com um preço super honesto no ano passado. Isso, inclusive, colaborou para o crescimento de 35% da fabricante no Brasil em 2018. Mas lembre-se, essa é uma rara exceção.

 

O Galaxy S10 será 13% mais caro que o Galaxy S8?

 

Levando em consideração o ciclo de dois anos, será que podemos dizer que o próximo Galaxy S10 chegará às lojas do país por volta dos R$4.500? Sim e não.

 

É realmente difícil fazer uma previsão considerando apenas o aumento do preço a cada ciclo, pois existem avanços tecnológicos de maior custo para as fabricantes neste momento, do que no mesmo período do ano passado.

 

Contudo, olhando para os rumores sobre o Galaxy S10, vemos que, de fato, a série não trará uma experiência realmente inovadora ao mercado. A tela com entalhe circular ao redor da câmera não é novidade, bem como o sensor biométrico sobre a tela ou mesmo três lentes na câmera traseira. Por esse motivo, o modelo original da nova linha pode não ter um aumento realmente significativo no valor de dois anos atrás.

 

Além disso, os rumores sobre o preço inicial do Galaxy S10 giram em torno de 1.012 dólares, que na cotação de hoje, sem impostos ou taxas, equivaleria a R$3.783. Logo, parece razoável que o Galaxy S10 possa ser lançado no Brasil a partir de R$4.500.

 

Por outro lado, isso também acende uma luz vermelha para a possibilidade de termos uma nova categoria sendo criada no mercado, a dos dispositivos Super Premium que, com certeza, irão extrapolar o limite dos 10 mil reais, como é o caso do também esperado Galaxy S10 Plus Premium.

 

Por fim, pagar praticamente mais de 5 mil reais em um smartphone também não é o ideal, para tanto, precisamos de mais fabricantes como a Asus, que conseguem repensar e, até mesmo, diminuir o preço dos seus smartphones de uma geração para a outra. No início deste ano, a própria Apple começou a baixar o preço dos seus smartphones em algumas regiões.

 

Fonte

  • Joinha 1
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