notícia Impressão de transistores em uma impressora 3D.

[Ponto da Manutenção]

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveram uma tecnologia que permite criar circuitos eletrônicos simples usando impressão 3D sem o uso de materiais semicondutores. Para isso, utilizaram um polímero biodegradável com adição de cobre. A tecnologia possibilitará a criação de equipamentos inteligentes em ambientes onde os componentes de silício não estão disponíveis, como no espaço ou em estações polares. Eletrônicos simples podem ser montados no "joelho" usando impressoras 3D convencionais.

 

Pesquisadores do MIT demonstraram que a impressão 3D e um polímero biodegradável dopado com cobre podem ser usados para criar eletrônicos simples, eliminando a necessidade de semicondutores. A tecnologia foi desenvolvida por Jorge Cañada, estudante de doutorado em engenharia elétrica e ciência da computação, e Luis Fernando Velázquez-Garcia, cientista-chefe dos Laboratórios de Tecnologia de Microssistemas do MIT.

 

Segundo os cientistas, essa ideia tem um potencial real. Embora a tecnologia não possa competir com o silício como semicondutor, o objetivo não é substituir as soluções existentes, mas "empurrar a impressão 3D para um território novo e desconhecido". Isso permitirá que qualquer pessoa crie equipamentos inteligentes longe dos centros de fabricação tradicionais.

A descoberta foi feita por acidente quando os cientistas estavam trabalhando na criação de bobinas magnéticas usando uma impressora 3D. Eles notaram que o plástico especial revestido de cobre que usavam para imprimir circuitos eletrônicos em 3D poderia funcionar como um simples transistor. Isso se deve ao fato de que esse plástico conduz eletricidade de uma determinada maneira. Quando os cientistas tentaram usar outros materiais em vez de cobre, como carbono ou grafeno, nada funcionou.

A tecnologia desenvolvida pelos cientistas permitirá imprimir dispositivos eletromecânicos em forma de modelo único em impressoras 3D usando extrusoras convencionais projetadas para trabalhar com filamentos de polímero. Graças a isso, qualquer pessoa pode criar um dispositivo com uma unidade de controle no local. Isso será especialmente útil em expedições espaciais e outras situações em que os componentes necessários não estão disponíveis e a entrega está faltando ou leva muito tempo.

[elias.girardi]

Assim avança a ciência, uma descoberta por vez. Aos poucos vamos chegando longe!

[Ponto da Manutenção]

Bom dia @elias.girardi!
 

Com o desenvolvimento para o "homem" construir uma base (Lunar), irão surgir muitas tecnologias diferenciadas em todas as áreas.