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Nova tecnologia de impressão 3D sintetiza materiais a partir de resina líquida

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Técnica abre novos horizontes para a inovação: ela permite obter geometrias inéditas e pode criar objetos até 100 vezes mais rápido que métodos tradicionais como a impressão em camadas

 

Um equipamento que manipula luz e oxigênio para fazer emergir, em questão de minutos, um objeto inteiriço a partir de um meio líquido. Parece magia negra ou a mais pura ficção científica, certo? Pois uma startup do Vale do Silício chamada Carbon3D acaba de divulgar uma invenção que faz justamente isso: batizada de CLIP – Continuous Liquid Interface Production (algo como Produção Contínua em Interface Líquida, em tradução livre) – a técnica abre novas oportunidades em áreas como medicina e para indústrias como a automobilística e a de aviação.

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O motivo do poder revolucionário é que o método reduz drasticamente o tempo necessário para confeccionar um objeto. Meios tradicionais como a impressão por camadas, utilizada há 25 anos, podem levar horas ou até dias para concluir uma impressão. A nova tecnologia, além de derrubar o prazo do procedimento para minutos, tornando-o de 25 a 100 vezes mais ágil, também permite a obtenção de geometrias antes inalcançáveis, pois imprime objetos inteiros.

 

“Não seria impossível, nos próximos anos, possibilitarmos que endopróteses coronárias, implantes dentais ou outras próteses sejam impressas em 3D sob demanda em um ambiente médico”, disse em um comunicado Joseph DeSimone, professor de química na Universidade da Carolina do Norte - Chapel Hill. Atualmente em ano sabático da academia, DeSimone atua como CEO da Carbon3D e se empenha para levar a técnica ao mercado. A pesquisa será capa da próxima edição impressa da revista Science.

 

O funcionamento é explicado a partir da fotoquímica: raios de luz passam por uma espécie de janela que é permeável ao oxigênio e, então, são projetados em uma resina líquida. Trabalhando em conjunto, a luz e o oxigênio controlam a solidificação da resina, e podem sintetizar materiais novos e conhecidos, como elastômeros, silicones, cerâmicas, além de estruturas semelhantes ao nylon e também materiais biodegradáveis. Tudo isso com uma precisão de 20 mícrons, ou um quarto da grossura de uma folha de papel.

 

fonte: revistagalileu.globo.com

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