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Jaimeletron

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Tudo que Jaimeletron publicou

    Estava procurando aprender sobre o procedimento de clean na época. O Soft foi útil. Grato.
  1. Quando as partes se juntam em torno de um consenso de propostas para resolver gargalos de dificuldades, o conjunto tende a ter melhores respostas na soluções de problemas em favor de todos.
  2. O meu palpite vai para a soluções a partir de partículas sub-atômicas, possivelmente mais seguras que fissão ou fusão Nuclear. Até lá há muito que avançar nas pesquisas. Mudar paradigmas é o desafio.
  3. Processador revolucionário reúne cálculo e memória no mesmo chip Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/11/2020 Lógica sobre memória Um engenheiro brasileiro, atualmente trabalhando na Suíça, liderou uma equipe que desenvolveu um processador de computador que combina duas funções - operações lógicas e armazenamento de dados - em uma única arquitetura. É um grande avanço para a eletrônica e para a informática, uma vez que a união de computação e armazenamento no mesmo chip - também conhecida como "arquitetura lógica-sobre-memória" - dispensa a troca de dados entre processador e memória, tornando os computadores mais rápidos e com menor consumo de eletricidade. Essa junção também era longamente esperada por seu potencial impacto no processamento de algoritmos de inteligência artificial. O avanço histórico foi liderado por Guilherme Migliato Marega, engenheiro eletricista formado pela USP (Universidade de São Paulo), que atualmente trabalha na Escola Politécnica Federal de Lausanne. Molibdenita Para quem duvidava que o grafeno estava sendo deixado para trás na corrida rumo a uma era pós-silício, o novo chip é feito de um outro material monocristalino (2D), a molibdenita (MoS2). A molibdenita, um material que consiste em uma única camada com três átomos de espessura, é um excelente semicondutor e já é o componente mais pesquisado no campo da fotônica (processadores que funcionam com luz em vez de eletricidade) e da spintrônica (uma espécie de meio caminho entre a eletrônica e a computação quântica). Processador e memória juntos O novo processador lógica-sobre-memória é feito com transistores de efeito de campo (FET) de portas flutuantes (FGFETs). A vantagem desses transistores é que eles podem reter cargas elétricas por longos períodos - é por isso que eles são usados em memórias flash para câmeras, celulares e computadores. E as propriedades elétricas exclusivas da molibdenita tornam este semicondutor particularmente sensível a cargas armazenadas em FGFETs, o que permitiu a criação de circuitos que funcionam tanto como células de armazenamento de memória quanto como transistores programáveis. Ao usar a molibdenita, a equipe conseguiu incorporar várias funções de processamento em um único circuito com memória e alterar ambos conforme desejado. "Essa capacidade dos circuitos de realizar duas funções é semelhante à forma como o cérebro humano funciona, onde os neurônios estão envolvidos tanto no armazenamento de memórias quanto na realização de cálculos mentais," comparou o professor Andras Kis, coordenador da equipe. "O projeto do nosso circuito tem várias vantagens: Ele pode reduzir a perda de energia associada à transferência de dados entre unidades de memória e processadores, diminuir a quantidade de tempo necessária para operações de computação e diminuir a quantidade de espaço necessária. Isso abre as portas para dispositivos menores, mais potentes e com maior eficiência energética," acrescentou Kis. Embora ainda seja um protótipo, a equipe está entusiasmada com a capacidade de levar a nova arquitetura rumo aos aparelhos eletrônicos e computadores vendidos no mercado: "Fizemos nosso primeiro chip há dez anos à mão. Mas, desde então, desenvolvemos um processo de fabricação avançado que nos permite fazer 80 ou mais chips em uma única rodada, com propriedades bem controladas," disse Kis. Foto 1: A junção de memória e processamento no mesmo chip imita a forma como o cérebro humano funciona. [Imagem: EPFL/LANES] Foto 2: O processador com memória coloca a molibdenita quilômetros à frente do grafeno. [Imagem: EPFL/LANES] Bibliografia: Artigo: Logic-in-memory based on an atomically thin semiconductor Autores: Guilherme Migliato Marega, Yanfei Zhao, Ahmet Avsar, Zhenyu Wang, Mukesh Tripathi, Aleksandra Radenovic, Andras Kis Revista: Nature Vol.: 587, pages 72-77 DOI: 10.1038/s41586-020-2861-0 Fonte: Inovação Tecnológica https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=processador-com-memoria&id=010150201106#.X6lDTMJKhph
  4. Espelhos planos vão substituir antenas parabólicas Com informações do LANL - 26/03/2020 Antenas-espelho Pesquisadores acabaram de reinventar o espelho - ao menos espelhos que refletem não luz visível, mas as micro-ondas usadas nas telecomunicações. E esses "espelhos de ondas" prometem substituir os conhecidos pratos e cornetas, que vemos nos telhados e nas torres de celular, por telas planas compactas, versáteis e melhor adaptadas às modernas tecnologias de comunicação. E, em vez de lotar os telhados, essas antenas planas poderão revestir as fachadas dos prédios, ampliando a cobertura e eliminando a poluição visual. E não é por acaso que os pesquisadores as chamam de espelhos ou refletores: Em vez da simples reflexão das antenas convencionais, essa nova tecnologia é ativa, lidando com as ondas de forma controlada, o que abre o caminho para a manipulação dessas ondas. "Nossos novos refletores oferecem alternativas leves e discretas às antenas convencionais. E eles podem ser uma dádiva para os satélites, onde a minimização de peso e tamanho é crucial. Os painéis também podem ser facilmente incorporados em superfícies de edifícios ou veículos terrestres," disse o pesquisador Abul Azad, do Laboratório Nacional Los Alamos, nos EUA. Reciprocidade e comunicação direcional A maioria dos refletores é recíproca: No caso de um espelho, por exemplo, se você pode ver alguém refletido nele, a pessoa também pode vê-lo. O novo design do refletor quebra a reciprocidade, o que o transforma efetivamente em um espelho de mão única. O novo refletor plano também pode ser controlado eletronicamente, o que significa que suas características podem ser reconfiguradas em tempo real, permitindo mexer nas ondas refletidas. Isso viabiliza o direcionamento do feixe de transmissão ou a focagem personalizada, técnicas difíceis de serem implementadas com as antenas convencionais. E versões miniaturizadas poderão melhorar os circuitos dentro dos chips, garantindo que os sinais sejam direcionados apenas aos componentes desejados e não levem a sinais espúrios em outras partes do circuito, um problema com o qual os projetistas de chips se preocupam o tempo todo. Metassuperfície Estes novos espelhos-antenas são compostos por uma matriz de estruturas minúsculas traçadas em uma superfície plana. Esse tipo de dispositivo é conhecido como "metassuperfície" porque suas características podem ser alteradas eletronicamente para agir de maneiras diferentes sem modificar a forma física da própria superfície - elas são a versão 2D dos metamateriais. Quando os sinais atingem a metassuperfície 2-D, suas estruturas manipulam as ondas de luz, fazendo a superfície plana funcionar como uma antena 3-D - e, em alguns casos, fazer coisas que nenhuma antena convencional poderia fazer. Aplicando sinais elétricos aos componentes do refletor, os pesquisadores conseguiram modular a metassuperfície para controlar a direção e a frequência da luz refletida. E a resposta não-recíproca do refletor impede que as antenas captem ecos de suas próprias transmissões, mantendo a qualidade e protegendo os circuitos de sinais de entrada potencialmente prejudiciais. "Nós demonstramos a primeira metassuperfície dinâmica capaz de alcançar não-reciprocidade extrema convertendo micro-ondas em plásmons, que são ondas de carga elétrica na superfície do refletor. Esta é a chave para controlar a maneira como os refletores funcionam," explicou o engenheiro Diego Dalvit, membro da equipe. Foto: Detalhe dos componentes que formam o refletor de micro-ondas. [Imagem: Andrew E. Cardin et al. - 10.1038/s41467-020-15273-1] Bibliografia: Artigo: Surface-wave-assisted nonreciprocity in spatio-temporally modulated metasurfaces Autores: Andrew E. Cardin, Sinhara R. Silva, Shai R. Vardeny, Willie J. Padilla, Avadh Saxena, Antoinette J. Taylor, Wilton J. M. Kort-Kamp, Hou-Tong Chen, Diego A. R. Dalvit, Abul K. Azad Revista: Nature Communications Vol.: 11, Article number: 1469 DOI: 10.1038/s41467-020-15273-1 Fonte: Inovação Tecnológica https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=antenas-parabolicas-transformando-espelhos-planos&id=010150200326#.X6k6LsJKhph
  5. Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/05/2020 Interface háptica O protótipo é bem típico das tecnologias emergentes, ainda complicado e pouco prático. Mas o conceito criado por Cathy Fang e colegas da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, tem potencial para dar um novo impulso aos sistemas de realidade virtual. Trata-se de uma interface háptica que permite que o usuário dos ambientes imersivos sinta os objetos virtuais. E sinta com uma qualidade muito superior aos mecanismos vibratórios dos controles atuais. A interface é composta por vários cordões presos à mão e aos dedos para simular a sensação de obstáculos e objetos. Ao bloquear os cabos quando a mão do usuário está perto de uma parede virtual, por exemplo, o dispositivo simula a sensação de tocar na parede. Da mesma forma, o mecanismo permite que as pessoas sintam os contornos de uma escultura virtual, sintam resistência quando pressionam uma peça de mobiliário ou até dão um "toca aqui" para um personagem virtual. "Achei que a experiência cria surpresas, como quando você interage com um corrimão e pode envolvê-lo com a mão," disse Fang. "Também é divertido explorar a sensação de objetos irregulares, como uma estátua." Molas e travas Outros pesquisadores já haviam usado cabos para criar feedback háptico em mundos virtuais anteriormente, mas os motores usados para controlar os cabos resultaram em aparatos pesados e dependentes de grandes baterias. Em vez de motores, Fang usou retratores de mola, semelhantes aos vistos em chaveiros e crachás de identificação, ligados a um mecanismo de catraca que pode ser rapidamente travado por um controle acionado eletricamente. As molas mantêm as cordas esticadas e um mínimo de energia elétrica é suficiente para engatar a trava, o que resultou no uso de uma bateria pequena. A equipe experimentou vários cabos e cordões e diferentes posicionamentos, concluindo que a fixação de um cabo em cada ponta de dedo, um na palma e outro no pulso, proporcionou a melhor experiência. Apesar de parecer desajeitado, o protótipo pesa apenas 280 gramas, e Fang calcula que ele poderia seria fabricado em larga escala por menos de US$50. Bibliografia: Artigo: Wireality: Enabling Complex Tangible Geometries in Virtual Reality with Worn Multi-String Haptics Autores: Cathy Fang, Yang Zhang, Matthew Dworman, Chris Harrison Revista: Proceedings of th ACM Conference on Human Factors in Computing Systems DOI: 10.1145/3313831.3376128 Fonte: Inovação Tecnológica https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=interface-sentir-objetos-solidos-realidade-virtual&id=010150200505#.X6k7isJKhph
  6. Acelerador de partículas é construído dentro de um chip Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/01/2020 Imagem 1: Acelerador de partículas em um Chip _1 Esta imagem, ampliada 25.000 vezes, mostra uma seção do acelerador em um chip. A versão funcional terá 1.000 seções iguais a esta, o que permitirá acelerar os elétrons a 94% da velocidade da luz. [Imagem: Neil Sapra] Acelerador em um chip A miniaturização dos aceleradores de partículas atingiu a casa dos centímetros no ano passado. Agora, acaba de ser criado um acelerador que cabe inteiro dentro de um chip. Embora ainda não alcance a energia gerada nos aceleradores tradicionais - que podem medir quilômetros de extensão ou diâmetro - o chip usa um laser infravermelho para gerar, numa distância menor do que o diâmetro de um fio de cabelo, uma energia que até agora só havia sido obtida com micro-ondas em distâncias na faixa dos metros. O acelerador em um chip é apenas um protótipo, mas as técnicas de projeto e fabricação podem ser ampliadas para fornecer feixes de partículas acelerados o suficiente para realizar experimentos de ponta em química, ciência dos materiais e biologia que não exijam o poder de um acelerador gigantesco, sem contar com a possibilidade de portabilidade. "Os maiores aceleradores são como telescópios poderosos. Existem poucos no mundo e os cientistas precisam vir a lugares como o SLAC [National Accelerator Laboratory - EUA] para usá-los. Queremos miniaturizar a tecnologia do acelerador de uma maneira que a torne uma ferramenta de pesquisa mais acessível," disse Jelena Vuckovic, coordenadora da equipe. Imagem 2: Acelerador de partículas em um Chip _2 Os mil estágios de aceleração necessários para aplicações práticas continuarão cabendo dentro de um único chip. [Imagem: Neil V. Sapra et al. - 10.1126/science.aay5734] Acelerador de partículas portátil O acelerador em um chip foi criado usando as técnicas tradicionais de litografia, as mesmas usadas para criar os componentes eletrônicos dos chips tradicionais. A diferença é que, em vez de criar transistores, a litografia foi usada para criar nanocanais no bloco de silício. Quando os nanocanais foram selados a vácuo, tornou-se possível enviar elétrons através deles, enquanto pulsos de luz infravermelha - para a qual o silício é transparente como o vidro é transparente para a luz visível - transmitidos ao longo do mesmo canal fornecem a energia necessária para acelerar os elétrons. Para testar a eficácia desses miniaceleradores, Neil Sapra e seus colegas avaliaram seu uso disparando o feixe de elétrons acelerado diretamente para um tumor in vitro e verificando que o tecido ao redor não era afetado. Quando a técnica estiver totalmente desenvolvida, isso poderá significar a virtual eliminação dos efeitos colaterais desses tratamentos - hoje os pacientes precisam usar proteções de chumbo para evitar danos aos tecidos saudáveis. Os pesquisadores querem acelerar os elétrons a 94% da velocidade da luz, ou 1 milhão de elétrons-volts (1MeV), para criar um fluxo de partículas poderoso o suficiente para fins médicos ou de pesquisa. Este chip protótipo conta com apenas um estágio de aceleração, e o fluxo de elétrons precisará passar por cerca de 1.000 desses estágios para atingir 1MeV. A equipe pretende ter esse acelerador funcional até o final deste ano, e já calculou que os mil estágios de aceleração exigirão um chip de pouco mais de dois centímetros de comprimento. Bibliografia: Artigo: On-chip integrated laser-driven particle accelerator Autores: Neil V. Sapra, Ki Youl Yang, Dries Vercruysse, Kenneth J. Leedle, Dylan S. Black, R. Joel England, Logan Su, Rahul Trivedi, Yu Miao, Olav Solgaard, Robert L. Byer, Jelena Vukovic Revista: Science Vol.: 367, Issue 6473, pp. 79-83 DOI: 10.1126/science.aay5734 Fonte: Inovação Tecnológica https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=acelerador-particulas-construido-dentro-chip&id=010115200108#.XnBE1nJKhph
  7. Arquivo Boardview Lenovo IdeaPad G460 LA-5751P baixado para verificar junto com o esquemático problema de Bateria não reconhecida pelo S.O. Achei trabalhoso este Soft, embora ajude a encontrar componentes na placa. Posteriormente encontrei outro Boardview mais dinâmico que me facilitou mais o trabalho. Ainda assim mereceu meu joinha.
  8. Esquema baixado para verificar problema de bateria não reconhecida pelo S.O. Ainda que não solucionado no momento, o esquema corresponde à placa Lenovo G460. Junto com o Borderview fazem uma dobradinha legal.
  9. Tabela Periódica é reescrita para altas pressões Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/08/2019 Foto 1 Lidar com a dimensão da pressão tem sido o caminho usado há anos para descobrir novos elementos da Tabela Periódica. Agora tudo ficou mais fácil. [Imagem: Yen Strandqvist/Chalmers] Configuração eletrônica e eletronegatividade A Tabela Periódica tem sido uma ferramenta vital para a pesquisa de materiais desde que foi criada, há 150 anos. Agora, Martin Rahm, da Universidade Chalmers de Technologia, na Suécia, juntamente com colegas da Itália e dos EUA, apresentaram uma dimensão inteiramente nova para a Tabela, oferecendo um novo conjunto de primeiros princípios para a pesquisa de novos materiais e a compreensão dos materiais já conhecidos. O trabalho consiste no mapeamento de como a eletronegatividade e a configuração eletrônica dos elementos químicos mudam sob pressão, o que oferece aos pesquisadores um conjunto inteiramente novo de ferramentas. Essencialmente, isso significa que a partir de agora será possível fazer previsões rápidas sobre como um determinado elemento se comportará sob diferentes pressões, sem precisar fazer testes experimentais ou cálculos computacionais quânticos muito demorados. "Atualmente, procurar por compostos interessantes que aparecem em alta pressão requer um grande investimento de tempo e recursos, tanto computacionalmente como experimentalmente. Como consequência, apenas uma pequena fração de todos os compostos possíveis foi investigada. O trabalho que estamos apresentando pode funcionar como um guia para ajudar a explicar o que procurar e quais compostos esperar quando os materiais são colocados sob alta pressão," detalhou Rahm. Foto 2 Na dimensão da pressão, há um número inacreditável de novas combinações de átomos para investigar. [Imagem: ACS] Elementos de alta pressão Em altas pressões, as propriedades dos materiais podem mudar radicalmente, à medida que os átomos e as moléculas se aproximam e assumem diferentes estruturas atômicas e eletrônicas. Uma consequência disso é que materiais que normalmente são semicondutores ou isolantes sob condições ambiente podem se transformar em metais. O novo "mapa da pressão" mostra como a configuração eletrônica e a eletronegatividade dos átomos mudam conforme a pressão aumenta. A configuração eletrônica é fundamental para a estrutura da Tabela Periódica, determinando a qual grupo cada elemento pertence. A eletronegatividade também é um conceito central para a química e pode ser vista como uma terceira dimensão da Tabela Periódica, indicando quão fortemente diferentes átomos atraem elétrons. Juntas, a configuração eletrônica e a eletronegatividade são importantes para entender como os átomos reagem uns com os outros para formar substâncias diferentes. Em altas pressões, átomos que normalmente não se combinam podem criar compostos novos, nunca antes vistos, com propriedades únicas. Tais materiais podem inspirar os pesquisadores a tentar outros métodos para criá-los em condições mais normais. Um exemplo bem conhecido do que pode acontecer sob alta pressão é como os diamantes podem ser formados a partir do grafite. Outro exemplo menos conhecido, mas extremamente promissor, é a polimerização do gás nitrogênio, onde os átomos de nitrogênio são forçados a se unirem em uma rede tridimensional. Estes dois materiais de alta pressão são muito diferentes um do outro: Enquanto o carbono mantém sua estrutura de diamante sob condições ambiente, o nitrogênio polimerizado é instável e reverte para a forma de gás quando a pressão é retirada. Se a estrutura polimérica do nitrogênio pudesse ser mantida em pressões normais, seria sem dúvida o composto químico mais denso em energia da Terra. "Sob alta pressão, emergem estruturas químicas extremamente fascinantes com qualidades incomuns, e reações que são impossíveis sob condições normais podem ocorrer. Muito do que nós, como químicos, sabemos sobre as propriedades dos elementos sob condições ambientais simplesmente não se mantém mais verdadeiro. Você pode basicamente tirar uma porção do que aprendeu de química e jogar pela janela! Na dimensão da pressão, há um número inacreditável de novas combinações de átomos para investigar," disse Martin Rahm. E, do ponto de vista do Universo, ou mesmo do Sistema Solar, a pressão a que estamos acostumados na superfície Terra é algo bastante incomum, o que abre perspectivas de estudos em outras áreas além da química. "Além de facilitar a síntese de materiais de alta pressão na Terra, nosso trabalho também permite uma melhor compreensão dos processos que ocorrem em outros planetas e luas. Por exemplo, no maior mar do Sistema Solar, muitos quilômetros sob a superfície da lua Ganimede, de Júpiter, ou dentro dos planetas gigantes, onde a pressão é enorme," acrescentou Rahm. Foto 3 A Tabela Periódica da Pressão dos Elementos mantém a estrutura tradicional, mas as informações são novas e inéditas. [Imagem: Rahm et al. - 10.1021/jacs.9b02634] Simulação da pressão O trabalho foi feito usando um modelo matemático, no qual cada átomo foi colocado no meio de uma cavidade esférica. O efeito do aumento da pressão foi simulado através da redução gradual do volume da esfera. As propriedades físicas dos átomos em diferentes estágios de compressão puderam então ser calculadas usando as equações da mecânica quântica. O mapa faz uma previsão de como a natureza de 93 dos 118 elementos da Tabela Periódica muda à medida que a pressão aumenta de 0 pascal até 300 gigapascals (GPa) - 1 GPa é cerca de 10.000 vezes a pressão da superfície da Terra, e 360 GPa corresponde à pressão encontrada perto do núcleo da Terra. Vários laboratórios ao redor do mundo já possuem a tecnologia para recriar essas pressões, por exemplo, usando bigornas de diamante ou experimentos de ondas de choque, o que permitirá aferir experimentalmente essa nova dimensão da pressão da Tabela Periódica. Bibliografia: Artigo: Squeezing All Elements in the Periodic Table: Electron Configuration and Electronegativity of the Atoms under Compression Autores: Martin Rahm, Roberto Cammi, N. W. Ashcroft, Roald Hoffmann Revista: Journal of the American Chemical Society DOI: 10.1021/jacs.9b02634 Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tabela-periodica-reescrita-altas-pressoes&id=010160190827#.Xb-ZXpJKhpg
  10. Tabela Periódica para moléculas é quadridimensional Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/09/2019 Foto 1 Além de serem quadridimensionais, são várias tabelas periódicas para diferentes tipos de moléculas. [Imagem: Tsukamoto et al. - 10.1038/s41467-019-11649-0] Tabela Periódica para moléculas O ano em que a Tabela Periódica completou 150 anos marcou também o advento de uma Tabela Periódica para altas pressões, seguindo-se a uma Tabela Periódica Monoatômica, que está servindo como guia para sintetizar materiais bidimensionais. E já há novidades na área: uma equipe do Instituto de Tecnologia de Tóquio acaba de desenvolver tabelas semelhantes à tradicional Tabela Periódica dos elementos, mas que listam moléculas em vez de átomos. Esta abordagem promete facilitar muito o trabalho de prever novas substâncias estáveis e criar novos materiais úteis. Embora alguns pesquisadores já tivessem pensado nessa possibilidade antes, e até proposto regras periódicas para prever a existência de certas moléculas, essas previsões se mostraram válidas apenas para grupos de átomos com simetria quase esférica, devido às limitações das próprias teorias. No entanto, existem muitos grupos de átomos com outras formas e outros tipos de simetrias que devem ser considerados em aplicações do mundo real. Modelos orbitais adaptados à simetria Foto 2 A chave para a elaboração das tabelas periódicas para moléculas consiste em levar em conta as simetrias das moléculas. [Imagem: Tsukamoto et al. - 10.1038/s41467-019-11649-0] Takamasa Tsukamoto e seus colegas propuseram agora uma nova abordagem, que se mostrou capaz de viabilizar a construção de tabelas periódicas para moléculas com múltiplos tipos de simetrias. A nova estrutura é baseada em uma observação sobre o comportamento dos elétrons de valência dos átomos que formam aglomerados moleculares. Os elétrons de valência podem ser considerados elétrons "livres" em átomos com um orbital mais externo e, portanto, podem interagir com os elétrons de outros átomos para formar compostos. Quando múltiplos átomos formam um aglomerado com uma forma simétrica, seus elétrons de valência tendem a ocupar orbitais moleculares específicos, chamados de "orbitais superatômicos", nos quais eles se comportam quase exatamente como se fossem os elétrons de um átomo enorme. Levando esse fato em consideração, e analisando os efeitos das simetrias estruturais para cada aglomerado, os pesquisadores propuseram o que eles chamam de "modelos orbitais adaptados à simetria", ou SAO na sigla em inglês (Symmetry-Adapted Orbital). Esses modelos se mostraram de acordo com várias moléculas conhecidas e com o estado da arte em termos de cálculos da mecânica quântica. As novas tabelas periódicas, que podem ser criadas para cada tipo de simetria, são na verdade quadridimensionais, porque as moléculas são organizadas de acordo com quatro parâmetros: grupos e períodos (com base em seus elétrons de valência, de forma similar à Tabela Periódica normal), espécies (com base nos elementos constituintes) e famílias (com base no número de átomos). Foto 3 Os nanomateriais - aqui ilustrados apenas na simetria tetraédrica - estão entre os principais alvos da busca por novos materiais promissores. [Imagem: Tsukamoto et al. - 10.1038/s41467-019-11649-0] Síntese de novos materiais As tabelas periódicas para moléculas representam o guia que faltava para o campo dos novos materiais, sempre envolvido com o projeto e a síntese de materiais com propriedades inovadoras. O caminho a seguir consiste em expandir ainda mais essas tabelas para abranger grupos moleculares com outras formas e simetrias, e usá-las para prever moléculas estáveis que possam então ser sintetizadas. "As modernas técnicas de síntese nos permitem produzir muitos materiais inovadores baseados no modelo SAO, como materiais magnéticos leves. Entre as infinitas combinações de elementos constituintes, a tabela periódica proposta será uma contribuição significativa para a descoberta de novos materiais funcionais," disse o professor Yamamoto. Bibliografia: Artigo: Periodicity of molecular clusters based on symmetry-adapted orbital model Autores: Takamasa Tsukamoto, Naoki Haruta, Tetsuya Kambe, Akiyoshi Kuzume, Kimihisa Yamamoto Revista: Nature Communications DOI: 10.1038/s41467-019-11649-0 Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tabela-periodica-para-moleculas&id=010160190923#.Xb-FcZJKhpg
  11. É uma ótima idéia para ajudar os técnicos. Já recorri de alguns Teardowns de notebook no You tube que me ajudaram na desmontagem. Aproveito para sugerir também na lista o site: https://www.youtube.com/user/EEVblog/playlists há Teardowns de diversos equipamentos eletrônicos.
  12. Na verdade estou procurando por padrões diferenciados de LVDS por questões de compatibilidade e testes. Tenho uma tela PC HP AIO que usa conector 30 pinos. Encontrei placas com conectores de 40 pinos.
  13. Boa tarde, necessito do esquema HP-Pavillion -All-in-One TS 23- modelo 23-f200br , placa mãe IPIVB-AT Rev. 1.02 (Lindsberg-G) SSID: 103C 2AF9 - Fabricante: Pegatron . Se alguém tiver agradeço.
  14. Indutor: Componente eletrônico é reinventado depois de 180 anos Com informações da UCSB - 14/03/2018 Indutor: Componente eletrônico é reinventado e cede à miniaturização Ilustração artística do indutor de grafeno, em comparação com os indutores usados hoje. [Imagem: Peter Allen] Reinvenção do indutor Um elemento básico da tecnologia moderna, as bobinas, ou indutores, estão em todo lugar: celulares, computadores, rádios, televisores, carros etc. Historicamente, à medida que a tecnologia dos transistores avançou, os componentes tornaram-se menores. Mas o indutor, que na sua forma mais simples é um fio metálico enrolado em torno de um núcleo, foi a exceção - eles são essencialmente os mesmos hoje como eram em 1831, quando foram criados por Michael Faraday. Agora, uma equipe da Universidade da Califórnia em Santa Barbara adotou uma abordagem baseada em materiais para reinventar esse componente fundamental da eletricidade e da eletrônica moderna. Jiahao Kang e seus colegas exploraram um fenômeno chamado indutância cinética para demonstrar um tipo de indutor fundamentalmente diferente, finalmente miniaturizando essas bobinas. Indutância Todos os indutores geram indutância magnética e indutância cinética, mas nos condutores metálicos típicos a indutância cinética é tão pequena que é desprezível. A indutância magnética depende da área de superfície do indutor, o que explica porque os indutores não foram miniaturizados até hoje. Já a indutância cinética não depende da área do indutor, em vez disso resistindo às flutuações da corrente que alteram a velocidade dos elétrons, e os elétrons resistem a tal mudança de acordo com a lei da inércia de Newton. Kang então projetou um novo tipo de indutor espiral que explora a indutância cinética, composto por múltiplas camadas de grafeno. O grafeno de camada única apresenta uma estrutura de banda eletrônica linear e um tempo de relaxamento de impulso correspondentemente grande - alguns picossegundos ou mais, em comparação com os condutores metálicos convencionais, como o cobre, que variam de um centésimo a um milésimo de um picossegundo. Mas o grafeno de camada única tem muita resistência para ser usado em um indutor. Já o grafeno multicamadas oferece uma solução parcial, proporcionando menor resistência, mas os acoplamentos entre as camadas fazem com que o tempo de relaxamento seja pequeno demais. Kang superou esse dilema inserindo quimicamente átomos de bromo entre as camadas de grafeno - um processo chamado intercalação. Isso não só reduziu a resistência como também separou as camadas de grafeno apenas o suficiente para essencialmente desacoplá-las, aumentando o tempo de relaxamento e, por decorrência, a indutância cinética. Indutor: Componente eletrônico é reinventado e cede à miniaturização Foto dos protótipos de indutor miniaturizado - ao contrário das bobinas tradicionais, eles são planos. [Imagem: Jiahao Kang et al. - 10.1038/s41928-017-0010-z] Indutor miniaturizado Esse indutor revolucionário, que funciona na faixa de 10 a 50 GHz, fornece uma vez e meia a densidade de indutância de um indutor tradicional, levando a uma redução de um terço na área, além de proporcionar uma eficiência extremamente alta. E dá para melhorar. "Há espaço suficiente para aumentarmos ainda mais a densidade da indutância aumentando a eficiência do processo de intercalação, que é o que estamos explorando agora," disse Junkai Jiang, membro da equipe. Bibliografia: On-chip intercalated-graphene inductors for next-generation radio frequency electronics Jiahao Kang, Yuji Matsumoto, Xiang Li, Junkai Jiang, Xuejun Xie, Keisuke Kawamoto, Munehiro Kenmoku, Jae Hwan Chu, Wei Liu, Junfa Mao, Kazuyoshi Ueno, Kaustav Banerjee Nature Electronics Vol.: 1, pages46-51 DOI: 10.1038/s41928-017-0010-z Fonte: Inovação Tecnológica http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=indutor-componente-eletronico-reinventado-cede-miniaturizacao&id=010110180314#.WqvxHGrwZpg
  15. Computação totalmente à base de carbono é viável Redação do Site Inovação Tecnológica - 13/11/2017 Roteiro mostra viabilidade de computação totalmente à base de carbono Os componentes spintrônicos de carbono não precisam de fios de conexão, comunicando-se uns com os outros por ondas eletromagnéticas. [Imagem: Joseph S. Friedman et al. - 10.1038/ncomms15635] Computação de carbono Um sistema computacional inovador, feito exclusivamente com componentes de carbono, pode ser uma alternativa mais barata e mais eficiente para substituir a atual eletrônica do silício, e dar sustentação à ideia de uma tecnologia à base de carbono. "O conceito reúne uma variedade de tecnologias em nanoescala já existentes e as combina de uma maneira nova," disse o professor Joseph Friedman, da Universidade do Texas, nos EUA. Essa combinação resulta em um tipo de lógica baseada no spin dos elétrons - spintrônica -, feita com componentes com potencial para serem menores do que qualquer transístor de silício, apresentarem maior desempenho e consumirem apenas uma fração da energia usada na eletrônica atual. Transístor spintrônico de carbono O transístor spintrônico totalmente de carbono funciona como uma porta lógica fundamentada em um princípio básico do eletromagnetismo: à medida que uma corrente elétrica se move através de um fio, ela cria um campo magnético que envolve o fio. Além disso, um campo magnético próximo a uma fita de carbono bidimensional - uma nanofita de grafeno - afeta a corrente que flui através da fita. Nos computadores tradicionais, e em toda a eletrônica, os transistores não podem explorar esse fenômeno. Em vez disso, seus componentes precisam estar conectados uns aos outros por fios metálicos. A saída de um transístor é conectada por um fio à entrada do próximo transístor, e assim por diante. No circuito spintrônico, os elétrons que se movem através de nanotubos de carbono - essencialmente pequenos fios ocos feitos de carbono - criam um campo magnético que afeta o fluxo de corrente em uma nanofita de grafeno próxima, o que permite criar portas lógicas em cascata - exatamente como no caso dos circuitos transistorizados - mas que não estão fisicamente conectadas. Ou seja, dentro do chip é tudo wireless. Processadores THz Como a comunicação entre cada nanofita de grafeno ocorre através de uma onda eletromagnética, em vez do movimento físico dos elétrons por um fio, a comunicação é muito mais rápida, com potencial para processadores que alcancem velocidades de clock na faixa dos terahertz - 1.000 GHz. Além disso, esses materiais de carbono podem ser menores do que os transistores de silício, que estão se aproximando dos seus limites de tamanho devido às propriedades físicas do silício - tanto os nanotubos quanto o grafeno são formados por camadas de carbono com apenas um átomo de espessura. Embora se baseie em ciência já estabelecida - e em várias demonstrações práticas isoladas -, o conceito de uma computação baseada em carbono como um todo foi demonstrada apenas teoricamente. Mas Friedman disse que sua equipe já está trabalhando na construção de um protótipo do sistema de computação spintrônica em cascata, feito apenas de carbono, tudo dentro de um chip essencialmente sem fios. Bibliografia: Cascaded spintronic logic with low-dimensional carbon Joseph S. Friedman, Anuj Girdhar, Ryan M. Gelfand, Gokhan Memik, Hooman Mohseni, Allen Taflove, Bruce W. Wessels, Jean-Pierre Leburton, Alan V Sahakian Nature Communications Vol.: 8, Article number: 15635 DOI: 10.1038/ncomms15635 Fonte: Inovação Tecnológica http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=computacao-a-base-carbono&id=010110171113#.WqkuCGrwZpg
  16. Finalmente um compósito que preserva as propriedades dos nanotubos Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/12/2017 Finalmente um compósito que mantém propriedades dos nanotubos Depois de infiltrar-se pela cerâmica, os nanotubos formam estruturas parecidas com as usadas em edifícios de bambu. [Imagem: Fabian Schütt et al. - 10.1038/s41467-017-01324-7] Compósitos de nanotubos Extremamente leves, condutores excepcionais e mais estáveis do que o aço: devido às suas propriedades únicas, os nanotubos de carbono têm sido apontados como o material ideal para inúmeras aplicações, desde baterias ultraleves e plásticos de alto desempenho, até implantes médicos. Até hoje, no entanto, tem sido difícil transferir essas características extraordinárias observadas em nanoescala para uma aplicação industrial. O grande problema é que os nanotubos de carbono não combinam bem com outros materiais ou, quando combinam, então suas propriedades decaem drasticamente. Agora, uma equipe da Alemanha e da Itália desenvolveu um método alternativo no qual os minúsculos tubos podem ser combinados com um material de suporte de modo a formar uma rede 3D estável que permite que eles retenham suas propriedades características. O método é baseado em um processo simples de infiltração química a úmido. Os nanotubos são misturados com água e gotejados em um material cerâmico extremamente poroso feito de óxido de zinco, que absorve o líquido como uma esponja. Os nanotubos nas gotas se prendem ao suporte de cerâmica e formam automaticamente uma camada estável, semelhante a um feltro. O suporte de cerâmica fica então revestido internamente com nanotubos, por assim dizer. Como edifícios de bambu Os efeitos foram fascinantes, tanto para o suporte de cerâmica quanto para o revestimento de nanotubos. Por um lado, a estabilidade do suporte de cerâmica aumenta tão drasticamente que ele passa a suportar uma carga equivalente a 100.000 vezes o seu próprio peso. "Com o revestimento de nanotubos, o material cerâmico pode sustentar cerca de 7,5 kg e, sem eles, apenas 50 g - é como se o tivéssemos montado com uma jaqueta justa feita de nanotubos de carbono, que oferece suporte mecânico. A pressão sobre o material é absorvida pela resistência à tração do feltro de nanotubos. As forças de compressão são transformadas em forças de tração," resumiu o pesquisador Fabian Schütt, da Universidade de Kiel. O princípio é comparável ao que opera nos edifícios de bambu, muito comuns na Ásia. As hastes de bambu ficam ligadas tão fortemente com uma simples corda que o material leve pode formar andaimes extremamente estáveis e até edifícios inteiros. "Fizemos o mesmo em nanoescala com as malhas de nanotubos, que se envolvem em torno do material cerâmico - apenas muito, muito menores," completou Helge Krüger, membro da equipe. Além da resistência, a técnica permite fabricar inúmeros tipos de materiais eletricamente condutores. Finalmente um compósito que preserva as propriedades dos nanotubos Detalhe do "feltro" de nanotubos que se infiltra pela parede da cerâmica de sustentação. [Imagem: Fabian Schütt et al. - 10.1038/s41467-017-01324-7] Aplicações As aplicações para o novo material vão de eletrodos para baterias e tecnologia de filtragem, até como material de enchimento para plásticos condutores, implantes para medicina regenerativa, sensores e componentes eletrônicos em nanoescala. A boa condutividade elétrica e a resistência do material a rasgos também é interessante para aplicações eletrônicas flexíveis, em roupas funcionais ou no campo da tecnologia médica, por exemplo. "É concebível criar um plástico que, por exemplo, estimule células do osso ou do coração a crescerem. Devido à sua simplicidade, o processo também poderá ser transferido para estruturas de rede feitas de outros nanomateriais - o que ampliará a gama de possíveis aplicações," disse o professor Rainer Adelung. Bibliografia: Hierarchical self-entangled carbon nanotube tube networks Fabian Schütt, Stefano Signetti, Helge Krüger, Sarah Röder, Daria Smazna, Sören Kaps, Stanislav N. Gorb, Yogendra Kumar Mishra, Nicola M. Pugno, Rainer Adelung Nature Communications Vol.: 8, Article number: 1215 DOI: 10.1038/s41467-017-01324-7 Fonte: Inovação Tecnológica http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=finalmente-composito-mantem-propriedades-nanotubos&id=010160171222#.WqkrNGrwZpg
  17. Carbino: vem aí o novo material mais forte do mundo Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/10/2013 Materiais mais fortes do mundo Primeiro foram os nanotubos de carbono que foram considerados o material mais forte do mundo. Mas eles logo foram eclipsados pelo superforte grafeno. Agora, acaba de entrar no circuito um novo material, o carbino, que, como seu nome já denuncia, também é uma forma de carbono. A diferença é que, por enquanto, o carbino ultraforte existe apenas na teoria. Contudo, Mingjie Liu e seus colegas da Universidade Rice, nos Estados Unidos, garantem que, quando o carbino for sintetizado, nanocordas e nanobastões do material se tornarão o novo material mais forte do mundo. Nanocordas ou nanobastões de carbino, uma cadeia unidimensional de átomos de carbono, deverão ser mais fortes do que o grafeno e do que o diamante - se puderem ser fabricados. [Imagem: Liu et al./ACS Nano] Carbino Um carbino é uma cadeia de átomos de carbono unidos por ligações atômicas duplas ou ligações atômicas simples alternadas. Essa estrutura torna o carbino um material verdadeiramente unidimensional, ao contrário do grafeno, que possui as "dimensões" em cima e embaixo, e dos nanotubos, que têm um dentro e um fora. Segundo os cálculos dos pesquisadores, feitos a partir dos chamados primeiros princípios, o carbino deverá ser duas vezes mais forte do que o grafeno, o que significa que serão necessários dois elefantes apoiados em uma área equivalente à de uma ponta de caneta para quebrar uma fibra de carbino - para quebrar o grafeno basta um elefante. Ele terá o dobro da rigidez à tração do grafeno e dos nanotubos de carbono e quase três vezes mais do que o diamante. Mas o carbino não tem apenas força: basta girá-lo ou tensioná-lo para que ele apresente propriedades eletrônicas cativantes. Esticando-o em apenas 10% de seu tamanho original faz com que o carbino apresente uma bandgap - algo que o grafeno não tem, e que é essencial para seu funcionamento como semicondutor. Com uma rotação de 90 graus o carbino se torna um semicondutor magnético. O melhor é que os cálculos indicam que esse supermaterial será estável a temperatura ambiente. Carbino: vem aí o novo material mais forte do mundo O carbino não tem apenas força: basta girá-lo ou tensioná-lo para que ele apresente propriedades eletrônicas muito interessantes. [Imagem: Vasilii Artyukhov/Rice University] Aplicações Segundo o professor Boris Yakobson, orientador do trabalho, o carbino poderá ser usado em sistemas nanoeletromecânicos, em circuitos spintrônicos, em sensores, no armazenamento de energia e, claro, como material estrutural, compondo fibras ultrafortes e leves. Yakobson foi um dos responsáveis por mostrar que os nanotubos de carbono são fortes, mas não inquebráveis, e é uma das autoridades na área dos chamados sub-nanofios, que vão além da atual nanotecnologia. "Qualquer que seja sua aplicação, academicamente é muito entusiasmante conhecer o arranjo de átomos mais forte possível," disse ele. Se os cálculos estiverem corretos, o carbino deverá ser o mais alto estado de energia de uma forma estável de carbono. Falta fazer As primeiras teorias sobre o carbino surgiram no século 19, e uma primeira aproximação do material foi sintetizada na União Soviética em 1960. O grande feito da nova análise é a conclusão de que o material será estável e não reagirá consigo mesmo, o que poderia destruir os fios atômicos que apresentaram todas essas qualidades tão promissoras - resultados anteriores sugeriam que dois fios de carbino poderiam simplesmente explodir se tocassem um no outro. A expectativa agora é que as novas ferramentas da nanotecnologia permitam sintetizar isoladamente os fios atômicos de carbino com precisão - um desafio que ainda não foi totalmente vencido nem para os nanotubos de carbono e nem para o grafeno. Fibra mais forte do mundo mistura natureza e alta tecnologia Bibliografia: Carbyne from First Principles: Chain of C Atoms, a Nanorod or a Nanorope Mingjie Liu, Vasilii I. Artyukhov, Hoonkyung Lee, Fangbo Xu, Boris I. Yakobson ACS Nano Vol.: Article ASAP DOI: 10.1021/nn404177r Fonte: Inovação Tecnológica http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=carbino-material-mais-forte-mundo#.WqQWnGrwZph

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