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Kerbergabriel

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Tudo que Kerbergabriel publicou

  1. Helicóptero Ingenuity, da Nasa, faz voo teste com êxito em Marte A Nasa confirmou nesta segunda-feira (19) a decolagem e aterrissagem bem-sucedidas do helicóptero Ingenuity em Marte. A operação histórica foi o primeiro voo controlado por um veículo sobre a superfície de outro planeta, segundo a agência espacial norte-americana anunciou no Twitter. A transmissão ao vivo do acontecimento começou às 7h15 no horário de Brasília. Cerca de 40 minutos depois, foi confirmado que o voo foi bem-sucedido. A aeronave subiu a uma altitude de 3 metros, pairou no ar por 30 segundos e, por fim, pousou. A expectativa inicial era de que o voo durasse no máximo 90 segundos, então o tempo ocorreu dentro do previsto. Para garantir que tudo estivesse dentro dos moldes, a iniciativa foi monitorada por câmeras que estavam a bordo do próprio helicóptero e por aparelhos do rover Perseverance, localizado em uma região marciana próxima, chamada Van Zyl Overlook. Um dos desafios da missão foi a atmosfera muito rarefeita do Paneta Vermelho, que apresenta volume equivalente a 1% da atmosfera da Terra. Para contornar isso e conseguir voar, o Ingenuity gerou alta velocidade nas hélices, girando-as 2,5 mil vezes por minuto. Para se ter uma ideia, as hélices de uma aeronave no nosso planeta fazem apenas de 400 a 500 rotações no mesmo período. Primeira imagem recebida pela Nasa do voo do Ingenuity (Foto: Divulgação/Nasa) Os gerentes da missão no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa celebraram o sucesso da operação com aplausos e gritos de comemoração. “Vamos comemorar esse momento e depois disso vamos voltar ao trabalho rumo a mais voos. Parabéns”, saudou ao vivo MiMi Aung, gerente de projeto da Ingenuity. Aung havia contado, em comunicado da Nasa, que a aeronave é apenas uma prova de conceito para projetos ainda maiores. “O Ingenuity é um teste experimental de engenharia – queremos ver se podemos voar em Marte”, explicou a especialista. O voo do helicóptero estava marcado originalmente para ocorrer no dia 11 de abril, mas teve que ser adiado depois que engenheiros identificaram, dois dias antes, um problema de sequência de comando durante um teste de velocidade das hélices. A partir do primeiro sucesso, a equipe da Nasa terá 30 dias marcianos (30 sóis) para realizar outros cinco voos de teste no Planeta Vermelho. Será possível realizar um voo a cada sol, a uma altitude de até 5 metros, conforme as baterias do Ingenuity são recarregadas com energia solar. Veja a transmissão do voo do helicóptero Ingenuity: Link : https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2021/04/primeiro-voo-do-helicoptero-ingenuity-em-marte-foi-bem-sucedido-assista.html Noticia da possível ideia agora se tornando realidade : https://eletronicabr.com/forums/topic/229879-tudo-que-você-precisa-saber-sobre-o-helicóptero-que-voará-em-marte/
  2. Brasil tem o iPad mais caro do mundo O Brasil também será o primeiro no ranking global de preço dos demais tablets anunciados pela empresa fundada por Steve Jobs Custando quase R$ 30 mil no Brasil, a versão mais completa do iPad Pro de 12,9 polegadas, que oferece conexão 5G e 2 TB de armazenamento, é o mais caro do mundo, aponta levantamento do Nukeni, site do desenvolvedor japonês Jun Saito. O Brasil também será o primeiro no ranking global de preço dos demais tablets anunciados pela empresa fundada por Steve Jobs. Os lugares onde é mais barato comprar um iPad Pro 2021 na mais avançada configuração são os Estados Unidos (US$ 2,4 mil), Hong Kong (US$ 2,4 mil) e Canadá (US$ 2,5 mil). O levantamento levou em consideração 40 países. Em comparação, o preço em dólares do novo tablet no Brasil seria equivalente a US$ 5,4 mil. Convertendo em reais, comprar o mesmo iPad nos Estados Unidos seria o equivalente a desembolsar R$ 13,4 mil. Brasileiros pagarão bem mais pelo produto também na comparação com Suécia (US$ 3,3 mil), Hungria (US$ 3,1 mil) e México (US$ 3,1 mil). O levantamento do Nukeni usa como base o preço dos produtos vendidos nas lojas da Apple nos países e converte o valor em dólar com o câmbio do dia. Os valores, portanto, variam diariamente conforme a volatilidade da moeda, diz Saito. Ou seja, o fortalecimento do dólar ante as moedas mundiais tem influência sobre o índice. O preço final leva em consideração a tributação dos países - aqueles que tributam mais pesadamente produtos importados de tecnologia, como o Brasil, tendem a ver valores mais elevados do que regiões que têm poucas barreiras de taxas, como o Canadá e Japão. Nações da zona do euro, ainda que tenham uma moeda ligeiramente mais fraca diante do dólar, aparecem no "miolo" do levantamento porque tributam importados. Para o cálculo ser mais preciso, seria preciso levar em conta o poder de paridade de compra (PPC), o que coloca os países em pé de igualdade em diferentes moedas. Esse tipo de cálculo é utilizado por órgãos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) dos países. O PPC inspirou o Índice Big Mac, criado pela revista britânica The Economist para comparar o desempenho do dólar no mundo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Link: https://www.noticiasaominuto.com.br/economia/1797547/brasil-tem-o-ipad-mais-caro-do-mundo
  3. Windows 95: software de e-mail tinha easter egg escondido há 25 anos Um segredo escondido há 25 anos no Windows 95 foi revelado por um desenvolvedor de software. O easter egg estava oculto no Internet Mail, cliente de e-mails nativo do sistema operacional, e, quando ativado, exibe os créditos relacionados aos responsáveis pela aplicação, ao estilo das rolagens vistas no cinema e semelhante a outra brincadeira do tipo, que já havia sido descoberta na plataforma. A descoberta foi do especialista em engenharia reversa Albacore, que acredita que esta é a primeira vez que o easter egg é exibido na prática. Para acessar a lista de créditos, basta acessar o menu de Ajuda do programa nativo de e-mail e, depois, selecionar a opção “Sobre”. Na sequência, bastava selecionar o primeiro arquivo DLL exibido em uma lista e digitar a palavra “mortimer” no teclado para que a janela secreta fosse aberta para exibir os nomes dos responsáveis pelo software. Além dos responsáveis em si, o easter egg revela nomes preliminares do programa de correio eletrônico, que internamente parecia ser chamado de Athena ou Thor. A janela com os nomes se fecha após o final da rolagem dos créditos, que exibe não apenas os desenvolvedores, mas também os responsáveis pelos testes do Internet Mail e aqueles que prestaram apoio ou assistência à solução que, para muita gente, representou o primeiro contato com a comunicação por e-mail. Vale a pena citar, também, que essa é uma versão semelhante a um easter egg que exibe os créditos gerais do Windows 95. A ativação, neste caso, é mais longa, exigindo a criação de uma pasta que deve ser renomeada três vezes com os seguintes títulos, na sequência: "and now, the moment you've all been waiting for", "we proudly present for your viewing pleasure" e "The Microsoft Windows 95 Product Team!" O resultado é uma janela secreta com direito a trilha sonora e os nomes de todos os envolvidos na criação da plataforma. De acordo com Albacore, a descoberta desse tipo de segredo é parte do trabalho de engenharia reversa, jamais sendo obtida por acaso. De acordo com ele, a pista que indicou a presença da tela de créditos foi obtida a partir de um arquivo DLL do sistema, que, quando analisado, indicou que o programa responderia à digitação da palavra mágica. Em sua conta no Twitter, o desenvolvedor também tem publicado outras descobertas relacionadas não apenas ao Windows 95, mas também outras versões do sistema operacional. As análises envolvem versões antigas de ícones que ainda estão presentes em meio aos códigos da plataforma, indicações de recursos não implementados e demais itens ocultos. Link: https://canaltech.com.br/windows/windows-95-software-de-e-mail-tinha-easter-egg-escondido-ha-25-anos-181640/
  4. Imagens revelam protótipo do iPad original Esta versão do dispositivo tinha uma grande diferença face à versão final. É natural que, antes de um produto chegar ao mercado, sejam criados diversos protótipos durante a fase de desenvolvimento. A Apple não é exceção e foram partilhadas no Twitter três imagens que mostram um alegado protótipo do iPad original. Como conta o 9tomac, as imagens deste protótipo indicam que a tecnológica de Cupertino chegou a considerar lançar o primeiro iPad com uma doca de algum tipo. Isto significa que, quando não estivesse em movimento, poderia colocar o iPad na doca enquanto suporte ou, quem sabe, para outras funcionalidades. De notar que, desde então, a Apple parece ter regressado a esta ideia com o Smart Connector, uma ligação nos mais recentes iPads que permitem ligar os acessórios Smart Keyboard e Magic Keyboard. Link: https://www.noticiasaominuto.com/tech/1720497/imagens-revelam-prototipo-do-ipad-original
  5. Google esconde easter egg temático após navio desencalhar do Canal de Suez O navio Ever Given, que ficou encalhado por alguns dias no Canal de Suez, certamente foi um dos assuntos mais curiosos do último fim de semana. Muita gente compartilhou memes e piadas descontraídas sobre o acontecimento, e até o Google entrou na brincadeira. A companhia escondeu uma animação em seu buscador que aparece somente quando se busca por "suez canal" ou "ever given". Antes dos resultados, logo abaixo da barra de busca, há uma série de barquinhos navegando. Aliás, é preciso fazer a busca no navegador pelo desktop para ver a animação. Veja a imagem: Gif que aparece na busca por Canal de Suez (Imagem: Douglas Ciriaco/Canaltech) Para quem não está ciente do que aconteceu, um navio imenso chamado Ever Given (diferente da empresa Evergreen dos contêineres que aparecem nas fotos) ficou atravessado no Canal de Suez por uma semana. Com isso, outros navios de carga precisam fazer a travessia contornando a África em um trajeto maior que o convencional. Felizmente, o Ever Given foi desencalhado nesta segunda-feira (29) e o caminho está novamente livre para trânsito. Link: https://canaltech.com.br/internet/google-esconde-easter-egg-tematico-apos-navio-desencalhar-do-canal-de-suez-181638/
  6. PayPal libera pagamentos com criptomoedas em compras nos EUA A partir desta terça-feira (30), a carteira digital PayPal vai aceitar pagamentos com criptomoedas em compras nos Estados Unidos. O novo recurso “Checkout with Crypto” vai converter o saldo em moedas fiduciárias para dólares, sem qualquer taxa adicional, e deverá estimular o uso de ativos digitais para as 377 milhões de contas ativas na plataforma. O anúncio configura mais um avanço da empresa para adaptar-se aos novos meios de pagamento digitais. Em outubro do ano passado, a PayPal já havia liberado sua plataforma para compra e venda de criptomoedas. Inclusive, a companhia admitiu que as compras com moedas digitais está em funcionamento desde o fim de 2020. Em breve, o recurso estará disponível para todos os seus 29 milhões de comerciantes filiados. “Permitir que as criptomoedas façam compras em empresas ao redor do mundo é o próximo capítulo para impulsionar a onipresença e a aceitação em massa das moedas digitais”, disse em nota, o presidente e CEO da PayPal, Dan Schulman. Disponível desde o fim de 2020, recurso foi anunciado nesta terça-feira (30). Foto: PayPal/Divulgação Ao realizar uma compra pela carteira do PayPal, o usuário verá a opção “Checkout with Crypto” no momento de selecionar o meio de pagamento. Caso o cliente tenha saldo suficiente em bitcoin, ethereum, bitcoin cash ou litecoin para realizar a compra, basta escolher a opção para que a conversão das moedas digitais em dólares seja feita automaticamente. A boa notícia é que todo o processo é feito com criptografia e o pagamento com criptomoedas pela plataforma do PayPal inclui proteção contra fraudes 24 horas por dia, além de frete de devolução e respaldo nas compras. Tendência Com o sucesso das criptomoedas e a expectativa de um cenário positivo para as moedas digitais em 2021, as empresas se movimentam para integrar os ativos digitais em suas operações. Além do anúncio do PayPal, a Visa anunciou, na última segunda-feira (29), que vai utilizar a criptomoeda USDC para liquidar transações na Ethereum. A rival Mastercard, por sua vez, deverá liberar pagamentos em moedas digitais ainda este ano. E o mesmo caminho tende a ser traçado por outras companhias. Isso porque a não adaptação aos novos meios de pagamento pode provocar uma migração em massa dos comerciantes para empresas mais atualizadas. “Comerciantes que não investem na habilitação de novos modos de pagamentos digitais correm o risco de ficar para trás”, apontou Juan D’Antiochia, gerente Geral da Worldpay from FIS para a América Latina. Link: https://olhardigital.com.br/2021/03/30/pro/paypal-libera-pagamentos-com-criptomoedas-em-compras-nos-eua/
  7. Desenvolvedor consegue fazer Game Boy de 1989 minerar Bitcoin O mundo das criptomoedas já não é mais novidade, ainda mais porque o seu valor continua a aumentar e bater recordes. No entanto, um desenvolvedor chamou a atenção ao utilizar a criatividade para modificar um console Nintendo Game Boy, lançado em 1989, e minerar Bitcoin. Em um vídeo publicado no Youtube, o programador e modder identificado como “stacksmashing” mostra todo o processo necessário para tornar o antigo videogame capaz de minerar a moeda digital. O youtuber afirma que teve a ideia após o anúncio de que carros da Tesla poderiam também ser comprados por Bitcoin. Mas como fazer tal proeza sem internet? Para isso, o desenvolvedor recorreu ao uso de uma placa Raspberry Pi, que por sua vez esta conectada a um computador. Em seguida, ele conseguiu fazer uma interface entre o console e à web, fazendo o Game Boy ser capaz de se conectar à rede de mineração. “Felizmente, o Game Boy tem uma porta de link, que normalmente é usada para realizar transações de Pokémon e outras coisas muito importantes, mas para mineração, podemos usá-la para nos comunicarmos com um computador”, explica stacksmashing no vídeo. Game Boy minera Bitcoin e tem rendimento de US $ 2 a cada 100 mil anos. Imagem: Youtube/Reprodução Depois, o programador usou uma aplicação para desenvolver jogos, e assim foi capaz de criar um software que permite ao Game Boy minerar a criptomoeda. O youtuber, inclusive, deixou disponível a ROM resultante do código na plataforma Github para que qualquer pessoa possa repetir o processo. Dá para ganhar dinheiro minerando Bitcoin no Game Boy? O Game Boy original tem um processador Sharp LR35902 de 8 bits com frequência de 4,2 MHz. A quantidade de RAM é de 8 KB e 8 KB de memória de vídeo. Ou seja, se você está tendo a ideia de tentar enriquecer minerando Bitcoin por um console antigo, saiba que o processo pode demorar algum tempo. Game Boy minera Bitcoin e tem rendimento de US $ 2 a cada 100 mil anos. Imagem: Youtube/Reprodução O videogame da Nintendo produz 0,8 hashes por segundo. Um equipamento de mineração dedicado à extração de Bitcoins, como os chips ASICs, consegue cerca de 100 terahashes por segundo – ou seja, 125 trilhões a mais. A experiência criativa com o Gameboy tem um rendimento de US$ 2 (cerca de R$ 11) a cada 100 mil anos. Nesse ritmo, a mineração de um único Bitcoin levaria vários bilhões de anos no console. E até lá, o Sistema Solar vai ter acabado, visto que o Sol irá morrer em aproximadamente 5 bilhões de anos. Link:https://olhardigital.com.br/2021/03/29/games-e-consoles/game-boy-bitcoin/
  8. @14bis Mas o fato que devemos reconhecer é que o e-commerce já é, e será um dos principais métodos de venda e compra, cada vez mais estamos vendo empresas que não conseguiriam se sustentar agora em plena pandemia conseguindo ter lucro, e não somente em época de pandemia, cada vez mais a tecnologia está entrando em empresas, mesmo aquelas pequenas, este será nosso futuro, tudo conectado, aonde pode haver uma concorrência mais justa com preços melhores para os consumidores.
  9. Pela 1ª vez, energia solar é considerada a mais barata do mundo Se antes as chamadas energias limpas eram consideradas caras, isso tende a mudar no futuro. Isso porque, após uma longa queda de preço ao decorrer dos anos, a energia solar se tornou a opção mais barata de eletricidade na história. O resultado, no entanto, não significa que a energia solar seja a mais barata em todas as regiões do mundo. Ainda assim, nos Estados Unidos, os custos médios dos módulos solares caíram drasticamente nos últimos 15 anos. O gráfico à esquerda mostra a demanda por módulos solares e à esquerda, o valor da energia solar nos últimos 15 anos (Reprodução/EIA) Planos Assim, ainda há muito a ser feito para tornar a energia limpa mais acessível. O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) tem o objetivo de cortar custos de usinas de energia solar em 60% até 2030. “Em muitas partes do país, a energia solar já é mais barata do que carvão e outros combustíveis fósseis e, com mais inovação, podemos cortar o custo novamente em mais da metade em uma década”, disse a atual secretária de Energia dos EUA, Jennifer M. Granholm. Segundo ela, com o financiamento de U$ 126 milhões (cerca de R$ 716 milhões, na conversão atual) que já está reservado para a iniciativa, será possível seguir em direção à meta do presidente Biden de utilizar 100% de eletricidade limpa até 2035. Embora a meta seja voltada para a redução de custos de usinas em grande escala, espera-se que medidas também sejam tomadas para os painéis solares de telhados, utilizados pela população. Atualmente, o custo médio da eletricidade de uma usina de energia solar de serviço público é de 4,6 centavos por kWh. As novas metas devem diminuir o valor para 3 centavos por kWh até 2025 e 2 centavos por kWh até 2030. Link: https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/214526-1-vez-energia-solar-considerada-barata-mundo.htm
  10. NASA revela possível existência de mais de 2 mil exoplanetas O telescópio espacial Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), da NASA, forneceu evidências de mais de 2 mil possíveis exoplanetas — planetas além do Sistema Solar. Após dois anos de operações, os dados do programa de exploração da agência espacial passarão por análises mais profundas na Terra para confirmar a existência de corpos em órbita de estrelas brilhantes próximas. A missão foi lançada em abril de 2018, com o objetivo de observar diferentes faixas de estrelas e suas características para encontrar exoplanetas. Ao todo foram identificados 2.241 candidatos, o que inclui centenas de objetos menores e rochosos, em um trabalho que deve continuar nos próximos anos. Tal esforço ainda pode revelar locais que apresentem condições para a vida, como presença de água, oxigênio e outras moléculas essenciais. “O empolgante é olhar para o mapa dos exoplanetas sugeridos pelo TESS como uma espécie de lista de tarefas [para o desenvolvimento de novas investigações científicas]”, disse Natalia Guerrero, pesquisadora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) envolvida no projeto, em comunicado da NASA. Telescópio espacial TESS As informações fornecidas são examinadas por uma equipe internacional de astrônomos, ao verificar mudanças no brilho de estrelas conforme os corpos em órbitas passam em sua frente. A sombra gerada por esse movimento é detectada pelo telescópio, através de instrumentos e câmeras extremamente sensíveis. “É um trabalho incrível — um estoque valioso de candidatos a exoplanetas para a comunidade explorar”, comentou Jessie Christiansen, astrofísica do programa. Ela destacou que a próxima geração de telescópios espaciais — como James Webb da NASA e Atmospheric Remote-sensing Infrared Exoplanet Large-survey (ARIEL) da Agência Espacial Europeia — "irá explorar muitos desses planetas em detalhes requintados, permitindo-nos compreender melhor a composição, formação e migração de exoplanetas”. Até o momento, cerca de 120 mundos alienígenas foram confirmados, etapa que exige observações baseadas no tamanho e massa do objeto, análise do solo, medições gravitacionais, imagens de alta resolução e caracterização estelar. As descobertas mais impressionantes foram destacadas em um breve catálogo divulgado pela NASA: TESS forneceu evidências de mais de 2 mil planetas além do Sistema Solar Pi Mensae c Primeiro exoplaneta descoberto pelo TESS, localizado a 60 anos-luz de distância. Ele é descrito como um “mini Netuno” e pode hospedar uma atmosfera densa. TOI-700 d Objeto de tamanho similar ao da Terra, em uma zona apontada como habitável devido à possibilidade de apresentar água líquida na superfície. Ele encontra-se a 100 anos-luz de distância, em órbita de uma estrela anã vermelha — relativamente fria e com menos da metade das dimensões do Sol. TOI 125 Primeiro sistema multiplanetário revelado pela missão, composto por três “mini Netunos” e possivelmente dois pequenos planetas adicionais. Sua descoberta foi noticiada em 2019, na qual indicou uma órbita em uma estrela semelhante ao Sol, a mais de 360 anos-luz de distância. TOI 1338 b Primeiro planeta em órbita de duas estrelas — as quais realizam órbitas entre elas — encontrado pelo telescópio, localizado a 1.300 anos-luz de distância. LHS 3844 b Primeiro objeto que apresenta um “período ultracurto” de órbita em sua estrela, com duração de apenas 11 horas. Descrito como uma “Superterra” a 50 anos-luz de distância, ele é um planeta rochoso com temperatura de superfície estimada em 531 Celsius. TOI 1690 b Planeta gigante em órbita de uma anã branca — núcleo denso de uma estrela que perdeu a maior parte de seus elementos leves. É o primeiro caso registrado de um objeto próximo que sobreviveu à transição de uma estrela vermelha para anã branca. TOI 849 b Possui cerca de 40 vezes a massa da Terra e três vezes maior do que o nosso planeta, localizado a 700 anos-luz de distância. Devido sua órbita ser próxima de sua estrela, ele apresenta temperaturas elevadas e pouca atmosfera, com um núcleo denso. Link: https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214557-nasa-revela-possivel-existencia-2-mil-exoplanetas.htm
  11. Compras em grupo são o futuro do e-commerce no Brasil? Compras em grupo são o futuro do e-commerce no Brasil? O e-commerce alcançou taxas de crescimento exponenciais nos últimos meses. Segundo dados da Mastercard e da Americas Market Intelligence (AMI) indicam que, em 2020, 46% dos brasileiros aumentaram as compras online e 7% compraram na internet pela primeira vez — tudo isso em decorrência do isolamento social. Indo por esse caminho, aplicativos de compras em grupo começaram a ganhar destaque, devido a economia proporcionada. Nesse cenário, surgem plataformas oferecendo um serviço de compras em grupo que corta intermediários, retira o valor do frete e procura realizar o comércio direto entre o consumidor e o produtor. Este modelo se encaixa perfeitamente na estratégia de proporcionar preços baixos, vender em grande volume e alcançar consumidores com poder aquisitivo restrito”, acredita Luciano Freitas, CMO de uma dessas empresas. Segundo ele, trata-se de um ecossistema em que todo mundo sai ganhando. O produtor, que vende sua mercadoria diretamente para o cliente sem a presença de atravessador; o comerciante local, que funciona como um ponto de retirada e movimenta o seu comércio; além do usuário, que acaba pagando bem menos pela mercadoria, diminuindo o tempo de entrega e sem ter de desembolsar pelo frete da mercadoria. Outra estratégia utilizada pelas plataformas para ampliar a base de clientes é tornar a experiência em uma atividade social e divertida. Este fator é impulsionado pelas compras coletivas, já que estimula o usuário a criar e compartilhar os grupos de compras dos produtos com seus amigos e familiares e assim, obter preços melhores. Link: https://abemd.org.br/noticia/compras-em-grupo-sao-o-futuro-do-e-commerce-no-brasil/
  12. Celular arrecada R$ 84 milhões em 15 segundos; conheça o Oppo Find X3 Novo smartphone da Oppo traz ficha técnica de ponta, câmera quádrupla e bateria de 4.500 mAh. As vendas do novo Oppo Find X3 começaram oficialmente na China na última sexta-feira (19) e geraram uma receita de 100 milhões de yuans (cerca de R$ 84 milhões em conversão direta) em apenas 15 segundos. O smartphone de ponta traz conjunto de câmera quádrupla, tela com taxa de atualização de 120 Hz e processador Snapdragon 870. O Oppo Find X3 foi anunciado no dia 11 de março com preço sugerido a partir de 4.499 yuan, cerca de R$ 3.800. A linha conta ainda com o modelo Find X3 Pro, que traz mais memória RAM e chip de cinco nanômetros. Ainda não há previsão de chegada do smartphone no Brasil. A seguir, conheça todos os detalhes e ficha técnica do lançamento. Oppo Find X3 arrecadou R$ 84 milhões em 15 segundos — Foto: Divulgação/Oppo Tela e design O Oppo Find X3 chega com display AMOLED curvado de 6,7 polegadas, resolução de 3126 x 1440 pixels e suporte para até 1 bilhão de cores na tela. O painel conta com taxa de atualização de até 120 Hz, que se adapta ao conteúdo e tipo de atividade para preservar energia, podendo chegar a apenas 5 Hz. Um pequeno recorte no canto superior esquerdo da tela abriga a câmera de selfies. O aparelho tem acabamento em vidro espelhado e três opções de cores: preto, azul e branco. Na parte traseira, o dispositivo se curva em uma pequena saliência onde ficam alojadas as câmeras. O Oppo Find X3 tem tela AMOLED e acabamento espelhado — Foto: Divulgação/Oppo Câmeras O Oppo Find X3 traz conjunto de quatro câmeras na traseira que seguem a seguinte disposição: Principal: 50 MP e abertura f/1.8 Ultra wide: 50 MP e abertura f/2.2 Teleobjetiva: 13 MP e abertura f/2.4 Microcâmera: 3 MP e abertura f/3.0 Oppo Find X3 conta com sistema de câmera quádrupla — Foto: Divulgação/Oppo A câmera principal e a ultra wide utilizam o mesmo sensor Sony IMX 766 de 50 MP. Completam o conjunto fotográfico traseiro a lente teleobjetiva com zoom híbrido de até 5x e uma micro câmera, que seria como um sensor macro, porém mais poderoso. Capaz de ampliar a imagem em até 60x, a microcâmera traz um anel de flash LED ao redor e promete capturar detalhes invisíveis a olho nu. Em termos de vídeo, o aparelho captura gravações em 4K e a 30/60 fps. Na parte frontal, uma câmera de 32 MP pode ser usada para fazer selfies e vídeo chamadas. A micro câmera do Oppo Find X3 captura detalhes invisíveis a olho nu — Foto: Divulgação/Oppo Desempenho O Oppo Find X3 traz processador Snapdragon 870, um octa-core com velocidade de até 3,2 GHz. O smartphone tem memória RAM de 8 GB e duas opções de armazenamento interno de 128 GB ou 256 GB. É importante destacar que o aparelho não tem entrada para cartão microSD. Bateria A capacidade da bateria do Oppo Find X3 é de 4.500 mAh com suporte para carregamento Super Vooc de 65 W, que promete 40% de carga em 10 minutos. O dispositivo também suporta carregador sem fio Air Vooc de 30 W e carregamento reverso. Diferente das rivais Apple e Samsung, que tomaram a polêmica decisão de tirar o carregador da caixa, o Oppo Find X3 acompanha o acessório. Android e recursos adicionais O Find X3 roda Android 11, que funciona sob a interface ColorOS 11.2, desenvolvida pela Oppo. Dentre os recursos disponíveis, o destaque fica por conta do suporte à internet 5G. Em termos de biometria, o dispositivo traz leitor de impressões digitais sob a tela. O Oppo Find X3 traz suporte ao NFC, Bluetooth 5.2 e entrada USB-C. O dispositivo acompanha carregador e fone de ouvido na caixa. Preço e disponibilidade Apresentado em 11 de março, o Oppo Find X3 começou a ser vendido oficialmente na China no dia 19. A versão de 128 GB de armazenamento está disponível por 4.499 yuan (cerca de R$ 3.800), enquanto o modelo de 256 GB custa 4.999 yuan (cerca de R$ 4.250). Não existe previsão de chegada do dispositivo em território brasileiro. Ficha técnica do Oppo Find X3 Tamanho da tela: 6,7 polegadas Resolução da tela: 3126 x 1440 pixels Painel da tela: AMOLED Câmera principal: quádrupla, 50, 50, 13 e 3 MP Câmera de selfie: 32 MP Sistema: Android 11 Processador: Snapdragon 870 Memória RAM: 8 GB Armazenamento (memória interna): 128 e 256 GB Cartão de memória: não Capacidade da bateria: 4.500 mAh Cores: azul, branco e preto. Com informações de GizmoChina e GSM Arena Link: https://www.techtudo.com.br/noticias/2021/03/celular-arrecada-r-84-milhoes-em-15-segundos-conheca-o-oppo-find-x3.ghtml
  13. Brasileiros constroem computador de bordo para nanossatélites em código aberto O Open OBC é um microcomputador de bordo com padrão de hardware e software abertos. Cérebro de nanossatélite Engenheiros da Universidade Federal do Ceará (UFC), com apoio do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), construíram um computador de bordo para nanossatélites, ou cubesats. Aliando baixo custo e alta confiabilidade, o computador já tem agendado seu primeiro teste em condições reais. "O computador de bordo está sendo desenvolvido para os nanossatélites da constelação CONASAT e, também, poderá ser usado em outras missões de cubesats," informou o pesquisador Manoel Jozeane de Carvalho, do INPE. Batizado de Open OBC, por ser um computador de bordo com padrão de hardware e software abertos, o equipamento foi desenvolvido pelo estudante David Freitas Mota, com a orientação dos professores João César Mota e Jarbas Aryel da Silveira. A missão CONASAT, uma constelação de seis nanossatélites para coleta de dados ambientais, fará parte do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais (SBCDA) - cada nanossatélite é um cubo com 20 centímetros de aresta, pesando cerca de oito quilogramas. O projeto está servindo também de plataforma para capacitação de recursos humanos. Open OBC A arquitetura do Open OBC é baseada no processador TMS570LS0432, da Texas Instruments, que inclui um núcleo ARM Cortex-R4 em duas CPUs, detecção e correção de falhas em suas memórias RAM e ROM internas e hardware BIST tanto na CPU quanto na memória RAM. Uma memória flash externa é utilizada para armazenamento de códigos e de dados. Para integração com os demais subsistemas do nanossatélite, o microcomputador conta com duas interfaces I2C. No CONASAT, uma delas será exclusiva para comunicação com o transponder DCS, desenvolvido pelo INPE. A arquitetura é complementada por uma interface UART para diagnóstico e depuração, sinais PWM para acionamento das bobinas de torque e entradas ADC para medição da intensidade da luz solar nas faces do satélite. Estão previstos ainda um cartão MicroSD para armazenamentos de dados e uma interface CAN para tráfego de informações transmitidas em tempo real, garantindo, assim, um controle rígido de erros e a recepção de mensagens. O computador de bordo foi testado em laboratório e aprovado para ser integrado aos demais subsistemas dos nanossatélites CONASAT. Link: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasileiros-constroem-computador-bordo-nanossatelites-codigo-aberto&id=010110170330#.YFy709Livcc
  14. Criada calculadora que faz contas usando apenas luz Toda a técnica de fabricação consiste em cruzar os dois tipos de nanofios, para que eles possam interagir com a luz, cada um à sua maneira. Calculadora de luz As calculadoras digitais foram uma das primeiras "maravilhas da eletrônica" que a miniaturização colocou nas mãos da maior parte das pessoas. Agora, conforme caminhamos da eletrônica para a fotônica - a computação que usa luz em vez de eletricidade -, já podemos contar com as primeiras versões de luz desses dispositivos tão práticos. A primeira calculadora totalmente óptica - que funciona apenas com luz - acaba de ser fabricada por He Yang e seus colegas da Universidade de Aalto, na Finlândia. Ela ainda não está pronta para ir para as prateleiras, mas a demonstração da fotônica realizando todas as operações lógicas, os blocos básicos de toda a computação, mostra que há de fato um caminho de luz pela frente. Fotônica com semicondutores Para construir a calculadora, Yang sintetizou dois tipos de nanofios semicondutores, um de fosfeto de índio (InP) e outro de arseneto de alumínio-gálio (AlGaAs). Os nanofios são tão finos que se comportam como estruturas unidimensionais, funcionando como minúsculas antenas para a luz. O passo essencial é "pentear" os nanofios depois que eles são sintetizados, o que permite estabelecer os cruzamentos entre eles para permitir que a luz de cada um interfira na luz do outro, a fim de executar os cálculos. "As estruturas unidimensionais e de barra transversal são o núcleo de nossos cálculos porque permitem que a luz de entrada escolha com qual nanofio ela interage - ou com o fosfeto de índio ou com o arseneto de alumínio-gálio," explicou Yang. Dependendo da entrada - neste caso a direção da luz polarizada linearmente e seu comprimento de onda - os nanofios interagem ou não com a luz. Na prática, isso é semelhante ao funcionamento das antenas usadas nos antigos receptores de rádio: Eles só recebem sinais quando apontam na direção ideal, tipicamente para cima. Como a resposta dos diferentes nanomateriais é diferente, a saída de luz da estrutura de nanofios pode ser chaveada com diferentes comprimentos de onda e direções da luz para a realização das operações lógicas - por enquanto, a calculadora fotônica só faz adição e subtração. Link: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=calculadora-faz-contas-usando-apenas-luz&id=010110180731#.YFy6z9Livcc
  15. Menor giroscópio óptico do mundo cabe em um grande de arroz Giroscópio óptico Esta é a menor versão já fabricada de um giroscópio óptico, um aparelho de posicionamento inercial que substitui as partes mecânicas móveis por feixes de luz. Dentro de um giroscópio óptico convencional, uma fibra óptica enrolada transporta pulsos de laser, alguns rodando no sentido horário e outros no sentido anti-horário. O aparelho mede a taxa de rotação detectando pequenas mudanças no momento da chegada de cada um dos pulsos a um sensor. É difícil miniaturizar esses giroscópios ópticos porque, quando seu tamanho é diminuído, o sinal dos sensores enfraquece e começa a ficar embaralhado no ruído criado pela difusão da luz dentro da fibra óptica. Para neutralizar esse efeito, Parham Khial e seus colegas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos EUA, projetaram um giroscópio fotônico de baixo ruído. Khial entalhou canais orientadores de luz em um chip de silício de 2 milímetros quadrados para fazer a luz viajar em cada direção girando em torno de um círculo separado, para que a luz dispersa não confunda os sensores. O aparelho também reverte periodicamente a direção da luz, o que ajuda a cancelar outra grande parte do ruído. A miniaturização viabilizará aparelhos com precisão muito maior do que os dispositivos mecânicos atuais. Link: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=menor-giroscopio-optico-do-mundo&id=010110181017#.YFy43dLivcc
  16. Físicos preveem salto quântico e salvam gato de Schrodinger Físicos dizem que é possível prever o salto quântico, contrariando uma teoria aceita há décadas. Como salvar o gato de Schrodinger Uma equipe de físicos da Austrália, EUA e França descobriu como salvar o famoso gato de Schrodinger, o símbolo da superposição quântica e da imprevisibilidade da natureza em escala atômica. A descoberta permitirá que os pesquisadores criem um sistema de alerta antecipado para os saltos quânticos que ocorrem entre os qubits, os elementos fundamentais da computação quântica, e fazem com que eles percam seus dados. O gato de Schrodinger é um paradoxo bem conhecido, usado para ilustrar o conceito de superposição - a capacidade de uma partícula existir simultaneamente em dois estados diferentes - e a imprevisibilidade, bem expressa no conhecido Princípio da Incerteza de Heisenberg. Para ilustrar esses princípios, o físico Erwin Schrodinger (1887-1961) idealizou um experimento mental no qual um gato seria colocado em uma caixa selada, junto com uma fonte radioativa e um veneno que será liberado se um átomo da substância radioativa decair - o decaimento é um típico fenômeno quântico. A teoria da superposição sugere que, até que alguém abra a caixa, não é possível saber se o átomo decaiu ou não - em outras palavras, o gato estará vivo e morto ao mesmo tempo, em uma superposição de estados, assim como a partícula que determina seu destino. Abrir a caixa para observar o gato faz com que ele mude abruptamente seu estado quântico, que então irá colapsar em uma situação de morto ou de vivo. Salto quântico Agora, Zlatko Minev e seus colegas resolveram dar uma olhada mais de perto no funcionamento real do mecanismo que dita essa mudança de estado, o famoso salto quântico. O salto quântico é a mudança discreta (não contínua) e aleatória no estado de uma partícula atômica, que somente "se realiza" quando é observada, quando sua função de onda colapsa. O que eles descobriram é que é possível antecipar o salto quântico que determinará a mudança de estado da partícula radioativa decaindo e a ação de liberar o veneno. Mais do que isso, é possível agir em tempo real para salvar o gato, o que derruba décadas de um dogma fundamental da física quântica. O experimento mostrou um aumento da coerência durante o salto - em lugar da decoerência - mesmo quando o fenômeno foi observado, o que tipicamente destrói a coerência quântica. Com isto, é possível reverter o salto. Assim, os resultados contradizem a visão estabelecida pelo físico dinamarquês Niels Bohr (1885-1962), ao afirmar que os saltos quânticos não são nem abruptos e nem tão aleatórios quanto se pensava anteriormente. Computadores quânticos Para um objeto minúsculo, como um elétron, uma molécula ou um átomo artificial, contendo informação quântica - é por isso que eles funcionam como qubits -, um salto quântico é a transição repentina de um dos estados de energia discretos para outro. Como, no desenvolvimento dos computadores quânticos, os saltos dos qubits se manifestam como erros nos cálculos - a mudança de estado significa que o qubit perdeu seu dado -, esta descoberta simplesmente diz que é possível atuar contra esses erros, anulando-os na fonte, assim que ocorrem. Este é um ponto crucial também para a teoria, dizem os pesquisadores, porque, embora os saltos quânticos pareçam discretos e aleatórios a longo prazo, inverter um salto quântico significa que a evolução do estado quântico possui, em parte, um caráter determinístico, e não aleatório - o salto sempre ocorre da mesma maneira previsível a partir do seu ponto de partida aleatório. "Os saltos quânticos de um átomo são de certa forma análogos à erupção de um vulcão. Eles são completamente imprevisíveis a longo prazo. No entanto, com o monitoramento correto, podemos com certeza detectar um aviso prévio de um desastre iminente e agir antes que ocorra," disse Minev. O experimento consistiu em monitorar um átomo artificial supercondutor usando três geradores de micro-ondas irradiando o átomo, que fica preso em uma cavidade 3D feita de alumínio. Link: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=salto-quantico&id=010110190604#.YFy4HNLivcc
  17. Luz é gerada é partir do nada O estranho mundo quântico Se você não entende nada de física quântica, não se avexe: Richard Feynman, um dos mais aclamados físicos do último século, dizia que ninguém entende de física quântica. A realidade, contudo, é que ela está lá e, de forma bem prática, é a física quântica que explica o funcionamento dos computadores, dos supercondutores, dos microscópios eletrônicos, das comunicações por fibra óptica, enfim, de quase tudo o que nos leva a chamar o período em que vivemos de "era da tecnologia". Mas que a física quântica é estranha, isso ela é, sobretudo porque, nas dimensões atômicas e subatômicas, as coisas se comportam de maneiras que ferem nossa intuição, fundamentada no que chamamos de "mundo clássico", explicado pela "física clássica". O vácuo quântico é o tecido do próprio Universo e sempre houve curiosidade dos cientistas em saber se seria possível extrair energia dele. Vácuo quântico Um exemplo típico da estranheza do mundo quântico é o vácuo: faça um vácuo perfeito, eliminando tudo de um determinado espaço, até a última molécula e o que você terá? Nada? Não exatamente: você terá o vácuo quântico. O vácuo quântico é um estado com a menor energia possível, uma espécie de sopa de campos e ondas de todas as frequências, o que inclui as forças eletromagnéticas, mas também as ondas que representam as partículas. Nessa sopa real, partículas saltam continuamente entre a existência e a inexistência. Essas partículas são tão efêmeras que os físicos as chamam de "partículas virtuais", embora elas tenham efeitos sobre o mundo real. É por isso que os físicos afirmam que a matéria é resultado das flutuações do vácuo quântico. Eles acreditam também que corpos celestes extremos podem atuar diretamente sobre o vácuo quântico, produzindo energias capazes de interferir até com fenômenos astrofísicos. Faça-se a luz A maior parte dessas explicações ainda está no reino das hipóteses e das teorias. Ou, pelo menos, estava. Pela primeira vez, uma equipe de físicos afirma ter conseguido gerar coisas desse "nada" quântico. Mais especificamente, eles fizeram com que vácuo quântico gerasse fótons reais. Ainda mais claramente, tentando trazer isso para o senso comum, eles emitiram luz do nada. Será necessário esperar que outros grupos refaçam o experimento; mas, se confirmado, esta certamente se transformará em uma das experiências científicas mais bizarras e famosas da história, e uma importante prova prática da validade da mecânica quântica. O vácuo quântico é um estado com a menor energia possível, uma espécie de sopa de campos e ondas de todas as frequências, de onde partículas virtuais saltam continuamente entre a existência e a inexistência. Realizando o virtual Ora, se o vácuo quântico é uma sopa na qual pululam partículas virtuais, deve ser possível detectar ou mesmo capturar essas partículas. Foi isto o que motivou Per Delsing e seus colegas da Universidade Tecnologia de Chalmers, na Suécia. Os cientistas já sabiam como detectar indiretamente as partículas virtuais "emitidas" pelo vácuo quântico usando dois espelhos, colocando-os muito próximos um do outro. Essa proximidade limita a quantidade de partículas virtuais que podem vir à existência entre os dois espelhos. Como passam a existir mais partículas virtuais fora dos espelhos do que entre eles, cria-se uma força que empurra um espelho na direção do outro. Esse empurrão, conhecido como Força de Casimir, é forte o suficiente para ser medido pelos instrumentos atuais. Luz do nada Mas os teóricos previam que as coisas poderiam ficar mais interessantes se fosse usado um espelho só, que poderia absorver energia das partículas virtuais e, sendo um espelho, reemití-las na forma de fótons reais. O problema é que, para isso dar certo, o espelho teria que se mover a uma velocidade próxima à velocidade da luz, algo impraticável com a tecnologia atual. Delsing e seus colegas deram um jeito de sair desse impasse usando um sensor extraordinariamente sensível a campos magnéticos, chamado SQUID (Superconducting Quantum Interference Device), e fazendo-o funcionar como um espelho. Quando um campo magnético atravessa o SQUID, ele move-se ligeiramente. Alterando-se o sentido do campo magnético vários bilhões de vezes por segundo força-se o SQUID-espelho a sacudir velozmente - tão rápido que ele atinge cerca de 5% da velocidade da luz. E essa velocidade parece ter sido suficiente. Segundo os físicos, o espelho gera um chuveiro de fótons, que saem desse nada chamado vácuo quântico, refletem-se no espelho, e surgem para o mundo real, onde podem ser detectados por fotocélulas. Os cientistas afirmam que, conforme previsto pela teoria quântica, os fótons têm cerca de metade da frequência das sacudidas do espelho. O espelho gera um chuveiro de fótons, que saem desse nada chamado vácuo quântico, refletem-se no espelho, e surgem para o mundo real, onde podem ser detectados por fotocélulas. Luz de Feynman No estágio atual, com este experimento pioneiro, ainda não é possível prever alguma aplicação para o efeito, uma vez que a luz gerada é muito fraca para fins práticos. Mas pode ser uma luz suficiente para clarear as esquisitices da mecânica quântica e, quem sabe, tirar a razão de Feynman: quem sabe dos cientistas já não estejam começando a entender "alguma coisa" de mecânica quântica? Se este for o caso, logo poderá ser dada razão a um outro grupo de físicos que, em 2006, previu que será possível, no futuro, construir nanomáquinas alimentadas pela energia do "nada". Link: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=luz-gerada-partir-nada&id=010815110606#.YFXp3dLivcc
  18. Criados átomos gêmeos, unidos até o fim do Universo Este é o chip que sacramenta o casamento dos átomos, que se tornam intrinsecamente interligados, qualquer que seja a distância que os separe. Entrelaçamento de átomos Se jogarmos duas moedas, o resultado de um lançamento não tem nada a ver com o resultado do outro: As chances são de 50% de tirar cara ou coroa mas, se você tirar cara, não significa que agora haverá 100% de chance de tirar coroa; as moedas são objetos independentes. No mundo da física quântica, as coisas são diferentes: as partículas quânticas podem ser entrelaçadas e, nesse caso, não podem mais ser consideradas como objetos individuais independentes, só podendo ser descritas como um sistema conjunto. Durante anos, foi possível produzir fótons entrelaçados - pares de partículas de luz que se movem em direções completamente diferentes, mas ainda estão associados um ao outro. Têm havido resultados espetaculares, por exemplo, no campo do teletransporte quântico e da criptografia quântica. Agora, Filippo Borselli e seus colegas da Universidade Tecnológica de Viena, na Áustria, conseguiram produzir pares de átomos entrelaçados - e não apenas átomos que são emitidos em todas as direções, mas feixes bem definidos de átomos. Átomos gêmeos Existem diferentes métodos de criação de entrelaçamento quântico. Por exemplo, cristais especiais podem ser usados para criar pares de fótons entrelaçados: Um fóton com alta energia é convertido pelo cristal em dois fótons de baixa energia - isso é chamado de "conversão descendente" e permite que um grande número de pares de fótons entrelaçados seja produzido de forma rápida e fácil. Entrelaçar átomos, no entanto, é muito mais difícil. Átomos individuais podem ser entrelaçados usando operações de laser complicadas, ou você pode esperar para produzi-los por processos aleatórios, o que não é prático. A nova técnica permite que, a partir de agora, pares de átomos gêmeos sejam produzidos de maneira controlada. Para isso, uma nuvem de átomos ultrafria é contida por forças eletromagnéticas dentro de um minúsculo chip. "Nós manipulamos esses átomos para que eles não acabem no estado com a energia mais baixa possível, mas em um estado de energia mais alta," conta o professor Jörg Schmiedmayer. A partir desse estado excitado, os átomos retornam espontaneamente ao estado fundamental com a energia mais baixa. No entanto, a armadilha eletromagnética é construída de tal forma que esse retorno ao estado fundamental é fisicamente impossível para um único átomo - isso violaria a conservação do momento. Os átomos, portanto, só podem decair para o estado fundamental como pares e voar em direções opostas, de modo que seu momento total permaneça zero. Isso cria átomos gêmeos que se movem exatamente na direção especificada pela geometria da armadilha eletromagnética no chip. Não é possível mexer com um dos átomos entrelaçados sem afetar imediatamente o outro. Experimento da dupla fenda A armadilha magnética consiste em dois guias de ondas paralelos. O par de átomos gêmeos pode ter sido criado no guia de onda esquerdo ou direito - ou, como a física quântica permite, em ambos simultaneamente. "É como o conhecido experimento da dupla fenda, em que você atira uma partícula em uma parede com duas fendas," explica Schmiedmayer. "A partícula pode passar pela fenda esquerda e direita ao mesmo tempo, atrás da qual interfere em si mesma, e isso cria padrões de onda que podem ser medidos." O mesmo princípio pode ser usado para provar que os átomos gêmeos são de fato partículas entrelaçadas: Somente se você medir todo o sistema - ou seja, os dois átomos ao mesmo tempo - você pode detectar as superposições em forma de onda típicas dos fenômenos quânticos. Se, por outro lado, você se restringe a uma única partícula, a superposição de onda desaparece completamente. Agora que foi provado que nuvens de átomos ultrafrias podem de fato ser usadas para produzir átomos gêmeos entrelaçados de maneira confiável, o caminho se abre para outros experimentos quânticos usando esses pares de átomos - semelhantes aos que já foram possíveis com pares de fótons. Se isso vai nos permitir fazer coisas novas ou melhorar o que já fazemos com fótons? Teremos que esperar os resultados para saber. Link: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=entrelacamento-atomos-emaranhamento-atomos&id=010110210319#.YFXo9dLivcc
  19. Brasileiro torna fabricação de fibras ópticas 100x mais barata Esquema da configuração de extrusão da fibra com uma extrusora de filamento comercial. O detalhe mostra imagens dos bicos impressos em 3D - da esquerda para a direita, uma fibra de cristal fotônico de dois anéis, uma fibra de núcleo oco e uma fibra de núcleo suspenso. Fibras ópticas mais baratas Um novo processo de fabricação de fibras ópticas especiais - muito mais simples, rápido e barato do que os tradicionais - foi desenvolvido pelo pesquisador Cristiano Cordeiro, professor do Instituto de Física da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Cristiano já havia sido responsável por outra inovação há cerca de dois anos, quando criou fibras ópticas por impressão 3D. Agora ele desenvolveu o novo método de fabricação durante um intercâmbio de pesquisa com a Universidade de Adelaide, na Austrália. "O processo convencional necessita de um equipamento enorme e extremamente caro. E demanda quase uma semana de trabalho. Nosso processo pode ser realizado com um equipamento de bancada, no mínimo 100 vezes mais barato. E vai do grão de polímero à fibra microestruturada pronta em menos de uma hora. Com ele, muito mais pesquisadores e laboratórios estarão em condições de produzir suas próprias fibras ópticas," disse Cristiano. O procedimento de fabricação lembra o método de extrusão utilizado na fabricação de macarrões: uma massa mole é pressionada e empurrada através de um molde, e o fio, com sua estrutura interna, sai pela outra ponta. "A produção convencional exige uma sequência de etapas e equipamentos de alta complexidade, como a torre de fabricação. É preciso, primeiro, criar uma versão macroscópica da fibra, com dois a dez centímetros de diâmetro. Essa estrutura é então aquecida e controladamente tracionada pela torre de fabricação. A massa se conserva, e o diâmetro diminui enquanto o comprimento aumenta. Nosso método simplifica e barateia enormemente o procedimento. Alimentado com grãos de polímero, o dispositivo que concebemos vai da matéria-prima ao produto final em uma única etapa," descreveu Cristiano. O design dos moldes permite o controle preciso das estruturas internas da fibra. Fibras microestruturadas O procedimento permite fabricar não apenas as fibras totalmente sólidas, nas quais a luz é transmitida por meio de um núcleo com maior índice de refração, mas também as fibras microestruturadas, que possuem um arranjo de buracos paralelos ao eixo longitudinal, possibilitando maior controle das propriedades ópticas e mais funcionalidades, incluindo a oportunidade de guiar luz com baixa perda de energia em um canal de ar. "Para simplificar a fabricação das fibras ópticas especiais, utilizamos equipamentos e técnicas que têm ficado cada vez mais baratos e corriqueiros devido à popularização das impressoras 3D. O único equipamento usado é uma extrusora horizontal, semelhante às empregadas na fabricação de filamentos para impressoras 3D. Esse dispositivo, não maior do que um forno de micro-ondas, tem custo extremamente reduzido quando comparado com a torre de fabricação. O molde de titânio, com partes sólidas e orifícios, é acoplado na saída da extrusora," descreveu Cristiano. Devido à intrincada estrutura interna das fibras, os pesquisadores produziram os moldes por meio de manufatura aditiva, utilizando impressoras 3D apropriadas. Vale destacar que este tipo de serviço de manufatura pode ser contratado a empresas especializadas, de modo que o único equipamento necessário para a fabricação da fibra é mesmo a extrusora horizontal. Link: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasileiro-torna-fabricacao-fibras-opticas-100x-mais-barata&id=010110200904#.YE9mdTrivcc
  20. Dois bits são gravados em um único átomo A ponta do microscópio de tunelamento é tão fina que pode chegar a terminar em um único átomo - o que a permite manipular o átomo onde se deseja gravar os dados. Magnetismos do átomo Pesquisadores finlandeses conseguiram manipular, de forma independente, dois tipos diferentes de magnetismo dentro de um único átomo. Em outras palavras, eles demonstraram ser possível guardar dois bits por átomo, superando o que se imaginava ser a fronteira final da densidade de armazenamento de dados. O magnetismo de um átomo é o resultado de elétrons orbitando ao redor do núcleo. Essas rotações podem ser divididas em duas categorias. "Compare com a órbita da Terra ao redor do Sol," explicou o pesquisador Sander Otte, da Universidade de Tecnologia de Delft. "Por um lado, a Terra orbita em torno do Sol, o que leva um ano. Por outro lado, a Terra também gira em torno do seu próprio eixo, o que leva ao ciclo dia e noite." É a mesma coisa com um elétron girando em torno de um átomo: a rotação em torno do núcleo do átomo é chamada de momento angular orbital, e a rotação do elétron em torno de seu próprio eixo é chamada de momento angular de spin - ou só spin, um mecanismo que deu origem à spintrônica. Cada um desses movimentos poderia, em princípio, ser usado para armazenar informação. A rotação orbital, por exemplo, pode ser horária ou anti-horária, e o spin pode ser para baixo ou para cima. Em ambos os casos, as duas direções podem representar o 0 e o 1 de um bit. "Na prática, porém, isso é bastante difícil," ressalvou Otte. "Se você inverter a direção orbital, a direção do giro quase sempre muda com ela e vice-versa." O experimento usou um átomo de nitrogênio e um átomo magnético de ferro. O experimento usou um átomo de nitrogênio e um átomo magnético de ferro. Dois bits por átomo A equipe superou essas dificuldades tirando proveito de um fenômeno previsto por Albert Einstein e pelo físico holandês Wander Johannes de Haas. De acordo com esse efeito Einstein-de Haas, a reversão da direção orbital pode ser compensada por uma rotação incomensuravelmente pequena do ambiente - neste caso, o pedaço de metal ao qual o átomo pertence. Esse efeito não havia sido observado anteriormente na escala de um único átomo - menos ainda ser explorada para manipular o magnetismo atômico. A inversão da direção da direção orbital do átomo foi realizada sem afetar a direção do spin usando um microscópio de tunelamento de varredura, no qual uma agulha muito fina escaneia os átomos, podendo até movê-los individualmente. Normalmente, um átomo magnético faz contato com vários átomos vizinhos, que anulam seu magnetismo. A equipe conseguiu fazer uma separação perfeita entre o spin e a rotação orbital de que precisavam posicionando um átomo de ferro magnético precisamente em cima de um único átomo de nitrogênio, que não é magnético. Ao fazer isso, eles criaram uma geometria ideal que raramente ocorre espontaneamente na natureza. "O principal resultado é que demos mais um passo em nossa capacidade de controlar átomos e até mesmo os elétrons que orbitam ao redor deles. Essa é uma meta maravilhosa por si só," disse Otte. Link: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=dois-bits-gravados-unico-atomo&id=010110200915#.YE9mbTrivcc
  21. Transístor anti-hacker promete computadores mais seguros Os transistores neste chip experimental foram construídos com um material 2D que os disfarça dos hackers. Tipos de transistores Um processador ou qualquer outro chip usa milhões de transistores para rotear a eletricidade em seu interior e fazer seus cálculos. Para que isso seja possível, são necessários dois tipos distintos de transistores - um tipo n (negativo) e um tipo p (positivo). A engenharia reversa dos chips é uma prática mais comum do que gostaríamos - seja por hackers, seja por governos em busca de espionar outros ou por empresas, quando desconfiam de violações de sua propriedade intelectual ou simplesmente para realizar seu "benchmarking". Como cada tipo de transístor desempenha diferentes papéis, para que possa ser possível copiar o chip, é necessário em primeiro lugar identificar com precisão quais são os transistores p e quais são os n. E isso é bem fácil de fazer porque os dois funcionam de forma diferente. Agora, Peng Wu e seus colegas da Universidade Purdue, nos EUA, criaram uma técnica que disfarça o tipo do transístor, garantindo uma camada de segurança contra espionagem no nível mais fundamental. A demonstração deste novo nível de segurança contou com a participação da pesquisadora brasileira Dayane Reis, formada pela PUC de Minas Gerais. Chip anti-hacker A equipe usou um material emergente, conhecido como fósforo negro, ou fosforeno, que são placas monoatômicas de fósforo, assim como o grafeno é uma placa monoatômica de carbono. Embora a camuflagem já seja uma medida de segurança usada pelos fabricantes, normalmente ela é feita no nível dos circuitos e não tenta obscurecer a funcionalidade de transistores individuais. Mas quando os transistores são fabricados sobre uma camada de um material como o fósforo negro torna-se impossível saber qual transístor é qual - quando a tensão alterna seus estados, os dois tipos de transistores parecem exatamente iguais. Normalmente, o que revela os transistores do tipo n e p é a forma como eles conduzem a corrente: Os transistores do tipo n conduzem uma corrente transportando elétrons, enquanto os transistores do tipo p usam a ausência de elétrons, as chamadas lacunas. Mas o fósforo negro é tão fino que permite o transporte de elétrons e lacunas em um nível de corrente semelhante, fazendo com que os dois tipos de transistores pareçam fundamentalmente os mesmos. Embora a demonstração tenha funcionado a contento, o fósforo negro não está na lista dos materiais mais pesquisados pela indústria porque ele é muito volátil. Assim, a equipe pretende fazer testes com materiais mais próximos da escala industrial, como a molibdenita ou o grafeno. Link:https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=transistor-anti-hacker-promete-computadores-mais-seguros&id=010110201208#.YE9jGTrivcc
  22. Físicos unem dois fótons para formar uma nova quasipartícula Embora formadas por dois fótons, as quasipartículas têm massa. Polaritons fóton-fóton Físicos descobriram um meio de criar uma nova quasipartícula "interligando" dois fótons - partículas fundamentais da luz - de cores diferentes. Em vez de se misturarem e formarem uma cor mista, os dois fótons ficam acoplados um ao outro, com o par se comportando como uma partícula - uma quasipartícula. O par fóton-fóton apresenta seu próprio momento e sua própria energia, permitindo aos pesquisadores aplicar o conceito de quasipartícula e até calcular sua massa - de acordo com as previsões da equipe, os fótons-fótons são mais de 1.000 vezes mais leves do que os elétrons. Assim, confirmada sua existência, eles batizaram suas novas quasipartículas de "polaritons fóton-fóton". Polaritons são quasipartículas que nascem da junção de elétrons com fótons, e estão na base de um campo emergente conhecido como plasmônica. Esta nova quasipartícula, por sua vez, deverá impactar os desenvolvimentos em comunicação óptica e quântica e em medições de precisão de frequência, tempo e distância. Outros exemplos de quasipartículas incluem os fônons ("pacotes" de átomos ou moléculas que vibram coletivamente e que explicam a difusão do calor e do som, por exemplo), os sólitons (pacotes de ondas solitárias que mantêm a forma enquanto se movem a uma velocidade constante) e os éxcitons (formados quando um elétron se une a uma lacuna). Luz com massa? A maioria das pessoas acha os conceitos de momento e energia (e, portanto, de massa) fáceis de entender quando estão associados a objetos sólidos - uma maçã caindo da árvore, por exemplo. Existem também os topolaritons, que surgem na superfície de materiais sólidos e transportam os fótons em meios onde a luz normalmente não viaja. Existem também os topolaritons, que surgem na superfície de materiais sólidos e transportam os fótons em meios onde a luz normalmente não viaja. Mas a ideia de que objetos imateriais, como ondas de luz, também tenham uma massa associada é surpreendente para muitos. Entre os físicos, porém, é um fato bem conhecido, parte de um campo chamado eletrodinâmica quântica, a parte da física que descreve como a luz e a matéria interagem. Essa ideia aparentemente paradoxal - de que as ondas têm massa - marca o lugar onde a física quântica e o mundo físico se encontram. E tudo deriva diretamente da bem conhecida dualidade onda/partícula, que descreve como cada partícula ou entidade quântica pode ser descrita como uma partícula ou como uma onda. Muitas das quasipartículas foram descobertas combinando dois tipos diferentes de partículas de matéria ou ondas de luz ligadas a uma partícula de matéria - ou seja, elas são misturas de matéria e de luz, meio som e meio matéria e assim por diante. A possibilidade de manipular pares de fótons surgiu graças ao desenvolvimento dos microrressonadores, dispositivos que permitem armazenar a luz fazendo-a ficar dando voltas em torno de um pequeno anel ou prato. Átomo gigante Para gerar a nova quasipartícula, a equipe injetou no microrressonador um laser sintonizado na frequência de ressonância específica em que se espera que um fóton seja absorvido. Acontece que, por um efeito peculiar, conhecido como efeito Autler-Townes, nenhuma absorção de ressonância ocorre; em vez disso, a interação fóton-fóton cria duas novas frequências de ressonância a partir da antiga. Isso era bem conhecido na interação entre fótons e átomos, mas é a primeira vez que se obtém uma interação fóton-fóton. E o par de fato tem uma massa mensurável. "Agora temos uma situação em que microrressonadores - que são objetos em escala milimétrica - se comportam como se fossem átomos gigantes. O conceito de átomos artificiais está rapidamente ganhando terreno na eletrodinâmica quântica de micro-ondas em circuitos supercondutores, enquanto aqui estamos olhando para uma oportunidade semelhante na faixa óptica de frequências. "A pequena massa dos fótons-fótons pode levar a novos desenvolvimentos de muitas analogias importantes entre luz e fluidos, onde outras famílias de quasipartículas já estão sendo usadas," disse o professor Dmitry Skryabin, coordenador da equipe. Link: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fisicos-criam-nova-quasiparticula-acoplando-dois-fotons&id=010110210315#.YE9hezrivcc
  23. Revestimento finíssimo cria escudo contra ondas eletromagnéticas Amostra do filme de nanofios (esquerda) e micrografia do material (direita). Proteção contra ondas eletromagnéticas Comunicações sem fios são muito boas e cômodas, mas isso significa que estamos mergulhados em um mar cada vez mais denso de ondas eletromagnéticas. O problema é que é difícil criar camuflagens que nos isolem delas, seja por cautelas ligadas à saúde, seja por questões de segurança, impedindo comunicações onde elas não são desejáveis. Isto dá uma ideia do quanto é bem-vinda a novidade apresentada agora por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Riverside. Eles criaram filmes poliméricos finos e flexíveis que se mostraram excepcionais como proteção antirradiação eletromagnética, abrindo o caminho para virtualmente blindar recipientes, salas, ou até edifícios inteiros, contra os sinais de Wi-Fi, celulares etc. Na mesma linha de outros grupos, que estão apostando em tecidos com materiais 2D para deter a interferência eletromagnética, Zahra Barani e seus colegas trabalharam com materiais à base de carbono exfoliados, mas sem muitas exigências de pureza, como se exige quando se trabalho com o grafeno, por exemplo. "Não havia uma receita padrão exfoliar esses materiais. Fiz muitos experimentos de tentativa e erro, enquanto verificava a energia de clivagem e outros parâmetros importantes para exfoliá-los com alto rendimento. Eu sabia que a chave era obter pacotes com a maior taxa de proporção que eu conseguisse, já que as ondas eletromagnéticas se acoplam melhor com fios mais longos e mais finos. Isso exigiu microscopia óptica e caracterização de microscopia eletrônica de varredura após cada etapa de esfoliação," contou Barani. Blindagem contra radiação eletromagnética O experimento serviu para mostrar que materiais monoatômicos, produzidos em larga escala e a baixo custo, podem se tornar excelentes escudos antirradiação eletromagnética, seja para proteger os humanos da poluição eletromagnética, seja para proteger os próprios aparelhos uns dos outros, evitando que os sinais de uns interfiram nos sinais dos outros. Os protótipos alcançaram 99,9% de blindagem das radiações para filmes com um micrômetro de espessura ou superiores. "A eficácia da blindagem eletromagnética dos compósitos está correlacionada com a relação de aspecto [neste caso, proporção entre diâmetro e comprimento] dos preenchimentos. Quanto maior a relação de aspecto, menor a concentração de preenchimento necessária para fornecer blindagem eletromagnética significativa," explicou o pesquisador Fariborz Kargar. "Isso é benéfico uma vez que, ao diminuir o teor de carga seria possível aproveitar as propriedades inerentes aos polímeros, como leveza e flexibilidade. Nesse sentido, posso dizer que essa classe de materiais é excepcional, uma vez que sejam exfoliados adequadamente, controlando sua espessura e comprimento." Os melhores resultados foram obtidos com um material tricalcogeneto, chamado trisseleneto de tântalo (TaSe3). Não é o tipo de material que você gostaria de ficar manipulando por aí - o tântalo é altamente tóxico -, mas a descoberta dos elementos físicos que tornam o material eficiente abre o caminho para o teste de alternativas mais amigáveis e mais baratas. Link: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=revestimento-finissimo-protege-radiacao-interferencia-eletromagneticas&id=010110210308#.YEpBh7Divcc
  24. Luz agora pode ser confinada em um espaço 3D Guia de ondas em espiral 3D. (b) Guia de ondas tipo ponte aérea suspensa; o detalhe mostra as seções de acoplamento de entrada e saída. Embaixo, diagrama da saída do guia de ondas Processadores de luz Se você se impressionou com o fato de a luz poder ser armazenada e transportada, vai gostar de saber também que agora a luz pode ser armazenada em um espaço 3D. Esta é mais uma vitória da fotônica e uma etapa importante rumo à construção de circuitos integrados fotônicos, que funcionam com luz em vez de eletricidade, que prometem aumentar muito a velocidade da computação e da transmissão de dados. Até agora, os chamados "processadores de luz" têm usado guias de onda, que são estruturas planas que guiam a luz sobre a superfície de um chip. Mas Hongwei Gao e colegas da Universidade de Tecnologia e Projetos de Cingapura deram-se conta de que a restrição à movimentação bidimensional da luz era muito mais uma limitação do processo de fabricação tradicional do que das possibilidades das tecnologias atuais de lidar com a luz. Pelo processo tradicional, conhecido como "de cima para baixo", as pastilhas de silício e outros semicondutores são escavadas até atingirem o padrão desejado. Mas já existem técnicas que permitem fabricar as coisas "de baixo para cima", como a litografia de multifótons, em que as partículas de luz vão polimerizando um material ponto por ponto, criando objetos tridimensionais. Gao então usou esta técnica para criar guias de onda 3D, rompendo com a limitação do confinamento da luz em um único plano. "É importante ressaltar que a qualidade 3D desses guias de onda nos permite ultrapassar as limitações das estruturas planas tradicionais. Dessa forma, é possível obter circuitos integrados fotônicos de densidade muito mais alta. Os tamanhos de funcionalidades submicrométricas de alta resolução também são promissores, especialmente para atingir funções avançadas, como filtragem espectral, estruturas de ressonador e metassuperfícies," disse Gao. Segundo ele, a capacidade de fabricar estruturas fotônicas 3D de alta resolução pode criar ainda mais avanços na forma e na função da fotônica, incluindo processamento de sinal óptico avançado, técnicas de imagem e sistemas espectroscópicos. Link: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=luz-agora-confinada-espaco-3d&id=010110201202#.YEKTCk6Sncc
  25. Kerbergabriel

    notícia OLED mais fino do mundo

    OLED mais fino do mundo: De telas de enrolar a implantes neurais Fino como um filme plástico usado para cobrir alimentos, o OLED já foi testado para controlar neurônios de animais vivos. OLED ultrafino Os OLEDs, ou LEDs orgânicos, já revolucionaram as telas de TV e celulares e logo poderão fazer muito mais. Está pronto o OLED mais fino, mais leve e mais durável fabricado até hoje, o que permite seu uso não apenas em dispositivos móveis que gastam menos bateria e telas de enrolar, mas até mesmo em implantes cerebrais. Usando uma combinação de moléculas eletroluminescentes orgânicas (à base de carbono), óxidos metálicos e camadas de proteção de polímero biocompatível, os cientistas criaram LEDs orgânicos que são tão finos e flexíveis quanto os filmes plásticos que usamos diariamente em casa para recobrir alimentos. Tentativas anteriores de desenvolver LEDs orgânicos ultrafinos enfrentaram problemas de estabilidade em ambientes com ar e umidade. Já estes novos LEDs mostraram-se extremamente robustos, sobrevivendo debaixo d'água por semanas e resistindo à exposição a solventes e plasmas gasosos. Os protótipos também foram submetidos a testes de tortura, dobrados milhares de vezes em torno do gume de uma lâmina de barbear, e continuaram funcionando. OLEDs para implantes neurais A estrutura do OLED é complexa, mas sua espessura é a menor já obtida para um dispositivo funcional e robusto. A robustez, baixa espessura e flexibilidade mecânica abre várias possibilidades para uso futuro e aplicações além das tecnologias móveis. Por exemplo, os OLEDs podem ser integrados em superfícies de trabalho, embalagens e roupas como indicadores autoemissivos, sem adicionar peso e volume ao produto. Além disso, sua estabilidade sob alta umidade e na água os torna ideais para aplicações vestíveis que requerem contato com a pele e para uso como implantes em pesquisas biomédicas. "Nossos LEDs orgânicos são perfeitamente adequados para se tornarem novas ferramentas na pesquisa biomédica e neurocientífica e podem muito bem chegar à clínica no futuro," disse o professor Malte Gather, da Universidade St Andrews, no Reino Unido. Interfaces neurais por luz A equipe já testou essas possibilidades de uso biomédico usando os OLEDs ultrafinos como ferramenta de optogenética, usando a luz para controlar os neurônios e dirigir o movimento de larvas de drosófila. Dependendo de quando e onde a luz era fornecida, as larvas começavam a rastejar para frente ou para trás, com a dinâmica da estimulação luminosa controlando a velocidade do rastejamento e outros aspectos do movimento do animal. Essa tecnologia poderia, em última análise, ser usada para melhorar os tratamentos clínicos, criando interfaces ópticas que enviem informações diretamente para o cérebro de pacientes humanos que sofrem de perda de visão, audição ou tato, sugere a equipe. Link: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=oled-mais-fino-mundo&id=010110201215#.YEKQuU6Sncc

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