O ping é uma ferramenta que já vem default na maioria dos Sistemas Operacionais e serve para verificar a conectividade entre dois hosts IP.
O TTL (Time to Live) fornece o número de roteadores entre o host de origem e o host destino. Ele é utilizado para evitar que um pacote IP entre em looping dentro da rede, causando algo mais sério. O valor inicial do TTL de um pacote IP é 255. Cada vez que encontra um roteador, o TTL é decrementado em 1. Quando o valor chegar a 0, o pacote é descartado por um roteador. Por padrão, o Windows irá diminuir o TTL em 128 e o Linux em 192.
Exemplo prático:
> ping 200.250.190.130
Note que o TTL para o IP 200.250.190.130 é de 120. Com essa saída (TTL=120), podemos tirar algumas conclusões muito boas:
O Servidor em qual o IP: 200.250.190.130 está configurado é uma máquina Windows;
Para chegar até o destino, o pacote passou por 7 roteadores.
Você deve estar se perguntando como eu sei desses detalhes? Eu explico!
Por padrão, se a máquina for Windows, o TTL recebe um decréscimo de 120. Se a máquina for Linux, recebe um decréscimo de 192. Cada roteador que ele passa, o TTL sofre um decréscimo de 1. Logo fica fácil fazer a conta:
255 (TTL inicial) – 192 (Decréscimo de uma máquina Linux) = 63. Logo o host 200.250.190.130 não pode ser uma máquina Linux.
255 (TTL inicial) – 128 = 127. Como nosso TTL final foi 120, concluimos que entre nosso host e o host (windows) do IP 200.250.190.130 existem 7 roteadores.
Dúvida? Podemos tirar a prova. Basta dar o comando:
> tracert 200.250.190.130
Note que entre 1º e o 9º host, o pacote dá 7 saltos, ou seja, existem 7 roteadores entre eles.
Bom, espero ter ajudado á entenderem um pouco mais sobre essa ferramenta muito útil que é o ping. Qualquer dúvida, basta postar nos comentários que responderei na medida do possível.