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  1. Telescópio James Webb chegou à Guiana Francesa para ser lançado. Imagem: NASA / Chris Gunn Previsto para ser lançado em 18 de dezembro, o telescópio James Webb chegou na terça-feira (12), em Kourou, na Guiana Francesa, lugar de onde será enviado ao espaço. O transporte do que é considerado o maior e mais complexo observatório das ciências espaciais demorou 16 dias entre Califórnia e a América do Sul. Foram 9,3 mil km entre o Pacífico e Atlântico. O lugar de lançamento ocorrerá a uma distância de 250 km do Brasil. O percurso até a base espacial — aberta a visitações — é de pouco mais de três horas saindo de Oiapoque, no Amapá. A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, coordenadora do projeto, informou que o telescópio será preparado ao longo de dois meses na Guiana Francesa antes de ser enviado através do foguete Ariane 5, lançador usado pela Agência Espacial Europeia para colocar satélites artificiais em órbita no espaço. Ao ser colocado para funcionar no espaço, o Webb tem previsão de revelar "percepções sobre todas as fases da história cósmica — desde logo após o big bang — e ajudará na busca por sinais de habitabilidade potencial entre os milhares de exoplanetas que os cientistas descobriram nos últimos anos", informou a Nasa, em comunicado. "O Telescópio Espacial James Webb é uma conquista colossal, construído para transformar nossa visão do universo e fornecer ciência incrível. Vai olhar para 13 bilhões de anos antes, para a luz criada logo após o big bang, com o poder de mostrar à humanidade os confins do espaço que já vimos. Agora estamos muito perto de desvendar mistérios do cosmos", comentou o coordenador do projeto Bill Nelson, da Nasa. A viagem até a América do Sul O James Webb chegou desmontado na Guiana Francesa. Depois de concluir os testes, os componentes do observatório foram guardados em um contêiner customizado e ambientalmente controlado. Telescópio chamou atenção de moradores, em Kourou, na Guiana Francesa. Imagem: Divulgação/NASA. Para transportar o Webb à base de lançamento, a equipe fez um minucioso levantamento do percurso que o telescópio passaria, com a altura dos semáforos e buracos nas ruas por onde o contêiner percorreria e até eventuais oscilações do clima durante a viagem oceânica. Segundo a Nasa, era possível levar o telescópio por avião, mas optaram pelo mar porque existem sete pontes entre o aeroporto de Caiena — capital da Guiana Francesa — e a base espacial europeia, o que colocaria em risco a operação. Até a América do Sul, o navio percorreu velocidade de 27 km por hora, permitindo que o contêiner balançasse de maneira suave, sem qualquer dano ao telescópio. Para manter o contêiner sem impurezas que comprometessem a qualidade do telescópio, os cientistas ainda desenvolveram no navio um sofisticado sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado que monitorava e controlava a umidade e a temperatura dentro do contêiner. Além disso, vários reboques carregados com dezenas de garrafas pressurizadas, forneciam um suprimento contínuo de ar puro, manufaturado e seco para o interior do contêiner. O James Webb Projetado na década de 1990, o telescópio foi inicialmente programado para ser lançado na década de 2000, mas uma série de problemas de desenvolvimento levou a vários adiamentos e a um grande aumento em seu custo, por volta de 10 bilhões de dólares. James Webb foi desmontado para viagem entre oceanos. Imagem: Divulgação/Nasa. O telescópio será colocado em órbita ao redor do sol, a 1,5 milhão de quilômetros da Terra. Outro telescópio espacial, o Hubble, lançado em 1990 e ainda em operação, gira em torno de nosso planeta a 600 km de distância. O programa de observação para o primeiro ano de atividade do telescópio já foi estabelecido. Cientistas de 44 países enviaram mais de mil projetos no total, dos quais pouco menos de 300 foram selecionados por um comitê especializado. Entre eles está a observação de exoplanetas, isto é, planetas que estão fora do sistema solar. Com James Webb, será possível analisar a composição de suas atmosferas, em busca de água ou CO2, por exemplo. Fonte: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2021/10/15/telescopio-james-webb-chega-a-base-espacial-guiana-francesa.htm
  2. Hubble consertado A NASA anunciou o retorno do Telescópio Espacial Hubble ao status operacional, com o reinício da coleta de dados científicos. Serão as primeiras observações desde que o computador do telescópio apresentou problemas, no último dia 13 de junho, que colocaram os instrumentos em um modo de segurança e suspendeu as operações científicas. A equipe realizou um verdadeiro trabalho de detetive em busca da causa do problema do computador, que aparentemente estava no módulo de energia, que não estava conseguindo fornecer uma tensão estável. Depois de inúmeras tentativas de usar diferentes módulos de reserva, na última quinta-feira, 15 de julho, o problema foi resolvido depois que a equipe passou todo o sistema para os módulos de backup. O telescópio espacial já havia tido um problema semelhante antes. Depois de passar para o sistema de reserva, todo o equipamento foi substituído em uma missão do ônibus espacial no ano seguinte. Esta agora não é uma opção, uma vez que a NASA não possui naves capazes de consertar o Hubble desde a aposentadoria dos ônibus espaciais. Ainda assim, a NASA afirma que o Hubble ainda vai durar muitos anos e continuará fazendo observações inovadoras, trabalhando em conjunto com outros observatórios espaciais, incluindo o Telescópio Espacial James Webb, que deverá ser lançado até o final deste ano. Ícone da astronomia Lançado em 1990, o Hubble observa o Universo há mais de 31 anos, já tendo feito mais de 1,5 milhão de fotos - já são mais de 18.000 artigos científicos publicados com seus dados. O Hubble contribuiu para algumas das descobertas mais significativas da astronomia recente, incluindo a expansão acelerada do Universo, a evolução das galáxias e os primeiros estudos atmosféricos de planetas além do nosso Sistema Solar. "O Hubble é um ícone, que tem nos dado uma visão incrível do cosmos nas últimas três décadas," disse Bill Nelson, administrador da NASA. "Estou orgulhoso da equipe do Hubble, dos membros atuais a ex-pesquisadores do Hubble, que intervieram para oferecer seu apoio e experiência. Graças à sua dedicação e trabalho atencioso, o Hubble continuará a construir em seu legado de 31 anos, ampliando nossos horizontes com sua visão do Universo." Depois de anos de bons serviços, mais três missões de manutenção e uma ameaça de abandono, a NASA fez uma atualização tecnológica mais radical, o que tornou o Hubble 90 vezes mais poderoso do que o projeto original. Mas a última missão de manutenção do Hubble foi realizada em 2009, durante uma visita do ônibus espacial Atlantis. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=telescopio-hubble-volta-funcionar&id=010175210719
  3. O forno rotativo que funde os espelhos tem 11 metros de diâmetro. [Imagem: Damien Jemison/GMTO] Espelhos do GMT A colaboração responsável pela construção do Telescópio Gigante Magalhães (GMT: Giant Magellan Telescope) anunciou a fabricação do sexto dos sete maiores espelhos monolíticos do mundo, que permitirão que os astrônomos enxerguem o Universo com mais detalhes do que o Telescópio Espacial Hubble. Medindo 8,4 metros de diâmetro, a altura aproximada de dois andares quando colocado na vertical, o espelho está sendo produzido no Laboratório de Espelhos da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. A fundição do espelho é considerada uma maravilha da engenharia moderna e geralmente é celebrada em um grande evento com participantes de todo o mundo. Contudo, devido à pandemia, a produção deste exemplar está sendo feita a portas fechadas. "A parte mais importante de um telescópio é o seu espelho coletor de luz," explica James Fanson, gerente do projeto. "Quanto maior o espelho, mais a fundo podemos enxergar o Universo e mais detalhes são observados. O design único do espelho primário reúne sete dos maiores espelhos do mundo. Iniciar a fundição do sexto espelho é um grande passo em direção à conclusão do projeto. Quando estiver funcionando, o GMT produzirá imagens dez vezes mais nítidas que as do Telescópio Espacial Hubble. As descobertas que esses espelhos fizerem transformarão o nosso entendimento sobre o Universo." Cada um dos espelhos do GMT mede 8 metros de diâmetro. [Imagem: GMTO] Fábrica de espelhos O processo de produção do espelho gigante envolve fundir quase 20 toneladas de vidro borossilicato, conhecido como vidro E6, que possui alta pureza e baixo coeficiente de dilatação. Isso é feito em um forno que é único no mundo, dedicado à produção de espelhos gigantes para telescópios. No auge do processo de fusão, o forno gira cinco vezes por minuto, aquecendo o vidro a 1.165 ºC por aproximadamente cinco horas, até que ele esteja liquefeito no molde. O ponto mais alto da temperatura, chamado de "alto fogo", foi alcançado no último sábado (06/03). Depois, inicia-se o processo de um mês para recozimento, no qual o vidro é resfriado enquanto o forno gira a uma velocidade menor para evitar tensões residuais e endurecer o material. Demora outro mês e meio para o vidro atingir a temperatura ambiente. Esse processo de fundição em rotação dá ao espelho o seu formato parabólico especial. Após resfriar, a estrutura será polida por dois anos, até que a superfície atinja a precisão óptica de um milésimo da espessura de um fio de cabelo humano, ou cinco vezes menor do que uma partícula de coronavírus. Projeto do Telescópio Gigante Magalhães, que já está em construção. [Imagem: GMTO] Construção do telescópio Com dois dos espelhos gigantes finalizados e armazenados, o sexto se junta a outros três em diferentes estágios de produção no laboratório. O polimento da face dianteira do terceiro espelho atingiu a precisão óptica de 70 nanômetros e está a menos de um ano da sua conclusão. O quarto espelho já teve a sua face traseira polida e estão sendo fixados distribuidores de peso para permitir a movimentação do espelho durante a operação. Já a produção do quinto começou em novembro de 2017 e espera-se que a fundição do sétimo ocorra em 2023. Planeja-se ainda produzir um oitavo espelho reserva que possa substituir um dos segmentos durante eventuais manutenções. No final desta década, os espelhos gigantes serão transportados por mais de 8,1 mil quilômetros (km) até o futuro lar do Telescópio Gigante Magalhães, no Observatório de Las Campanas, deserto do Atacama (Chile), a mais de 2,5 mil metros acima do nível do mar. O local é conhecido como um dos melhores sítios astronômicos da Terra, com céu claro, baixa poluição luminosa e fluxo de ar estável, produzindo imagens excepcionalmente nítidas. Além disso, a localização no Hemisfério Sul permite que o telescópio gigante acesse o centro da Via Láctea, o que é vantajoso por diversas razões, incluindo o fato de que é a localização do buraco negro supermassivo mais próximo de nós, assim como de muitas galáxias interessantes. O Hemisfério Sul também é o lar de alguns dos observatórios mais potentes que trabalham com outros comprimentos de onda, tornando-se ideal para observações científicas sinergéticas. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=comeca-fabricacao-sexto-espelho-telescopio-gigante-magalhaes&id=010175210309
  4. Preparação final do SuperBIT antes do voo de teste. [Imagem: Steven Benton/Princeton University] Telescópio em balão Depois dos testes de voo bem-sucedidos, uma equipe de cientistas mantida pela NASA e pela Agência Espacial Canadense apresentou os detalhes e os objetivos científicos do telescópio voador SuperBIT. SuperBIT é uma sigla em inglês para "Telescópio de Imageamento Por Balão de Superpressão" (Superpressure Balloon-borne Imaging Telescope). Em um meio-termo entre os telescópios terrestres e os telescópios espaciais, o SuperBIT é um telescópio que voa a bordo de um balão, acima de 99,5% da atmosfera terrestre, já rumo à "fronteira" com o espaço. Quase livre da interferência atmosférica, e tirando proveito dos avanços tecnológicos mais recentes, a equipe afirma que o telescópio voador será capaz de fazer imagens com qualidades semelhantes às do telescópio espacial Hubble, o que é uma boa notícia, sobretudo com os defeitos decorrentes do desgaste natural do telescópio mais famoso do mundo. Balão de superpressão A luz dos corpos celestes pode viajar bilhões de anos para chegar aos nossos telescópios. Contudo, na fração final de um segundo, essa luz tão rica em informações tem que passar pela turbulenta atmosfera da Terra. Com isto, nossa visão do Universo fica turva. Telescópios no solo são construídos em locais de grande altitude para superar parte disso, mas até agora apenas a colocação de um telescópio no espaço conseguia eliminar de vez o efeito da atmosfera. Com seu espelho de 0,5 metro de diâmetro, o SuperBIT é carregado a 40 km de altitude. Cheio de hélio, o balão tem um volume de 532.000 metros cúbicos, mais ou menos do tamanho de um estádio de futebol. Carregado por ventos sazonalmente estáveis, o telescópio voador irá circunavegar a Terra várias vezes, capturando imagens do céu a noite toda e usando painéis solares para recarregar suas baterias durante o dia. E tudo a um custo de cerca de US$5 milhões, mais de 1.000 vezes mais barato do que um telescópio espacial. Balões meteorológicos são usados há décadas, mas eles tipicamente têm vida curta, explodindo em no máximo alguns dias. Contudo, a NASA desenvolveu balões de "superpressão", capazes de conter o hélio por meses mesmo nas partes mais rarefeitas da atmosfera, quando o balão alcança seu volume máximo. O voo de teste final demonstrou uma estabilidade extraordinária, com uma variação de menos de trinta e seis milésimos de grau (0,036º) por mais de uma hora. É nesse dado que os astrônomos se baseiam para dizer que o telescópio obterá imagens tão nítidas quanto as do Hubble. O balão vai se enchendo conforme sobe e a atmosfera fica mais rarefeita - a diferença é que ele não explode tão facilmente. [Imagem: Richard Massey / Durham University] Frota de telescópios voadores Com o fim inexorável do Hubble, a equipe conseguiu chamar a atenção para o seu projeto, e já obteve financiamento para começar a construir uma versão maior do SuperBIT, com um telescópio com abertura de 1,5 metro - a capacidade máxima de carga do balão atualmente corresponde a um telescópio com um espelho de cerca de 2 metros. Esse aumento na abertura (do 0,5m para 1,5m do próximo telescópio) representa um aumento no poder de coleta de luz de 10 vezes. Isso, combinado com o uso de uma lente de ângulo mais amplo e câmeras de mais megapíxeis, tornará o SuperBIT 2 ainda melhor do que o Hubble. E o baixo custo já faz a equipe sonhar com uma frota de telescópios voadores, oferecendo tempo de observação a astrônomos de todo o mundo. O SuperBIT que já está pronto tem lançamento previsto para Abril do próximo ano, para um voo de longa duração a partir de Wanaka, na Nova Zelândia. E o objetivo científico dessa missão já será bem amplo: Medir as propriedades das hipotéticas partículas de matéria escura. Embora a matéria escura seja invisível e nunca tenha sido detectada, os astrônomos querem tentar mapear a maneira como ela curva os raios de luz, uma técnica conhecida como lente gravitacional. O SuperBIT testará se a matéria escura fica mais lenta durante as colisões de aglomerados de galáxias. Nenhum colisor de partículas na Terra consegue acelerar a matéria escura, mas esta é uma assinatura-chave, prevista pelas teorias, que pode explicar observações recentes de múons com comportamento estranho. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=superbit-telescopio-balao-vai-superar-hubble&id=010130210804
  5. O telescópio espacial James Webb acaba de passar por uma importante revisão. A inspeção foi feita pela Agência Espacial Europeia, uma das parceiras da Nasa na missão, que também conta com a Agência Espacial Canadense. Com essa revisão, está tudo certo para o lançamento do topo de um foguete Ariane 5, em uma missão que envolve 9 bilhões e 800 milhões de dólares. A revisão também forneceu especificamente a confirmação final de que todos os aspectos do veículo de lançamento e da espaçonave são totalmente compatíveis. Segundo as agências espaciais envolvidas, o lançamento deve acontecer no espaçoporto europeu em Kourou, na Guiana Francesa no dia 31 de outubro. Após o lançamento, James Webb vai seguir para o Sun-Terra Lagrange Point 2, um ponto gravitacionalmente estável no espaço a cerca de 1 milhão e meio de quilômetros do nosso planeta. O observatório, que possui um espelho primário de 6 metros e meio de largura, vai observar as estrelas e galáxias mais antigas do universo em procura por sinais de vida, entre outras tarefas. Fonte: https://olhardigital.com.br/2021/07/07/videos/tudo-pronto-telescopio-espacial-james-webb-passa-em-teste-final-antes-do-lancamento/
  6. A imagem mostra uma colisão entre duas galáxias, mas muito mais violenta que o normal Visto na imagem captada pelo telescópio Hubble, o Arp-Madore 2026-424 tem aparência assustadora Foto: NASA/AGENCIA ESPACIAL EUROPEIA Parece o rosto de um fantasma ou alienígena, observando nosso planeta com seus olhos enormes e brilhantes. A imagem acima foi capturada em junho pelo telescópio Hubble, que pertence às agências espaciais americana (Nasa) e europeia (ESA), mas só foi divulgada nesta semana, como parte das comemorações do Halloween. "Quando os astrônomos olham as profundezas do espaço, não esperam encontrar algo olhando de volta para eles", diz o comunicado da Nasa sobre a descoberta. Mas o fenômeno fotografado não tem nada de sobrenatural. A imagem mostra uma colisão entre duas galáxias, mas muito mais violenta que o normal. "Uma colisão frontal titânica", afirmam a Nasa e a ESA. Interações comuns entre galáxias O fenômeno que o Hubble capturou está listado no Catálogo de galáxias e associações peculiares do sul , elaborado pelos astrônomos Halton Arp e Barry Madore entre 1966 e 1987, a 704 milhões de anos-luz da Terra. É daí que vem o nome — nada assustador — do que vemos na foto: sistema Arp-Madore 2026-424 (AM-2026-424). O catálogo em que está inserido foi criado para inventariar milhares de interações incomuns entre galáxias. E, como seu nome indica, o AM 2026-424 apresenta certas peculiaridades. Forma de Anel Os "olhos" do "rosto fantasmagórico" são o núcleo de cada galáxia. Anéis de estrelas azuis jovens e discos de gás e poeira das galáxias dão forma ao rosto, nariz e boca do "espectro". As agências espaciais enfatizam que, embora as colisões de galáxias sejam comuns na formação do universo, os choques frontais não são. Essas colisões violentas dão origem à forma anelar do sistema. "As galáxias em forma de anel são raras; apenas algumas centenas residem em nossa vizinhança cósmica. As galáxias precisam colidir na direção certa para criar o anel", afirmam a Nasa e a ESA. Outra característica "frequente" da colisão entre galáxias é que uma grande se choca com uma menor e a devora, acrescentam as agências. Mas, neste caso, o tamanho semelhante dos "olhos" do sistema AM 2026-424 sugere que as duas galáxias são aproximadamente do mesmo tamanho. Os astrônomos estimam que esse fenômeno manterá sua aparência "assustadora" por "apenas" aproximadamente 100 milhões de anos: "As duas galáxias vão se fundir completamente em aproximadamente 1 a 2 bilhões de anos". Fonte: https://epoca.globo.com/sociedade/o-que-o-rosto-assustador-captado-no-espaco-pelo-telescopio-hubble-24055409
  7. Um astronauta a bordo do ônibus espacial Atlantis capturou esta imagem do telescópio espacial Hubble em 19 de maio de 2009. [Imagem: NASA] Salvem o Hubble A NASA encomendou à empresa privada SpaceX um estudo de viabilidade para elevar a órbita do telescópio espacial Hubble. O telescópio mais famoso do mundo está operando desde 1990, cerca de 540 km acima da superfície da Terra, mas sua órbita vem decaindo lentamente ao longo do tempo, como acontece com todos os satélites artificiais nas órbitas mais baixas. Empurrar o Hubble para uma órbita mais alta e mais estável pode adicionar vários anos à sua vida útil. Curiosamente, a NASA não pretende pagar nada pelo estudo, cujo objetivo será analisar os desafios técnicos associados a essa missão de serviço. "Não há planos para a NASA conduzir ou financiar uma missão de serviço ou competir nesta oportunidade; o estudo visa ajudar a agência a entender as possibilidades comerciais," diz a nota da agência. O telescópio Hubble foi projetado para ser consertado e atualizado pelos ônibus espaciais, mas ficou órfão desde a aposentadoria daqueles veículos espaciais. A última missão de manutenção do Hubble foi realizada em 2009, durante uma visita do ônibus espacial Atlantis, que tornou o Hubble 90 vezes mais poderoso do que ele era até então. Antes disso, houve três missões de manutenção do telescópio espacial. No ano passado, o Hubble apresentou problemas de saúde, mas os engenheiros conseguiram mantê-lo funcionando mesmo sem uma missão de conserto. Esta imagem de 24 de abril de 2021 mostra a nave Dragon Endeavor aproximando-se da Estação Espacial Internacional. [Imagem: NASA] Empurrão espacial A proposta agora é que uma nave Dragon receba modificações que possibilitem que ela atraque nas ancoragens do Hubble que eram usadas pelo braço robótico dos ônibus espaciais e o empurre para uma órbita mais alta. Mas o estudo não é exclusivo, e outras empresas poderão oferecer suas próprias alternativas, com diferentes foguetes ou naves espaciais como modelo. "Embora o Hubble e o Dragon sirvam como modelos de teste para este estudo, partes do conceito da missão podem ser aplicáveis a outras naves espaciais, particularmente aquelas em órbita próxima à Terra, como o Hubble," afirmou a NASA. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nasa-quer-empurrar-telescopio-hubble-orbita-mais-alta&id=020130220929#.YzyZu3bMKM8
  8. Primeira imagem de campo profundo do James Webb - Aglomerado de galáxias SMACS 0723 A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) apresenta nesta terça-feira (12) novas imagens obtidas pelo Telescópio Espacial James Webb. De acordo com o órgão, tais imagens revelarão “visões sem precedentes”, ricas em detalhes do Universo. Ontem (11), a primeira imagem, do aglomerado de galáxias conhecido como SMACS 0723, localizado há 4,6 bilhões de anos luz, foi divulgada em evento na Casa Branca que contou com a participação do presidente norte-americano Joe Biden. A divulgação das imagens hoje será transmitida ao vivo, a partir das 11h30 (horário de Brasília), pela Nasa, bem como pelas redes sociais da agência. As imagens também serão disponibilizadas no site da agência. Localizado a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, no chamado ponto L2,, o James Webb Space Telescope (JWST) é fruto de uma parceria entre as agências espaciais norte-americana (Nasa) e europeia (ESA). Ele tem como principal característica a captação de radiação infravermelha. Se tudo der certo, o equipamento permitirá aos pesquisadores observar a formação das primeiras galáxias e estrelas. Além de estudar a evolução das galáxias, eles poderão ainda observar a produção de elementos pelas estrelas e os processos de formação de estrelas e planetas. Mistérios A expectativa é que, além de resolver mistérios do nosso sistema solar, o telescópio olhe para mundos distantes em torno de outras estrelas e investigue misteriosas estruturas e origens do Universo, contribuindo para que o ser humano entenda melhor também o seu próprio planeta. De acordo com a Nasa, a primeira leva de imagens, selecionadas por um comitê internacional, abrange duas nebulosas (Carina e a do Anel Sul), um planeta (Wasp-96 b) e dois aglomerados de galáxias (o Quinteto de Stephan e os aglomerados Smacs 0723). Conheça os primeiros corpos celestes observados pelo James Webb, descritos pela própria Nasa: - Nebulosa Carina: uma das maiores e mais brilhantes nebulosas do céu, localizada a aproximadamente 7,6 mil anos-luz de distância na constelação sul de Carina. As nebulosas são berçários estelares onde as estrelas se formam. A Nebulosa Carina é o lar de muitas estrelas massivas, várias vezes maiores que o Sol. - WASP-96 b: planeta gigante fora do nosso sistema solar, composto principalmente de gás. Localizado a cerca de 1.150 anos-luz da Terra, orbita sua estrela a cada 3,4 dias. Tem cerca de metade da massa de Júpiter e sua descoberta foi anunciada em 2014. - Nebulosa do Anel Sul: também conhecida como nebulosa “Eight-Burst”, é uma nebulosa planetária – uma nuvem de gás em expansão, envolvendo uma estrela moribunda. Tem quase meio ano-luz de diâmetro e está localizada a aproximadamente 2 mil anos-luz de distância da Terra. - Quinteto de Stephan: localizado a cerca de 290 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Pégaso. Foi o primeiro grupo compacto de galáxias descoberto, em 1877. Quatro das cinco galáxias dentro do quinteto estão presas em uma dança cósmica de repetidos encontros imediatos. - SMACS 0723: aglomerados maciços de galáxias, em primeiro plano, que ampliam e distorcem a luz dos objetos atrás deles, permitindo uma visão de campo profundo em populações de galáxias extremamente distantes e intrinsecamente fracas. James Webb A Nasa explica que, para realizar os estudos pretendidos, com “sensibilidade sem precedentes”, o observatório deverá ser mantido frio, livre das grandes fontes de interferência de infravermelho causadas por corpos celestes como o Sol, a Terra e a Lua. Para bloquear as fontes de irradiação de infravermelho, o James Webb terá, consigo, um “grande escudo solar dobrável metalizado”, a ser aberto no espaço. Seu espelho tem cerca de 6,5 metros de diâmetro. Para fazer a observação das áreas mais distantes, o telescópio terá ainda, em seus módulos, equipamentos sensíveis à radiação infravermelha: câmera, espectrógrafo e outros instrumentos para analisar o infravermelho emitido pelas fontes miradas por ele. Terá também um módulo responsável pelo transporte de dados coletados, além do telescópio ótico. Homenagem O nome escolhido para o novo telescópio espacial é uma homenagem a um antigo administrador da Nasa, James Edwin Webb. Ele liderou o programa Apollo, além de uma série de outras importantes missões espaciais. Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-07/nasa-divulga-hoje-novas-imagens-obtidas-pelo-telescopio-james-webb
  9. Por todos os critérios, o WASP 189b é um "planeta extremo". [Imagem: ESA] Planeta mais quente que se conhece O telescópio observador de exoplanetas Cheops, da ESA (Agência Espacial Europeia), foi usado para observar um sistema planetário próximo que contém um dos planetas extrassolares mais quentes e mais extremos conhecidos até hoje: WASP-189 b. A análise, a primeira da missão Satélite Caracterizador de Exoplanetas, demonstra a capacidade única de Cheops de lançar luz sobre o Universo ao nosso redor, ao revelar detalhes desses mundos alienígenas. O nome WASP (sigla em inglês para Pesquisa de Planetas com Grande Angular) significa que o planeta foi originalmente descoberto pelo consórcio internacional que usa telescópios robóticos terrestres para encontrar exoplanetas. Os planetas do tipo "júpiter quente" já são bem conhecidos porque são grandes e orbitam muito próximos de suas estrelas, o que facilita sua descoberta por meio da técnica de trânsito, a mais utilizada hoje, quando se mede variações no brilho da estrela conforme o planeta cruza à sua frente. Mas o WASP-189 b é um exagero de quente: Ele orbita cerca de 20 vezes mais perto da sua estrela do que a Terra está do Sol, completa uma órbita em apenas 2,7 dias e a sua estrela hospedeira ainda é maior e 2.000 graus mais quente do que o Sol. Isso significa não apenas que a estrela é muito brilhante - ela tem um brilho azulado - mas também que o próprio planeta brilha intensamente, devendo atingir até 3.200 ºC em sua orla externa, já que planetas gigantes gasosos não têm exatamente uma "superfície" - até mesmo metais como o ferro derretem e se transformam em gás a essa temperatura. "Sabe-se que apenas um punhado de planetas existem em torno de estrelas tão quentes, e este sistema é de longe o mais brilhante," disse Monika Lendl, da Universidade de Genebra, na Suíça, principal autora do novo estudo. "O WASP-189b também é o Júpiter quente mais brilhante que podemos observar conforme passa na frente ou atrás da sua estrela, tornando todo o sistema realmente intrigante." O planeta brilha tanto que dá para identificá-lo quando ele passa à frente da estrela ou se esconde por trás dela. [Imagem: ESA] Órbita inclinada Além de também ser gigantesco - quase 1,6 vezes o raio de Júpiter - o WASP-189 b não perde para sua estrela em interesse dos astrônomos. "Também vimos que a própria estrela é interessante - não é perfeitamente redonda, mas maior e mais fria no seu equador do que nos polos, fazendo com que os polos da estrela pareçam mais brilhantes," disse Monika. "Ela gira tão rápido que está sendo puxada para fora no seu equador! Somando-se a essa assimetria está o fato de que a órbita do WASP-189 b é inclinada; ele não viaja ao redor do equador, mas passa perto dos polos da estrela." Uma órbita tão inclinada aumenta o mistério de como os júpiteres quentes se formam. Para um planeta ter uma órbita tão inclinada, ele deve ter-se formado mais para fora e depois empurrado para dentro. Acredita-se que isto aconteça quando vários planetas dentro de um sistema disputam uma posição ou quando uma influência externa - outra estrela, por exemplo - perturba o sistema, empurrando gigantes gasosos em direção à sua estrela e em órbitas muito curtas e altamente inclinadas. "Uma vez que medimos tal inclinação com Cheops, isto sugere que o WASP-189 b passou por tais interações no passado," disse Monika. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=telescopio-cheops-estuda-planeta-mais-quente-se-conhece&id=010175200930#.X43pL9ZKgdU
  10. O Telescópio Espacial Hubble foi colocado em órbita em 25 de Abril de 1990 pelo ônibus espacial Discovery. [Imagem: NASA/Smithsonian Institution/Lockheed Corporation] Problemas de memória O Telescópio Espacial Hubble foi colocado em modo de segurança no último dia 13 devido a problemas em um dos seus módulos de memória. Como existem outros três módulos de reserva, a NASA e a comunidade científica acreditaram que tudo não passaria de mais um contratempo desse que é um dos mais duradouros e mais famosos instrumentos científicos da história. Contudo, as duas primeiras tentativas de mudar a memória usada pelo computador falharam. "A equipe de operações executará testes e coletará mais informações sobre o sistema para isolar ainda mais o problema. Os instrumentos científicos permanecerão em um estado de modo seguro até que o problema seja resolvido. O próprio telescópio e os instrumentos científicos permanecem com boa saúde," disse a NASA em seu comunicado mais recente sobre o problema. O Hubble foi projetado para ser consertado em órbita, mas isso quando existiam os ônibus espaciais, o que permitiu que ele recebesse atualizações e melhorias de suas câmeras e outras partes relacionadas à observação astronômica. Os computadores, contudo, construídos na década de 1980, nunca foram substituídos ou atualizados, o que significa que eles estão se degradando desde então, não apenas pelo uso, mas também pela incidência da radiação cósmica. Depois de anos de bons serviços, mais três missões de manutenção e uma ameaça de abandono, a NASA fez uma atualização tecnológica mais radical, o que tornou o Hubble 90 vezes mais poderoso do que o projeto original. Mas a última missão de manutenção do Hubble foi realizada em 2009, durante uma visita do ônibus espacial Atlantis. Computadores do Hubble O computador de controle do Hubble é do modelo conhecido como NSSC-1 (NASA Standard Spacecraft Computer-1), construído na década de 1980. O sistema é redundante, o que significa que o telescópio possui dois computadores iguais, um em funcionamento e outro de reserva. Assim, mudar para o computador de reserva é uma opção que ainda não foi usada. Contudo, os dois computadores têm acesso aos mesmos quatro bancos de memória - um operacional e três de reserva. E são esses módulos, cada um contendo 64 K, que estão dando problema. Assim, trocar de computador pode não ser a solução. O computador travou no dia 13 de junho. Uma tentativa de reiniciá-lo falhou na segunda-feira, 14 de junho. As indicações iniciais apontavam para um módulo de memória degradado como a fonte do travamento. Quando a equipe de operações tentou mudar para um módulo de memória de backup, no entanto, o comando para iniciar o módulo de backup falhou. Outra tentativa foi realizada em ambos os módulos, para obter mais informações de diagnóstico, enquanto a equipe tentava novamente colocar esses módulos de memória online. No entanto, essas tentativas não tiveram sucesso. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=saude-telescopio-hubble-comeca-preocupar&id=010175210622
  11. O Ariel terá um telescópio de um metro de diâmetro. [Imagem: ESA/Airbus] Observador de exoplanetas A Agência Espacial Europeia (ESA) concedeu à empresa Airbus o direito de comandar a construção de um novo telescópio espacial, a ser lançado em 2029. A observação direta das atmosferas dos exoplanetas será o grande objetivo do Ariel, sigla em inglês para "grande levantamento atmosférico de exoplanetas por sensoriamento remoto infravermelho". O Ariel é o terceiro de um trio de missões dedicadas a exoplanetas concebidas pela ESA, com foco em vários aspectos dos planetas além do Sistema Solar. Ele se seguirá ao Cheops, que foi lançado em 2019, e ao Plato, com lançamento previsto para 2026. Seus instrumentos foram projetos para estudar a composição dos exoplanetas, como eles se formaram e como evoluem, observando uma amostra de cerca de 1.000 planetas extrassolares, simultaneamente em comprimentos de onda visível e infravermelho. Será o primeiro observatório dedicado a medir a composição química e as estruturas térmicas dos exoplanetas, ligando essas informações ao ambiente da estrela hospedeira. Isso deverá preencher uma lacuna significativa em nosso conhecimento de como a química dos planetas está ligada ao ambiente onde ele se formou, ou se e como o tipo de estrela hospedeira dirige a física e a química da evolução do planeta. O trabalho do trio Cheops, Plato e Ariel vai complementar as observações do James Webb, que será lançado nas próximas semanas. [Imagem: ESA] Construção e lançamento O módulo científico da missão, que inclui um telescópio criogênico de um metro de diâmetros e os instrumentos científicos associados, foi projetado por um consórcio composto por mais de 50 institutos de 17 países europeus, além da NASA, que também contribuirá para a carga útil. A Airbus ficará responsável por construir toda a arquitetura do observatório, coordenar as diversas equipes que fornecerão os componentes individuais, fazer todos os testes necessários e preparar o telescópio para o lançamento. A previsão é que o Ariel seja lançado no novo foguete Ariane 6, juntamente com a missão Interceptador de Cometas. Ele ficará estacionado no segundo ponto de Lagrange (L2), 1,5 milhão de quilômetros diretamente "atrás" da Terra do ponto de vista do Sol, em uma missão inicial de quatro anos. Graças ao seu design térmico e mecânico muito estável, o observatório será capaz de realizar observações de longo prazo do mesmo sistema estelar por períodos entre 10 horas e até 3 dias. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ariel-telescopio-espacial-observar-exoplanetas&id=010130211208
  12. É o mais poderoso e mais caro telescópio da história. [Imagem: NASA] Haja fôlego O telescópio James Webb superou os dois principais e mais críticos desafios: Sua própria construção, cheia de desafios tecnológicos e gastos maiores do que o esperado, e o lançamento, a parte mais arriscada de qualquer empreendimento espacial. Mas isto não significa que os motivos para segurar a respiração tenham terminado. Há muito o que esperar: Em primeiro lugar, uma etapa em que segurar a respiração ainda dará continuidade à tensão do lançamento, porque colocar o James Webb para funcionar envolverá uma série de passos em que nada pode dar errado. Então, finalmente poderemos segurar a respiração apenas no sentido de ver os resultados desse equipamento que promete nada menos do que levar a astronomia e a cosmologia a uma nova etapa. Desdobramento do James Webb O telescópio James Webb está a caminho do Ponto de Lagrange número 2, ou L2, um local gravitacionalmente estável a 1,5 milhão de quilômetros do nosso planeta na direção de Marte - para comparação, o Hubble está a menos de 500 km da superfície terrestre. O telescópio demorará 29 dias para chegar lá, mas muita coisa precisará acontecer durante essa viagem. Como é grande demais, o Webb precisou ser dobrado e redobrado várias vezes para caber no foguete. Já no espaço, é hora de começar a desdobrar tudo. O processo de desdobramento e montagem do telescópio ocorrerá durante sua viagem ao L2. [Imagem: NASA] Motores, cabos e dobradiças O observatório tem 50 etapas de desdobramento ou abertura de peças, o que exigirá o funcionamento preciso de 178 mecanismos de acionamento. Só a estrutura do protetor solar do telescópio tem 140 mecanismos de liberação, 70 dobradiças, 400 polias, 90 cabos e oito motores de acionamento. Todos devem funcionar corretamente para que as cinco camadas de isolamento térmico sejam montadas conforme planejado e protejam o telescópio do calor do Sol. Essa capa protetora começará a ser liberada já na próxima quarta-feira, mas levará pelo menos três dias até que ela esteja totalmente aberta. O "mastro principal", que sustenta os espelhos, se estenderá no dia seguinte. Cerca de 10 dias após o lançamento, o Webb estenderá seu espelho secundário de 74 centímetros, aquele que receberá a luz concentrada pelos espelhos primários e os encaminhará para os instrumentos ópticos. Só então começará a abertura do espelho primário de 6,5 metros, composto por 18 segmentos hexagonais, e, em seguida, de suas duas "asas" laterais. O Webb enxergará comprimentos de onda que o Hubble não vê. [Imagem: NASA] Calibração e ajustes Já com tudo aberto, e em sua configuração definitiva, o telescópio deverá chegar ao ponto L2 cerca de um mês após o lançamento. Começará então o delicado e demorado - os técnicos falam em até seis meses - processo de ajuste dos espelhos, que precisarão ser posicionados uns em relação aos outros com uma precisão de 150 nanômetros. Tudo acertado, começará então o processo de ajuste e calibração dos quatro instrumentos do observatório, para deixá-los prontos para começar a etapa científica da missão, aquela quando começam as observações para valer. Enxergar outros comprimentos de onda significa ver mais longe, enxergando os primórdios do Universo. [Imagem: NASA] Enxergando o passado O telescópio James Webb se concentrará em quatro áreas principais da astronomia e da cosmologia: Observar as primeiras luzes do Universo, a estruturação das galáxias no Universo primordial, o nascimento das estrelas e observar a estruturação de sistemas protoplanetários e o nascimento dos planetas. Em outras palavras, isso envolve examinar todas as fases da história cósmica, das primeiras luzes após o Big Bang até a formação das estrelas, dos planetas e das galáxias, além da evolução de cada um desses sistemas. Os diversos comprimentos de onda permitem ver assinaturas de elementos e moléculas, incluindo as envolvidas na vida. [Imagem: NASA] Missão científica do Webb A NASA resume esses objetivos científicos em quatro temas: 1. O Fim da Idade das Trevas: Primeiras Luzes e Reionização - a observação em infravermelho permitirá observar como o Universo era a mais de 13,5 bilhões de anos, para ver as primeiras estrelas e galáxias se formando na escuridão do Universo primordial. 2. Estruturação das Galáxias: A sensibilidade infravermelha sem precedentes permitirá comparar as galáxias mais fracas e antigas com as grandes espirais e elípticas de hoje, ajudando-nos a entender como as galáxias se agrupam ao longo de bilhões de anos. 3. Nascimento das Estrelas e Sistemas Protoplanetários: O Webb será capaz de ver através e dentro de enormes nuvens de poeira que são opacas para os telescópios de luz visível, como o Hubble, onde estrelas e sistemas planetários estão nascendo. 4. Sistemas Planetários e as Origens da Vida: O Webb nos permitirá observar a atmosfera dos planetas extrassolares, ou exoplanetas, e talvez até encontre blocos de construção da vida em outras partes do Universo. Além de outros sistemas planetários, o telescópio também estudará objetos dentro de nosso próprio Sistema Solar com uma resolução inalcançável com o Hubble. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=telescopio-james-webb-como-desdobrar-ciencia-universo&id=010130211226
  13. O telescópio espacial criará um grande mapa da estrutura em grande escala do Universo através do espaço e do tempo, observando bilhões de galáxias até 10 bilhões de anos-luz de distância, em mais de um terço do céu. [Imagem: ESA/Euclides/NASA-ESA-S. Beckwith (STScI)-HUDF] Universo escuro O telescópio espacial Euclides, da ESA (Agência Espacial Europeia) subiu ao espaço neste 1 de julho, a bordo de um foguete Falcon 9. O lançamento bem-sucedido marca o início de mais um dentre uma série de esforços para tentar demonstrar que dois misteriosos componentes do nosso Universo - a matéria escura e a energia escura - são de fato reais, e não apenas teorias sem sustentação. O telescópio observará bilhões de galáxias, localizadas a até 10 bilhões de anos-luz de distância, para criar o maior e mais preciso mapa 3D do Universo. A expectativa é que esse mapa detalhado da forma, posição e movimento das galáxias revelará como a matéria está distribuída através de largas distâncias, para tentarmos ver como a expansão do Universo evoluiu ao longo da história cósmica - lembre-se que, de acordo com nossa compreensão atual do Universo, quanto mais distante está um corpo celeste, mais afastado ele está de nós no tempo, devido ao intervalo necessário para que sua luz chegasse até nós. Essa história poderá então munir os astrônomos de elementos importantes para que eles possam inferir as propriedades da energia escura e da matéria escura, além de ajudar a desenvolver um melhor entendimento do papel da força da gravidade. O observatório Euclides está equipado com um telescópio refletor de 1,2 metro, que alimentará dois instrumentos científicos: VIS (Câmara de comprimentos de onda visíveis) e NISP (Espetrômetro e fotômetro de infravermelhos próximos). O primeiro será responsável por capturar imagens muito nítidas das galáxias ao longo de uma grande fração do céu, enquanto o segundo irá analisar a luz nos comprimentos de onda do infravermelho para estabelecer exatamente a distância de cada corpo celeste observado. Os dados do Euclides chegarão ao Centro Europeu de Operações Espaciais (ESOC) na Alemanha, através de estações terrestres em todo o mundo. Os dados brutos serão transmitidos ao Centro Europeu de Astronomia Espacial (ESAC) na Espanha. O Consórcio Euclides (EC) é uma organização que reúne mais de 2.000 pesquisadores em física teórica, astrofísica e astronomia espacial, além de engenheiros, técnicos e pessoal administrativo. [Imagem: ESA ] Consório Euclides Os dados coletados serão analisados pelo Consórcio Euclides, um grupo de mais de 2.000 cientistas de mais de 300 institutos da Europa, EUA, Canadá e Japão. À medida que a missão avançar, os conjuntos de dados do Euclides serão liberados para a comunidade científica global em uma base anual. A partir de 2027, esses dados serão complementados por aqueles capturados pelo telescópio espacial Nancy Roman, da NASA, que irá observar uma parte menor do céu, mas em menor profundidade. Há poucos dias, publicamos uma reportagem que faz uma comparação dos telescópios Euclides e Roman. L2 é um ponto de equilíbrio gravitacional do sistema Sol-Terra, que segue a Terra ao redor do Sol. Lá, o protetor solar do Euclides poderá bloquear sempre a luz do Sol, da Terra e da Lua, enquanto aponta seu telescópio para o espaço profundo, garantindo um alto nível de estabilidade para seus instrumentos. [Imagem: ESA ] Ponto L2 Nas próximas quatro semanas, O Euclides viajará na direção do segundo ponto de Lagrange Sol-Terra, um ponto de equilíbrio gravitacional localizado a 1,5 milhão de km da Terra (cerca de quatro vezes a distância da Terra à Lua) na direção oposta à do Sol. O equilíbrio entre os puxões gravitacionais da Terra e Sol também tornam essa órbita mais estável, exigindo menos combustível para qualquer manobra. Quando a órbita estiver estável, começará a fase de comissionamento do observatório, que deverá durar cerca de dois meses, quando os controladores da missão verificarão todas as funções do veículo espacial, checando o funcionamento do telescópio e finalmente ligando os instrumentos científicos. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=telescopio-euclides-decola-busca-misterio-materia-escura-energia-escura&id=010130230703

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