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Brasil lidera ranking dos mais afetados por pragas virtuais

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Beliel

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A Karpesky divulgou a lista das principais ameaças que atingiram computadores da América Latina no primeiro semestre de 2013. No Brasil, onde o total de registros de acidentes que envolviam malware chegaram a mais de 29 millhões no período, 35% foram ocasionados por ameaças transmitidas pela web. O percentual coloca o país em 35º lugar no ranking global de países atacados. Mas, na América Latina, o Brasil lidera a lista atual e preocupa.

 

Em primeiro lugar no top dez de ameaçar virtuais está a worm "Debris.a", uma ameaça propagada por meio de dispositivos USB ou sites. Descoberta em abril, a praga virtual afeta um grande número de usuários em países como México, Equador, Peru, Colômbia e Bolívia.

 

A lista de maiores ameaças virtuais é integrada também pelos chamados "Adware.Win 32", que são dispositivos que alteram os navegadores e instalam acessórios para exibição de publicidade. Com ele, a cada clique ou visita ao site, o cibercriminoso ganha dinheiro.

 

O diretor do grupo de Pesquisa e Análise para a América Latina da Karpesky, Dmitry Bestuzhev, classifica os programas como potencialmente perigosos porque os dispositivos não roubam dinheiro das vítimas diretamente, mas o fazem por meio do adware, que lhes garante lucro por outros meios durante a navegação.

 

O estudo identificou ainda que a ameaça "Kido.ih", detectada pela primeira vez em 2009, continua a afetar computadores na América Latina. Bestuzhev explica que o worm se propaga por dispositivos USB e vulnerabilidades do Windows em redes Microsoft. “Há problemas graves nos hábitos de correção de vulnerabilidade, na instalação de atualizações e gestão responsável dos dispositivos USB pelos usuários”, analisa. O que favorece o fato de tal ameaça antiga ainda ser uma das principais a atingir equipamentos na América do Sul.

 

A pouca preocupação com proteção de drives removíveis, CDs, DVDs e outros métodos de armazenamento, foram responsáveis também por 36% dos incidentes de malware em PCs no Brasil. O estudo mostrou também a presença da família de código malicioso "Trojan.Runner", que se espalha somente através de dispositivos USB (pendrives).

 

“É a prova de que existem sérios problemas no manuseio de dispositivos e configuração de sistemas operacionais, onde o sistema conhecido por Autorun não é desativado pelos usuários”, finalizou.

 

Fonte:

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  • 2 meses depois...
  • 3 semanas depois...

O analista Fabio Assolini da Kaspersky, que também é colaborador da LInha Defensiva, já falava do ciberterrorismo em 2010.

 

Ao aumento exponencial do número de usuários na internet e entrada forte das classes D e E no consumo do virtual estão entre as inúmeras variáveis que justificam esta a exposição.

 

A população não esta preparada culturalmente para o nível de engenharia social utilizada pelos criminosos virtuais.

 

 

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