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Para caracterizar os OLEDs, os píxeis emissores são examinados de forma automática sob diferentes ângulos de visão. Os OLEDs de polariton apresentam uma impressão de cor brilhante e estável em uma ampla faixa angular. [Imagem: Andreas Mischok et al. - 10.1038/s41566-023-01164-6] OLEDs de próxima geração Os OLEDs (diodos emissores de luz orgânicos) conquistaram o mercado de monitores nos últimos anos, dos celulares de alta resolução às telas de televisão do tamanho de uma parede. No entanto, a indústria e a ciência enfrentam vários desafios na criação da próxima geração de telas com saturação de cor, brilho e eficiência ainda maiores. Acontece que as moléculas orgânicas das quais os OLEDs são feitos têm espectros de emissão intrinsecamente amplos, uma propriedade que limita o espaço de cores disponível e a saturação, atrapalhando a meta de fazer monitores ainda melhores. Filtros de cores ou ressonadores ópticos podem ser usados para estreitar artificialmente os espectros de emissão de OLEDs para contornar esse problema, mas os ganhos vêm em detrimento da eficiência ou levam a uma forte interferência do ângulo de visão na percepção da cor. Andreas Mischok e colegas das universidades de Colônia (Alemanha) e Santo André (Escócia) tiveram que procurar fundo para encontrar uma solução para esse dilema. E eles encontraram a resposta em um princípio científico fundamental, o forte acoplamento que ocorre quando a luz atinge a matéria. E esse acoplamento pode ser usado para alterar os espectros de emissão dos OLEDs, evitando a mudança de cor em ângulos de visão oblíquos. Teste dos novos OLEDs em superfícies curvas, para uso em telas flexíveis, por exemplo. [Imagem: Andreas Mischok et al. - 10.1038/s41566-023-01164-6] Acoplamento luz-matéria Quando os fótons da luz atingem a matéria, eles interagem com os elétrons dos átomos para formar quasipartículas conhecidas como éxcitons. Quando os fótons se acoplam fortemente a essas quasipartículas, eles formam polaritons. Esse princípio fundamental de interação pode ser comparado à energia transferida entre dois pêndulos acoplados, exceto que aqui são a luz e a matéria que estão se acoplando e trocando energia continuamente. Esses polaritons eventualmente emitem luz novamente, lançando novos fótons. Assim, colocar todas as camadas que formam os OLEDs entre espelhos finos feitos de materiais metálicos, que já são amplamente utilizados na indústria de telas, o acoplamento entre a luz e o material orgânico pode ser significativamente melhorado. O problema é que o forte acoplamento leva inevitavelmente a uma baixa eficiência elétrica. Foi este problema que a equipe conseguiu resolver agora, o que foi feito adicionando um filme fino composto por moléculas fortemente absorvedoras de luz, semelhantes às já usadas nas células solares orgânicas, mas que nunca haviam dado bons resultados em OLEDs. A camada adicional maximizou o efeito de acoplamento forte, mas sem reduzir significativamente a eficiência das moléculas emissoras de luz no OLED. "Ao gerar polaritons, podemos transferir algumas das propriedades vantajosas da matéria para nossos OLEDs, incluindo sua dependência angular significativamente menor, de modo que a impressão de cores de uma tela permaneça brilhante e estável de qualquer perspectiva," disse Mischok. Todos os materiais usados já são conhecidos da indústria. [Imagem: Andreas Mischok et al. - 10.1038/s41566-023-01164-6] Usos imediatos e futuros Como só foram utilizados materiais já empregados pela indústria, e como os OLEDs de polaritons apresentaram saturação e estabilidade de cores muito superiores, a novidade deverá ser adotada imediatamente pela indústria. A produção sob demanda e eficiente de um grande número de polaritons também pode ser usada para uma ampla gama de outras aplicações, dos lasers à computação quântica. fonte: inovacaotecnologica.com.br
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 notícia Astrônomos resolvem mistério dos quasares, objetos mais brilhantes do Universo
elias.girardi postou um tópico em Notícias
Renderização artística do quasar P172+18. [Imagem: ESO-M Kornmesser] O que são quasares? Observados pela primeira vez há 60 anos, os quasares podem brilhar tão intensamente quanto um trilhão de estrelas que se reunissem em um volume do tamanho do nosso Sistema Solar. Até hoje, porém, permanecia um mistério o que poderia desencadear uma atividade tão poderosa. Agora, depois de observar 48 galáxias que hospedam quasares e compará-las com mais de 100 galáxias que não os têm, astrônomos das universidades de Sheffield e Hertfordshire, no Reino Unido, descobriram que o fenômeno é gerado quando duas galáxias colidem entre si. Embora a colisão de duas galáxias possa soar como algo extremo, as estrelas de cada uma ficam tão distantes umas das outras que o mais comum é que elas passem umas pelas outras, lembrando mais dois bandos de pássaros se mesclando e influenciando-se mutuamente para formar um único grupo. Contudo, as forças gravitacionais que entram em ação empurram enormes quantidades de gás em direção aos buracos negros supermassivos no centro do sistema galáctico remanescente que resulta da colisão. A conclusão da equipe é que, pouco antes de o gás ser consumido pelo buraco negro, ele libera quantidades extraordinárias de energia na forma de radiação - e é esse brilho imenso que nós temos chamado de quasar. A expectativa é que o telescópio Webb revele os quasares mais distantes já vistos. [Imagem: ESO/M. Kornmesser] Ignição de um quasar As colisões foram descobertas quando os astrônomos estavam analisando imagens profundas feitas pelo Telescópio Isaac Newton, em La Palma, e detectaram a presença de estruturas distorcidas nas regiões externas das galáxias que abrigam quasares. Esta é a primeira vez que uma amostra de quasares deste tamanho foi fotografada com um nível de sensibilidade tão alto. Ao comparar as observações de 48 quasares e suas galáxias hospedeiras com imagens de mais de 100 galáxias que não têm quasares, os astrônomos concluíram que as galáxias que hospedam quasares têm aproximadamente três vezes mais chances de estar envolvidas em processos de interação ou colisão com outras galáxias. A ignição de um quasar pode ter consequências dramáticas para as galáxias, já que pode expulsar quase todo o reservatório de gás, o que impedirá a formação de novas estrelas por bilhões de anos no futuro. "Os quasares são um dos fenômenos mais extremos do Universo, e o que vemos provavelmente representa o futuro da nossa própria galáxia, a Via Láctea, quando ela colidir com a galáxia de Andrômeda, daqui a cerca de cinco bilhões de anos. É emocionante observar esses eventos e finalmente entender por que eles ocorrem - mas, felizmente, a Terra não estará nem perto de um desses episódios apocalípticos por algum tempo," disse o professor Clive Tadhunter. E, longe de serem meras curiosidades distantes, os quasares são importantes para os astrofísicos porque, devido ao seu brilho, se destacam a grandes distâncias e, portanto, atuam como faróis para as épocas mais remotas da história do Universo. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=o-que-sao-quasares&id=010130230426#.ZEpWt3bMIdU- 1 resposta
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