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 notícia Ok Sr. Einstein, maçãs e estrelas caem todas do mesmo jeito
eliasgirardi postou um tópico em Notícias
Foram oito anos monitorando um trio cósmico extremo e muito peculiar. [Imagem: Michael Kramer/MPIfR] Tudo cai com a mesma aceleração Uma equipe internacional de astrônomos, liderados pelo Instituto Max Planck de Radioastronomia, na Alemanha, determinou com extrema precisão que a gravidade faz com que as estrelas de nêutrons e as anãs brancas caiam com acelerações iguais. Guillaume Voisin e seus colegas chegaram a esta conclusão rastreando com precisão o movimento do pulsar PSR J0337+1715, uma estrela de nêutrons que é membro de um incomum sistema triplo de estrelas. O monitoramento foi feito por meio de um método mais rigoroso e uma combinação de dados de radiotelescópios com as informações mais recentes dos detectores de ondas gravitacionais. E os resultados fornecem o teste mais rigoroso já feito de uma das previsões mais fundamentais da Teoria da Relatividade Geral: a de que a gravidade atrai todos os objetos com a mesma aceleração, independentemente de sua composição, densidade ou força de seu próprio campo gravitacional. Trio peso-pesado O pulsar PSR J0337+1715, localizado na constelação de Touro, é uma estrela de nêutrons de 1,44 massas solares que apresenta pulsos regulares na frequência de rádio conforme gira 366 vezes por segundo em torno do seu próprio eixo. Ele é membro de um sistema muito raro de estrelas triplas, estando em interação recíproca com outras duas estrelas, ambas anãs brancas. Uma anã branca já é bastante exótica por si mesma, uma estrela tipicamente do tamanho da Terra com uma densidade de muitas centenas de quilogramas por centímetro cúbico no seu centro. Mas, comparada às anãs brancas, uma estrela de nêutrons é realmente extrema, tendo mais massa do que o Sol prensada em um diâmetro de pouco mais de 20 quilômetros e alcançando densidades de mais de um bilhão de toneladas dentro do volume de um cubo de açúcar. A equipe mediu com precisão os tempos de chegada dos pulsos de rádio desse trio exótico durante um período de oito anos, mostrando que a estrela de nêutrons e as anãs brancas afetam o tecido do espaço-tempo - como elas "caem", por assim dizer - com a mesma aceleração, com uma confiabilidade de duas partes por milhão. Se é mais uma confirmação da Relatividade, este resultado trouxe problemas para outras teorias: Sob algumas formulações da gravidade, mas não da Relatividade Geral, seria esperado que um pulsar se comportasse de maneira diferente de outras estrelas, planetas ou mesmo bolas caídas de uma torre na Itália, porque os pulsares são muito mais massivos e compactos. Esses modelos agora terão que ser revistos. Universalidade da queda livre O fenômeno em questão, conhecido como universalidade da queda livre, está na base da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein. A universalidade da queda livre é uma característica única da gravidade: Ao contrário de todas as outras interações, ou forças, na natureza, a gravidade atrai todos os objetos materiais com a mesma aceleração. Galileu Galilei supostamente largou vários pesos de tamanhos diferentes da torre de Pisa para testar isso. Isaac Newton mais tarde considerou este um princípio fundamental da gravidade, apresentando-o sem uma explicação mais profunda. "Confirmá-lo com esta precisão constitui um dos testes mais rigorosos da teoria de Einstein já feitos - e a teoria passou no teste com cores vivas," disse Guillaume Voisin. "Além disso, os resultados também fornecem restrições muito rigorosas às teorias alternativas da gravidade, que competem com a Relatividade Geral de Einstein para explicar a gravidade e, por exemplo, a energia escura". Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=einstein-macas-estrelas-caem-todas-mesmo-jeito&id=010130200615#.XvJUEMRKgdU-
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 notícia Estrelas rodopiam velozmente ao redor do buraco negro central da Via Láctea
elias.girardi postou um tópico em Notícias
Estrelas orbitando muito perto do Sagitário A*, o buraco negro no coração da Via Láctea. Uma delas, chamada S29, passou a uma distância de apenas 13 bilhões de km do buraco negro. Outra estrela, a S300, foi detectada pela primeira vez nas novas observações do VLTI. [Imagem: ESO/GRAVITY] Sagitário A* O Interferômetro do Very Large Telescope (VLTI) do Observatório Europeu do Sul (ESO) capturou as imagens mais profundas e nítidas obtidas até hoje da região em torno do buraco negro supermassivo localizado no centro da nossa Galáxia, o Sagitário A*. Estas novas imagens permitiram ver 20 vezes mais perto do buraco negro do que o que era possível anteriormente sem o VLTI e ajudaram os astrônomos a encontrar uma estrela previamente desconhecida perto desse objeto supermassivo. Ao seguir as órbitas das estrelas, a equipe fez a medição mais precisa já feita da massa do buraco negro. "Queremos saber mais sobre o Sagitário A*, o buraco negro situado no centro da Via Láctea: Qual a sua massa? Será que ele gira? As estrelas em seu torno se comportam exatamente como o previsto pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein? A melhor maneira de responder a estas questões é seguir estrelas que se deslocam em órbitas próximas do buraco negro supermassivo. E aqui demonstramos que podemos fazer isso com uma precisão maior do que nunca", explicou Reinhard Genzel, do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre, na Alemanha, que recebeu o Prêmio Nobel em 2020 pelo seu trabalho de pesquisa sobre o Sagitário A*. Estrelas em torno do buraco negro Em uma busca para encontrar estrelas ainda mais perto do buraco negro, a equipe, conhecida como Colaboração GRAVITY, desenvolveu uma nova técnica de análise para obter imagens mais profundas e mais nítidas do centro da Via Láctea. "Estamos impressionados com a quantidade de detalhe das imagens e com a ação e o número de estrelas reveladas em torno do buraco negro," diz Julia Stadler, que liderou a equipe na obtenção de imagens. Curiosamente, a equipe descobriu uma estrela, a S300, que ainda não tinha sido observada anteriormente, mostrando assim quão potente é este método quando se trata de detectar objetos muito tênues próximos ao Sagitário A*. 8.000 quilômetros por segundo A equipe se concentrou em fazer medições precisas das estrelas à medida que elas se aproximavam do buraco negro, o que incluiu a estrela recordista S29, que se aproximou mais do buraco negro no final de maio de 2021. Ela o ultrapassou a uma distância de apenas 13 bilhões de quilômetros, cerca de 90 vezes a distância Sol-Terra, com a impressionante velocidade de 8.740 km/s. Nenhuma outra estrela foi observada passando tão perto ou viajando tão rápido ao redor do buraco negro. As novas observações, combinadas com dados anteriores obtidos da equipe, confirmam que as estrelas seguem percursos exatamente como os previstos pela Relatividade Geral para objetos que se deslocam em torno de um buraco negro com uma massa de 4,3 milhões de vezes a massa solar. Esta é a estimativa mais precisa da massa do buraco negro central da Via Láctea até o momento. Os pesquisadores também conseguiram ajustar a distância da Terra até o Sagitário A*, chegando ao valor de 27.000 anos-luz. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=estrelas-rodopiam-velozmente-redor-buraco-negro-central-via-lactea&id=010175211214
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