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 notícia Físicos unem dois fótons formar uma nova quasipartícula
Kerbergabriel postou um tópico em Notícias
Físicos unem dois fótons para formar uma nova quasipartícula Embora formadas por dois fótons, as quasipartículas têm massa. Polaritons fóton-fóton Físicos descobriram um meio de criar uma nova quasipartícula "interligando" dois fótons - partículas fundamentais da luz - de cores diferentes. Em vez de se misturarem e formarem uma cor mista, os dois fótons ficam acoplados um ao outro, com o par se comportando como uma partícula - uma quasipartícula. O par fóton-fóton apresenta seu próprio momento e sua própria energia, permitindo aos pesquisadores aplicar o conceito de quasipartícula e até calcular sua massa - de acordo com as previsões da equipe, os fótons-fótons são mais de 1.000 vezes mais leves do que os elétrons. Assim, confirmada sua existência, eles batizaram suas novas quasipartículas de "polaritons fóton-fóton". Polaritons são quasipartículas que nascem da junção de elétrons com fótons, e estão na base de um campo emergente conhecido como plasmônica. Esta nova quasipartícula, por sua vez, deverá impactar os desenvolvimentos em comunicação óptica e quântica e em medições de precisão de frequência, tempo e distância. Outros exemplos de quasipartículas incluem os fônons ("pacotes" de átomos ou moléculas que vibram coletivamente e que explicam a difusão do calor e do som, por exemplo), os sólitons (pacotes de ondas solitárias que mantêm a forma enquanto se movem a uma velocidade constante) e os éxcitons (formados quando um elétron se une a uma lacuna). Luz com massa? A maioria das pessoas acha os conceitos de momento e energia (e, portanto, de massa) fáceis de entender quando estão associados a objetos sólidos - uma maçã caindo da árvore, por exemplo. Existem também os topolaritons, que surgem na superfície de materiais sólidos e transportam os fótons em meios onde a luz normalmente não viaja. Existem também os topolaritons, que surgem na superfície de materiais sólidos e transportam os fótons em meios onde a luz normalmente não viaja. Mas a ideia de que objetos imateriais, como ondas de luz, também tenham uma massa associada é surpreendente para muitos. Entre os físicos, porém, é um fato bem conhecido, parte de um campo chamado eletrodinâmica quântica, a parte da física que descreve como a luz e a matéria interagem. Essa ideia aparentemente paradoxal - de que as ondas têm massa - marca o lugar onde a física quântica e o mundo físico se encontram. E tudo deriva diretamente da bem conhecida dualidade onda/partícula, que descreve como cada partícula ou entidade quântica pode ser descrita como uma partícula ou como uma onda. Muitas das quasipartículas foram descobertas combinando dois tipos diferentes de partículas de matéria ou ondas de luz ligadas a uma partícula de matéria - ou seja, elas são misturas de matéria e de luz, meio som e meio matéria e assim por diante. A possibilidade de manipular pares de fótons surgiu graças ao desenvolvimento dos microrressonadores, dispositivos que permitem armazenar a luz fazendo-a ficar dando voltas em torno de um pequeno anel ou prato. Átomo gigante Para gerar a nova quasipartícula, a equipe injetou no microrressonador um laser sintonizado na frequência de ressonância específica em que se espera que um fóton seja absorvido. Acontece que, por um efeito peculiar, conhecido como efeito Autler-Townes, nenhuma absorção de ressonância ocorre; em vez disso, a interação fóton-fóton cria duas novas frequências de ressonância a partir da antiga. Isso era bem conhecido na interação entre fótons e átomos, mas é a primeira vez que se obtém uma interação fóton-fóton. E o par de fato tem uma massa mensurável. "Agora temos uma situação em que microrressonadores - que são objetos em escala milimétrica - se comportam como se fossem átomos gigantes. O conceito de átomos artificiais está rapidamente ganhando terreno na eletrodinâmica quântica de micro-ondas em circuitos supercondutores, enquanto aqui estamos olhando para uma oportunidade semelhante na faixa óptica de frequências. "A pequena massa dos fótons-fótons pode levar a novos desenvolvimentos de muitas analogias importantes entre luz e fluidos, onde outras famílias de quasipartículas já estão sendo usadas," disse o professor Dmitry Skryabin, coordenador da equipe. Link: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fisicos-criam-nova-quasiparticula-acoplando-dois-fotons&id=010110210315#.YE9hezrivcc -
 notícia Intel, AMD e Arm se unem criar padrão de chiplets — mas o que é isso?
elias.girardi postou um tópico em Notícias
Chiplets em uma renderização de um chip AMD (imagem: reprodução/AMD) Intel, AMD e Arm unindo forças? Essa cena improvável acaba de se tornar realidade: as três companhias, ao lado de tantas outras, se juntaram para desenvolver o Universal Chiplet Interconnect Express (UCIe), padrão aberto para a criação de chiplets. Mas o que diabos é isso e por que esse conceito é tão importante? Talvez você já tenha usado chiplets e nem sabe. O conceito está presente em processadores AMD Ryzen, por exemplo. A tendência é a de que a ideia seja amplamente adotada pela indústria de semicondutores nos próximos anos, tanto que a necessidade de padronização logo ficou evidente. O que é chiplet? Frequentemente, pensamos em um processador como um componente monolítico, ou seja, que tem uma estrutura definida dentro de um único encapsulamento. Esse pensamento não está incorreto, mas pode ser limitado para os padrões atuais, que admitem que um processador seja formado por mais de um módulo, por assim dizer, dentro do mesmo chip. Pois bem, um chiplet é o nome que se dá a cada um desses módulos. Pode-se ter chiplets para os núcleos de CPU e outros para os núcleos de GPU, por exemplo. É como se vários chips menores — os chiplets — fossem reunidos para forçar um chip maior. Essa abordagem tem numerosas vantagens. Uma é a redução do desperdício. Em um projeto monolítico, pequenos defeitos durante a fabricação podem fazer o chip ser descartado; em um chip com chiplets, somente o módulo defeituoso teria que ser desprezado, não a unidade toda. Outra vantagem, talvez a mais relevante, está na maior facilidade de tecnologias diferentes serem combinadas em um único chip. Prova disso está na proposta que a Intel está desenvolvendo para permitir que clientes que precisam de chips feitos sob medida combinem, em uma única unidade, núcleos x86 com núcleos Arm e/ou RISC-V. Por que o UCIe foi criado? De nada adianta o chip ser formado por dois ou mais chiplets e estes não terem uma comunicação eficiente entre si. O UCIe foi idealizado justamente para que a indústria crie e adote um padrão de interconexão entre esses componentes. Isso é importante porque chiplets de diferentes fabricantes podem ser combinados em um único chip. A padronização reduz enormemente o risco de problemas na comunicação entre eles e facilita a definição de parâmetros de otimização. Não é por acaso que, além de Intel, AMD e Arm, o consórcio conta com a participação de companhias como Qualcomm, Samsung, TSMC e Ase Group. Google, Microsoft e Meta (Facebook) também estão presentes. Não estranhe: as três companhias não atuam diretamente no mercado de semicondutores, mas desenvolvem chips próprios para aplicação em datacenters ou em sistemas de inteligência artificial, por exemplo. O UCIe 1.0 No anúncio oficial, o consórcio apresentou as especificações do UCIe 1.0. As definições dessa versão abrangem, sobretudo, a camada física da comunicação, isto é, os parâmetros de sinalização elétrica que os chiplets devem seguir para “conversarem” entre si. Só para dar um exemplo, as tais especificações englobam padrões para dois tipos de encapsulamento: o mais simples determina que os chiplets se comuniquem por meio de 16 vias de dados e até 25 mm de espaço entre si; o mais avançado se baseia em 64 pistas e espaçamento de 2 mm. Na camada de protocolo, o UCIe 1.0 trabalha com os padrões PCI Express e Compute Express Link, mas os fabricantes que tiverem acesso a tecnologias mais avançadas — como a AMD com o Infinity Fabric — poderão utilizá-las e, mesmo assim, manter a conformidade com o especificação. Como a numeração de versão sugere, este é só o começo. O UCIe continuará sendo desenvolvido para, entre outros atributos, dar mais abertura a chips 3D (com componentes “empilhados”). Fonte: https://tecnoblog.net/noticias/2022/03/03/intel-amd-e-arm-se-unem-para-criar-padrao-de-chiplets-mas-o-que-e-isso/- 1 resposta
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