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By elias.girardi
Esta imagem ampliada mostra o alumínio depositado nas fibras de carbono em um eletrodo da bateria. A ligação química torna o eletrodo mais espesso e sua cinética mais rápida, resultando em uma bateria recarregável que é mais segura, mais barata e mais sustentável do que as baterias de íons de lítio. [Imagem: Jingxu Zheng et al. - 10.1038/s41560-021-00797-7]
Ciclos de carga e descarga
Existe um "número mágico" no campo das baterias que estabelece que é necessário que uma bateria suporte 1.000 ciclos de carga e descarga para que ela seja comercialmente viável.
É claro que existem no mercado muitas baterias de baixa qualidade, que não chegam nem perto disso, mas uma vida útil de 1.000 ciclos é a qualidade mínima exigida para que marcas reconhecidas se decidam a colocar seu logo sobre um produto.
Brevemente, no entanto, toda essa discussão deverá ser feita em um outro patamar, uma vez que Jingxu Zheng e seus colegas da Universidade de Cornell, nos EUA, fizeram uma verdadeira mágica nesse número mágico.
Zheng construiu uma bateria à base de alumínio e zinco que alcançou 10.000 ciclos de carga e descarga sem perder capacidade.
Esse novo tipo de bateria pode ser uma alternativa mais segura e mais ecologicamente correta às baterias de íons de lítio, que atualmente dominam o mercado.
Bateria de alumínio
Entre as vantagens de usar o alumínio para fabricar baterias está o fato de que ele é um elemento muito mais abundante na crosta terrestre do que o lítio, o que o torna mais barato.
E, sendo trivalente e leve, ele tem capacidade de armazenar mais energia do que muitos outros metais.
No entanto, tem-se mostrado difícil integrar o alumínio nos eletrodos das baterias porque ele reage quimicamente com o separador de fibra de vidro, que divide fisicamente os polos positivo e negativo, fazendo com que a bateria entre em curto-circuito e pife.
A solução encontrada por Zheng foi projetar um substrato de fibras de carbono entrelaçadas que formam uma ligação química ainda mais forte com o alumínio. Quando a bateria é carregada, o alumínio é depositado na estrutura de carbono por meio de ligações covalentes muito fortes, com um compartilhamento de pares de elétrons entre os átomos de alumínio e os átomos de carbono.
Enquanto os eletrodos das baterias recarregáveis convencionais são apenas bidimensionais, esta técnica usa uma arquitetura tridimensional - ou não-planar - e cria uma camada de alumínio mais consistente e mais profunda, que pode ser controlada com precisão, segundo os pesquisadores.
Os protótipos de baterias com o anodo de alumínio construídos pela equipe puderam ser carregadas e descarregadas - em condições práticas - mais de dez vezes mais do que outras baterias similares.
Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bateria-aluminio-recarregada-10-000-vezes&id=010115210409
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By elias.girardi
Depois de muitas especulações, a LG confirmou oficialmente nesta segunda-feira (5) que vai mesmo abandonar o setor de celulares.
Em um comunicado oficial, a marca afirma que a decisão de deixar o "setor incrivelmente competitivo de telefonia móvel" vai permitir que ela foque em outros segmentos, como componentes para veículos elétricos, dispositivos conectados IoT, casas inteligentes, robótica e inteligência artificial, além de plataformas e serviços para empresas (B2B).
Atividades como suporte ao consumidor e atualizações de software vão permanecer "por um determinado período" que varia de acordo com a região, sendo que comunicados específicos devem ser realizados com o tempo.
O protótipo do LG Rollable.
Com a saída, é possível que o projeto de smartphone de tela "enrolável" da empresa, o LG Rollable, não passe mais da fase de protótipo. Ele foi mostrado pela primeira vez em janeiro de 2021 e tinha previsão de lançamento para este ano.
Já os últimos modelos lançados de fato pela sul-coreana foram o experimental LG Wing, o elegante LG Velvet e os intermediários LG K52, K62 e K62+.
Longa novela
Os rumores sobre a saída da LG do mercado foram reforçados a partir de 2021, quando uma reportagem afirmou que o LG Rollable, projeto de smartphone enrolável da empresa, teria sido paralisado porque o segmento inteiro seria abandonado.
Em um primeiro momento, executivos da marca negaram que a informação fosse verdadeira, mas cada vez mais fontes surgiam com novos detalhes. No fim do ano passado, ela já havia terceirizado a produção de smartphones intermediários.
LG Velvet.
Um dos motivos que atrasou a saída foi a tentativa de vender a divisão para alguma interessada, mas nenhum comprador foi encontrado. A Xiaomi é uma das empresas que, segundo a imprensa local, vai tentar absorver a fatia de mercado em regiões onde a marca ainda era forte.
A divisão mobile da marca apresentava prejuízos há anos, mas a companhia estava otimista com uma virada.
E agora?
A divisão será desativada em definitivo em 31 de julho de 2021, mas nem todas as perguntas já foram respondidas pela empresa.
As fábricas destinadas à produção de smartphones no Vietnã e no Brasil estão com futuro "incerto" — elas podem ser fechadas em definitivo ou transformadas para a produção de outros itens. Novos comunicados devem ser realizados nas próximas semanas.
Comunicado oficial
Em contato com o TecMundo, a LG explicou suas razões para abandonar o mercado de celulares, indicando principalmente prejuízos. Confira:
Desde o segundo semestre de 2015, o nosso negócio global de celulares tem sofrido uma perda operacional por 23 trimestres consecutivos, resultando em um acumulado de aproximadamente US$ 4,1 bilhões até o final de 2020. Depois de avaliar todas as possibilidades para o futuro do nosso negócio de celulares, o Headquarter Global decidiu por fechar esta divisão a fim de fortalecer sua competitividade futura por meio de seleção e foco estratégico. Como uma companhia que valoriza profundamente a contribuição de cada funcionário, cliente e parceiro LG, nós comunicaremos de forma aberta e transparente durante este processo, buscando uma abordagem justa e pragmática, enquanto atendemos as obrigações jurídicas. É com tristeza que compartilhamos esta notícia com os nossos clientes e parceiros que ao longo de todos estes anos nos demonstraram confiança e nos deram apoio.
Fonte: https://www.tecmundo.com.br/mercado/214963-oficial-lg-deixar-mercado-celulares-2021.htm
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By elias.girardi
A equipe agora pretende miniaturizar o equipamento, para aproveitar o calor de fontes residuais. [Imagem: Shunmin Zhu et al. - 10.1063/5.0041415]
Gerador sem partes móveis
Engenheiros chineses criaram um gerador termoelétrico que converte calor residual em eletricidade sem usar nenhuma peça móvel.
Isso significa que o gerador é silencioso, robusto e praticamente não exigirá manutenção ou troca de peças por desgaste.
A ideia é que o gerador seja usado para produzir eletricidade a partir da radiação solar, do calor residual de máquinas e equipamentos e caldeiras industriais, da combustão de biomassa ou mesmo da energia geotérmica.
A equipe pretende também miniaturizar o equipamento, criando nanogeradores sem partes móveis que possam ser usados em veículos, aplicações espaciais e até em sistemas microeletromecânicos.
"Este gerador também promete uma eficiência teoricamente alta de conversão de calor em eletricidade. E nós projetamos e construímos um protótipo conceitual para validar a viabilidade do nosso conceito. Em experimentos preliminares, alcançamos 15 volts na maior amplitude de tensão em circuito aberto, o que implica que nosso conceito foi bem demonstrado," disse o professor Guoyao Yu, do Instituto Técnico de Física e Química, na China.
Esquema de funcionamento do gerador termoacústico. [Imagem: Shunmin Zhu et al. - 10.1063/5.0041415]
Ciclo duplo
O gerador consiste em duas partes: um motor termoacústico, que transforma o calor em vibrações, e um gerador triboelétrico feito com metal líquido, que usa as vibrações para produzir eletricidade.
Primeiro, o motor termoacústico converte a energia térmica em energia acústica por meio da expansão térmica oscilatória e da contração de um gás.
Em seguida, o material piezoelétrico converte a energia acústica em energia elétrica por meio do efeito de acoplamento da eletrificação de contato e da indução eletrostática.
Quando a primeira parte - essencialmente um trocador de calor, ou radiador - recebe a energia, o gás em seu interior inicia uma oscilação espontânea.
"O movimento oscilatório do gás empurra uma coluna de metal líquido [fazendo-a] fluir para frente e para trás dentro de um tubo em forma de U. Isso faz com que o metal líquido periodicamente mergulhe e se separe de um filme de poli-imida, gerando uma voltagem alternada nos eletrodos. Isso extrai energia elétrica do gerador triboelétrico," explicou Yu.
A corrente gerada ainda é pequena, como na maioria dos geradores triboelétricos, mas a característica central do equipamento é a ausência de quaisquer peças móveis sólidas que possam quebrar, o que garantirá que o gerador seja mais confiável e com uma longa vida útil.
Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=gerador-sem-partes-moveis-transforma-calor-eletricidade&id=010115210406
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By Gonçalo Casanova Costa Pinto
Ola Amigos. Gostaria de pedir ajuda e se por acaso estiver postando no lugar errado , já me antecipo e peço desculpas pois é minha primeira postagem. Estou com uma placa de um MacBook Air 820-00165, a máquina tem PPBUS_G3H e acende luz verde e laranja. Comecei fazendo as medições de S5 e o que não encontrei foi a linha de pp5V_S5 (0 V). Estou quebrando a cabeça para tentar entender quem gera essa linha mas não chego a nenhuma conclusão . Medi os pontos no U7501 :
pino 1 - 0V
pino 4 - 0V
pino 5 - 0,05V
pino 6 - 2.0 V
pino 12 - 3,30 V
pino 13 - 2,0 V
pino 20 - 0,01V
pino 21 - 3,23V
pino 22 - 3,30
pino 23 - 8,6V
A quem puder dar alguma dica , agradeço desde já.
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By Jose Copetti
Olá a todos, estou desenvolvendo um novo kit para arduino e preciso de sua ajuda sendo doando um valor ou repassando a mensagem para tornar conhecida a ideia. Segue o link da vakinha
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SOBRE O ELETRÔNICABR
Técnico sem o EletrônicaBR não é um técnico completo! Leia Mais...