O problema que para nós só tem obrigações... Tudo tende favorável ao lado do consumidor.
Tipo... O produto deve ficar sob nossa guarda e responsabilidade porque o cliente nos confiou seu equipamento para orçamento em nossa empresa. Veja como somos a parte fraca do "cabo de guerra".
Ou...
"O Código de Defesa do Consumidor não prevê data para o consumidor retirar o produto da assistência técnica, após o efetivo reparo.
Mas é perfeitamente legal que a assistência técnica estipule um prazo para a retirada do produto após o reparo, que deverá ser respeitado pelo consumidor.
Todavia, o consumidor não é penalizado caso "abandone", pois a lei fica ao lado dele dizendo sobre a vida corrida e que ele pode se "esquecer"...
Ou seja, o cliente, leva o aparelho, não gostou do valor do reparo, que se dane a assistência, ele larga lá até que ele possa pensar se quer reparar, se vai comprar outro, se vai pensar na "morte da bezerra", afinal, na cabeça dele e dos juristas, nós que temos de guardar o bem, somos "fiel depositário". Justo né??? Mais uma vez somos a parte fraca do "cabo de guerra"
Aí não temos respaldo que nos ampare firmemente, somente hipóteses, nas quais os juizados cíveis, procons da vida não querem nem saber, afinal, isso não infui em nada na vida deles, eles não são técnicos, náo sabem o que enfrentamos, os riscos, perigos inerente a profissão, enfim, os juristas só enxergam o lado do consumidor porque eles também são consumidores e na cabeça desse povo as assistências técnicas são picaretas...
Fico impressionado como no Brasil a nossa profissão é tão "jogada as traças". Não temos quem nos represente oficialmente, não há uma lei que esteja ao nosso lado, e para piorar, as pessoas adoram o ditado ridículo de que "o cliente tem sempre razão"