Olá, conheci o site através do Google.
Sou técnico em eletrônica desde 2000. Atuei muito pouco na área, praticamente nada com reparos eletrônicos. Na verdade, trabalhei mais com montagem e testagem de equipamentos fabricados pela empresa em que trabalhei. Lá eu tinha acesso aos esquemas elétricos e aos equipamentos de testes que eram desenvolvidos especialmente para esses produtos.
Apesar disso, sempre aparece alguma coisa quebrada que amigos me trazem, porque não sabem a quem levar. Às vezes consigo consertar, outras não. Com o tempo fui adquirindo ferramentas e equipamentos, mas nunca cheguei a montar uma assistência técnica.
Recentemente, decidi voltar a trabalhar com eletrônica. Isso sempre fez parte da minha vida — estou sempre aprendendo e montando pequenos projetos por conta própria.
Lembro quando era criança, vendo um técnico arrumar uma TV de tubo em poucos minutos. Eu achei aquilo incrível e queria muito um dia ser capaz de fazer o mesmo. Sempre desmontei tudo que podia, olhava as placas e ficava fascinado com a sua complexidade. Mas como não entendia como aquilo funcionava, acabei deixando um pouco de lado. Até que, na adolescência, minha mãe insistiu para que eu estudasse eletrônica. Fiz o vestibulinho e fui aprovado no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde me formei como técnico.
Minha frustração veio depois: mesmo tentando, não conseguia estágio. Quando finalmente apareceu um, aceitei, pois necessitava das horas pra me formar e nada mais apareceu, mesmo não gostando das tarefas e da empresa. Depois que saí de lá, nunca mais consegui outro trabalho na área.
Fui para a informática, montando e consertando computadores, mas a maioria dos problemas eram de software, ou o cliente tinha pressa e acabava sendo mais troca de peças do que conserto. Acabei desestimulado saindo também dessa área.
Na época, eu estava prestes a conquistar a faixa preta de kung-fu e comecei a ajudar na academia, dando aulas. Isso me levou a estudar Esporte na EEFE-USP. Mas quando estava perto de me formar, tive um desentendimento com meu Sifu, saí da academia e, ao tentar continuar em outras, não me adaptei. Então larguei o meio.
Com o bolso apertando, trabalhei por 3 anos como auxiliar contábil, mas nunca gostei da área.
Agora, aos 44 anos, decidi criar meu próprio emprego com eletrônica — algo que sempre esteve comigo, de um jeito ou de outro. Espero poder contribuir e também contar com a ajuda dos colegas de profissão aqui do fórum para alcançar esse objetivo.