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 notícia LHC transforma chumbo em ouro, realizando sonho da alquimia
elias.girardi postou um tópico em Notícias
Este é o detector ALICE, no interior do qual os átomos de chumbo são convertidos em átomos de ouro. [Imagem: CERN] Chumbo vira ouro de verdade - ou quase de verdade Pela primeira vez, colisões entre núcleos de chumbo, acelerados até velocidade altíssimas no LHC, o maior colisor de partículas do mundo, geraram campos eletromagnéticos intensos o suficiente para eliminar prótons e transformar chumbo em ouro. Isso não significa que teremos uma fábrica de ouro, já que as quantidades produzidas são mínimas, os custos para obter o metal precioso superam o valor do material obtido em várias ordens de magnitude, e o ouro produzido nem mesmo pode ser coletado, porque ele se desfaz novamente em frações de segundo. Durante quatro anos de colisões, foram criados 86 bilhões de núcleos de ouro nos quatro experimentos principais. Em termos de massa, isso corresponde a apenas 29 picogramas (2,9 × 10-11 g). Na cotação atual do ouro, por volta de R$ 600,00 o grama, eles valeriam R$ 0,000000006. Mas não é isso o que importa, porque este é um feito de grande significado para a história da ciência e, claro, da física. Transformar chumbo, um metal comum, em ouro, um metal precioso, era o sonho dos alquimistas medievais. Essa busca de longa data, conhecida como crisopeia, pode ter sido motivada pela observação de que o chumbo, de cor cinza opaca e relativamente abundante, tem densidade semelhante à do ouro. Só muito mais tarde ficou claro que o chumbo e o ouro são elementos químicos distintos e que os métodos químicos são incapazes de transmutar um no outro - e também só muito mais tarde os cientistas compreenderam que a proposta dos alquimistas era metafórica. No século XX, o desenvolvimento da física nuclear mostrou que elementos mais pesados podem se transformar em outros mais leves, seja naturalmente, por decaimento radioativo, ou em laboratório, por meio do bombardeio de nêutrons ou prótons. Embora o ouro já tenha sido produzido artificialmente dessa forma, o detector ALICE, um dos quatro grandes detectores do LHC, agora mediu a transmutação de chumbo em ouro por meio de um novo mecanismo que envolve "quase colisões" - os núcleos de chumbo na verdade passam raspando um pelo outro. Colisão ultraperiférica onde os dois feixes de íons de chumbo (208Pb) no LHC passam próximos um do outro sem colidir. No processo de dissociação eletromagnética, um fóton interagindo com um núcleo pode excitar oscilações em sua estrutura interna e resultar na ejeção de um pequeno número de nêutrons (dois) e prótons (três), deixando para trás o núcleo de ouro (203Au). [Imagem: CERN] Como o LHC transforma chumbo em ouro Colisões de altíssima energia entre núcleos de chumbo no LHC são usadas para criar o plasma de quarks e glúons, um estado quente e denso da matéria que se acredita ter preenchido o Universo cerca de um milionésimo de segundo após o Big Bang, dando origem à matéria que conhecemos hoje. No entanto, nas interações muito mais frequentes, em que os núcleos quase se chocam, mas sem trombarem diretamente uns com os outros, os intensos campos eletromagnéticos ao seu redor podem induzir interações fóton-fóton e fóton-núcleo que abrem novas possibilidades de manipulação da matéria. O campo eletromagnético que emana de um núcleo de chumbo é particularmente forte porque o núcleo contém 82 prótons, cada um carregando uma carga elementar. Além disso, a altíssima velocidade com que os núcleos de chumbo viajam no LHC (correspondente a 99,999993% da velocidade da luz) faz com que as linhas do campo eletromagnético sejam comprimidas em uma fina panqueca, transversal à direção do movimento, produzindo um pulso de fótons de curta duração. Frequentemente, isso desencadeia um processo chamado dissociação eletromagnética, pelo qual um fóton interagindo com um núcleo pode excitar oscilações de sua estrutura interna, resultando na ejeção de pequenos números de nêutrons e prótons. Para criar ouro (um núcleo contendo 79 prótons), três prótons devem ser removidos de um núcleo de chumbo nos feixes do LHC. "É impressionante ver que nossos detectores podem lidar com colisões frontais que produzem milhares de partículas, ao mesmo tempo em que são sensíveis a colisões em que apenas algumas partículas são produzidas por vez, permitindo o estudo de raros processos de 'transmutação nuclear' eletromagnética," disse Marco Van Leeuwen, porta-voz da Colaboração ALICE. Mas se o seu interesse é a alquimia, é bom saber que os cientistas já testaram a alquimia em laboratório e funcionou. [Imagem: University of Bologna] Vários elementos produzidos A equipe do ALICE utilizou sensores chamados calorímetros de zero grau (ZDCs) para contar o número de interações fóton-núcleo que resultaram na emissão de zero, um, dois ou três prótons acompanhados por pelo menos um nêutron, que estão associados à produção de chumbo, tálio, mercúrio e ouro, respectivamente. Embora menos frequente do que a criação de tálio ou mercúrio, os resultados mostram que o LHC atualmente produz ouro a uma taxa máxima de cerca de 89.000 núcleos por segundo a partir de colisões chumbo-chumbo no ponto de colisão do ALICE. Os núcleos de ouro emergem da colisão com energia muito alta e atingem o tubo de feixe do LHC ou os colimadores em vários pontos a jusante, onde se fragmentam imediatamente em prótons, nêutrons e outras partículas individuais. Ou seja, o ouro existe por apenas uma pequena fração de segundo, não sendo possível coletá-lo. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lhc-transforma-chumbo-ouro-realizando-sonho-alquimia&id=020160250508-
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 notícia Gerador sem partes móveis transforma calor em eletricidade
elias.girardi postou um tópico em Notícias
A equipe agora pretende miniaturizar o equipamento, para aproveitar o calor de fontes residuais. [Imagem: Shunmin Zhu et al. - 10.1063/5.0041415] Gerador sem partes móveis Engenheiros chineses criaram um gerador termoelétrico que converte calor residual em eletricidade sem usar nenhuma peça móvel. Isso significa que o gerador é silencioso, robusto e praticamente não exigirá manutenção ou troca de peças por desgaste. A ideia é que o gerador seja usado para produzir eletricidade a partir da radiação solar, do calor residual de máquinas e equipamentos e caldeiras industriais, da combustão de biomassa ou mesmo da energia geotérmica. A equipe pretende também miniaturizar o equipamento, criando nanogeradores sem partes móveis que possam ser usados em veículos, aplicações espaciais e até em sistemas microeletromecânicos. "Este gerador também promete uma eficiência teoricamente alta de conversão de calor em eletricidade. E nós projetamos e construímos um protótipo conceitual para validar a viabilidade do nosso conceito. Em experimentos preliminares, alcançamos 15 volts na maior amplitude de tensão em circuito aberto, o que implica que nosso conceito foi bem demonstrado," disse o professor Guoyao Yu, do Instituto Técnico de Física e Química, na China. Esquema de funcionamento do gerador termoacústico. [Imagem: Shunmin Zhu et al. - 10.1063/5.0041415] Ciclo duplo O gerador consiste em duas partes: um motor termoacústico, que transforma o calor em vibrações, e um gerador triboelétrico feito com metal líquido, que usa as vibrações para produzir eletricidade. Primeiro, o motor termoacústico converte a energia térmica em energia acústica por meio da expansão térmica oscilatória e da contração de um gás. Em seguida, o material piezoelétrico converte a energia acústica em energia elétrica por meio do efeito de acoplamento da eletrificação de contato e da indução eletrostática. Quando a primeira parte - essencialmente um trocador de calor, ou radiador - recebe a energia, o gás em seu interior inicia uma oscilação espontânea. "O movimento oscilatório do gás empurra uma coluna de metal líquido [fazendo-a] fluir para frente e para trás dentro de um tubo em forma de U. Isso faz com que o metal líquido periodicamente mergulhe e se separe de um filme de poli-imida, gerando uma voltagem alternada nos eletrodos. Isso extrai energia elétrica do gerador triboelétrico," explicou Yu. A corrente gerada ainda é pequena, como na maioria dos geradores triboelétricos, mas a característica central do equipamento é a ausência de quaisquer peças móveis sólidas que possam quebrar, o que garantirá que o gerador seja mais confiável e com uma longa vida útil. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=gerador-sem-partes-moveis-transforma-calor-eletricidade&id=010115210406 -
 soft Download e ativador Office 2021 Transforma versão TLSC em Pro
CronAsatruar postou um arquivo em Windows
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 notícia 5G na saúde: tecnologia transforma relação médico-paciente
Kerbergabriel postou um tópico em Notícias
5G na saúde: tecnologia transforma relação médico-paciente Quinta geração da internet móvel promete encurtar distâncias para uma comunicação mais eficiente. O 5G deve chegar no Brasil até julho de 2022 e promete estimular ainda mais novas tecnologias voltadas à saúde e os investimentos na área. Segundo o relatório Internacional Data Corporation, os investimentos tecnológicos na área da saúde na América Latina devem chegar perto dos R$ 10 bilhões neste ano. Os aportes em healthtechs também são reflexo da importância cada vez maior das inovações na área, especialmente após a pandemia. Em 2021, a soma dos aportes recebidos por healthtechs brasileiras foi de US$ 530 milhões, 400% a mais do que o recebido em 2020. Com o 5G, esse cenário fica ainda mais promissor. Com capacidade altíssima de velocidade, até 100 vezes maior que a internet 4G, a quinta geração da internet móvel deve possibilitar maior transmissão de dados e encurtar tempo de resposta entre médicos e pacientes, aumentando a eficiência na comunicação, além de possibilitar novas tecnologias para consultas remotas, com ferramentas essenciais para liberar informações em tempo real para paciente e profissionais de saúde. “O Brasil já vive os primeiros movimentos para a chegada do 5G, que deve impactar positivamente o setor da saúde, garantindo, especialmente, o atendimento efetivo nos centros hospitalares por meio da conexão de alta estabilidade. Assistências remotas, por exemplo, poderão ser realizadas sem interferências de falta de conexão e com mais agilidade”, prevê Luis Albinati, CEO e fundador da Vitalicia, plataforma de comunicação que promove engajamento, fidelização e aumenta a satisfação dos pacientes de clínicas. Segundo o especialista, a nova geração de redes móveis será capaz de otimizar a rotina de saúde do paciente e sua comunicação com o médico, com a rápida transferência de dados e a diminuição de período de latência, além da confiabilidade das conexões. “Não há dúvidas de que essa tecnologia trará um salto de conectividade no atendimento em redes de saúde. A interação entre médico e paciente será facilitada e a saúde obterá ganhos incalculáveis, como a própria vida em alguns casos”, finaliza o executivo. Link: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5g-na-saude-tecnologia-transforma-relacao-medico-paciente,2fb8e5075eef2afff4b70cf855b378c4ucesm2aa.html-
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 soft Download e ativador Office 2021 Transforma versão LTSC em Pro
CronAsatruar postou um tópico em Gerenciador de arquivos
Download e ativador Office 2021 Transforma versão TLSC em Pro Visualizar Arquivo Download e ativador do Office 2021 Ltsc e transforma em versão final pro Valeu galera quem fizer o download da um força no joinha ai Uploader CronAsatruar Enviado 11-03-2022 Categoria Windows -
 notícia Espaguetificação: Como buraco negro transforma estrela em macarrão
elias.girardi postou um tópico em Notícias
Esta ilustração mostra uma estrela (em primeiro plano) sofrendo "espaguetificação" ao ser sugada por um buraco negro (ao fundo) durante um evento de ruptura de marés. [Imagem: ESO/M. Kornmesser] Evento de ruptura de marés Astrônomos flagraram uma rara explosão de uma estrela sendo dilacerada por um buraco negro gigantesco. O fenômeno, conhecido como "evento de ruptura de marés", é o mais próximo de nós já registrado até hoje, a pouco mais de 215 milhões de anos-luz de distância da Terra. "A ideia de que um buraco negro 'sugando' uma estrela próxima parece saída da ficção científica. Mas é exatamente o que acontece num evento de ruptura de marés," disse Matt Nicholl, da Universidade de Birmingham, no Reino Unido. Estes eventos de ruptura de marés, onde a estrela é sujeita a algo chamado "espaguetificação" quando está sendo sugada por um buraco negro, são raros e nem sempre fáceis de estudar. Na teoria, os astrônomos sabem o que deve acontecer. "Quando uma estrela azarada se aproxima demais de um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia, a extrema atração gravitacional exercida pelo buraco negro desfaz a estrela em finas correntes de matéria," explicou Thomas Wevers, pesquisador no observatório do ESO (Observatório Europeu do Sul), no Chile. Quando alguns destes finos fios de "macarrão estelar" caem no buraco negro, um clarão brilhante de energia é liberado. Foi essa luz que os astrônomos detectaram. Espaguetificação Apesar de brilhante e forte, até agora os astrônomos tinham tido dificuldade em investigar este clarão de luz, devido ao fato deste se encontrar frequentemente obscurecido por uma cortina de poeira e restos de material. Mas agora os astrônomos conseguiram finalmente obter pistas sobre a origem desta cortina. "Descobrimos que, quando um buraco negro devora uma estrela, ele pode lançar uma quantidade de material para o exterior, que nos obstrui a visão," explica Samantha Oates, também da Universidade de Birmingham. Isto ocorre porque a energia liberada, quando o buraco negro devora o material estelar, faz com que os restos da estrela sejam lançados para o exterior. Esta descoberta foi possível porque o evento de ruptura de marés que a equipe observou foi descoberto pouco tempo depois de a estrela ter sido destroçada. "Como apanhamos o evento cedo, pudemos ver a cortina de poeira e detritos sendo criada à medida que o buraco negro lançava para o exterior uma poderosa corrente de matéria com velocidades de até 10.000 km/s," disse Kate Alexander, da Universidade Northwestern, nos EUA. "Esta única 'espiada atrás da cortina' nos proporcionou a primeira oportunidade de localizar a origem do material ocultante e seguir em tempo real como é que engolfa o buraco negro." A equipe observou o evento, batizado de AT2019qiz, durante um período de 6 meses, vendo o clarão luminoso aumentar de intensidade e depois desvanecer em uma galáxia em espiral na constelação de Eridano. A equipe afirma que o AT2019qiz pode até ser uma "pedra da Roseta" para interpretar futuras observações de eventos de ruptura de marés. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=espaguetificacao-como-buraco-negro-esfacela-estrela&id=010175201012#.X43n9tZKgdU-
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Boa noite galera, Alguém aceita a empreitada de me ajudar a transforma um monitor AOC e950swn em luminária, em pesquisas feitas pela internet vi que preciso fazer com que o monitor não entre em standby, pois é o que ocorre hoje. Posso colocar fotos da placa se precisar, lembrando que o monitor estava com problemas na tela de lcd (manchas) e por isso resolvi aproveitar ele como luminária já que as lâmpadas acendem normalmente.
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