dúvida CH341A para gravação de bios no Linux

[boot5548]

Bom dia.

Algum colega utiliza o gravador de bios CH341A no linux? Gostaria de umas dicas ou uma orientação de como utilizar esse gravador diretamente no linux sem utilizar maquina virtual.

Vi em alguns sites na internet pessoas utilizando o "flashroom" mais achei muito superficial.

[Carlos Porto]

Do manual do flashrom:

 

"FLASHROM(8)                                                                                       2017-06-14                                                                                       FLASHROM(8)

NOME
       flashrom - detecta, lê, escreve, verifica e apaga chips de memória flash

SINOPSE
       flashrom [-h | -R | -L | -z | -p <nomeDaGravadora>[:<parametros>]
                      [-E | -r <arquivo> | -w <arquivo> | -v <arquivo>] [-c <nomeDoChip>]
                      [(-l <arquivo> | --ifd) [-i <imagem>]] [-n] [-N] [-f]]
                [-V[V[V]]] [-o <arquivoDeLog>]

DESCRIÇÃO
       O flashrom é um utilitário para detectar, ler, gravar, verificar e apagar os chips flash. É frequentemente usado para exibir imagens do BIOS / EFI / coreboot / firmware no sistema usando uma placa-mãe

       suportada. No entanto também suporta vários dispositivos externos PCI / USB / porta paralela / porta serial que podem programar chips flash, incluindo algumas placas de rede (NICs), placas controladoras SATA / IDE, placas gráficas,  dispositivos  Bus Pirate device, vários dispositivos USB baseados em FTDI FT2232 / FT4232H / FT232H e muito mais.

       Suporta uma vasta gama de chips DIP32, PLCC32, DIP8, SO8 / SOIC8, TSOP32, TSOP40, TSOP48 e BGA, que utilizam vários protocolos, como LPC, FWH, flash paralelo ou SPI." (Tradução minha com uma ajudinha do Google Translator).

 

Pra mim o flashrom já cobre 100% dos dispositivos que normalmente regravo BIOS, com o CH341A. E no manual ainda fala em muito mais suporte. Justamente por ser tão simples é que acho mais útil. É só flashear sempre com a opção "-p ch341a_spi" que não tem erro, lê, verifica, grava, faz tudo.

 

Lê com "flashrom -p ch341a_spi -r <nomeDoArquivo.bin>"

Verifica com "flashrom -p ch341a_spi -v <nomeDoArquivo.bin>"

Escreve com "flashrom -p ch341a_spi -w <nomeDoArquivo.bin>"

 

Mais simples impossível.

Editado: 18 de Junho de 2019 por Carlos Porto

[boot5548]

@Carlos Porto Muito show, já ajuda muito. No caso então não preciso especificar o chip

36 minutos atrás, Carlos Porto disse:

Lê com "flashrom -p ch341a_spi -r <nomeDoArquivo.bin>"

Ele reconhece automaticamente o chip que esta no gravador?

Você utiliza linux na sua bancada? Estou tentando migrar para linux na bancada mais ninguém fala muito dessa experiencia.

[Carlos Porto]

@boot5548 ele reconhece a grande maioria dos chips de BIOS que encontramos nas placas. Use a opção "-V" junto com o comando que ele vai mostrar todos os chips suportados. Mesmo sem essa opção, caso o chip seja suportado ele detectará o modelo do mesmo.

Sempre usei Linux no meu dia-a-dia e também na bancada, só usava Windows por causa dos drivers do CH341A, mas depois que achei o flashrom abandonei o Windows de vez :D. Uso o Stoq pra gerenciar as OSs e o leitor de boardview roda no Wine. Não tenho mais motivos pra continuar no Windows.

[Brbios]

@boot5548 ressuscitando tópico mas talvez seja útil pra alguém.

 

Pela minha experiência precisa sim especificar o chip na hora da gravação. Para outros procedimentos nem sempre é necessário. 

 

Considerando o uso dos gravadores comumente usados CH341A ficaria mais ou menos assim:

 

# Lê o que está conectado no gravador e a saída do comando dá informações, inclusive dos chips presentes (podem ser múltiplos)

flashrom -p ch341a_spi 

 

# comando para fazer gravação, a informação do nome do chip pode pegar na saída do comando anterior

flashrom -p ch341a_spi -w bios_a_ser_gravada.bin -c nome_do_chip

[Alexandre C. Leite]

 

Ressuscitando novamente este tópico pra deixar uma dica para quem tem uma gravadora CH341a.

Apesar do Flashrom ser muito bom e funcional, muitas pessoas preferem aplicativos gráficos para realizar suas tarefas.

Sempre me perguntei porque não existia ainda um software deste tipo para gravar EEPROM's. Eu procurei bastante e nunca achei nada que me deixasse satisfeito.

Até que, há pouco tempo atrás, descobri um software chamado IMSProg, todo gráfico e bastante parecido com os softwares do Windows.

E como gostei bastante dele, entrei em contato com o desenvolvedor do mesmo e acabei traduzindo o aplicativo para o nosso português BR.

Creio que vale a pena darem uma olhadinha. Tem pacotes Deb, Rpm, Aur e AppImage.

 

O site oficial é:

Você não tem permissão para ver links. Faça login ou cadastre-se.

Editado: 23 de Novembro de 2023 por Alexandre C. Leite
Editado para inserir o screenshot

[uchihabruno]

Em 18/06/2019 às 11:16, Carlos Porto disse:

@boot5548 ele reconhece a grande maioria dos chips de BIOS que encontramos nas placas. Use a opção "-V" junto com o comando que ele vai mostrar todos os chips suportados. Mesmo sem essa opção, caso o chip seja suportado ele detectará o modelo do mesmo.

Sempre usei Linux no meu dia-a-dia e também na bancada, só usava Windows por causa dos drivers do CH341A, mas depois que achei o flashrom abandonei o Windows de vez :D. Uso o Stoq pra gerenciar as OSs e o leitor de boardview roda no Wine. Não tenho mais motivos pra continuar no Windows.

E o problema na gravação de memoria de 16 megas com a Cha341? No Windows só fica bem gravando com o Software Russo. Da pra gravar as de 16 megas sem erro no linux?