Não existe antivírus perfeito. Nenhum que evite todos os vírus. Até porque, as empresas de antivírus, em alguns casos, precisam obter uma amostra do vírus para desenvolver a vacina (alguém já se infectou primeiro). Em segundo lugar, seria inviável para o usuário ter um antivírus com um banco de dados contendo informações sobre todos os vírus já lançados até hoje. Por isso eles utilizam recursos de inteligência artificial e funções heurísticas, para analisar comportamento de aplicações, pedindo confirmação ao usuário. Pico de processamento já cansei de ver no próprio Nod 32, no avast, etc. Lembro-me que um dos critérios de avaliação de antivírus era o número de falsos-positivo (quando o antivírus acusa um arquivo legítimo de ser um vírus). O Avira em 2010 era campeão em falso-positivo. Não sei se melhorou (faz tempo que não vejo um resultado de avaliação deles). Porém existia um critério de avaliação, que podia fazer um antivírus figurar a frente de outros sem que fosse um indicativo de superioridade. Este critério avaliava o quanto um produto de uma marca melhorou em relação a si próprio (imagine um antivírus muito ruim, que evoluiu até ficar meio-ruim, contudo, não chegou a ficar bom, mas o percentual de evolução foi maior do que um bom que não evoluiu até ficar muito bom, então o meio-ruim vai ter uma pontuação maior neste critério, que pode vir influenciar o resultado final). Vírus são criados todos os dias, seja por desocupados, seja por empresas para punir quem piratear seus produtos (inclusive, quem sabe, até mesmo os fabricantes de antivírus). O fato é que, instalar um antivírus e se sentir seguro hoje (independente de qual seja) é utopia.