pronto a questão dos leitores de pdf é facil ai esta uma lista
1 Adobe Reader. <-- esse é ecelente
1 Evince.
1 Okular.
1 GNU G.V.
1 Em PDF.
1 Foxit Reader. <-- esse tbm é otimo e facil manuseio
1 atril.
1 xpdf.
1. Ch341a
O gravador que utilizei foi uma versão USB do chip Ch341a, basicamente este das fotos:
Até a data desta publicação o equipamento estava disponível no Mercado Livre na faixa dos 50 reais, um exemplo é este.
Produzido na China, fiquei surpreso com o suporte pelo Linux, utilizando o pacote FlashRom disponível na maioria das distros.
1.1 Implicância chinesa?
O problema com hardware chinês está em diversos aspectos históricos na comunidade opensource: documentação ruim, impopularidade (ou seja, fóruns com pouco conteúdo a respeito para solucionar dúvidas) e drivers proprietários que normalmente só funcionam no Windows. Um exemplo clássico são as placas de vídeo da VIA® Software, cujos drivers simplesmente são ausentes no Linux. – E mesmo no Windows costumam ser somente para Windows 7, com problemas na versão 10.
Não é um preconceito contra o país asiático, apenas que sua economia com foco em produção de baixo custo leva a tomarem a decisão de produzirem hardware cujos drivers são impopulares, simples e com funcionalidade disponível apenas para 1 sistema, o Windows no caso, por ser o sistema mais popular e economicamente viável.
Por sorte a comunidade open source criou o flashrom.org, que é um canal de desenvolvimento de drivers para hardwares proprietários como este para gravadores de BIOS, EPROMs e até BGAs produzidos na china!
2. FlashRom
O pacote FlashR0m permite ler e gravar uma centena de BIOS’es, GBAs, EEPROMs e outros tantos chips diversos.
Instale o pacote em seu sistema baseado em Debian com:
$ sudo apt install flashrom
Pronto, só isso basta!
Após instalar o pacotinho do FlashRom, vamos aos comandos de leitura e gravação.
Da lista de compatibilidade, destacamos que o pacote permite gravar DIP32, PLCC32, DIP8, SO8/SOIC8, TSOP32, TSOP40, TSOP48, BGA e mais. Além de contemplar 476 flash chips, 291 chipsets, 500 placas mãe, 79 PCI e 17 USBs.
3. Utilizando
Vamos utilizar aqui o referido chip Ch341a para gravar uma bios.
Com o chip da bios devidamente posicionado no leitor – por favor tenha atenção e não erre a polaridade dos terminais! – plugue o leitor no seu computador. Os comandos são os seguintes:
Identificando o chip:
$ sudo flashrom –p ch341a_spi
Assim o terminal exibirá o código do chip. Isso é suficiente pra provar que está Ok, foi lido e está bem encaixado. Se houverem erros, verifique se o chip está de fato bem encaixado no jacaré. Fazendo backup da ROM armazenada no chip – É interessante ter um backup…
$ sudo flashrom –p ch341a_spi -r backup.bin
Isso vai gerar um arquivo backup.bin na pasta de onde o comando foi executado.
Ele terá aprox. 8 Mb, o tamanho de uma BIOS comum. – OU outro tamanho, dependendo do que você estiver lendo.
Gravar a nova bios no chip:
$ sudo flashrom –p ch341a_spi -w bios.bin
Sendo bios.bin o arquivo da bios que você pretende gravar.
Após esse comando o flashrom vai automaticamente:
Verificar se cada bit da BIOS não apresenta erros e está apto para gravação
Vai apagar o conteúdo da BIOS totalmente.
Vai gravar a BIOS com o novo arquivo .bin definido
Vai verificar se o que foi gravado é a mesma coisa do que há no .bin desejado localmente.
Após o terminal exibir um VERIFIED em letras garrafais, sem erros, basta desconectar o adaptador do USB e soldar a bios novamente na placa mãe do computador/notebook, que se você gravou o arquivo .bin na versão correta, voltará a funcionar normalmente!
5. Conclusão
O linux tem fama de permitir o controle total do hardware, porém se o sistema não possui drivers para tal, ele fica inútil, onde o Windows se sobressai. No caso da gravação de bios fico feliz em ter testado e confirmar que, pelo menos no gravador ch341a tudo funciona perfeitamente. Após a gravação o notebook que eu estava trabalhando voltou ao normal!
Portanto, caso precisem de regravar uma BIOS, podem utilizar este gravador com Linux, que serão bem sucedidos!