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  1. Primeira imagem científica captada pelo Hubble operando com apenas um giroscópio. [Imagem: NASA/ESA/STScI/David Thilker (JHU)] Mira mais difícil O telescópio espacial Hubble obteve suas primeiras imagens desde que mudou para um modo operacional alternativo, que usa apenas um giroscópio. O normal era o Hubble trabalhar com três giroscópios, mas eles vieram dando defeito ao longo dos anos - dos seis disponíveis, agora só dois estão funcionais. No início deste mês, a NASA deu início aos preparativos para que o Hubble continuasse operando com apenas um giroscópio. Deu certo, e o telescópio retornou às observações científicas, que agora serão um pouco mais demoradas, devido à dificuldade de posicionamento para mirar bem em cada alvo celeste. O bom resultado deixou a equipa da NASA otimista de que o Hubble possa fazer a maior parte das suas observações científicas planejadas. Quando o giroscópio que está sendo usado agora pifar, ainda restará outro de reserva, que será então acionado, eventualmente permitindo que o telescópio faça observações por mais uma década ou mais. A imagem A primeira imagem captada neste novo modo mostra a NGC 1546, uma galáxia na constelação do Dourado, mostrando as faixas de poeira iluminadas pelo núcleo da galáxia. Essa poeira absorve a luz do núcleo, avermelhando-o e fazendo com que a poeira pareça marrom-enferrujada. O próprio núcleo brilha intensamente em uma luz amarelada, indicando uma população mais antiga de estrelas. Regiões azuis brilhantes de formação estelar ativa brilham através da poeira. Várias galáxias de fundo também são visíveis, incluindo uma espiral lateral logo à esquerda da NGC 1546. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=hubble-captura-primeira-imagem-usando-unico-giroscopio&id=010175240619
  2. Hubble consertado A NASA anunciou o retorno do Telescópio Espacial Hubble ao status operacional, com o reinício da coleta de dados científicos. Serão as primeiras observações desde que o computador do telescópio apresentou problemas, no último dia 13 de junho, que colocaram os instrumentos em um modo de segurança e suspendeu as operações científicas. A equipe realizou um verdadeiro trabalho de detetive em busca da causa do problema do computador, que aparentemente estava no módulo de energia, que não estava conseguindo fornecer uma tensão estável. Depois de inúmeras tentativas de usar diferentes módulos de reserva, na última quinta-feira, 15 de julho, o problema foi resolvido depois que a equipe passou todo o sistema para os módulos de backup. O telescópio espacial já havia tido um problema semelhante antes. Depois de passar para o sistema de reserva, todo o equipamento foi substituído em uma missão do ônibus espacial no ano seguinte. Esta agora não é uma opção, uma vez que a NASA não possui naves capazes de consertar o Hubble desde a aposentadoria dos ônibus espaciais. Ainda assim, a NASA afirma que o Hubble ainda vai durar muitos anos e continuará fazendo observações inovadoras, trabalhando em conjunto com outros observatórios espaciais, incluindo o Telescópio Espacial James Webb, que deverá ser lançado até o final deste ano. Ícone da astronomia Lançado em 1990, o Hubble observa o Universo há mais de 31 anos, já tendo feito mais de 1,5 milhão de fotos - já são mais de 18.000 artigos científicos publicados com seus dados. O Hubble contribuiu para algumas das descobertas mais significativas da astronomia recente, incluindo a expansão acelerada do Universo, a evolução das galáxias e os primeiros estudos atmosféricos de planetas além do nosso Sistema Solar. "O Hubble é um ícone, que tem nos dado uma visão incrível do cosmos nas últimas três décadas," disse Bill Nelson, administrador da NASA. "Estou orgulhoso da equipe do Hubble, dos membros atuais a ex-pesquisadores do Hubble, que intervieram para oferecer seu apoio e experiência. Graças à sua dedicação e trabalho atencioso, o Hubble continuará a construir em seu legado de 31 anos, ampliando nossos horizontes com sua visão do Universo." Depois de anos de bons serviços, mais três missões de manutenção e uma ameaça de abandono, a NASA fez uma atualização tecnológica mais radical, o que tornou o Hubble 90 vezes mais poderoso do que o projeto original. Mas a última missão de manutenção do Hubble foi realizada em 2009, durante uma visita do ônibus espacial Atlantis. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=telescopio-hubble-volta-funcionar&id=010175210719
  3. Preparação final do SuperBIT antes do voo de teste. [Imagem: Steven Benton/Princeton University] Telescópio em balão Depois dos testes de voo bem-sucedidos, uma equipe de cientistas mantida pela NASA e pela Agência Espacial Canadense apresentou os detalhes e os objetivos científicos do telescópio voador SuperBIT. SuperBIT é uma sigla em inglês para "Telescópio de Imageamento Por Balão de Superpressão" (Superpressure Balloon-borne Imaging Telescope). Em um meio-termo entre os telescópios terrestres e os telescópios espaciais, o SuperBIT é um telescópio que voa a bordo de um balão, acima de 99,5% da atmosfera terrestre, já rumo à "fronteira" com o espaço. Quase livre da interferência atmosférica, e tirando proveito dos avanços tecnológicos mais recentes, a equipe afirma que o telescópio voador será capaz de fazer imagens com qualidades semelhantes às do telescópio espacial Hubble, o que é uma boa notícia, sobretudo com os defeitos decorrentes do desgaste natural do telescópio mais famoso do mundo. Balão de superpressão A luz dos corpos celestes pode viajar bilhões de anos para chegar aos nossos telescópios. Contudo, na fração final de um segundo, essa luz tão rica em informações tem que passar pela turbulenta atmosfera da Terra. Com isto, nossa visão do Universo fica turva. Telescópios no solo são construídos em locais de grande altitude para superar parte disso, mas até agora apenas a colocação de um telescópio no espaço conseguia eliminar de vez o efeito da atmosfera. Com seu espelho de 0,5 metro de diâmetro, o SuperBIT é carregado a 40 km de altitude. Cheio de hélio, o balão tem um volume de 532.000 metros cúbicos, mais ou menos do tamanho de um estádio de futebol. Carregado por ventos sazonalmente estáveis, o telescópio voador irá circunavegar a Terra várias vezes, capturando imagens do céu a noite toda e usando painéis solares para recarregar suas baterias durante o dia. E tudo a um custo de cerca de US$5 milhões, mais de 1.000 vezes mais barato do que um telescópio espacial. Balões meteorológicos são usados há décadas, mas eles tipicamente têm vida curta, explodindo em no máximo alguns dias. Contudo, a NASA desenvolveu balões de "superpressão", capazes de conter o hélio por meses mesmo nas partes mais rarefeitas da atmosfera, quando o balão alcança seu volume máximo. O voo de teste final demonstrou uma estabilidade extraordinária, com uma variação de menos de trinta e seis milésimos de grau (0,036º) por mais de uma hora. É nesse dado que os astrônomos se baseiam para dizer que o telescópio obterá imagens tão nítidas quanto as do Hubble. O balão vai se enchendo conforme sobe e a atmosfera fica mais rarefeita - a diferença é que ele não explode tão facilmente. [Imagem: Richard Massey / Durham University] Frota de telescópios voadores Com o fim inexorável do Hubble, a equipe conseguiu chamar a atenção para o seu projeto, e já obteve financiamento para começar a construir uma versão maior do SuperBIT, com um telescópio com abertura de 1,5 metro - a capacidade máxima de carga do balão atualmente corresponde a um telescópio com um espelho de cerca de 2 metros. Esse aumento na abertura (do 0,5m para 1,5m do próximo telescópio) representa um aumento no poder de coleta de luz de 10 vezes. Isso, combinado com o uso de uma lente de ângulo mais amplo e câmeras de mais megapíxeis, tornará o SuperBIT 2 ainda melhor do que o Hubble. E o baixo custo já faz a equipe sonhar com uma frota de telescópios voadores, oferecendo tempo de observação a astrônomos de todo o mundo. O SuperBIT que já está pronto tem lançamento previsto para Abril do próximo ano, para um voo de longa duração a partir de Wanaka, na Nova Zelândia. E o objetivo científico dessa missão já será bem amplo: Medir as propriedades das hipotéticas partículas de matéria escura. Embora a matéria escura seja invisível e nunca tenha sido detectada, os astrônomos querem tentar mapear a maneira como ela curva os raios de luz, uma técnica conhecida como lente gravitacional. O SuperBIT testará se a matéria escura fica mais lenta durante as colisões de aglomerados de galáxias. Nenhum colisor de partículas na Terra consegue acelerar a matéria escura, mas esta é uma assinatura-chave, prevista pelas teorias, que pode explicar observações recentes de múons com comportamento estranho. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=superbit-telescopio-balao-vai-superar-hubble&id=010130210804
  4. A imagem mostra uma colisão entre duas galáxias, mas muito mais violenta que o normal Visto na imagem captada pelo telescópio Hubble, o Arp-Madore 2026-424 tem aparência assustadora Foto: NASA/AGENCIA ESPACIAL EUROPEIA Parece o rosto de um fantasma ou alienígena, observando nosso planeta com seus olhos enormes e brilhantes. A imagem acima foi capturada em junho pelo telescópio Hubble, que pertence às agências espaciais americana (Nasa) e europeia (ESA), mas só foi divulgada nesta semana, como parte das comemorações do Halloween. "Quando os astrônomos olham as profundezas do espaço, não esperam encontrar algo olhando de volta para eles", diz o comunicado da Nasa sobre a descoberta. Mas o fenômeno fotografado não tem nada de sobrenatural. A imagem mostra uma colisão entre duas galáxias, mas muito mais violenta que o normal. "Uma colisão frontal titânica", afirmam a Nasa e a ESA. Interações comuns entre galáxias O fenômeno que o Hubble capturou está listado no Catálogo de galáxias e associações peculiares do sul , elaborado pelos astrônomos Halton Arp e Barry Madore entre 1966 e 1987, a 704 milhões de anos-luz da Terra. É daí que vem o nome — nada assustador — do que vemos na foto: sistema Arp-Madore 2026-424 (AM-2026-424). O catálogo em que está inserido foi criado para inventariar milhares de interações incomuns entre galáxias. E, como seu nome indica, o AM 2026-424 apresenta certas peculiaridades. Forma de Anel Os "olhos" do "rosto fantasmagórico" são o núcleo de cada galáxia. Anéis de estrelas azuis jovens e discos de gás e poeira das galáxias dão forma ao rosto, nariz e boca do "espectro". As agências espaciais enfatizam que, embora as colisões de galáxias sejam comuns na formação do universo, os choques frontais não são. Essas colisões violentas dão origem à forma anelar do sistema. "As galáxias em forma de anel são raras; apenas algumas centenas residem em nossa vizinhança cósmica. As galáxias precisam colidir na direção certa para criar o anel", afirmam a Nasa e a ESA. Outra característica "frequente" da colisão entre galáxias é que uma grande se choca com uma menor e a devora, acrescentam as agências. Mas, neste caso, o tamanho semelhante dos "olhos" do sistema AM 2026-424 sugere que as duas galáxias são aproximadamente do mesmo tamanho. Os astrônomos estimam que esse fenômeno manterá sua aparência "assustadora" por "apenas" aproximadamente 100 milhões de anos: "As duas galáxias vão se fundir completamente em aproximadamente 1 a 2 bilhões de anos". Fonte: https://epoca.globo.com/sociedade/o-que-o-rosto-assustador-captado-no-espaco-pelo-telescopio-hubble-24055409
  5. Este GIF animado liberado pela NASA combina apenas três das dez imagens que o Hubble capturou após o impacto. A animação vai de 22 minutos até 8,2 horas após o impacto. O brilho do binário aumentou 3 vezes e se manteve bastante estável mesmo 8 horas após o impacto. [Imagem: NASA/ESA/Jian-Yang Li/Alyssa Pagan] Hubble e Webb observam resultado do impacto A NASA divulgou as primeiras imagens do impacto da sonda DART no asteroide Dimorphos feitas pelos dois principais telescópios espaciais, o Hubble e o Webb. Confirmando o que já havia sido documentado por alguns telescópios terrestres, o impacto superou as estimativas mesmo dos mais otimistas membros da missão, produzindo uma pluma gigantesca de detritos e, provavelmente, uma cratera de dimensões significativas. No último dia 26 de setembro, a sonda DART colidiu intencionalmente com Dimorphos, a lua de um asteroide binário chamado Didymos. Foi o primeiro teste da técnica de impacto cinético, usando uma espaçonave para desviar um asteroide, neste caso um asteroide que não representa uma ameaça para a Terra. As observações conjuntas do Webb e do Hubble permitirão obter dados sobre a natureza e a composição de Dimorphos, quanto material foi ejetado pela colisão e com que rapidez ele foi ejetado. Além disso, o Webb e o Hubble capturaram o impacto em diferentes comprimentos de onda de luz - o Webb em infravermelho e o Hubble em visível. Observar o impacto em uma ampla gama de comprimentos de onda revelará a distribuição dos tamanhos das partículas na nuvem de poeira em expansão, ajudando a determinar se ela lançou muitos pedaços grandes ou principalmente poeira fina. A combinação dessas informações, juntamente com observações de telescópios terrestres, ajudará a calcular com que eficácia um impacto cinético pode modificar a órbita de um asteroide. Esta animação usa imagens do Webb no período imediatamente antes do impacto até 5 horas após. Plumas de material do núcleo aparecem como mechas saindo local. Uma área de brilho rápido e extremo também é visível na animação. [Imagem: NASA/ESA/CSA/Cristina Thomas/Ian Wong/Joseph DePasquale] Imagens do Web em infravermelho O Webb fez uma observação do asteroide antes que a colisão ocorresse, depois várias observações nas horas seguintes - 10 imagens ao longo de cinco horas. As imagens da câmera principal do telescópio, chamada NIRCam (Câmera de Infravermelho Próximo) mostram um núcleo compacto, com plumas de material aparecendo como mechas saindo do centro de onde o impacto ocorreu. O telescópio continuará observando o sistema de asteroides nos próximos meses usando as câmeras MIRI (Instrumento de Infravermelho Médio) e NIRSpec (Espetrógrafo de Infravermelho Médio) - os dados espectrográficos fornecerão informações sobre a composição química do asteroide. Imagens do Hubble em luz visível. [Imagem: NASA/ESA/Jian-Yang Li/Alyssa Pagan] Imagens do Hubble em visível O Hubble também capturou observações do sistema binário antes do impacto, e novamente 15 minutos após a DART atingir a superfície de Dimorphos. As imagens mostram o impacto na luz visível, com o material ejetado do impacto aparecendo como raios que se estendem do corpo do asteroide, na direção de onde a DART se aproximou - a sonda pegou o asteroide "por trás" em relação ao seu sentido orbital, o que se espera vá alterar sua velocidade em órbita do asteroide maior. Alguns dos "raios" parecem estar ligeiramente curvados, mas os astrônomos ainda não sabem exatamente o que isso pode significar. O que eles calcularam até agora é que, nas imagens do Hubble, o brilho do sistema aumentou três vezes após o impacto, uma elevação que se manteve mesmo oito horas após o impacto. O Hubble planeja monitorar o sistema Didymos-Dimorphos mais 10 vezes nas próximas três semanas. Essas observações regulares, relativamente de longo prazo, à medida que a nuvem ejetada se expande e desaparece ao longo do tempo, pintarão uma imagem mais completa da expansão da nuvem desde a ejeção até o seu desaparecimento. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=imagens-hubble-webb-mostram-impacto-sonda-asteroide&id=010175220929#.Yz3Lc3bMKM8
  6. Um astronauta a bordo do ônibus espacial Atlantis capturou esta imagem do telescópio espacial Hubble em 19 de maio de 2009. [Imagem: NASA] Salvem o Hubble A NASA encomendou à empresa privada SpaceX um estudo de viabilidade para elevar a órbita do telescópio espacial Hubble. O telescópio mais famoso do mundo está operando desde 1990, cerca de 540 km acima da superfície da Terra, mas sua órbita vem decaindo lentamente ao longo do tempo, como acontece com todos os satélites artificiais nas órbitas mais baixas. Empurrar o Hubble para uma órbita mais alta e mais estável pode adicionar vários anos à sua vida útil. Curiosamente, a NASA não pretende pagar nada pelo estudo, cujo objetivo será analisar os desafios técnicos associados a essa missão de serviço. "Não há planos para a NASA conduzir ou financiar uma missão de serviço ou competir nesta oportunidade; o estudo visa ajudar a agência a entender as possibilidades comerciais," diz a nota da agência. O telescópio Hubble foi projetado para ser consertado e atualizado pelos ônibus espaciais, mas ficou órfão desde a aposentadoria daqueles veículos espaciais. A última missão de manutenção do Hubble foi realizada em 2009, durante uma visita do ônibus espacial Atlantis, que tornou o Hubble 90 vezes mais poderoso do que ele era até então. Antes disso, houve três missões de manutenção do telescópio espacial. No ano passado, o Hubble apresentou problemas de saúde, mas os engenheiros conseguiram mantê-lo funcionando mesmo sem uma missão de conserto. Esta imagem de 24 de abril de 2021 mostra a nave Dragon Endeavor aproximando-se da Estação Espacial Internacional. [Imagem: NASA] Empurrão espacial A proposta agora é que uma nave Dragon receba modificações que possibilitem que ela atraque nas ancoragens do Hubble que eram usadas pelo braço robótico dos ônibus espaciais e o empurre para uma órbita mais alta. Mas o estudo não é exclusivo, e outras empresas poderão oferecer suas próprias alternativas, com diferentes foguetes ou naves espaciais como modelo. "Embora o Hubble e o Dragon sirvam como modelos de teste para este estudo, partes do conceito da missão podem ser aplicáveis a outras naves espaciais, particularmente aquelas em órbita próxima à Terra, como o Hubble," afirmou a NASA. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nasa-quer-empurrar-telescopio-hubble-orbita-mais-alta&id=020130220929#.YzyZu3bMKM8
  7. O Telescópio Espacial Hubble foi colocado em órbita em 25 de Abril de 1990 pelo ônibus espacial Discovery. [Imagem: NASA/Smithsonian Institution/Lockheed Corporation] Problemas de memória O Telescópio Espacial Hubble foi colocado em modo de segurança no último dia 13 devido a problemas em um dos seus módulos de memória. Como existem outros três módulos de reserva, a NASA e a comunidade científica acreditaram que tudo não passaria de mais um contratempo desse que é um dos mais duradouros e mais famosos instrumentos científicos da história. Contudo, as duas primeiras tentativas de mudar a memória usada pelo computador falharam. "A equipe de operações executará testes e coletará mais informações sobre o sistema para isolar ainda mais o problema. Os instrumentos científicos permanecerão em um estado de modo seguro até que o problema seja resolvido. O próprio telescópio e os instrumentos científicos permanecem com boa saúde," disse a NASA em seu comunicado mais recente sobre o problema. O Hubble foi projetado para ser consertado em órbita, mas isso quando existiam os ônibus espaciais, o que permitiu que ele recebesse atualizações e melhorias de suas câmeras e outras partes relacionadas à observação astronômica. Os computadores, contudo, construídos na década de 1980, nunca foram substituídos ou atualizados, o que significa que eles estão se degradando desde então, não apenas pelo uso, mas também pela incidência da radiação cósmica. Depois de anos de bons serviços, mais três missões de manutenção e uma ameaça de abandono, a NASA fez uma atualização tecnológica mais radical, o que tornou o Hubble 90 vezes mais poderoso do que o projeto original. Mas a última missão de manutenção do Hubble foi realizada em 2009, durante uma visita do ônibus espacial Atlantis. Computadores do Hubble O computador de controle do Hubble é do modelo conhecido como NSSC-1 (NASA Standard Spacecraft Computer-1), construído na década de 1980. O sistema é redundante, o que significa que o telescópio possui dois computadores iguais, um em funcionamento e outro de reserva. Assim, mudar para o computador de reserva é uma opção que ainda não foi usada. Contudo, os dois computadores têm acesso aos mesmos quatro bancos de memória - um operacional e três de reserva. E são esses módulos, cada um contendo 64 K, que estão dando problema. Assim, trocar de computador pode não ser a solução. O computador travou no dia 13 de junho. Uma tentativa de reiniciá-lo falhou na segunda-feira, 14 de junho. As indicações iniciais apontavam para um módulo de memória degradado como a fonte do travamento. Quando a equipe de operações tentou mudar para um módulo de memória de backup, no entanto, o comando para iniciar o módulo de backup falhou. Outra tentativa foi realizada em ambos os módulos, para obter mais informações de diagnóstico, enquanto a equipe tentava novamente colocar esses módulos de memória online. No entanto, essas tentativas não tiveram sucesso. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=saude-telescopio-hubble-comeca-preocupar&id=010175210622

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