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 dúvida Bateria de Lítio no BE600-BR - Esquema carregador.
ftrentini postou um tópico em Fontes & No-Breakes
Boa tarde! Tenho parados alguns BE600-BR (640-0258E) e quero equipá-los com bateria de lítio para um projeto pessoal, em minha residência. Fiz dois testes, com uma bateria montada no BMS em 3S e outra 4S, mas, como todos os no-break que eu faço isso, preciso eventualmente regular o carregador. Mas nesse no-break específico, o circuito do carregador parece ser controlado pelo processador, e não por um CI comparador, como o TL431. Tentei adquirir créditos para um download único, mas não consegui, teria que fazer uma assinatura VIP, que pra mim, não é interessante. Se alguém puder me ajudar com essa parte específica do circuito, eu agradeço. -
 dúvida Yowoo Bateria de grafeno/ Solução para carregamento
temyth postou um tópico em Eletrônica em Geral
Olá pessoal, estou fazendo um projeto de RC e estou trabalhando na parte as baterias no momento. Procurei por baterias que carregassem rápido já que é um grande diferencial e achei as baterias de li-po "grafeno" Já sabemos que não é grafeno de verdade e somente uma folha de carbono, porém mesmo assim isso aumenta a condutibilidade e aumenta a velocidade de carga e a potência de descarga. Tendo isso em vista, a possibilidade de carregar mais rápido é mais alta. Porém, ao entrar em contato com a Yowoo, os mesmos afirmam que é somente possível carregar à 1C, que é a mesma taxa de carregamento de Li-ion normal, o que é intrigante. Conversando com donos dessas baterias, os mesmos afirmam carregar em 35~40min a mais de 1.5c. O que me resta a dúvida, posso carregar a mais de 1C? E se sim como calculo? Além disso, tenho a dúvida de qual seria a melhor forma de carregar um pack de 3 células, ligando todas em série e carregando com uma tensão alta porém enfrentando a impedância das baterias em série, ou carregando todas em paralelo com uma voltagem baixa e corrente alta sem a alta impedância? -
Materiais analisados pela equipe em diversas etapas do processo. [Imagem: Amadeus Bramsiepe, KIT] Recuperação do lítio das baterias Uma nova tecnologia de reciclagem de baterias conseguiu recuperar até 70% do lítio presente no resíduo das baterias recarregáveis, e sem usar químicos corrosivos. Oleksandr Dolotko e seus colegas do Instituto Karlsruhe de Tecnologia, na Alemanha, combinaram processos mecânicos com reações químicas para criar um processo de reciclagem de baixo custo que funciona em qualquer tipo de bateria de lítio. "O método pode ser aplicado para recuperar lítio de materiais catódicos de várias composições químicas e, portanto, para uma grande variedade de baterias de íons de lítio disponíveis comercialmente," disse Dolotko. "Ele permite uma reciclagem barata, energeticamente eficiente e compatível com o meio ambiente." Atualmente, o processo de reciclagem das baterias envolve basicamente a recuperação do níquel, cobalto, cobre e alumínio, além do aço. A recuperação do lítio, por sua vez, o material essencial e mais caro das baterias, ainda é cara e pouco lucrativa. Os métodos de recuperação do lítio existentes são principalmente de caráter metalúrgico e consomem muita energia ou produzem subprodutos perigosos. Foi por isso que a equipe alemã se voltou para abordagens mecanoquímicas, baseadas em processos mecânicos para induzir reações químicas, que prometem alcançar maior rendimento e sustentabilidade com um gasto menor. Foram desenvolvidos dois processos de reciclagem das baterias, sendo o melhor deles, à direita, uma simplificação da técnica originalmente criada pela equipe. [Imagem: Oleksandr Dolotko et al. - 10.1038/s42004-023-00844-2] Reação à temperatura ambiente Os pesquisadores usaram o alumínio como agente redutor na reação mecanoquímica. E, como o alumínio já está contido no eletrodo positivo da bateria, nenhuma substância adicional é necessária. Tudo começa com a trituração da bateria velha, o que é feito em um moinho de bolas tradicional. Durante o processo, o material reage com o alumínio, formando compósitos metálicos nos quais estão presentes compostos de lítio. Como esses compostos de lítio são solúveis em água, o lítio é recuperado acrescentando água e aquecendo a mistura, para fazer a água evaporar e deixar o metal depositado, que fica na forma Li²CO³. Como a reação mecanoquímica ocorre à temperatura e pressão ambiente, o método é altamente eficiente em termos de energia. Outra vantagem é a sua simplicidade, que facilitará o uso em escala industrial. A técnica funcionou para várias composições do cátodo, presente em diferentes tipos de baterias, incluindo LiCoO², LiMn²O4, Li(CoNiMn)O² e LiFePO4. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=reciclagem-baterias-70-litio-recuperado&id=010125230403#.ZC79h3bMKM8
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A humanidade tem longa tradição em resolver problemas criando outros. Mais um capítulo dessa história está começando a ser escrito com a corrida pela eletrificação dos veículos, a solução preferencial dos países industrializados para eliminar as emissões da queima de combustíveis fósseis. Esta escolha também tem custos ambientais relevantes, especialmente com o aumento meteórico da exploração do lítio, principal matéria-prima para a produção das baterias que alimentam a propulsão elétrica. A corrida ao ouro branco, como vem sendo chamado o lítio por sua crescente importância energética comparável ao ouro negro que identifica o petróleo, tem recebido críticas de ambientalistas que temem os efeitos adversos da exploração do metal em larga escala. Assim como qualquer outra atividade de mineração os processos de extração, refino e descarte do lítio também agridem o meio ambiente, inevitavelmente causam degradação do solo, perda de biodiversidade, contaminam a água e o ar, segundo recente relatório da FoEI, Friends of the Earth International, organização ambientalista que opera em diversos países. Briga por água O alto consumo de água, recurso cada vez mais escasso no mundo, é o ponto mais crítico das preocupações. São necessários 2,1 milhões de litros d’água para refinar cada tonelada de lítio, quantidade suficiente para produzir as baterias para cerca de oitenta carros elétricos como o Tesla Model S com seu módulo de baterias que tem 12 quilos de lítio. Esta característica da mineração de lítio torna-se ainda mais preocupante porque a maior parte das reservas conhecidas do metal estão localizadas em áreas desérticas, a mineração contamina e desvia a água de onde ela já é rara – e essencial para a sobrevivência da fauna, flora e das comunidades locais. Atualmente cerca de um quarto do fornecimento mundial do minério vem de salinas no Atacama, ao Norte do Chile, onde a extração e o refino por evaporação, em enormes piscinas sob o Sol, consome 21 milhões de litros d’água por dia. “A extração de lítio já causou conflitos por água com diferentes comunidades como em Toconao”, aponta o relatório da FoEI. Piscinas de decantação de lítio da SQM no Atacama, Chile: 21 milhões de litros d’água por dia para extrair e refinar o minério. (Foto: SQM/Divulgação) Mais da metade das reservas do metal identificadas no mundo estão localizadas no batizado triângulo do lítio, onde se encontram as fronteiras de três países: Chile, Bolívia e Argentina. Depois da América do Sul o maior produtor mundial são os Estados Unidos, seguidos de perto por China e Austrália. Jazidas menores foram encontradas no Zimbábue, na África, no Brasil e também na Europa, onde a única mina ativa, em Portugal, produz essencialmente para a indústria de equipamentos eletrônicos. Apetite aumentado por lítio O lítio já é há décadas muito usado no mundo para produção de baterias de equipamentos eletrônicos como laptops e celulares, mas a aplicação em carros elétricos induz ao aumento da demanda sem paralelo na história, o que pode provocar consequências ambientais ainda imprevisíveis, pois nunca o minério foi tão explorado – e será ainda mais. Enquanto são necessários de 2 a 3 gramas de lítio para produzir a bateria de um iPhone 11 o módulo de energia de um Tesla Model S precisa de 12 quilos do metal, mas dependendo do veículo essa quantidade pode chegar a 30 quilos. Algumas projeções apontam que mais de 60% dos veículos vendidos no mundo a partir de 2030 serão eletrificados e consumirão 90% do lítio produzido no mundo. Até o fim desta década o consumo mundial de lítio para baterias de carros eletrificados deverá crescer de atuais 350 mil para 3 milhões de toneladas por ano, segundo calcula a Rio Tinto, segunda maior mineradora do mundo. O problema é que os projetos de extração conhecidos até o momento dão conta de apenas 1 milhão de toneladas/ano, um terço da demanda projetada. Com isso as indicações são de que a corrida pelo lítio deverá continuar crescendo em proporção similar à cotação do minério, que segue subindo, colocando sérias dúvidas sobre a tão esperada redução dos preços dos carros elétricos. A Agência Internacional de Energia, ligada à OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, estima que a demanda global de lítio deverá crescer quarenta vezes nos próximos vinte anos, colocando a classificação do minério na mesma categoria do petróleo como elemento de segurança energética mundial. Riscos Especialistas apontam que esta é uma situação, no mínimo, muito perigosa, dado que não se conhece ainda todos os efeitos que tamanha expansão da mineração e do uso do lítio trará a este já mal tratado planeta. Já se defende que alternativas mais baratas e menos tóxicas deveriam ser exploradas, incluindo pesquisas com baterias de ferro, pilhas de hidrogênio ou mesmo os biocombustíveis. Apesar de ser um recurso finito, assim como o petróleo e outros minérios, ainda não se vislumbra no horizonte escassez de lítio, mas a maior parte das reservas conhecidas são de difícil acesso, o que pode tornar inviável, em menos de uma década, a eletromobilidade baseada na tecnologia das baterias de íons de lítio. A consultoria Fitch Solutions alerta que o fornecimento mundial de lítio tem muitas vulnerabilidades, incluindo concentração geográfica em poucas regiões com presença limitada de mineradoras de grande porte. Assim como acontece com o petróleo, países donos das maiores reservas podem adotar políticas nacionalistas e ambientais que ameaçam a expansão da produção. Na Europa, por exemplo, projetos de exploração de lítio em Portugal, na Alemanha e na Sérvia estão encontrando forte oposição da população. Ou seja: o continente quer adotar carros elétricos para limpar suas emissões de combustíveis fósseis mas não quer a sujeira das minas de lítio, preferindo varrer os danos ambientais da eletrificação para debaixo do tapete de nações subdesenvolvidas. Fonte: https://www.autodata.com.br/curtas-algo-mais/2022/08/22/o-lado-sujo-do-carro-eletrico-nas-minas-de-litio/44326/
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 notícia Nova tecnologia torna baterias de lítio muito mais duradouras
elias.girardi postou um tópico em Notícias
Já se sabia que esses metais de transição adicionais eram interessantes, mas ninguém havia conseguido tirar proveito deles até agora. [Imagem: Dong Luo et al. - 10.1038/s41560-023-01289-6] Baterias de lítio que duram mais Um avanço fundamental na tecnologia das baterias - carentes de inovações mais substanciais há muito tempo - deverá ter implicações profundas para o nosso futuro energético, sobretudo para a eletrificação dos transportes. Dong Luo e colegas da Universidade Cidade de Hong Kong virtualmente resolveram o problema da queda de tensão que ocorre a cada ciclo das baterias de lítio, e que inevitavelmente acaba inutilizando-as, exigindo sua troca - lembrando que a reciclagem das baterias de lítio ainda é um problema a ser resolvido. A inovação consiste na estabilização da estrutura, em forma de favo de mel, dentro do material catódico, que compõe o eletrodo negativo, resultando em baterias mais duradouras e mais eficientes. Isso envolveu o uso de óxidos em camadas ricas em lítio e manganês, uma classe promissora de materiais já longamente pesquisada, devido à sua alta capacidade e baixo custo, mas que não chegaram às baterias reais porque apresentavam uma queda de tensão com o uso. Ao incorporar íons desses metais de transição adicionais no material do cátodo, a equipe reforçou a estrutura de favo de mel, resultando em uma queda de tensão insignificante de apenas 0,02 mV por ciclo de uso e recarregamento. Através de medições em escala atômica, a equipe descobriu que os íons metálicos de transição intercamadas atuam como uma "tampa", acima ou abaixo da estrutura do favo de mel, evitando a migração dos cátions e mantendo a estabilidade do material. A estrutura permaneceu intacta mesmo em altas tensões de corte e durante todo o ciclo, garantindo a integridade estrutural das baterias. "Nosso trabalho resolveu o problema de queda de tensão no cátodo LMR [rico em lítio e manganês], com uma capacidade quase duas vezes maior do que os materiais catódicos amplamente utilizados, abrindo caminho para soluções de armazenamento de energia mais poderosas e sustentáveis," disse o professor Qi Liu, coordenador da equipe. A próxima etapa envolve ampliar o processo de fabricação, saindo da escala de laboratório para a produção de baterias em escala industrial. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nova-tecnologia-torna-baterias-litio-muito-mais-duradouras&id=010115230926-
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