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 notícia Restos de um planeta destruído podem estar nas profundezas da Terra
elias.girardi posted a topic in News
As Grandes Províncias de Baixa Velocidade (GPBVCs) no manto profundo da Terra podem ser relíquias de materiais do manto de Teia. [Imagem: DENG Hongping/Hangzhou Sphere Studio] Pedaços de planeta no centro da Terra Desde os anos 1980 sabemos que existem duas "bolhas" de um material diferente, cada uma do tamanho de um continente, nas profundezas perto do centro da Terra - uma fica abaixo África e a outra abaixo do Oceano Pacífico. Cada bolha - o nome oficial é "Grandes Províncias de Baixa Velocidade de Cisalhamento" (GPBVC) - tem o dobro do tamanho da Lua e parece ser composta por proporções de elementos químicos diferentes daqueles tipicamente encontrados no manto que as rodeia - um nível incomumente alto de ferro, por exemplo. Ninguém sabe exatamente de onde vieram ou como se formaram essas bolhas, mas Qian Yuan e seus colegas do Instituto de Tecnologia da Califórnia acreditam tem uma boa hipótese. Os pesquisadores sugerem que as duas GPBVCs são restos de um antigo planeta que colidiu violentamente com a Terra há bilhões de anos, o mesmo impacto gigante que criou a nossa Lua. A hipótese de que a Lua foi criada na sequência de um impacto gigante entre a Terra e um planeta menor, chamado Teia, é antiga e a mais aceita entre os cientistas. Contudo, nenhum vestígio de Teia foi encontrado no cinturão de asteroides ou em meteoritos. As novas simulações desse impacto sugerem que a maior parte de Teia teria sida absorvida pela jovem Terra, formando as GPBVCs, enquanto os detritos residuais do impacto se fundiram até formar a Lua. É a primeira simulação a explicar porque o material de Teia não se misturou de modo homogêneo com a Terra. [Imagem: Qian Yuan et al. - 10.1038/s41586-023-06589-1] Criação das bolhas Embora a nova hipótese faça sentido, era necessário explicar como um impacto tão violento teria feito o material de Teia se aglomerar em duas bolhas distintas, em vez de se misturar com o resto do planeta em formação. As simulações mostram que grande parte da energia fornecida pelo impacto de Teia teria permanecido na metade superior do manto, deixando o manto inferior da Terra mais frio do que o estimado pelos modelos de impacto anteriores, que tinham menor resolução. Dado que o manto inferior não foi totalmente derretido pelo impacto, as bolhas de material rico em ferro de Teia teriam permanecido praticamente intactas à medida que desciam até à base do manto, como as massas coloridas de cera de parafina em uma lâmpada de lava desligada. Se o manto inferior estivesse mais quente (isto é, se tivesse recebido mais energia do impacto), ele teria se misturado mais profundamente com o material rico em ferro, como as cores de um pote de tintas agitado. A seguir, a equipe pretende examinar como a presença inicial do material heterogêneo de Teia nas profundezas da Terra pode ter influenciado os processos interiores do nosso planeta, como as placas tectônicas. "Uma consequência lógica da ideia de que as GPBVCs são remanescentes de Teia é que elas são muito antigas," disse o professor Paul Asimow. "Faz sentido, portanto, investigar a seguir quais consequências elas tiveram para a evolução inicial da Terra, tal como o surgimento da subducção, antes que as condições fossem adequadas para as placas tectônicas de estilo moderno, a formação dos primeiros continentes e a origem dos mais antigos minerais terrestres sobreviventes." Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=restos-planeta-destruido-estar-profundezas-terra&id=010130231101 -
 notícia Indícios do Planeta Nove podem ser gravidade funcionando diferente do previsto
elias.girardi posted a topic in News
A teoria MOND tem sido muito bem-sucedida em termos galácticos, mas agora ela explicou efeitos locais no Sistema Solar. [Imagem: Katherine Brown et al. - 10.3847/1538-3881/acef1e] Sai Planeta Nove, entra gravidade modificada As mesmas observações que inspiraram a busca por um nono planeta no Sistema Solar podem na verdade ser evidências da validade de uma lei da gravidade modificada, originalmente desenvolvida para compreender a rotação das galáxias. Harsh Mathur (Universidade Case Western) e Katherine Brown (Universidade Hamilton) chegaram a esta conclusão depois de estudar o efeito que a Via Láctea tem sobre corpos celestes na borda do Sistema Solar, caso a lei da gravidade seja governada por uma teoria conhecida como Dinâmica Newtoniana Modificada (ou MOND, sigla de MOdified Newtonian Dynamics). O lado mais conhecido da teoria MOND é que ela dispensa a famosa, mas nunca encontrada, matéria escura, mas ela tem passado por praticamente todos os testes observacionais, ao mesmo tempo em que todos os experimentos e observações voltados para detectar a matéria escura falharam. A teoria MOND propõe que a famosa lei da gravidade de Isaac Newton é válida só até certo ponto; quando a aceleração gravitacional prevista pela lei de Newton se torna pequena o suficiente, a teoria permite que um comportamento gravitacional diferente assuma o controle. "A MOND é realmente boa em explicar observações em escala galáctica, mas eu não esperava que ela tivesse efeitos perceptíveis no Sistema Solar exterior," disse Mathur. Efeitos locais da teoria MOND Os dois astrofísicos tiveram sua atenção chamada para os efeitos locais da gravidade modificada quando, em 2016, o movimento de alguns corpos celestes na borda externa do Sistema Solar indicaram a possível existência de um nono planeta do Sistema Solar, que passou a ser conhecido como "Planeta Nove". Essas "peculiaridades orbitais" de corpos celestes atraem muito os astrônomos porque elas já levaram a descobertas históricas: Netuno foi descoberto através de sua atração gravitacional nas órbitas de objetos próximos, a minúscula precessão de Mercúrio forneceu evidências iniciais em apoio à Teoria da Relatividade Geral de Einstein, e os astrônomos usaram recentemente a dinâmica orbital para inferir a presença de um buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia. A teoria MOND tem passado em todos os testes a que tem sido submetida. [Imagem: WMAP Science Team/NASA] Mathur e Brown descobriram agora que os efeitos previstos pela teoria MOND explicam precisamente o agrupamento dos corpos celestes que os astrônomos observaram. Ao longo de milhões de anos, argumentam eles, as órbitas de alguns objetos no Sistema Solar exterior seriam arrastadas para o alinhamento com o próprio campo gravitacional da galáxia. Quando eles traçaram as órbitas dos objetos do conjunto de dados do Planeta Nove em relação ao campo gravitacional da própria galáxia, "o alinhamento foi impressionante", disse Mathur. Ou seja, as órbitas anômalas observadas naqueles objetos não seriam causadas por um planeta ainda desconhecido, mas por uma ação da força da gravidade diferente da prevista por Newton. Os dois astrofísicos alertam, contudo, que o conjunto de dados observacionais ainda é pequeno e que uma série de outras possibilidades podem revelar-se corretas - outros astrônomos argumentaram que as peculiaridades orbitais observadas são resultado de viés observacional, por exemplo. "Independentemente do resultado," disse Brown, "este trabalho destaca o potencial do Sistema Solar exterior para servir como um laboratório para testar a gravidade e estudar problemas fundamentais da física". Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=indicios-planeta-nove-reforcar-teoria-gravidade-modificada&id=020130231005 -
 notícia Telescópio Cheops estuda planeta mais quente que se conhece
elias.girardi posted a topic in News
Por todos os critérios, o WASP 189b é um "planeta extremo". [Imagem: ESA] Planeta mais quente que se conhece O telescópio observador de exoplanetas Cheops, da ESA (Agência Espacial Europeia), foi usado para observar um sistema planetário próximo que contém um dos planetas extrassolares mais quentes e mais extremos conhecidos até hoje: WASP-189 b. A análise, a primeira da missão Satélite Caracterizador de Exoplanetas, demonstra a capacidade única de Cheops de lançar luz sobre o Universo ao nosso redor, ao revelar detalhes desses mundos alienígenas. O nome WASP (sigla em inglês para Pesquisa de Planetas com Grande Angular) significa que o planeta foi originalmente descoberto pelo consórcio internacional que usa telescópios robóticos terrestres para encontrar exoplanetas. Os planetas do tipo "júpiter quente" já são bem conhecidos porque são grandes e orbitam muito próximos de suas estrelas, o que facilita sua descoberta por meio da técnica de trânsito, a mais utilizada hoje, quando se mede variações no brilho da estrela conforme o planeta cruza à sua frente. Mas o WASP-189 b é um exagero de quente: Ele orbita cerca de 20 vezes mais perto da sua estrela do que a Terra está do Sol, completa uma órbita em apenas 2,7 dias e a sua estrela hospedeira ainda é maior e 2.000 graus mais quente do que o Sol. Isso significa não apenas que a estrela é muito brilhante - ela tem um brilho azulado - mas também que o próprio planeta brilha intensamente, devendo atingir até 3.200 ºC em sua orla externa, já que planetas gigantes gasosos não têm exatamente uma "superfície" - até mesmo metais como o ferro derretem e se transformam em gás a essa temperatura. "Sabe-se que apenas um punhado de planetas existem em torno de estrelas tão quentes, e este sistema é de longe o mais brilhante," disse Monika Lendl, da Universidade de Genebra, na Suíça, principal autora do novo estudo. "O WASP-189b também é o Júpiter quente mais brilhante que podemos observar conforme passa na frente ou atrás da sua estrela, tornando todo o sistema realmente intrigante." O planeta brilha tanto que dá para identificá-lo quando ele passa à frente da estrela ou se esconde por trás dela. [Imagem: ESA] Órbita inclinada Além de também ser gigantesco - quase 1,6 vezes o raio de Júpiter - o WASP-189 b não perde para sua estrela em interesse dos astrônomos. "Também vimos que a própria estrela é interessante - não é perfeitamente redonda, mas maior e mais fria no seu equador do que nos polos, fazendo com que os polos da estrela pareçam mais brilhantes," disse Monika. "Ela gira tão rápido que está sendo puxada para fora no seu equador! Somando-se a essa assimetria está o fato de que a órbita do WASP-189 b é inclinada; ele não viaja ao redor do equador, mas passa perto dos polos da estrela." Uma órbita tão inclinada aumenta o mistério de como os júpiteres quentes se formam. Para um planeta ter uma órbita tão inclinada, ele deve ter-se formado mais para fora e depois empurrado para dentro. Acredita-se que isto aconteça quando vários planetas dentro de um sistema disputam uma posição ou quando uma influência externa - outra estrela, por exemplo - perturba o sistema, empurrando gigantes gasosos em direção à sua estrela e em órbitas muito curtas e altamente inclinadas. "Uma vez que medimos tal inclinação com Cheops, isto sugere que o WASP-189 b passou por tais interações no passado," disse Monika. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=telescopio-cheops-estuda-planeta-mais-quente-se-conhece&id=010175200930#.X43pL9ZKgdU-
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SOBRE O ELETRÔNICABR
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