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notícia Imagens do Hubble e Webb mostram impacto da sonda no asteroide

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elias.girardi

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Este GIF animado liberado pela NASA combina apenas três das dez imagens que o Hubble capturou após o impacto. A animação vai de 22 minutos até 8,2 horas após o impacto. O brilho do binário aumentou 3 vezes e se manteve bastante estável mesmo 8 horas após o impacto. [Imagem: NASA/ESA/Jian-Yang Li/Alyssa Pagan]

 

Hubble e Webb observam resultado do impacto

 

A NASA divulgou as primeiras imagens do impacto da sonda DART no asteroide Dimorphos feitas pelos dois principais telescópios espaciais, o Hubble e o Webb.

 

Confirmando o que já havia sido documentado por alguns telescópios terrestres, o impacto superou as estimativas mesmo dos mais otimistas membros da missão, produzindo uma pluma gigantesca de detritos e, provavelmente, uma cratera de dimensões significativas.

 

No último dia 26 de setembro, a sonda DART colidiu intencionalmente com Dimorphos, a lua de um asteroide binário chamado Didymos. Foi o primeiro teste da técnica de impacto cinético, usando uma espaçonave para desviar um asteroide, neste caso um asteroide que não representa uma ameaça para a Terra.

 

As observações conjuntas do Webb e do Hubble permitirão obter dados sobre a natureza e a composição de Dimorphos, quanto material foi ejetado pela colisão e com que rapidez ele foi ejetado.

 

Além disso, o Webb e o Hubble capturaram o impacto em diferentes comprimentos de onda de luz - o Webb em infravermelho e o Hubble em visível. Observar o impacto em uma ampla gama de comprimentos de onda revelará a distribuição dos tamanhos das partículas na nuvem de poeira em expansão, ajudando a determinar se ela lançou muitos pedaços grandes ou principalmente poeira fina.

 

A combinação dessas informações, juntamente com observações de telescópios terrestres, ajudará a calcular com que eficácia um impacto cinético pode modificar a órbita de um asteroide.

 

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Esta animação usa imagens do Webb no período imediatamente antes do impacto até 5 horas após. Plumas de material do núcleo aparecem como mechas saindo local. Uma área de brilho rápido e extremo também é visível na animação. [Imagem: NASA/ESA/CSA/Cristina Thomas/Ian Wong/Joseph DePasquale]

 

Imagens do Web em infravermelho

 

O Webb fez uma observação do asteroide antes que a colisão ocorresse, depois várias observações nas horas seguintes - 10 imagens ao longo de cinco horas. As imagens da câmera principal do telescópio, chamada NIRCam (Câmera de Infravermelho Próximo) mostram um núcleo compacto, com plumas de material aparecendo como mechas saindo do centro de onde o impacto ocorreu.

 

O telescópio continuará observando o sistema de asteroides nos próximos meses usando as câmeras MIRI (Instrumento de Infravermelho Médio) e NIRSpec (Espetrógrafo de Infravermelho Médio) - os dados espectrográficos fornecerão informações sobre a composição química do asteroide.

 

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Imagens do Hubble em luz visível. [Imagem: NASA/ESA/Jian-Yang Li/Alyssa Pagan]

 

Imagens do Hubble em visível

 

O Hubble também capturou observações do sistema binário antes do impacto, e novamente 15 minutos após a DART atingir a superfície de Dimorphos. As imagens mostram o impacto na luz visível, com o material ejetado do impacto aparecendo como raios que se estendem do corpo do asteroide, na direção de onde a DART se aproximou - a sonda pegou o asteroide "por trás" em relação ao seu sentido orbital, o que se espera vá alterar sua velocidade em órbita do asteroide maior.

 

Alguns dos "raios" parecem estar ligeiramente curvados, mas os astrônomos ainda não sabem exatamente o que isso pode significar. O que eles calcularam até agora é que, nas imagens do Hubble, o brilho do sistema aumentou três vezes após o impacto, uma elevação que se manteve mesmo oito horas após o impacto.

 

O Hubble planeja monitorar o sistema Didymos-Dimorphos mais 10 vezes nas próximas três semanas. Essas observações regulares, relativamente de longo prazo, à medida que a nuvem ejetada se expande e desaparece ao longo do tempo, pintarão uma imagem mais completa da expansão da nuvem desde a ejeção até o seu desaparecimento.

 

Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=imagens-hubble-webb-mostram-impacto-sonda-asteroide&id=010175220929#.Yz3Lc3bMKM8

 

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