Pesquisar na Comunidade
Mostrando resultados para as tags ''lixo''.
Foram encontrados 12 registros
-
O uso global da informática e o intenso tráfego de informações ocasionadas pela imensa necessidade do ser humano de se comunicar fez com que a humanidade usasse cada vez mais produtos elétricos e eletrônicos. Como consequência desse uso exacerbado, os produtos eletrônicos que não são mais úteis ou muitas vezes que se encontram ultrapassados são descartados, seja em lixos comuns ou em pontos de coleta especializados, resultando em um acúmulo imenso de lixo eletrônico. Tal acúmulo é tamanho que segundo dados da Global E-waste Monitor, organização filial da ONU com o intuito de monitorar o lixo eletrônico global, aponta que já foram gerados cerca de 44,7 milhões de metros cúbicos de lixo eletrônico no mundo em 2016. Além do mais, o consumo desses produtos chegou a 60 milhões de toneladas no mesmo ano. Lixo eletrônico e impacto ambiental Apesar da presença dos metais pesados no meio ambiente, geralmente eles são encontrados em quantidades mínimas, pois apenas essas pequenas quantidades são essenciais para a manutenção da vida. Além disso, muitos desses minérios encontram-se abaixo do solo em regiões de difícil acesso para a vida. Contudo, o elevado incentivo do uso de equipamentos eletrônicos fez o ser humano extrair e descartar cada vez mais esses metais pesados do solo, aumentando exponencialmente a emissão desses metais na vida, o que ao ser usado em excesso, torna-se letal para a vida. Ao que aponta o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Brasil é o país emergente que mais gera lixo eletrônico por habitante, ocupando o primeiro lugar na geração de lixo eletrônico, seguido do México, Marrocos, África do Sul, China, Peru, Colômbia e Índia, considerando todo o lixo eletrônico gerado a partir de PC (kg per capita). Quais países geram mais lixo eletrônico no mundo? Os dados, divulgados anualmente pela Universidade das Nações Unidas em parceria com diversos órgãos internacionais, fazem parte do relatório The Global E-waste Monitor 2020. Segundo o relatório, o Brasil gerou mais de 2 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2019, ficando atrás apenas da China (10,1 milhões de toneladas), EUA (6,9 milhões de toneladas), Índia (3,2 milhões de toneladas) e Japão (2,5 milhões de toneladas). Se considerarmos apenas os países da América Latina, o Brasil é o primeiro no ranking dos geradores. Reciclagem de eletrônicos A reciclagem de equipamentos eletroeletrônicos é separada em oito categorias: eletrodomésticos (fogão, geladeira), eletroportáteis (ventilador, liquidificador), monitores, tecnologia da informação e telecomunicações (celulares, computadores), fios e cabos, pilhas e baterias, iluminação e painéis fotovoltaicos. Esse processo começa quando é determinado o fim da vida útil do aparelho eletrônico. De acordo com o relatório do Projeto DATARE de 2021, coordenado pelo Cetem, se o equipamento fica obsoleto ou sofre algum dano, ele é coletado e transportado até centros de triagem de organizações atuantes em logística reversa, onde são separados por tipologia e seguem para as linhas de tratamento e recuperação de valor. Principais técnicas de metalurgia para a recuperação de valor: Pirometalurgia, em que partes são submetidos a altas temperaturas para a recuperação de metais e ligas metálicas; Hidrometalurgia, na qual o metal é recuperado com o uso de químicos; Biohidrometalurgia, em que microrganismos destroem a parte orgânica dos resíduos deixando apenas os metais. Por que reciclar eletrônicos é bom para o meio ambiente? Muitos dos equipamentos eletrônicos contêm grandes quantidades de metais pesados, como o Cromo, o Cádmio e o Mercúrio, que são danosos ao meio ambiente. Caso esses equipamentos sejam descartados de forma incorreta, eles podem acabar contaminando o solo da região em que são descartados causando uma série de prejuízos à vida animal e vegetal da região. Além do que, o solo da região de descarte incorreto se torna impróprio para o cultivo, uma vez que as plantas poderão acabar se contaminando com tais metais. Além disso, o descarte incorreto ainda pode gerar a contaminação dos rios, lagos e bacias próximas gerando uma cadeia de contaminação que pode chegar ao ser humano. Contudo, ao reciclarmos os equipamentos eletrônicos evitamos que toda essa cadeia se forme. Ao descartarmos em pontos de coleta adequados, tais componentes são levados à centros de reciclagem a qual é reciclado todos os componentes que podem ser reciclados. Com isso, nós podemos evitar a contaminação do ambiente e colaborar com nossas próprias produções diminuindo os resíduos tóxicos absorvidos pelos alimentos e ainda colaborando com a preservação ambiental Curiosidades sobre a reciclagem de lixo eletrônico Sabe-se que no ano de 2020, foram disputadas no Japão as Olimpíadas e Paraolimpíadas, mas o que poucos sabem é que os anfitriões dos jogos, como uma forma de conscientizar, fizeram as medalhas olímpicas com lixo Eletrônico. Para premiar os vencedores das 46 modalidades em disputa nos jogos olímpicos de Tóquio de 2020, foi necessário coletar mais de 78 toneladas de resíduos eletrônicos e seis milhões de celulares, dos quais foram extraídos 32 quilos de ouro, 3,5 quilos de prata e 2,2 quilos de bronze. Apesar de parecer um ato novo e revolucionário, o Comitê Olímpico Internacional (COI) já vem pesquisando e aperfeiçoando desde as Olimpíadas de Vancouver, em 2010 no Canadá, a utilização de materiais reciclados para a fabricação das medalhas. Segundo dados informados pelo Comitê Olímpico Internacional, o projeto contou com a participação direta da população japonesa, que há cerca de dois anos recebeu uma convocação para que encaminhasse seu lixo eletrônico à reciclagem. Já no Brasil, a 12ª edição do Campus Party de São Paulo, principal evento sobre tecnologia que acontece anualmente no Brasil, pela primeira vez, trocou lixo eletrônico por ingressos. A ação foi feita em parceria com o Ministério da Tecnologia, Ciência, Inovações e Comunicações (MCTIC). Essa troca se deu pela seguinte forma, ao ser feita a troca de um item grande como um computador, CPU, impressora, monitor, ar condicionado ou 3 apetrechos menores, como teclado, mouse e celular o visitante ganhava gratuitamente um ingresso que dava direito a participar de um dia do festival. Além disso, caso o interessado levasse 4 objetos diversos, ganhava uma credencial para participar todos os dias. Segundo Gustavo Lima, Coordenador de articulação do Ministério da Tecnologia, Ciência, Inovações e Comunicações, a ação ainda foi levada ao Greenk, evento que une cultura nerd com ações sustentáveis. Atitudes como essas são essenciais para gerar consciência aos participantes a adotarem a cultura da reciclagem, uma vez que qualquer pessoa que tivesse algum equipamento eletrônico velho poderia participar do evento e ainda teria a chance de descartar o equipamento que não mais utiliza. Apesar de atitudes assim serem extremamente essenciais para a conscientização coletiva, atitudes como essas não devem se limitar a apenas eventos que realizam ações de conscientização. Aderir a cultura de reciclar é uma ação que pode iniciar dentro de casa e deve ser continuada em todos os ambientes. Sempre que você possuir algum equipamento eletrônico que não utilize mais, esse equipamento deve ser descartado de maneira correta nos pontos de coleta adequados para que então possam ser enviados a locais especializados. Fonte: https://eletronjun.com.br/2023/05/11/lixo-eletronico/
-
Ouro do lixo eletrônico é recuperado com esponja derivada do leite
elias.girardi postou um tópico em Notícias
Pepitas de ouro obtida de placas-mãe de computadores - a maior delas tem cerca de cinco milímetros de largura. [Imagem: Alan Kovacevic/ETH Zurich] Transformando lixo em ouro Se não realizamos o sonho dos alquimistas, de transformar chumbo em ouro, ao menos agora já conseguimos transformar lixo em ouro. Mohammad Peydayesh e colegas do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique desenvolveram uma técnica para retirar o ouro presente no lixo eletrônico - os contatos dos processadores e das memórias, por exemplo, são recobertos com ouro. O lixo eletrônico contém uma variedade de metais valiosos, incluindo alumínio, cobre, cobalto, prata e algumas quantidades interessantes de ouro. Contudo, os métodos de recuperação concebidos até hoje consomem muita energia, frequentemente requerem a utilização de produtos químicos altamente tóxicos, e não conseguem recuperar todo o ouro. Já o método desenvolvido agora é muito eficiente, de baixo custo e, acima de tudo, muito mais sustentável: O ouro é retirado do lixo eletrônico usando uma esponja feita de matriz proteica. Para fabricar a esponja, Peydayesh desnaturou proteínas de soro de leite sob condições ácidas e altas temperaturas, de modo que elas se agregaram em nanofibrilas de proteínas, formando um gel. Depois de seco o gel, a esponja foi feita com essas fibrilas de proteínas. Como o ouro é recuperado: Os íons de ouro aderem à esponja de fibrilas proteicas. [Imagem: Peydayesh et al. - 10.1002/adma.202310642] Recuperação de ouro do lixo eletrônico Para recuperar ouro em sua demonstração em escala de laboratório, Peydayesh recolheu 20 placas-mãe de computadores antigos, extraiu as peças metálicas da matriz fenólica (a placa propriamente dita) e dissolveu essas partes metálicas em banho ácido, para ionizar os metais. Bastou então colocar a esponja de fibra proteica na solução de íons metálicos que os íons de ouro aderiram às fibras proteicas. Outros íons metálicos também aderem às fibras, mas os íons de ouro fazem isso com muito mais eficiência. Como nesse caso o que interessava era a "sujeira", era necessário lavar a bucha. O processo também é simples, bastando aquecer a esponja, o que reduziu os íons de ouro a flocos, que foram derretidos para formar uma pepita de ouro. As 20 placas-mãe de computadores renderam uma pepita de cerca de 450 miligramas, com 91% de ouro (o restante era cobre), o que corresponde a 22 quilates. A nova tecnologia é comercialmente viável, com os custos de aquisição das matérias-primas somados aos custos energéticos de todo o processo sendo cerca de 50 vezes menores do que o valor do ouro recuperado. Agora a equipe pretende passar o processo da escala de laboratório para a escala industrial. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ouro-lixo-eletronico-recuperado-esponja-derivada-leite&id=010125240312- 5 respostas
-
- 13
-
Boa tarde gente, como vai ? Tenho uma tv fujilink que comprei no paraguai uns 15 anos atrás. Ela parou de funcionar do nada, desmontei ela e verifiquei que a placa de alimentação tem componentes queimados, segue foto. Procurei no google, não chei uma placa nova para compras ( Acredito que pela idade da tv ) LK4185-001 Visualmente é possivel verificar que componentes queimaram, torraram, derreteram..... O que compensa fazer ? Jogar tudo fora e compra outra tv ? procurar em sulcata e torcer que seja apenas essa placa queimada ? Tentar arrumar ? ( Qual os componentes será ? ) Obrigada
-
 notícia Lixo eletrônico aumenta cinco vezes mais rápido do que a reciclagem
elias.girardi postou um tópico em Notícias
Desde 2014, o Monitor Global do Lixo Eletrônico tem sido a principal fonte mundial de dados atualizados e relatórios sobre a questão. [Imagem: UNITAR - ITU] Mais lixo, menos reciclagem A geração mundial de lixo eletrônico está aumentando cinco vezes mais rápido do que a reciclagem dos mesmos aparelhos, segundo o Monitor Global do Lixo Eletrônico da ONU. O lixo eletrônico - qualquer produto descartado que tenha plugue ou bateria - é um perigo para a saúde e o meio ambiente, contendo aditivos tóxicos ou substâncias perigosas como o mercúrio, que podem danificar o cérebro humano e o sistema de coordenação motora. Mas também é um prejuízo certo, equivalendo literalmente a jogar dinheiro no lixo, dada a riqueza de materiais que podem ser extraídos desse material descartado como inservível. As 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico gerados em 2022 encheriam 1,55 milhão de carretas com capacidade de 40 toneladas cada uma, aproximadamente caminhões suficientes para formar uma linha de pára-choques com pára-choques circundando a Terra na altura do Equador. Enquanto isso, menos de um quarto (22,3%) da massa de lixo eletrônico do ano foi documentada como tendo sido devidamente recolhida e reciclada em 2022, deixando "desaparecidos" US$ 62 bilhões em recursos naturais recuperáveis e aumentando os riscos de poluição para as comunidades em todo o mundo. Em todo o mundo, a geração anual de lixo eletrônico está aumentando 2,6 milhões de toneladas anualmente, a caminho de atingir 82 milhões de toneladas até 2030, um aumento de 33% em relação ao registrado em 2022. Queda na reciclagem O relatório prevê uma queda na taxa documentada de recolha e reciclagem de 22,3% em 2022 para 20% em 2030, devido à diferença cada vez maior nos esforços de reciclagem em relação ao crescimento impressionante da geração de lixo eletrônico em todo o mundo. Os desafios que contribuem para o alargamento desse fosso incluem o progresso tecnológico, o aumento do consumo, as opções de conserto limitadas, os ciclos de vida mais curtos dos produtos, a crescente eletrificação da sociedade, as deficiências de projeto e a infraestrutura inadequada para a gestão do lixo eletrônico. O relatório destaca que se os países conseguissem aumentar as taxas de recolha e reciclagem de lixo eletrônico para 60% até 2030, os benefícios - nomeadamente através da minimização dos riscos para a saúde humana - excederiam os custos em mais de US$ 38 bilhões. A falta de reciclagem significa que estamos desperdiçando US$ 91 bilhões em metais valiosos presentes no lixo eletrônico. Outro destaque refere-se à concentração das matérias-primas em alguns países, nomeadamente os elementos de terras raras, com suas propriedades únicas cruciais para tecnologias futuras, incluindo a geração de energia renovável e a mobilidade elétrica. A geração mundial de lixo eletrônico está aumentando cinco vezes mais rápido do que a reciclagem documentada de lixo eletrônico. [Imagem: Global E-Waste Monitor] O lixo eletrônico em números - 62 milhões de toneladas: Lixo eletrônico gerado em 2022, igual ao peso de 107.000 das maiores aeronaves de passageiros (853 assentos) e mais pesadas (575 toneladas) do mundo. - 14 milhões de toneladas (22,3%): Massa estimada de lixo eletrônico descartado, principalmente em aterros, em 2022. - 31 milhões de toneladas: Peso estimado de metais incorporados no lixo eletrônico em 2022, juntamente com 17 milhões de toneladas de plásticos e 14 milhões de toneladas de outros materiais (minerais, vidro, materiais compósitos, etc.). - US$ 91 bilhões: Valor dos metais incorporados no lixo eletrônico de 2022, incluindo US$ 19 bilhões em cobre, US$ 15 bilhões em ouro e US$ 16 bilhões em ferro. - US$ 28 bilhões:Valor de matérias-primas secundárias (principalmente ferro) recuperadas pela mineração urbana de lixo eletrônico em 2022. - 900 milhões de toneladas: Extração de minério primário evitada pela recuperação de materiais através da reciclagem documentada de lixo eletrônico. - 93 milhões de toneladas: Emissões equivalentes de CO2 evitadas pela gestão formal de lixo eletrônico - refrigerantes recapturados (41 milhões de toneladas), mineração de metais evitada (52 milhões de toneladas) A reciclagem do lixo eletrônico em números - 42,8%: Taxa de coleta e reciclagem formalmente documentada na Europa. - <1%: Lixo eletrônico formalmente reciclado em países africanos. - 50% (30 milhões de toneladas): Lixo eletrônico gerado por países asiáticos (dos quais relativamente poucos promulgaram legislação ou estabeleceram metas claras de coleta de lixo eletrônico). - 17,6 kg: Geração per capita de lixo eletrônico na Europa, seguida pela Oceania (16,1 kg) e pelas Américas (14,1 kg). Estas regiões também têm as taxas documentadas de recolha e reciclagem per capita mais elevadas (7,5 kg na Europa, 6,7 kg na Oceania e 4,2 kg nas Américas). - 16 milhões de toneladas: Lixo eletrônico coletado e reciclado fora dos sistemas formais em países de renda alta e média-alta que desenvolveram infraestruturas de gestão de lixo eletrônico. - 18 milhões de toneladas: Lixo eletrônico gerido principalmente pelo setor informal em países de rendimento baixo e médio-baixo sem infraestrutura de gestão de lixo eletrônico. Quaisquer valores materiais recuperados pelo setor informal são largamente (talvez mais do que) compensados por custos extremamente elevados de saúde e ambientais. - 5,1 milhões de toneladas (8,2% do total global): Lixo eletrônico enviado através das fronteiras em 2022, dos quais 3,3 milhões de toneladas (65%) foram enviados de países de alta renda para países de renda média e baixa por meio de operações não controladas e não documentadas. Lixo eletrônico por categoria - 33% (20,4 milhões de toneladas): Proporção de lixo eletrônico composto por pequenos dispositivos (por exemplo, brinquedos, fornos de micro-ondas, aspiradores de pó, cigarros eletrônicos), dos quais 12% são reciclados. - 4,6 milhões de toneladas: Lixo eletrônico na categoria de pequenos equipamentos de TI e telecomunicações (por exemplo, laptops, telefones celulares, dispositivos GPS, roteadores), com apenas 22% de coleta documentada e taxa de reciclagem. - 2,4 milhões de toneladas: Massa esperada de painéis fotovoltaicos retirados em 2030, quatro vezes mais que as 600.000 toneladas em 2022. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lixo-eletronico-aumenta-cinco-vezes-mais-rapido-reciclagem&id=010125240326-
- 1
-
- lixo
- eletrônico
-
(mais 6)
Tags:
-
Bateria nuclear As baterias atômicas - ou baterias nucleares - estão no horizonte há décadas, com promessas como uma bateria que não precisa ser recarregada e mesmo baterias nucleares de diamante que duram milhares de anos. Contudo, assim como a indústria nuclear, depois de vários acidentes catastróficos, vem passando por um longo vale, nunca houve muito apelo em usar baterias nucleares dentro de casa ou junto ao corpo, em aparelhos portáteis, por exemplo. Agora, uma empresa emergente dos EUA, a NDB, está chamando novamente a atenção da mídia ao buscar recursos no mercado para viabilizar suas baterias nucleares de nanodiamante. A empresa foi selecionada em um certame para auxiliar empresas emergentes a levantar fundos para o empreendimento, e agora está pedindo que as pessoas comprem suas ações ou façam doações. As letras miúdas, contudo, não escondem o fato de que os empreendedores reconhecem que "é uma tecnologia emergente, portanto, existem alguns desafios técnicos especializados que precisam ser resolvidos. Felizmente, a equipe técnica do NDB tem vários nanotecnologistas de diamante com a experiência certa para trazer a NDB à vida. Existem três marcos principais, [1] uma prova de conceito, onde mostramos que a NDB funciona, [2] o dimensionamento, que aumentará a produção do dispositivo em uma especificação comercialmente útil, o que nos permitirá [3] abrir uma fábrica para produção em massa, criando empregos e riqueza." Escudo de diamante O nome da empresa, NDB, é uma sigla para sua tecnologia, chamada NanoDiamond Battery, ou bateria de nanodiamantes. Os nanodiamantes são essenciais para restringir a radiação ao interior da bateria, mantendo-a segura. O princípio de funcionamento é conhecido como betavoltaico, utilizando um isótopo radioativo, neste caso o carbono-14. A proposta da empresa é usar o rejeito radioativo das usinas nucleares, mais precisamente, as barras de grafite que são usadas para controlar a fissão nuclear nos reatores, e que por isso se tornam altamente radioativos, virando lixo nuclear, que precisa ser armazenado virtualmente "para sempre". O grafite é carbono, cuja composição passa a ser rica no radioisótopo carbono-14 depois de seu uso no reator nuclear. O carbono-14 não é muito estável, sofrendo um decaimento beta - daí o nome betavoltaico -, liberando um elétron e um antineutrino e gerando nitrogênio. A ideia da empresa é purificar o grafite do lixo nuclear e usá-lo para, sob pressão, criar nanodiamantes de carbono-14. O diamante funciona como semicondutor, coletando os elétrons liberados no decaimento beta e transportando-o para o exterior da bateria, onde pode alimentar um circuito. Enquanto isso, nanodiamantes de carbono-12, criados no mesmo processo de pressão, funcionam como escudo contra a radiação. Os cálculos indicam que uma bateria nuclear com esta tecnologia poderá produzir 3,48 vezes mais energia do que uma pilha AA comum, mesmo sendo 53% menor. E, estima a empresa, a bateria atômica poderá lhe fornecer carga por 28.000 anos, sem precisar recarregar - desde que a bateria não vaze, claro, como tem acontecido com inúmeros supertambores desenvolvidos para guardar o lixo nuclear. Nesse caso, a falta de energia para seu aparelho será o menor dos seus problemas. fonte: inovacaotecnologica.com.br
- 1 resposta
-
- 5
-
- baterias atômicas
- baterias nucleares
- (mais 8)
-
 notícia Decreto obriga empresas a recolherem lixo eletrônico
eliasgirardi postou um tópico em Notícias
Regulamentação da logística reversa Já está valendo o Decreto nº 10.240/2020, que regulamenta a logística reversa de produtos eletroeletrônicos, implantada pela Lei nº 12.305/2010. A legislação obriga empresas do setor a implantarem sistemas de coleta dos resíduos e equipamentos obsoletos e dar sua destinação correta. Em outubro do ano passado, o Ministério do Meio Ambiente assinou um acordo setorial com entidades que representam as principais empresas de eletroeletrônicos do país como forma de fazer cumprir a logística reversa, que prevê o retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. Atualmente, existem 173 pontos de coleta de eletroeletrônicos no Brasil. O acordo, agora regulamentado pelo decreto, prevê que esse número aumente para 5 mil pontos até 2025, abrangendo os 400 maiores municípios do país, com mais de 80 mil habitantes, e representam, no total, 60% da população brasileira. Segundo a lei original, a logística reversa deve ser implantada na forma de regulamento ou de acordos setoriais e termos de compromisso firmados entre o poder público e o setor empresarial. O próximo setor que deve fechar um acordo com o governo federal para implantação da logística reversa é o de medicamentos. A indústria passará a ser responsável pela coleta medicamentos já vencidos ou fora de uso. Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=decreto-obriga-empresas-recolherem-lixo-eletronico&id=010175200213#.Xkbeg09KjIU -
0 downloads
estou com uma na bancada que esta apresentando sintomas estranhos, pede para desligar ele apaga a tela, a temperatura do processador aumenta abusadamente e o cooler fica o tempo inteiro ligado isto com a bateria conectada, depois de desligar na marra, e ligar novamente ele não reconhece a bateria conectada, e se ligar ele sem a bateria funciona normalmente sem alterações alguma, liga funciona perfeitamente, manda desligar e desliga normalmente, mas se conectar a bateria vira uma bagunça só, alguma sugestão a respeito??? E será o firmware dela se regravar resolverá o problema??? Abaixo segue algumas fotos do mesmo. quanto ao modelo exato da placa não localizei, e se algum colega puder me ajudar neste quesito agradeço, abaixo segue a firmware que eu retirei da própria máquina na forma de um Back-up este usa um i3 com 4g de memória -
Sony_positivo lixo Visualizar Arquivo estou com uma na bancada que esta apresentando sintomas estranhos, pede para desligar ele apaga a tela, a temperatura do processador aumenta abusadamente e o cooler fica o tempo inteiro ligado isto com a bateria conectada, depois de desligar na marra, e ligar novamente ele não reconhece a bateria conectada, e se ligar ele sem a bateria funciona normalmente sem alterações alguma, liga funciona perfeitamente, manda desligar e desliga normalmente, mas se conectar a bateria vira uma bagunça só, alguma sugestão a respeito??? E será o firmware dela se regravar resolverá o problema??? Abaixo segue algumas fotos do mesmo. quanto ao modelo exato da placa não localizei, e se algum colega puder me ajudar neste quesito agradeço, abaixo segue a firmware que eu retirei da própria máquina na forma de um Back-up este usa um i3 com 4g de memória Uploader Maru Enviado 26-03-2022 Categoria Positivo
-
Eletrônico queimado não é lixo. Quando for jogar algum equipamento fora destine para um catador. Placas, fios, motores, qualquer coisa vai servir como fonte de renda para essas pessoas. E o meio ambiente agradece.
-
 dúvida Por quê é raro encontrar Tvs lcd no Lixo ?
Felipe Felipão postou um tópico em TVs de PLASMA, LCD, LED e CRT
Olá. Tenho uma dúvida: Se encontramos Pcs Computadores espalhados aos montes nos lixos, por quê não encontramos Tvs lcd ? Pois elas também tem hardware aproveitável. Grato -
 dúvida Tv Sony wega com imagem embaçada nas bordas
speedro postou um tópico em TVs de PLASMA, LCD, LED e CRT
Boa noite amigos, torrei 100 reais numa Sony wega crt e ela está bem desfocada nas laterais ... Gostaria de saber se é possível consertar isso levando em um técnico ou algo do tipo
SOBRE O ELETRÔNICABR
Técnico sem o EletrônicaBR não é um técnico completo! Leia Mais...