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Mostrando o conteúdo com a maior pontuação desde 05/12/2024 in Blogs

  1. Ainda estes dias eu me incomodei um bocado com um notebook Samsung, NP530U3C-AD2BR, que estava reiniciando no logo da BIOS em loop. Consegui resolver pois foi possível entrar no sistema operacional, e desta forma foi possível utilizar o utilitário de atualização da Samsung, mesmo aqui no EletrônicaBR BIOS para o modelo AD2BR não está disponível. Os arquivos disponíveis atualmente no fórum são para as versões: P12ABH e P05AAJ, o maldito AD2BR utiliza versão P13ABL que vou upar a seguir neste link. Fiquei Inconformado com a impossibilidade de efetuar o download do arquivo de atualização da BIOS sem a utilização do aplicativo diretamente no notebook, pois muitas vezes quando se precisa de um arquivo de BIOS é porque o notebook não está mais gerando vídeo. Comecei a fazer uma análise para saber como o aplicativo de download oficial da Samsung funciona, mas tendo encontrado alguns obstáculos resolvi pesquisar pelo assunto, e alguém da comunidade LINUX já tinha feito o que eu queria fazer. A postagem original do usuário Penalvch pode ser vista aqui, e permite a alguém que esteja utilizando LINUX fazer o download da BIOS, visto que a Samsung somente da suporte para o download através de seu programa oficial no windows. Extrapolando o conceito por ele apresentado ficou claro, que tudo que precisamos ter para efetuar o download de um arquivo de atualização de BIOS sem ter o notebook funcionando é a versão da BIOS instalada no notebook, algo que quando for possível extrair o backup do arquivo original diretamente do chip é fácil. Para BIOS da Samsung com chipset Intel: Basta que se busque no backup.bin o termo "SEC" ou "53 45 43" dependendo da forma como for pesquisar e do seu editor hexadecimal favorito, "SEC" vai ter um complemento que pode variar, SEC'WUP' ou SEC'FID' foram os que encontrei analisando uns poucos arquivos, ao término dessa tag veremos ..2. e logo depois a versão completa da BIOS, parece que "RSDS" também é constante e pode ser que valha apena usar esta outra tag para localizar a versão em algum caso onde SEC não retorne resultados satisfatórios, abaixo exemplos de como podem aparecer. SECFID..2.13XK.M046.0000.00.00.HKK.530U4B....199....RSDS SECWUP..2.P12ABH.035.0000.00.00.hk.530U4C....ABH....RSDS Para BIOS Samsung com chipset AMD: Basta buscar no arquivo backup.bin o termo "SamSung@Auto" e rolar um pouco até encontrar algo como isto t.."03QNM002 ........q outro termo que quando buscado retornará a versão da BIOS em outro ponto do arquivo é "$FID" neste caso encontrarás a versão com um formato diferenciado mas ainda apontando para as letras que precisamos para o download. O que precisamos para efetuar o download é a sequência final de letras da versão da BIOS XK no primeiro exemplo e ABH no segundo. Tendo identificado a versão adequada para o modelo desejado basta digitar no navegador da sua preferencia: http://sbuservice.samsungmobile.com/BUWebServiceProc.asmx/GetContents?platformID=XK&PartNumber=AAAA ou http://sbuservice.samsungmobile.com/BUWebServiceProc.asmx/GetContents?platformID=ABH&PartNumber=AAAA ou http://sbuservice.samsungmobile.com/BUWebServiceProc.asmx/GetContents?platformID=QN&PartNumber=AAAA E se tudo correr bem vais ver algo como isto na tela... <?xml version="1.0" encoding="utf-8"?> <Content xmlns:xsd="http://www.w3.org/2001/XMLSchema" xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance" xmlns="http://sbuservice.samsungmobile.com/"> <ID>1079</ID> <Version>13XK</Version> <Importance>0</Importance> <MsgType>0</MsgType> <AutoInstall>0</AutoInstall> <ExclusiveInstall>0</ExclusiveInstall> <FilePathName>ITEM_20130405_1079_WIN_13XK.exe</FilePathName> <FileSize>3424280</FileSize> <Downloaded>0</Downloaded> </Content> E nesta lista XML acima o item <FilePathName>ITEM_20130405_1079_WIN_13XK.exe</FilePathName> é o que nos interessa. Tendo encontrado o nome do arquivo basta colar no navegador o endereço: http://sbuservice.samsungmobile.com/upload/BIOSUpdateItem/ITEM_20130405_1079_WIN_13XK.exe Feito isso, é só aguardar o download ser concluído, descompactar com 7ZIP ou WINRAR e fazer a edição da BIOS conforme necessário, os arquivos mais antigos da AMD já vem prontos para gravação. O Conteúdo destes arquivos varia de um arquivo para outro, encontrei alguns que continham além da BIOS uma cópia não muito bem delimitada da EC BIOS que não fui capaz de adequar sem ter o arquivo antigo em mãos, já as MAIN BIOS vem sem ME, sendo necessário montar um arquivo novo utilizando o de backup como referencia e doador, e ao final do processo é possível utilizar o "ME analizer.exe" para determinar se a edição foi bem sucedida, e na dúvida sobre a funcionalidade do ME este pode ser substituído por um RGN limpo com "FITC.exe" adequado para a versão, tema que já foi abordado amplamente e com muita qualidade pelo @FDONATO neste tópico. Acho que o procedimento é deveras simples, mas estou a disposição para esclarecer quaisquer dúvidas, boa sorte. Abraços.
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  2. Este tutorial está disponível no formato PDF no link abaixo. https://eletronicabr.com/files/file/23480-leitura_de_esquemas_eletricos_-_dicas_14102-eletronicabrcomrar/
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  3. Em 19 de março, a vivo realizou uma conferência de produtos em Sanya e lançou oficialmente seu novo produto – vivo X27. O dispositivo vem com três câmeras traseiras, juntamente com uma câmera frontal pop-up. Além disso, possui uma tela Super AMOLED de 6,39 polegadas com proporção de tela de 19,5: 9. Agora é hora de ver o acabamento e a estrutura interna deste atraente smartphone de tela cheia. Etapa 1 Remova a tampa traseira Em primeiro lugar, remova a bandeja do cartão SIM. Em seguida, remova o estojo traseiro. Não é fixado ao corpo do telefone por parafusos, mas por cola. Aqueça a tampa traseira com um secador de cabelo de 3 a 5 minutos uniformemente. Use uma ventosa sucção para separar o estojo traseiro do corpo do telefone. Passo 2 Remova a placa-mãe Depois de retirar a tampa traseira, a estrutura interna do telefone pode ser vista. Adota um design clássico de três estágios. Há muitos parafusos na tampa da placa-mãe. Retire 13 parafusos e a tampa de plástico pode ser removida. Agora podemos ver a placa-mãe, câmeras traseiras triplas e motor acionado por mola. Remova 4 parafusos com a chave de fenda. Para retirar a placa-mãe, precisamos desconectar o cabo primeiro. O vivo X27 tem um design interno complicado. Como resultado, há muitos cabos dentro. Para proteger sua estrutura interna, devemos primeiro desconectar o cabo da bateria antes de retirar o cabo dos dois BTBs. Em seguida, desconecte o cabo da camera frontal, da câmera ultra grande angular e da câmera principal. Retire o cabo da câmera de profundidade e flash. Agora remova o cabo do fone de ouvido de 3,5 mm. O X27 também possui o fone de ouvido de 3,5 mm. Antes de retirar a placa-mãe, também precisamos desconectar os três cabos coaxiais preto, branco e azul. Quanto ao branco, suas duas extremidades precisam ser desconectadas. A placa-mãe pode ser removida. O X27 não possui uma placa-mãe de tamanho grande. Para obter um melhor efeito de dissipação de calor, o telefone aplica muita graxa térmica nele. Passo 3 Remova a bateria É fácil tirar a bateria. Tudo que você precisa fazer é levantar a alça. Embora o processo de desmontagem seja simples, não recomendamos que você remova a bateria por conta própria. Se preferir fazer você mesmo, não use ferramentas afiadas. Ele tem uma bateria de 4000mAh. Etapa 4 Remova as câmeras Remova a câmera traseira tripla. A configuração tem um bom design. Retire a câmera principal e a câmera ultra grande angular. Remova o flash e a terceira câmera em profundidade. Entre as três câmeras traseiras, a câmera principal de 48MP é a maior em tamanho. Ela usa um sensor Sony IMX586 cuja abertura física é F/1.79. A segunda é a câmera ultra grande angular de 13MP, e sua abertura é F/2.2. A menor é a câmera de profundidade de 5MP. Agora vamos tirar a misteriosa câmera frontal de elevação parcial. Remova dois parafusos. Levante a proteção de metal. Retire o parafuso com a chave de fenda. Remova o parafuso. Em seguida, remova o motor da câmera pop up. O motor é feito pela Nidec do Japão. Use uma alavanca para tirar a câmera frontal. Possui uma câmera selfie de 16MP. E seu motor pop up é diferente do que o vivo NEX possui. Tecnicamente falando, a câmera de elevação se move mais rápido que os NEX da vivo. Etapa 5 Remova o fone de ouvido, o vibrador e a porta de 3,5 mm Como o fone de ouvido, o vibrador e a porta de 3,5 mm adotam um design modular, eles podem ser facilmente removidos. Etapa 6 remova o conector de carga Retire 8 parafusos. Remova a tampa de plástico do alto-falante. O cabo da tela é projetado no conector de carga. Ele está conectado à placa-mãe acima através do cabo do BTB. Desconecte os três cabos BTB, um cabo de leitor de impressão digital de tela e um cabo de tela. Retire o cabo coaxial azul na parte de trás do conector de carga. Remova outro conector de carga pequeno. Retire o silicone à prova d'água do FPC com tela sensível ao toque. Passo 7 Remova a tela O vivo X27 vem com uma tela AMOLED de 6,39 polegadas da Samsung. Use um secador de cabelo para aquecer as bordas da tela de cinco a oito minutos. Não recomendamos que o usuário altere a tela por conta própria. Separe a tela da estrutura do meio. Etapa 8 remova o leitor de impressão digital sob a tela Depois de remover a tela frontal, retire o scanner de impressão digital sob a tela. Este leitor de impressão digital sob a tela atinge uma velocidade de desbloqueio mais rápida do que o scanner de impressão digital na tela de sexta geração do iQOO. Resumo Após o processo de desmontagem, podemos ver que o vivo X27 tem um design interno complicado, sua configuração de câmera traseira tripla e câmera selfie em particular. é isso pessoal por hj. Não esqueça de deixar seu que ajuda muito ^^ Até a próxima. fonte: myfixguide.com
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  4. Então pessoal, é bem comum no dia a dia precisarmos de uma carga pra testar fontes e baterias, e existem diversas formas de fazer isso. O uso de resistências dos mais diversos tipos, ou a soma de várias cargas de valor conhecido para extrair um determinado consumo, é o que a maioria faz. Não há nada de errado em fazer isso, e quem está feliz com esta abordagem já pode parar de ler aqui, pois aqui o que pretendo é complicar o que é simples com intenção de simplificar ainda mais. Esta postagem tem objetivo de auxiliar na construção de uma carga eletrônica variável, onde através do ajuste de um potenciômetro multivoltas poderemos selecionar um valor entre 0A e 12A a ser consumido de uma fonte ou bateria em testes. A Lei de Ohm diz pra gente que a corrente consumida por uma carga é obtida pela seguinte fórmula: i = V / R, ou seja a corrente que será consumida pela carga é o resultado da divisão da tensão que alimenta a carga, pela resistência da carga. EX: Se queremos consumir 2.18A de uma fonte que tem saída fixa de 5V x 5A substituímos os valores na formula R = V / i, e então obteremos, o valor da resistência que precisaremos colocar na saída da fonte, 5V / 2.18A = 2.29R. - Neo, Se quisermos então consumir 2.18A de uma fonte de 5V colocamos lá então uma resistência qualquer que tenha 2.29R, é isso? - Sim, é mais ou menos isso... Temos que saber além do valor de resistência, quantos Watts serão dissipados por essa resistência ao receber essa corrente de 2.18A, pois se colocarmos uma resistência com capacidade de dissipação inferior ao necessário ela vai ser danificada, então substituindo na fórmula W = V x i, 5V x 2.18A = 10.9W. Caso obter um consumo aproximado não for um problema, (e geralmente não é), podemos usar uma resistência de valor aproximado ao obtido nos cálculos, que suporte a quantidade de watts que serão consumidos sempre com alguma sobra, e colocar na saída da fonte. Para este exemplo então a associação de dois resistores de 4.7 Ohms 10W em paralelo, nos daria uma resistência de 2.35R 20W e resolveria o problema. Mas... Ficar associando resistores, ou resistências de chuveiro(mergulhadas em água, ou não), ou lâmpadas, para cada teste que desejamos, ou precisamos fazer, nas várias fontes que passarão ao longo do tempo pela nossa bancada, todas bem diferentes umas das outras é um saco, haja paciência. (A minha já se esgotou a algum tempo e esse texto é a prova.) A ideia então é montar uma carga eletrônica que nos propiciará escolher um consumo específico de corrente, e que servirá para testar a maioria das fontes DC que passarem por nossas mãos. Este projeto foi pensado para extrair no máximo 300W de uma fonte em teste, e consegue fazer isso enquanto os mosfets estiverem a no máximo 100°C de temperatura, consegue testar baterias e fontes DC de até uns 160V, e ofertar um consumo de 0 a 12A, ou seja, em 160V o limite de corrente máximo que podes setar no potenciômetro é 1.87A. Se esse valor for ultrapassado pode ser que de tempo da proteção térmica acionar e salvar os mosfets e pode ser que não, então o projeto não é idiot proof, terás que ajustar o potenciômetro para a posição 0A antes de iniciar o teste de uma fonte. A proteção térmica adotada tem a intenção, e deve, ajudar a proteger os mosfets em caso de dissipadores inadequados, ou ventilação insuficientes, algo que você deverá corrigir, tanto na hora da montagem, quanto anos depois quando casualmente uma ventoinha parar de funcionar... Como calculas o limite máximo para cada tensão então? Assim: 300 / tensão = Limite máximo em Amperes. EX: 300W / 30V = 10A. Portanto, o limite máximo de 12A só pode ser setado para fontes/baterias com tensão de saída de até 25V, e a minha sugestão é que você sempre inicie o consumo em 0A e vá ajustando gradualmente até o limite máximo. Não pretendo utilizar está carga para testar tensões superiores a 32V e só posso atestar o funcionamento perfeito até está tensão que foi a máxima que eu coloquei no aparelho, apesar dos limites máximos serem bem superiores. Não acredito que haverá qualquer problema em tensões superiores, mas é por sua conta e risco. Queremos dissipar 300w então a alma deste projeto são bons dissipadores de calor, escolhi fixar cada mosfet em um daqueles dissipadores 775 da intel com base de cobre, e sugiro que façam o mesmo, pois o resultado nos testes foi perfeito, os mosfets quando dissipando 300W ficam muito quentes mas não alcançam os 100°C, que era o que eu desejava. A escolha dos mosfets IRFP260N foi principalmente em função de terem um baixíssimo rds(on) cada um com 0.04 Ohms, visto que 2 estão em paralelo temos 0.02 Ohms entre o drain e source, e também por todas as suas outras características serem ideais para o projeto, sugiro que deem uma olhada no datasheet, não é difícil de encontrar, e tem bom preço, mas... se for preciso, por qualquer motivo, usar outros mosfets, tenha em mente que os limites dos mosfets escolhidos, bem como o limite dos dissipadores, determinam os limites do aparelho. Os outros componentes do projetos que requerem atenção são os trimpots, todos de 25 voltas e 5% de precisão, e é sugerido para maior controle da seleção de consumo, um potenciômetro de 10 voltas e 5% de precisão. Ainda sobre os dissipadores e mosfets, já que desejamos o melhor contato possível entre as superfícies deles, não podemos isolar os mosfets dos dissipadores usando thermal pads, ou mica, portanto se a caixa que usares pra montar o aparelho for metálica terás que isolar os dissipadores da carcaça, não fazer isso poderia ocasionar curto com a fonte em teste, caso tenha carcaça metálica também e estejam próximas uma da outra na bancada. Este aparelho precisa ser alimentado com fonte de 12V e a corrente necessária varia de acordo com com as ventoinhas escolhidas para o arrefecimento dos dissipadores, via de regra 1A será suficiente, no entanto se a temperatura ambiente estiver acima de 25°C pode ser necessário colocar ventoinhas mais parrudas, a mesma fonte que alimenta o circuito alimenta as ventoinhas, então se for o caso, use uma fonte de 12V compatível com as ventoinhas que escolher, o consumo do circuito é baixo. Todos os arquivos necessários para a confecção da placa e montagem estarão disponíveis no acervo do fórum. Lista de materiais: 1x - Shunt 0.0015R (Sob medida explicações abaixo.) 2x - Dissipadores 775 Intel com base de cobre. 1x - Placa de circuito impresso com um lado cobreado 11.3cm x 7.9cm 1x - Fonte 12V 1A ( para alimentar o aparelho ) 3x - 0.1uF -> C1-C2,C6 1x - 10uF -> C5 1x - 100uF -> C7 2x - 10k -> R1,R15 1x - 5.1k -> R2 1x - 43k -> R3 5x - 1k -> R4,R8,R9,R12,R13 3x - 100r -> R5,R7,R17 3x - 47k -> R6,R16,R19 1x - 5.6k -> R10 2x - 100k -> R11, RV3 1x - 15k ou 1x 16k -> R14 1X - 4.7k -> R18 1x - LM324 -> U1 1x - TL431 -> U2 1x - LM393 -> U3 2x - IRFP260 -> Q1 Q2 1x - BD139 -> Q5 3x - BC549BP -> Q6 Q7 Q8 2x - 1N4007 -> D2-D3 1x - Botão normalmente fechado. (Este tipo de botão abre o contato quando apertado, e fica conectado quando não pressionado.) 1x - NTC 10K -> NTC1 1x - Trimpot 25voltas 100K 5% -> RV2 1x - Trimpot 25voltas 10k -> RV4 1x - Potenciômetro 10voltas 10k 5% -> POT CTRL 1x - RL1 Rele 12V * 28A (Daqueles normais de nobreaks.) Este projeto foi feito com base em um esquema que circula na internet já a um bom tempo, e que inclusive já ganhou versão dos Chineses no Aliexpress, o original era para 3.3A, mas já tem versões de 6.6A, e 10A, a questão toda é que pela escolha dos componentes e pelo fato de tais produtos não virem com dissipador e ventoinhas, seu uso é sugerido para no máximo 65W mesmo na versão de 10A, o que quer dizer que só podes consumir 10A de uma fonte em teste de no máximo 6.5V, e o produto citado não tem proteção térmica para os mosfets, sendo assim caso você ultrapasse os limites provavelmente destruirá os mosfets. Evidenciados os problemas acima fica claro o porquê de estarmos montando nossa própria versão que tem algumas vantagens. Os projetos mais comuns de cargas eletrônicas utilizam um resistor de shunt de valor maior do que o rds(on) do mosfet, sendo assim a maior parte do calor será dissipada nos resistores, no entanto para drenar 10A em 30V nesses resistores, precisaríamos associar vários resistores em paralelo para conseguirmos um resistor de no mínimo 300W então por questão de custos, e lógica, optamos por usar um shunt de valor menor do que o rds(on) dos mosfets, e desta forma dissiparemos o calor nos mosfets que estão instalados em bons dissipadores, e com ventilação forçada, muito mais fácil. Há duas coisa a serem consideradas sobre o assunto ainda, essa abordagem que escolhemos traz um pró e um contra, o pró é que devido nosso shunt ter uma resistência baixíssima ele praticamente não dissipa calor, sendo assim a resistência dele não varia o que torna nosso aparelho mais estável na regulagem de quantos amperes serão drenados da fonte, (se usássemos resistores teríamos que ficar corrigindo o potenciômetro frequentemente para manter o consumo na faixa escolhida, pois quando aquecidos a resistência deles aumenta), já o contra se dá pelo mesmo motivo, por ter um valor irrisório a queda de tensão sobre o shunt é ínfima, e para podermos mensurar e utilizar este valor para comparação com alguma precisão, precisamos adicionar 1 OP-AMP ao projeto, visto que utilizaremos um 1 único CI com todos os OP-AMPs necessários o contra não conta. Nosso shunt será então um pedaço de fio de cobre rígido (maciço) de 7,5cm de comprimento, com espessura de 1,2mm, dobrado em forma de "M", para que caiba no lugar a ele designado na placa, com uns 3 a 4mm estanhados nas extremidades, simples assim, aqui eu retirei o fio do indutor de 5V da saída de uma sucata de fonte ATX (fica a dica). A resistência estimada para um fio de cobre de tais características é de aproximadamente 0.0015 Ohms, os multímetros convencionais não medem com a precisão necessária, então acredite na matemática, é pra isso que ela foi inventada (resolver problemas uhaeuheauhuh).Ainda assim eu deixei um mecanismo de compensação. Na imagem abaixo da pra observar nosso shunt desenhado em laranja. Ainda referente a imagem acima percebam que D5 e R19 desenhados em vermelho tem suas serigrafias invertidas, mas por quê? Simples, eles vão ser colocados pelo lado de baixo da placa caso contrário não teria como colocar o relê. Com toda certeza deve haver formas melhores de interligar os componentes mas garanto que como está funciona. Ainda sobre a imagem acima, esta é a posição dos componentes na placa, vocês devem se basear nela para efetuar a montagem dos componentes na placa. No canto superior esquerdo da imagem temos a entrada da fonte em testes (test), no canto inferior esquerdo temos a entrada de alimentação do circuito (12V) e logo ao lado de J5 temos outra marcação 12V que é onde são ligadas as ventoinhas e a alimentação do volt/amperímetro. Logo ao lado de (test) temos (AMP) que é o local onde devem ser conectados os fios do amperímetro, +A é o fio de entrada de corrente do amperímetro, -A é o fio de saída, e +V seria para ligar o fio de aferição de tensão do voltímetro, logo abaixo do shunt temos (volt) que seria para os modelos de volt/amperímetro que tem dois fios mais finos para a aferição de tensão, no entanto depois de efetuar a montagem percebi que a aferição de tensão fica mais correta se ligarmos os fios do voltímetro diretamente no plugue da fonte em testes, pois quando passa alta corrente pelos fios eles passam a esquentar um pouco e gerar alguma resistência que afeta consideravelmente a medição da tensão. Dicas sobre a montagem: É melhor começar inserindo e soldando todos os resistores, pois desta forma a sobra dos pinos deles podem ser usadas para em seguida fazer os jumpers da placa... U1 e U3 foram montados em soquetes compatíveis com seus invólucros para facilitar reposição no futuro caso seja necessário, reparem que o pino 1 de ambos apontam um para o outro, não é absolutamente necessário utilizar os soquetes mas é uma boa ideia, e o preço deles é ínfimo também... Apesar de Q1 e Q2 estarem desenhados na placa eles precisam ser ligados até aquele ponto da placa com fios de 15 cm, de outra forma não seria possível fixá-los nos dissipadores de calor, e ambos precisam ser conectados por fios com o mesmo tamanho o mais exatamente possível, pois estão em paralelo, e os fios também geram alguma resistência. Este abaixo é o layout da placa que estará disponível para download em formato PDF para uma melhor qualidade de impressão, não é nenhum primor de placa mas da conta do recado. O projeto é 100% livre para uso não comercial. Não foi o método que utilizei, não conhecia, mas adorei este método para transferir o toner para a PCB, olhem que fácil, e como fica perfeito... Imagino que com a lista de materiais, com o layout para confecção da placa, que pode ser baixado em pdf no link no final da postagem, quem quiser apenas usufruir do aparelho já consegue montar o seu, abaixo vou deixar explicações básicas de como o aparelho funciona, estarei mostrando o circuito em blocos, pois desta forma a compreensão se torna muito mais fácil, e também porque o esquema ficou meio bagunçado devido a falta de espaço na tela... Na figura abaixo temos a etapa inicial do circuito, onde o protagonista é o U2 TL431 sendo usado para criar uma tensão de referência de 2V, a partir da alimentação geral do circuito que é 12V. Esta tensão de referência é entregue ao potenciômetro que vai controlar o consumo de corrente a ser drenado da fonte em teste, é evidente que na saída do potenciômetro que está ligado entre o terra e a tensão de referencia, teremos então uma tensão que varia de 0V até 2V. - Neo, se já temos uma tensão variável de 0V a 2V para efetuar o controle do aparelho, por que diabos colocaste um OP-AMP na saída dele? O motivo é este exibido na figura abaixo, se colocarmos uma carga qualquer diretamente na saída do potenciômetro a resistência dessa CARGA passa a fazer parte diretamente do circuito que cria a tensão de referência, que neste caso sendo de 47K como na figura, faz com que nossa tensão de referência que queríamos que fosse de 2V caia para 1.8V, o potenciômetro continua em 100%, e sendo assim, não conseguiríamos alcançar o limite máximo de corrente a ser consumido da fonte em testes pois este limite de 12A só será alcançado tendo 2V na saída do potenciômetro. Reparem na figura abaixo onde a mesma carga de 47k que ocasionava a queda da tensão de referência para 1.8V, foi ligada na saída do OP-AMP. Perceberam que agora a tensão continua exatamente igual como na primeira figura? Este OP-AMP está arranjado em configuração de Buffer, e a gente identifica isso pela ligação do pino 2 diretamente ao pino 1 formando um loop de realimentação, nesta configuração, a tensão que entra no pino 3 será a mesma na saída pino 1, mas é ai que está a função deste OP-AMP, na entrada dele pino 3 a resistência é extremamente alta a ponto de não influenciar na tensão de referência, e na saída pino 1 a resistência é bem mais baixa, o que é ideal para a corrente fluir. Adotando então este circuito para a criação da tensão de controle do aparelho garantimos que teremos uma tensão de 0V a 2V plenamente estável. Nota 1: Se diminuirmos o valor da resistência da CARGA para 1K no circuito da figura acima, já se notará uma pequena queda nesta tensão, que vai de 2.11V para 2.09V mas ainda assim estável e acima de 2V, e a tendência é que quanto menor for o valor da resistência colocada como carga maior será esta queda, afinal quanto mais baixa a resistência da CARGA mais perto estamos de colocar um curto na saída do OP-AMP. Neste aparelho está tensão de referência alimentará um outro OP-AMP sendo assim, a resistência da carga será altíssima a ponto de não influenciar a saída deste primeiro OP-AMP. Nota 2: Para quem já está mais avançado na eletrônica pode ser que D3 e R5 pareçam estranhos no ninho sem o contexto adequado, D3 será explicado mais pra frente quando ficará extremamente claro suas funções (sim mais de uma), quanto ao R5 ele visa atuar como uma proteção para o RV1 que é sugerido para ser um potenciômetro multivoltas de precisão que não é tão barato assim, da forma como está inserido no circuito caso o pino 3 do OP-AMP entre em curto com o terra devido a algum problema, R5 que tem resistência maior vai impedir um curto total com o terra, e atuará como uma zona de escape para a corrente que passa pelo potenciômetro visando não danificá-lo caso isso aconteça. Nota 3: Vários componentes que interagem diretamente com está parte do circuito foram excluídos destes esquemas para que fosse possível a compreensão facilitada e em etapas da "coisa". Então, chegamos na segunda parte do circuito que é a parte que controla quanto de corrente vamos extrair da fonte em testes. Pra simplificar a explicação substituí o circuito da parte 1 mostrado anteriormente por este potenciômetro em serie com R2. Reparem que nossos 2V que vem da parte 1, chegam no R1 que está ligado a R15 que vai ao terra, ou seja temos um divisor resistivo, (10 / (10 + 10)) * 2 = 1 então nossa tensão de referência será sempre dividida pela metade antes de chegar na entrada não inversora do U1:B que aí está sendo usado como comparador, e terá limite máximo portanto de 1V. Porque escolheste está tensão de 1V para controlar o consumo Neo? Simples, o projeto original (que não é meu, e não se sabe ao certo de quem é) utilizava um shunt de 0.1R e sabemos que I = V / R então i = 1 / 0.1 = 10A ou seja quando a tensão sobre o shunt fosse 1V teríamos um consumo de 10A na fonte em testes, então não fui eu que escolhi, até poderia ter mudado mas time que está ganhando não se mexe. No nosso caso não queríamos dissipar a corrente no resistor de shunt, queríamos dissipa-la nos mosfets, para que isso fosse possível o valor da resistência do shunt teria que ser menor que a resistência dos mosfets, então na prática quando tivéssemos 1v passando sobre ele teríamos uma corrente muito maior 666.67A pra ser mais exato. Então na realidade a tensão sobre nosso shunt R20 com uma corrente de 12A circulando por ele nos daria uma tensão de 0,018V presumindo que o valor do shunt seja de 0.0015R, e aí é que entra o U1:C que arranjado com rv2 e r13 na entrada não inversora e com r6 e r7 15.74k na entrada inversora é um amplificador diferencial, com ganho de 48x o valor da entrada, este carinha pega então a tensão baixíssima de 0.018V e multiplica por 48 para nos dar uma tensão de saída de 0.864V supondo que o valor do shunt é de 0.0015R, já considerando nossos 12.2A marcados no amperímetro lado inferior esquerdo da imagem e o valor do R20 no projeto que é 0.0017 teríamos um valor de 0.99552 na saída do U1:C, como então o voltímetro na saída de U1:C mostra 1.04V? Fácil, na configuração clássica do amplificador diferencial R6 e RV2 deveriam ter o mesmo valor, como propositadamente alteramos o valor de RV2 para 100K e o tornamos um resistor variável conseguimos através dele efetuar o ajuste preciso da tensão para o valor que queremos que é justo este de 1.04V que é a mesma tensão máxima que temos lá no pino 5 do U1:B. e é desta forma que fazemos o ajuste fino da corrente máxima que o aparelho suportará. A fórmula para encontrar a tensão que circulará sobre o shunt é aquela velha conhecida de todos V = A * R... A fórmula para calcular o ganho do op-amp é: Ganho = (R6 / R7) + 1 Sabendo o ganho podemos calcular a tensão de saída do op-amp com base na tensão da entrada inversora (-), basta multiplicar esta tensão pelo ganho . Ex: Suponhamos que tivéssemos um shunt de 0.06 Ohms, e que o valor de R6 fosse 72K, R7 3k, e que passando por este shunt teríamos uma corrente de 3A. V = 3 * 0.06 V = 0.18 Então 0.18V seria a tensão medida sobre o shunt, quando passar por ele uma corrente de 3A. O ganho do op-amp seria: G = (72 / 3) + 1 G = 24 + 1 G = 25 Então nossa tensão de 0.18V multiplicada pelo ganho do op-amp seria a saída no pino 8 do U1:C. Vout = 0.18 * 25 Vout = 4.5V Voltando ao u1:B, no uso clássico do op-amp como comparador se tivermos uma tensão maior na entrada inversora (-) do que na entrada não inversora (+) temos como saída a tensão de alimentação VSS utilizada na alimentação dele (pino 11), e se for o contrário teremos a tensão de VCC (pino 4) como saída, neste nosso caso no entanto, teremos sempre tensões de valores iguais ou muito próximos tanto na entrada inversora quanto na entrada não inversora e por isso a tensão de saída vai variar de acordo com a tensão que for aplicada na sua entrada, e sendo assim, conseguimos utilizar os Fets irfp260N na sua região linear, e variar a sua resistência entre dreno e source para determinar quanta corrente circulará no circuito através deles. Se bem recordo eles começam a conduzir entre dreno e source quando a tensão no seu gate está na casa dos 3.7V esta informação pode ser confirmada no datasheet do componente fornecido no início do tópico, se eles por qualquer motivo saírem da região linear de trabalho, eles estarão saturados, e estando saturados a resistência entre Drain e Source será aquela definida no datasheet por RDS(on), isto seria para nós um grande problema, um desastre, visto que desta forma ele faria um curto na saída da fonte em testes, mas nos meus testes aqui nunca ocorreu saturação, continuo usando os mesmos mosfets adquiridos quando comecei a montagem do projeto no início de 2018, e não tive problema com nenhuma fonte em testes também. Lembram que eu ia explicar D3 mais tarde? Chegou a vez dele hehehe. Reparem que logo ao lado de D3 temos um voltímetro ligado entre o terra da fonte em testes e o terra da fonte que alimenta o circuito do aparelho perceberam que ele marca ali um valor próximo da queda de tensão inerente da passagem da corrente pelo diodo? Pois é, a primeira função do diodo é manter o negativo da fonte que alimenta os OP-AMP em 0V, para podermos zerar o consumo da fonte em testes, isso não seria possível caso os negativos das duas fontes estivessem conectados diretamente (o negativo da fonte em teste sempre fica acima de 0V) pois os próprios fios que utilizamos para ligar a fonte em testes ao aparelho formam um divisor resistivo com a resistência da carga (nossos mosfets), a segunda função de D3 é permitir que sempre haja alguma tensão maior que 0V no negativo da fonte em testes para ser amplificada pelo U1:C, nós forçamos isso com a referencia de tensão da parte 1 ligada ao terra da fonte em teste e tendo que passar pelo diodo criando um offset, visualizem comigo, se com 12.2A circulando pelo shunt a tensão sobre ele é de 0.018V que tensão teríamos sobre ele com um consumo de 0.05A? É uma tensão tão baixa e tão próxima de 0V que torna a vida do U1:C um inferno, ele nem mesmo consegue perceber que há uma tensão positiva ali, então D3 nos permite garantir, que sempre haverá uma tensão positiva na entrada inversora do U1:C, e como esta tensão também estará presente na entrada não inversora e o que queremos é amplificar a diferença entre elas quando passam pelo R20 nosso shunt, desta forma facilitamos um bocado a vida do U1:C, que com esse pequeno offset entre o negativo das duas fontes consegue trabalhar normalmente. Mas como na vida nada é fácil, D3 nos trás também um problema. Visto que sempre teremos uma tensão positiva para ser comparada nas entradas do U1:C sempre teremos uma saída positiva na saída dele, sendo assim sempre teremos uma tensão maior na entrada inversora do U1:B do que na sua entrada não inversora quando ele estiver fornecendo 0V para o divisor resistivo R1 + R15, então na prática ao rodarmos nosso potenciômetro da tensão de referência até que equiparássemos as duas tensões a saída para o gate dos mosfets seria 0V, e continuando a rodar o potenciômetro conseguiríamos equiparar estas tensões, o problema disso é que a carga mínima que poderíamos aplicar a fonte em testes seria bem maior que 0A, e o que queremos do aparelho é que seja capaz de ofertar desde consumos irrisórios como 0.02A até mais ou menos os 12.2A, pois a entrada inversora do U1:B nunca estaria em 0V. E isso nos leva a próxima etapa do circuito onde contornaremos esse problema com a adição de um duplo comparador LM393 ao circuito, cujo um dos comparadores servirá para resolver este problema gerado por D3 e o outro será utilizado para uma proteção térmica dos mosfets... E finalmente a saga da carga eletrônica terá seu fim. - Tá Neo, mas e o U1:D não vais falar sobre ele? - Então, se você não sentiu dificuldade de identificar a função dele parabéns pule essa explicação, se você não entendeu como e porque o U1:D está ali olhe a imagem acima e compare com as imagens da primeira parte da explicação, qual a configuração em que o U1:D está arranjado? Pense aí, antes e prosseguir com a leitura. Isso mesmo outro buffer, com a mesma finalidade do anterior, queremos uma saída de tensão para cada mosfet para assegurar que tenhamos corrente suficiente para o controle adequado deles, então nós fazemos uma "cópia" da tensão de saída do U1:B usando o U1:D, devido a um muito pequeno ganho inerente da utilização dos op-amps em configuração de buffer, a tensão na saída do U1:D estará sempre 0.02v acima da tensão de saída do U1:B sendo assim o mosfet Q2 sempre estará conduzindo e dissipando em forma de calor uma miséria de corrente a mais que o Q1, muito mas muito pouca coisa mesmo, nada para se preocupar. Mas... O fato de sabermos que ele sempre estará conduzindo e dissipando mais corrente faz dele o local perfeito para inserir um NTC e implementar a proteção térmica, pois sendo assim Q1 estará sempre mais frio que ele. Nota: Embora saibamos que os fabricantes tentem manter o padrão estabelecido nos datasheets, podem haver pequenas diferenças nos componentes entre os lotes de produção, então procure adquirir os 2 mosfets de mesmo lote. Pessoal antes de dar seguimento a leitura, visto que esse esquema está uma bagunça seria bom vocês perderem um tempo olhando pra ele e identificando as partes mostradas isoladas anteriormente, desta forma ficará claro quais são os componentes novos adicionados. Entre U1:A e U1:B um pouco acima deles temos o U3A, que é o cara que resolve o problema inserido pelo D3, como ele faz isso? Bom, U3:A recebe no seu pino 3 terminal não inversor sempre a metade da tensão que tivermos na saída do U1:A visto que RV3(100k pode ser substituído por resistor) + R11(100k), formam um divisor resistivo antes da sua entrada, e no seu pino 2 terminal inversor ele amostra a tensão (positiva) do negativo da fonte em testes, já sabemos que a tensão no seu pino 2 será sempre maior que 0V devido aos motivos explicados anteriormente relacionados a D3, então enquanto a tensão no pino 2 for maior que a tensão no pino 3 o U3:A vai atuar como um mosfet interligando o terra da fonte que alimenta o circuito com o negativo da fonte em testes, desta forma mantendo o negativo da fonte em testes em 0V, e conforme a tensão na saída do U1:A for aumentando (conforme rodamos o RV1) é como se o suposto mosfet fosse lentamente aumentando sua resistência e deixando de conduzir cada vez mais, então a tensão no negativo da fonte em testes vai subindo gradualmente, e quando a tensão no pino 3 for maior que a tensão no pino 2 ele deixara de conduzir e se comportará como uma chave aberta e ai a tensão no negativo da fonte em testes estará livre de qualquer amarra, isso nos permite alcançar um valor próximo de 0A de consumo no aparelho. A imagem abaixo mostra nossa proteção térmica em funcionamento, comparem as tensões do U3:B no canto superior esquerdo da imagem. Então pessoal estamos chegando ao fim da "saga" da carga eletrônica... Imagino que a imagem fale por si só, mas para alguém que não tenha entendido eu vou explicar como essa proteção funciona. Enquanto a tensão no pino 6 (inversor) do U3:B for maior que a tensão no pino 5 ( não inversor) ele vai se comportar da mesma forma que o U3:A ou seja sua saída será interligada ao terra da fonte que alimenta o circuito, desta forma não permitindo que a tensão de 12V que alimenta o circuito passe por R12, e então o Q5 terá na sua saída 0V. Quando essa situação muda e a tensão no pino 6 fica menor que a tensão no pino 5 os 12V passam por R12 e Q5 passa a levar 12V para o rele RL1, ao mesmo tempo em que Q7 leva 12V para Q8 e Q6, quando isso acontece o rele arma e desconecta a fonte em testes dos mosfets Q1 e Q2 que nesta hora estarão a 100° C, ao mesmo tempo em que Q8 leva terra para a entrada do U1A que fica portanto com saída de 0V sendo assim setamos 0A de consumo, e ao mesmo tempo, visto que a condição de sobretemperatura foi atingida, Q6 é ativado para criar um desvio sobre o NTC, interligando o pino 6 ao negativo da fonte em testes, ele garante que mesmo quando o NTC esfriar, a tensão no pino 6 continue menor do que a tensão no pino 5 e a proteção continue armada, até que alguém pressione o botão (normalmente fechado) que fica entre Q7 e Q6, desarmando a proteção. RV4 deve ser regulado portanto para um valor que faça com que a tensão na entrada do pino 5 fique pouca coisa maior que a tensão no pino6 quando o NTC estiver a 99°C de temperatura, vai variar de acordo com o componente que cada um utilizar, mas via de regra comece com 2v no pino 5 e vá medindo a temperatura nos mosfets usando um termopar no multímetro ou aqueles termômetros a laser, quando ele estiver a 99°C meça a tensão no pino 6, sabendo a tensão ali, setas a tensão no pino 5 para algo muito pouca coisa maior e pronto, quando chegar a 100°c a proteção arma. O NTC como a maioria já deve saber é um resistor que conforme vai esquentando diminui a sua resistência interna, e é desta forma que a tensão vai diminuindo no pino 6 a medida em que os mosfets Q1 e Q2 esquentam, ele deve ser fixado no dissipador de calor de Q2 encostando no Q2 preferencialmente. Vale apena mencionar aqui, que daria pra criar uma interface de controle "fodastica" pra esse troço usando arduino, se alguém quiser se aventurar de recriar isso aí com arduino vou ficar felizão de ver fotos e vídeos, eu não fui pra este lado porque queria uma ferramenta robusta, ao mesmo tempo fácil de reparar, e o mais barata possível, mas ajudo até onde conseguir. Peço gentilmente que se alguém perceber algo que esqueci, ou algum erro, que deixe pra gente nos comentários, pra que eu possa acrescentar ou corrigir. Se você leu até aqui, espero que tenha gostado da leitura, espero que com as informações aqui contidas você possa montar uma carga eletrônica para si, e deixo meu mais sincero muito obrigado, é raro hoje quem se interesse por ler "bíblias" como está que escrevi. Este projeto é meu presente de Natal para a família EletrônicaBR, espero que seja útil a alguns de vocês, pois com os percalços da vida este projeto me tomou quase 1 ano. Deixo aqui o link para Download do Pacotão de Arquivos que auxiliarão na montagem. Editado: Tinha até esquecido, mas acabei postando umas fotos e um pequeno vídeo do projeto funcionando, deixo aqui pra quem quiser ver. Abaixo a minha assimétrica mostrando consumo de 305.4w Esta é a plaquinha do circuito que ainda continua sem uma caixa, isso deve mudar em breve huaeuhaeu do lado esquerdo da imagem os dois dissipadores 775 com base de cobre, esta versão de volt/amperímetro que usei tem limite de 10A por isso o bug uhaeuhaeuhae nesta foto estava a 10.7A. Esta abaixo é a placa protótipo antes da montagem, depois de montar e testar tudo tive que fazer algumas mudanças pra poder disponibilizar pra vocês, a minha será eternamente esta aí, deu pra contornar os problemas que encontrei. E este é o Vídeo rápido mostrando o projeto em funcionamento. Abaixo deixo algumas fotos do shunt que foi solicitada pelo colega @jackfider e já deixo mais algumas que havia tirado durante a montagem.
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  5. Olá tudo bem com vocês ... Nesse video eu mostro soldando a haste ou dobradiça da tela e a recuperação da caraça do notebook. Espero que gostem .
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  6. Grande parte dos equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos utilizados no cotidiano oferece a opção para ligação de 110 ou 220 volts. Saiba quais são as diferenças entre elas e outras curiosidades Na hora de comprar um novo aparelho elétrico, é comum nos depararmos com especificações que mostram diferentes voltagens nos detalhes técnicos do produto em questão. 110V e 220V são as que, atualmente, são adotadas em todo o território nacional. Há ainda os aparelhos bivolt, aqueles que aceitam dois tipos de tensão. Mas o que explica a existência desses três tipos de voltagem? E quais são as principais diferenças entre elas? O Showmetech te conta essas e outras curiosidades nesta matéria. A origem dos 110V e 220V Eventualmente, você já deve ter viajado para outras cidades do Brasil em que as tomadas tinham uma tensão diferente das que você estava habituado a utilizar, ficando dessa forma sem poder usar o secador de cabelo, o barbeador ou até mesmo o carregador da bateria do seu smartphone. Mas por que há essa variação? Para responder essa pergunta, é preciso voltar um pouco no tempo. No final do século XIX e início do século XX, período no qual a rede elétrica passou a ser instalada no país, diversas companhias que existiam por aqui passaram a tomar conta de cada região do Brasil. Isso significa que não houve uma convenção sobre a energia elétrica na época, permitindo que cada concessionária seguisse influências do seu país de origem. Por exemplo, nos Estados Unidos, o 110V sobressaía, e as regiões brasileiras que tiveram influências dos americanos, como o Sudeste, optaram por esse tipo de potencial elétrico. Poucos foram os casos de concessionárias que adotaram as duas tensões em uma mesma instalação. As escolhas dos métodos que seriam utilizados foram feitas levando em consideração, principalmente, a economia e segurança que um sistema poderia apresentar em relação ao outro. A distribuição de energia elétrica tende a ficar mais barata com transformadores e fiação de postes no 220V. Apesar disso, o 110V é uma opção mais segura, sendo por este motivo a mais utilizada no país. Atualmente, o continente americano inteiro usa mais 110V, enquanto que Europa, África e Ásia optam em sua maioria por 220V. Há diferença entre as tensões? Apesar dos diversos mitos existentes, não há diferença técnica entre as duas tensões. Basicamente, a única diferença entre ambas as tensões está relacionada às instalações elétricas, ou seja, o que difere o uso de 110V e 220V é o dimensionamento dos componentes da instalação elétrica. Uma instalação em 220V permite que os fios que atravessam os cômodos de uma residência sejam mais finos do que os utilizados em instalações de 110V. Isso significa que não há uma diferença técnica entre as duas tensões. O desempenho dos aparelhos será exatamente o mesmo, independentemente se ele estará conectado a uma tomada de 110V ou 220V. Muitas pessoas acreditam erroneamente que aparelhos de tensão 220V consomem menos energia — há quem também pense que o gasto será maior — quando comparados aos de menor tensão. O consumo de energia elétrica depende exclusivamente da potência (em Watts) e do tempo de uso do equipamento. Casas e apartamentos que possuam tensão 110V ou 220V têm o mesmo desempenho e consumos idênticos de energia. Qual delas é a mais segura? Novo padrão brasileiro de tomadas diminui o risco de choques elétricos em residências. Segundo especialistas, levar um choque em uma tomada de 220V é duas vezes mais perigoso, simplesmente pelo fato desta tensão ser o dobro da outra. Sendo assim, se você procura por uma maior segurança, a melhor escolha será adotar a tensão de 110V. No entanto, com a implantação do novo padrão de tomadas no Brasil, esse risco diminui significativamente. Os novos plugs tornam praticamente impossível que o consumidor leve um choque ao colocar equipamentos na tomada. No entanto, é preciso ficar atento quanto à tensão fornecida pela tomada e à aceita pelo aparelho eletrônico. Se seu aparelho for bivolt automático, não há o que se preocupar, pois existe um circuito eletrônico protetor que detecta e opera na tensão da tomada. Na maioria dos casos, os aparelhos bivolt automáticos funcionam em tensões de 100 a 240 volts. O problema é conectar um aparelho em uma tensão acima da suportada por ele. Quando ligamos um aparelho de 110V, por exemplo, em uma tomada de 220V, ele irá queimar por não estar preparado para aquela tensão elétrica. Nesse caso, será necessário utilizar um transformador de tensão. Eles irão converter os 220 volts de tensão da tomada para os 127 volts de tensão aceitos pelo seu aparelho. Por outro lado, ligar um aparelho de 220V em uma tomada de 127 volts não ocasionará danos ao aparelho, no entanto, ele não funcionará corretamente, ou seja, com menos força, como é o caso de um ventilador ou chuveiro elétrico, por exemplo. Já em casos que envolvam aparelhos digitais, o mais provável é que eles nem sequer liguem, por não haver “força” suficiente que permita o funcionamento pleno do equipamento. Mas e o 127V? Como você percebeu ao longo da matéria, utilizamos 110V para nos referirmos a uma das tensões existentes no país. No entanto, a tensão nominal de 110V não é mais utilizada há alguns anos, justamente por não ser mais reconhecida pelo governo brasileiro, já que em dezembro de 1999 todas as concessionárias de energia precisaram substituir as redes em 110V para o sistema padrão de 127V ou 220V. Porém, como a linguagem popular compreende 127V como 110V, utilizamos deste termo, afinal, o importante é se fazer entender por todos. No entanto, ainda há equipamentos mais antigos que operam na tensão extinta de 110V. Mas, afinal, é seguro utilizá-los numa tensão de 127V? Essa é uma dúvida que gera confusão até mesmo ao realizar rápidas pesquisas no Google, já que respostas bem controversas a respeito do assunto são exibidas no buscador. Para esclarecer essa questão de uma vez por todas, o Showmetech conversou com o engenheiro eletricista e professor da UNIFTC, Henrique Correia Santos. Segundo o especialista, o uso de aparelhos projetados para operar em 110V em redes de 127V pode sim diminuir a vida útil dos equipamentos. É ainda preciso ter cuidado, pois o uso contínuo pode comprometer a parte elétrica do imóvel, ocasionando eventuais problemas, como quedas de energia, disjuntores desligando e até mesmo curtos-circuitos. A melhor dica para evitar frustrações e até mesmo incidentes é estar sempre atento aos detalhes sobre energia e tensão apresentados pela ficha técnica dos equipamentos. Além disso, manter uma manutenção periódica na rede elétrica da residência ajuda na vida útil dos aparelhos utilizados no imóvel. A diferença entre tomadas de 10A e 20A O uso correto do padrão de tomadas é importante para evitar acidentes e perdas de equipamentos domésticos Como dito anteriormente no texto, em vigor desde 2011, o novo padrão de tomadas do país trouxe algumas mudanças e foi responsável por permitir uma maior segurança no uso de equipamentos elétricos em ambientes residenciais, comerciais e industriais. Entre as novidades estão os dois modelos de tomadas disponíveis por aqui: 10A e 20A. O padrão 10A é mais fino e possui plugues e tomadas com 4mm de diâmetro. No geral, as tomadas neste padrão são utilizadas para alimentar equipamentos como eletrodomésticos, computadores de baixo e médio desempenho, carregadores e TVs. Neste modelo, a potência máxima permitida em 127V é de 1270 W, e para 220V a potência máxima suportada é de 2200 W. Já no caso de equipamentos mais potentes, que exigem uma carga reforçada para funcionar, como é o caso de aparelhos de ar-condicionado, secadores de cabelo profissionais e máquinas de lavar roupa, tomadas de 20A se tornam necessárias. Elas possuem plugues e orifícios mais grossos, com 4,8mm de espessura, e uma maior capacidade de transmitir energia com segurança. Nessas tomadas, a potência máxima permitida em 127V é de 2540 W, e para 220V, a potência máxima é de 4400 W. As diferenças nos tamanhos dos componentes também foram pensadas para evitar possíveis acidentes durante o uso de equipamentos elétricos. Dessa forma, evita-se que se conecte um plugue de 20A em uma tomada de 10A, prevenindo superaquecimento nos fios e riscos de incêndios. É ainda preciso estar atento com a espessura dos fios condutores da tomada. Caso os cabos sejam muito finos, pode ocorrer um sobreaquecimento nesse cabo. Confira abaixo a espessura ideal para os cabos: 1,5 mm²' ====== 15,5 ampères 2,5 mm² ====== 21,0 ampères 4,0 mm² ====== 28,0 ampères 6,0 mm² ====== 36,0 ampères 10,0 mm² ====== 50 ampères É importante que o projeto elétrico do imóvel contemple os dois padrões de tomadas. É possível utilizar equipamentos de 10A em tomadas de 20 A sem maiores problemas. No entanto, o contrário não deve ser feito em hipótese alguma. Portanto, mesmo que haja a necessidade, jamais utilize adaptadores para utilizar equipamentos que necessitam de 20A em tomadas de 10A. A voltagem nos estados e cidades Confira a tabela com as voltagens utilizadas nas principais cidades do país Como explicamos no início do texto, atualmente existem diferentes tensões entre as cidades brasileiras porque a rede elétrica foi implantada por diferentes empresas sem um padrão no começo do século XX, Isso nunca foi padronizado porque o custo seria muito alto. Abaixo, é possível conferir uma tabela com as voltagens utilizadas em diversos estados e cidades do Brasil. ESTADO ===== VOLTAGEM NAS PRINCIPAIS CIDADES ACRE ===== 127V – Rio Branco, Cruzeiro do Sul e demais cidades ALAGOAS ===== 220V – Maceió, Maragogi, São Miguel dos Milagres e demais cidades AMAPÁ ===== 127V – Macapá e demais cidades AMAZONAS ===== 127V – Manaus, Parintins, Tabatinga, Tefé e demais cidades BAHIA ===== 127V – Salvador, Ilhéus, Itacaré e Feira de Santana 220V – Porto Seguro (Caraíva, Trancoso e Arraial d’Ajuda), Morro de SP e Praia do Forte CEARÁ ===== 220V – Fortaleza, Jericoacoara, Canoa Quebrada, Aquiraz, Juazeiro do Norte e demais cidades DISTRITO FEDERAL =====220V – Brasília e demais cidades ESPÍRITO SANTO ===== 127V – Vitória, Vila Velha, Guarapari, Conceição da Barra, Colatina, Itaúna e demais cidades GOIÁS ===== 220V – Goiânia e demais cidades MARANHÃO ===== 220V – São Luís, Barreirinhas, Alcântara e demais cidades MATO GROSSO ===== 127V – Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Nobres e a maioria das cidades MATO GROSSO DO SUL ===== 127V – Campo Grande, Bonito, Corumbá e demais cidades MINAS GERAIS ===== 127V – Belo Horizonte, Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, Diamantina, Juiz de Fora, Uberaba, Caxambu, São Lourenço, Monte Verde, São João del Rei e a maioria das cidades 220V – Uberlândia e algumas outras cidades PARÁ ===== 127V – Belém, Santarém, Marabá, Alter do Chão, Altamira e demais municípios PARANÁ ===== 127V – Curitiba, Foz do Iguaçu, Cascavel, Ponta Grossa, Ilha do Mel e a maioria das cidades 220V – Rio Negro e Guarapuava PARAÍBA ===== 220V – João Pessoa, Campina Grande e demais cidades PERNAMBUCO ===== 220V – Recife, Porto de Galinhas, Olinda, Fernando de Noronha, Tamandaré, Petrolina e demais cidades PIAUÍ ===== 220V – Teresina e demais cidades RIO DE JANEIRO ===== 127V – Rio de Janeiro, Niterói, Búzios, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Ilha Grande, Angra dos Reis, Paraty, Trindade, Petrópolis, Teresópolis e a maioria das cidades 220V – Nova Friburgo RIO GRANDE DO NORTE ===== 220V – Natal, Tibau do Sul (Pipa) e demais cidades RIO GRANDE DO SUL ===== 110V – Porto Alegre, Rio Grande, Canoas, Torres e alguns outros municípios 220V – Gramado, Canela, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Bagé, Pelotas, Uruguaiana e outros municípios RONDÔNIA ===== 127V – Porto Velho, Vilhena, Guajará-Mirim e demais cidades RORAIMA ===== 127V – Boa Vista SANTA CATARINA ===== 220V – Florianópolis, Balneário Camboriú, Joinville, Blumenau, Bombinhas e demais cidades SÃO PAULO ===== 127V – São Paulo, ABCD, Guarulhos, Campinas, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, Ilhabela, Ubatuba, Brotas, Ribeirão Preto e a maioria dos municípios 220V – Santos, Jundiaí, Bertioga, Caraguatatuba, São José dos Campos, Mogi das Cruzes, Vinhedo e algumas outras cidades SERGIPE ===== 127V – Aracaju e a maioria dos municípios TOCANTINS ===== 220V – Palmas e demais regiões, incluindo Jalapão fonte: showmetech
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  7. Antes de ter um microscópio, e de conhecer essa técnica que quem me apresentou dias atrás foi o @edsonninja a melhor maneira que eu conhecia para reparar pads e trilhas em placas, era remover as trilhas e ou pads de uma outra placa doadora usando objeto afiado e então inserir esta trilha e ou pad na placa a ser consertada utilizando algum tipo de cola instantânea, e nos casos onde a soldagem de novo componente sobre o reparo era feita com o ferro de solda obtive sucesso muitas vezes desta forma no passado. Tenho visto por aí vários vídeos mostrando a técnica do fio enroladinho pra fazer o pad, usando mascara de solda UV para fixar e dar acabamento, e embora não me tenha aparecido uma placa que necessitasse deste tipo de reparo nos últimos tempos, afim de praticar e estar pronto para eventualmente executar quando necessário for, eu repliquei está técnica com sucesso, acredito que funcionaria muito bem pra uso prático. Confesso que achei difícil e demorado, mas como qualquer coisa que se pratique com afinco, é algo que se pode aperfeiçoar tanto em qualidade quanto em velocidade, esta é uma técnica que traz sim um bom resultado, os que obtive podem ser vistos nas figuras 1 a 4 abaixo. Figuras 1 e 2. Figuras 3 e 4. Mostrando os resultados obtidos acima o Ninja sugeriu tentar essa outra técnica abaixo e pediu pra depois contar a ele os resultados e embora já o tenha feito estou compartilhando com vocês pois achei fantástica e muito mais fácil de executar do que esta do fio enroladinho. Figura 5 Para obter essas trilhas e pads redondos que podem ser visto na imagem acima, não tem mistério nenhum, para fazer este enorme no lado esquerdo da foto (que mede 3.5mm por 3.5mm aproximadamente) foi necessário utilizar um maçarico médio, mas para fazer o bem pequeno mais no centro da imagem tudo que se precisa é de um isqueiro comum, a esfera de solda que foi utilizada para comparação de tamanhos é uma 0.5. Basta pegar um fio de cobre fino e colocar a ponta dele na chama do isqueiro durante algum pouco tempo pra que se forme uma bolinha de cobre na ponta do fio, feita a bolinha de cobre na ponta do fio, macetas com um martelo contra algo duro, e pronto... Tens um pad redondinho na ponta de uma trilha achatada. Dependendo da quantidade de curvas necessárias na trilha pra ligar o novo pad ao local de origem pode ser interessante posicionar a bolinha de cobre sobre o local correto onde o novo pad vai ficar na placa, e moldar o fio no formato adequado do contorno da antiga trilha pra só então prensar ou macetar a trilha já no formato certo. Estes da Figura 5 acima, e da Figura 6 abaixo foram feitos sem qualquer critério, apenas para ilustrar a técnica utilizando diversas bitolas de fio, por isso não me preocupei de fazer qualquer tipo de acabamento. Figura 6 As primeiras vezes que tentei executar está técnica eu obtive alguns problemas, e o problema era a qualidade dos fios supostamente de cobre que eu estava utilizando, ao aplicar calor a bolinha se formava na ponta do fio mas ao prensar ou macetar ela esfarelava totalmente, então deixo aqui algumas sugestões de fios de cobre que encontrei com boa qualidade para a execução deste tipo de trabalho: 01 - Fio da bobina de relé (daqueles mais comuns utilizados em no-breaks). 02 - Filamentos de fio de cabos Rj11 de telefonia. 03 - Filamentos de malha dessoldadora ( dica do ninja ). 04 - Fios esmaltados para bobinamento de motores e transformadores no geral (cuidado pra não usar os de alumínio) 05 - Filamentos de fios flexíveis utilizados comumente para extensões elétricas funcionam bem também, no entanto os resultados que obtive foram melhores utilizando fios esmaltados do que aqueles obtidos com fios de cobre puro sem isolamento. Depois que se pega a manha da coisa leva-se segundos para confeccionar um pad com trilha e uns poucos minutos para soldar a nova trilha no local de origem e dar acabamento com a mascara de solda UV. As vantagens que vi neste método de trabalho são as seguintes: 01 - É muito mais rápido e fácil (depois que se pega a manha). 02 - Não exige tanta destreza. 03 - O acabamento ao final do serviço fica melhor e mais rente da placa, e dependendo de como for feito nem será possível distinguir de um pad original, para obter este resultado extremo de qualidade teria que raspar parcialmente a placa criando sulcos para encaixar o novo pad e a nova trilha em todo o percurso até o ponto onde será soldada na origem pois, pelo menos no meu caso eles ficaram pouco mais espessos que os originais (ainda assim muito menos espessos que o fio enroladinho ficaria), e utilizar para acabamento mascara de solda da mesma cor que vem originalmente na placa, nesta técnica para acabamento absolutamente perfeito talvez a mascara de solda convencional seja seja mais adequada visto que abaixo do cobre do pad e da nova trilha não será possível aplicar UV. Resumindo, recuperar pads desta maneira proposta pelo Ninja é mamão com açúcar, piece of cake, como diriam os gringos. Boa sorte na execução, e pratiquem em placas próprias de sucata antes de fazer em placas de clientes.
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  8. Quando eu escrevo eu me empolgo entao se nao tiver paciencia para ler..... continue no whatsapp. ? Linguagem obsena presente. É um blog e nao um livro ! E no comeco....... Eu comecei a me dedicar muito aos notebooks lá no ano de 2007, 2008, aonde teve aquela avalanche de trabalho chamada NVIDIA com os lindos MCPs e toda a familia GF. Meu Deus ! Aquilo deu de comer para muita gente. Assim como a maioria eu comecei com algo improvisado já que maquinas de BGA e estacoes de solda eram coisa para grandes empresas dedicadas à eletronica e o meu laboratorio era completamente dedicado à infomatica. E desse jeito iamos levando.... reflows, troca de jack, conserto de dobradicas, flats, fontes e troca de pecas que incluiam no pior dos casos a placa mae e alguns consertos mais basicos na parte eletronica. Até que meu amado governo resolveu fechar a importacao, a partir desse momento ferrou ! Se nao consertar aquela plaquinha nao tem outra e nao tem grana ! Placa de notebook virou joia ! Ninguém tem e se achasse alguém que tivesse uma, estava zuada ou estava cara. A era dos fóruns Dai comecaram os estudos pra valer ! Horas e horas vendo esquemas, foruns, datasheet e o que mais fosse. Foram inclusive as primeras vezes (de muitas que viriam) aonde a minha mulher comecou a reclamar do meu trabalho. Mas nao tinha opcao, era apostar pesado naquilo ou mudar de profissao ! O Freebr me conquistou pelo seu sistema de "desafio" , se quiser ver tudo tem que participar ! Muitos reclamavam, mas eu me empolguei e levei como se fosse um jogo e fui abrindo as fases. No fórum recebi ajudas e dicas de grandes técnicos que tem a minha profunda admiracao, mas infelizmente tudo tem um limite e havia coisas que nao tinham resposta nem no FreeBR ( o fórum que virou a minha segunda casa) nem nos foruns de fora. E meu amigo..... por sorte eu sabia me virar em 3 idiomas, mas nem assim para achar informacao ! Os cursos Vasculhando a internet em busca de informacao inevitavelmente acabei achando videos referentes a alguns cursos e minha nossaaaa ! Lembro de alguns que eram pequenas palestras gratuitas de cursos em portugues, eram de 1 hora ou menos, mas só com aquilo a minha mente já abriu imensamente, consegui procurar as coisas de outra maneira e achar outras informacoes. Haviam coisas ali que ninguém falava, alguns por nao saber e outros por nao querer, mas toda aquela informacao inedita estava ali e eu queria mais ! Naquela epoca já contava com algumas ferramentas, mas devo ser sincero, quando perdi a possibilidade de trocar placas apareceu um belo rombo no meu orcamento, portanto...... dinheiro para comprar um curso ? ? ..... SIM CLARO ! Foi boa essa ! Entao continuei estudando por meio do fórum, já tentando aplicar parte do que havia me chamado tanto a atencao. Eu estava convencido que aquilo seria bom para mim e comecei a juntar dinheiro. Era trabalho, estudo, trabalho, estudo.... passava horas no fórum até que consegui juntar a grana para o curso. No comeco pretendia fazer "o curso online mais caro do Brasil" , já que havia gostado do conteudo e na epoca eu ainda tinha certa admiracao pelo professor mas felizmente eu acabei fazendo outro curso. Logico que a minha mente abriu mais ainda depois do curso e eu sai de lá empolgado, pronto para consertar qualquer placa ou quase isso né. Coitado de mim ! A tristeza de buscar a solucao no lugar errado Mesmo satisfeito com o curso que havia realizado, principalmente em questao custo X beneficio, eu comecei a me deparar com uma quantidade imensa de coisas que eu nao havia aprendido. Seeeempre tinha algum detalhe..... a placa usa outra arquitetura, o componente que tinha que analizar era bem diferente dos que haviamos visto, ou simplesmente algumas coisas que havia aprendido nao se aplicavam, nao faziam sentido ! OK Cristian ! Nao se desespere ! Se melhorou com um, faca outro ! Por meio de alguns colegas tive acesso a outros cursos (SIM ! Alguns alunos compartilham cursos com seus amigos ! Nao sejamos hipocritas ! ) e mesmo com a clareza de que cada curso adicionava um pouco ao meu conhecimento eu acabava aprendendo mais no dia a dia tentando ajudar os colegas no fórum do que com os cursos que tinha estudado ! Com o tempo o fórum cresceu, havia mais informacao, mais debates e até mesmo mais iniciativas como os historicos bate papos pelo Skype. Nossa ! Aprendi muito com aquilo tudo ! Ajudar a consertar uma placa que estava a 3 mil kilometros de distancia se transformou na minha rotina diaria e se eu queria realmente ajudar alguém eu devia estudar sobre aquilo e dai vinham.... datasheets, esquemas e pesquisas para finalmente tentar ajudar os colegas e se a placa deles dava video.... Yes ! Aprendi algo novo na prática ! Posso dizer que naquele momento os cursos serviram para abrir a mente, mas sem o fórum e logicamente sem a minha atitude de entrar e participar nao teria chegado muito longe e acredito que hoje estaria em outro ramo. Mas depois de muito estudo, finalmente eu conseguia comecar a melhorar minha vida profissional e financeira ! Em busca dos segredos jamais contados Depois de alguns anos comecaram a aparecer cursos de todos os tipos e idiomas, eu ainda tinha muita curiosidade e agora.... Eu tinha dinheiro para comprar os cursos !! Sim Sim ! YEAHHH Fuck YEahhh vou ser o mais sinistro dos sinistros, vou ser o fodastico ! O grande pica das galaxias ! Tentativa 1 Agora era questao de escolher, cai dentro de um curso do meu pais, o curso muuuitooo completo, bem elaborado, com um professor bem bacana, o valor era alto, mas que se dane ! Ganhei dinheiro estudando, agora vou gastar dinheiro com meu estudo ! Depois de um tempo.... bom... legal, bacana, mas no fundo, no fundo, era mais do mesmo ! E quando havia alguma atualizacao do curso..... mais do mesmo, mais do mesmo.... Afff ! Disse antes e repito, todo curso deixa algum aprendizado, mas continuava longe do que eu queria saber. Tentativa 2 Um técnico bastante conhecido de outro pais comecou a dar aulas particulares online, eu havia aprendido MUITO no comeco com o material que ele publicava em outros lugares, entao eu disse, pronto ! É esse ! Aulas particulares online com um cara que sabe bagarai ! Agora a coisa vai ! Infelizmente.... comprei as aulas e o cara realmente sabia e sabe muito, coisas que inclusive nao eram tao debatidas em otros cursos, porémmmm ainda sem as respostas para as minhas duvidas. Tentativas 3, 4, 5, 6........ PQP ! Eu tinha uma grana mas também nao limpo o traseiro com Dolares e a brincadeira tava ficando cara, mas por sorte, depois de alguns cursos eu tinha ainda mais amigos de mais paises e dessa forma acabei adquirindo mais cursos..... "Eu compro esse e voce compra aquele" "Hey... fulano que fez o curso tal com a gente tem o outro curso do outro carinha, a gente compartilha este e ele compartilha aquele" , e assim a colecao ia aumentando e aumentando. Cursos e contas VIPs em Brasil, Argentina, Portugal, España, EUA, India, Vietnam, Russia, Polonia, China, Iran (sim, IRAN !) e normalmente mais de um curso ou conta proveniente de um mesmo pais. Era uma bagunca, eu já nem sabia aonde tinha metade das coisas ! E no final das contas.... MAIS DO MESMO ! PQP ! CARAIO ! Parece que 2 ou 3 fdp fizeram um curso e os demais apenas assistiram, dublaram e lancaram outro ! E o pior é que certamente eu fiz este punheteiro curso original ! E mesmo assim.... cade as respostas ? ARGHHHH !!! Com o tempo e com meus própios estudos que me ajudavam a abrir a mente para me defender das lorotas, acabei me deparando com uma imensa quantidade de incontaveis abobrinhas no meio daqueles cursos todos ! Tinha um que passava 40 minutos com a cara na camera explicando porque voce NAO VAI CONSEGUIR CONSERTAR O NOTEBOOK ! Se fosse até onde ele ensina ok! Mais do que isso era perda de tempo e tempo é dinheiro, vá fazer outro que tenha conserto de verdade ! Outros tinham algum tipo de alergia estranha aos osciloscopios ! Osciloscopio nao é prático e serve apenas para um 10% dos servicos ! E outras abobrinhas. Tinha um que supostamente ensinava a medir corrupcao de BIOS com o osciloscopio, mas como o cara era do oriente medio e o video estava apenas legendado em ingles, eu nao sei até hoje se ele na verdade estava tentando ensinar a fazer uma bomba, porque com certeza como medir uma BIOS ruim aquilo nao era ! Em certo ponto tive acesso a um curso que prometia XX% de sucesso nos consertos. PERAI.... mas se o conteudo do curso é aproximadamente 20% de tudo o que eu já vi nos demais cursos.... entao eu deveria ter uns 400% de sucesso nos meus consertos ! Essa porcentagem estava errada ! Para testar um chipset (tirando coisas logicas que raramente se aplicam) eu ouvi .... "Teste com o multimetro fora da placa, se der continuidade tá ruim" "Veja a temperatura, se esquenta muito tá ruim" "TROQUE ! Um bom técnico sempre deve ter pecas novas para trocar, é como um CPU ou uma RAM" . Dialogo tipico entre cliente interessado no curso e o professor.... Dialogo tipico entre aluno e professor.... Troco o chipset e a maquina nao dá video e obviamente nao pretendo falar sobre isto para o meu professor já que nao tenho palavras educadas para dizer que o FDP me fez perder 2 dias com palpites que nao me levaram a merda nenhuma. Agora com a minha placa ferrada só me resta remover cuidadosamente o meu chipset novo, fazer um reball a toa para recolocar o chip do cliente e posteriormente enfiar a placa na bunda e me fuder ! Porque a placa nao funcionou ? Com alguma alteracao dependendo do caso, problema, professor, etc, este é um dialogo muito comum e que já aconteceu de alguma forma parecida comigo ou com algum colega. Como podem ver, na hora de vender o curso todos sao os donos dos segredos, mas quando a placa tá na mesa, a maioria comeca a correr em circulos como uma galinha sem cabeca. A placa nao funcionou por um motivo simples... depois de uma completa CIRURGIA PLASTICA na placa aonde foi feito ME, reball no socket, reball no chip, reprogramacao de 3 BIOS com 3 integrados diferentes e troca de chip... a placa esta completamente ferrada ! Normalmente o proprio técnico acaba por danificar alguma trilha, algum pad ou até mesmo remover algum componente sem se atentar a isso. Que atire a primeira pedra também aquele que nunca achou alguma esferinha colada nos cantos da placa depois de ter feito hipoteticos 3 reworks ! Nem falemos da estatica, porque a nao ser que voce tenha uma doutrina muito rigida, o risco de se ferrar é grande ! Porque malandro..... se voce passar 2 dias encima de uma placa, a ponto de zunir o pote de fluxo na parede, pensando seriamente em mudar de ramo e mesmo assim mantiver 100% do tempo a pulseirinha aterrada.... voce tá de parabéns ! E o osciloscopio nisso tudo ? Vai bem obrigado ! Liguei ele, verifiquei os terminais da BIOS, bati foto, mandei para os colegas do zap, coloquei no face e depois guardei tudo direitinho para a proxima tentativa. Ahhh e CLARO ! Como nao sou bobo.... capturei ali a transferencia de 1 segundo de dados para poder fazer futuras comparacoes. Guardei no meu note como "captura da BIOS que supostamente funcionava naquela placa maldita que quase fez eu enfiar o ferro de solda no meu olho de tanta raiva.GIF". Depois de tanta desilusao..... Depois de alguns anos e de todo aquele dinheiro espalhado pelo mundo eu disse.... perai ! Nao é justo ! Existem cursos que ha anos continuam oferecendo o mesmo conteudo, analisando as mesmas placas e dando as mesmas desculpas ! Anos depois os primeiros cursos que eu havia feito continuavam ensinando as mesmas coisas com as mesmas placas de anos e anos atras. Aquilo tinha que mudar ! Entao me ocorreu fazer algo que ia servir para dar uma pequena ajuda para evitar que a galera que estava comecando caisse na armadilha de pagar por aquele conteudo batido e ao mesmo tempo ia servir de chamado de atencao para muita gente. Assim foi que resolvi comecar a filmar os videos que foram publicados gratuitamente como "Treinamento do EletronicaBR". Aquele material mesmo sendo consideravelmente reduzido, acabou dando uma ajuda para milhares de pessoas e ao mesmo tempo serviu para "empurrar" um pouco pra frente os cursos. Depois de algum tempo, alguns termos ali usados pasaram a ser vistos mais frequentemente e por meio de diversos colegas fiquei sabendo que varios cursos haviam renovado seu conteudo. Claro ! Cobrar milao por analizar uma placa que ta no youtube nao tem como né ? Fora isso, vários professores comecaram a publicar sequencias de outras placas, algumas sinceramente me dao vontade de assisti-los comendo esferas de BGA até a morte (que espero que seja antes do final do video) enquanto outras estao bastante interessante e no geral, todas ajudam a enriquecer a mente daqueles que estao comecando. Dai eu entro no fórum e me chamam de professor..... Meu amigo ! Depois de tudo o que eu sofri na mao destes camaradas voce ainda quer me chamar de professor ? Me xinga, me chama de viado, coloca um apelido, mas nao me chama de professor ! Até porque nao tenho formacao nenhuma para isso. Professor é quem tem formacao docente, analista de esquemas eletronicos nao existe ( até onde eu sei) e quem ensina engenharia é o engenheiro ! Claaaarooo que vendo por um lado mais humilde, todo aquele que pode nos transferir um conhecimento acaba sendo um professor e eu tive muitos, apenas nao curto muito esse termo relacionado com a minha pessoa, ao menos nao ainda. Digamos que eu sou um técnico que elabora treinamentos em eletronica, algo tipo exercicios para agilizar a mente. Mas afinal, consegiu achar as respostas ? As respostas estao ao alcance de todos, hoje em dia temos internet, documentacao aos montes e comunidades imensas ! O caminho nao é fácil e normalmente é bastante solitario, até porque é normal que seus colegas de estudo estejam tao perdidos quando voce no inicio ! Como voce vai perguntar para alguém o que ninguém sabe ? É possivel detectar um problema de BGA sem remover o chip da placa ? É possível detectar uma corrupcao de BIOS com medicoes ? É possivel detectar um problema no CPU ou no socket ? SIM ! Tudo é possivel ! Veja o exemplo do video que esta no blog do @Paulo Noce . Antigamente analizar minimamente uma comunicacao em uma linha dessas era coisa do diabo ! Agora tá ali, grátis para todo mundo ! Obviamente que ha muito mais por tras daquele video, mas ai é questao de cada um continuar estudando para chegar até onde desejar. Hoje em dia eu aprendi algumas coisas e continuo estudando outras e ha coisas que simplesmente nunca consegui entender ! Mas certamente se voce pegar o video em questao e sair vasculhando mais informacao a respeito, voce vai acabar aprendendo muito mais sobre esse assunto do que comprando um curso. No final das contas, ouvi e li promessas internacionais em ao menos 3 idiomas diferentes e no fundo, a grande maioria... Era Mentira..... E custou caro ! Ahhh e nao ha milagre ! Ainda hoje continuo pegando varias placas que nao consigo consertar ! Nao acredite em lendas urbanas ! Sejam vindas de colegas ou professores ! Fulano faz 100 bgas e só voltam 2 ou 3 - SIM CLARO ! Porque antes ele coloca a placa na maquina de raio X que ele tem para poder verificar o estado interno do integrado ! Uma boa maquina dessas custa algumas centenas de milhares de Dolares, mas ele ainda trabalha todo dia porque ama o que faz ! Afinal, nenhum técnico sonha em estar em uma praia paradisiaca bebendo alguma bebida exotica, nosso lugar é na bancada, até a morte ! Mas ele tem uma maquina fodastica e só usa chip novo ! AHHH, isso é porque o calor das maquinas carisimas nao afeta as conexoes internas do chip e vai direto para as esferas ! Alem do mais, para ter a certeza de comprar chip novos é só mandar um zap para o Joao Intel ! Depois te paso o numero dele ! Fulano tem 90% de aproveitamento nos consertos dele ! Considerando que ele conserta as maquinas dos parentes e vizinhos, que nenhum deles leva em outro canto e que sao pessoas cuidadosas que nao ficam bebadas e derrubam meio litro de batida de tamarindo encima do notebook que tava tocando um pagode durante o churrasco........ 9 de cada 10 maquinas é um bom número, parabéns para ele ! Nao, é serio, ele é engenheiro e até tem contatos importantes ! Ahhh, porque nao falou antes ! Isso porque quando voce se forma em engenharia, eles te fazem uma mandinga forte para afastar maquina zuada pelos outros e demais noias. Alem do mais, quem faz parte da industria recebe um implante cerebral para poder trabalhar completamente concentrado todos os dias e toda hora. - Amooorrr , a casa tá pegando fogo ! - Agora nao mulher, nao tá vendo que eu to com uma placa, porra ! Supostamente realizando tal curso vou conseguir consertar ao menos XX % dos aparelhos que receber. Aaahhh meu bem ! Le as letrinhas pequenas fazendo o favor ! Nao contabilizam Aparelhos que sofreram danos ocasionados por raios, danos por liquidos, aparelhos que tenham sofrido impactos que possam afetar a estrutura interna da placa, aparelhos que tenham sido sometidos a grandes quantidades de quaisquer tipos de liquidos, aparelhos que tenham sofrido intervencoes realizadas por terceiros, aparelhos cujos componentes de substuicao nao sejam exatamente especificados no esquema ou boardview (se nao tiver esquema ou BV FODA-SE) , danos ocasionados por fontes vagabundas que possam fazer um furo na placa, aparelhos que nao sejam consertados com os equipamentos correspondentes para o servico ou que nao se encontrem em perfeito estado... bla bla bla, baboseira, bla. Só se tiver umas letrinhas dessas mesmo, porque nao tem como voce saber o estado dos aparelhos que vai receber. E MESMO que considerarmos XX % apenas dos aparelhos que cumprirem com os requisitos, ainda estamos considerando que voce aprendeu tudo perfeitamente, que que voce esta em um bom estado de animo e concentracao (se a muier dormir de calca jeans nem vai trabalhar), que nao houve nenhum erro oculto no procedimento (se uma esferinha ou pingo de solda cai aonde voce nao enxerga.... ferrou com a %), que voce conseguiu achar o esquema e o boardview se for necessario, etc, etc Se MESMO ASSIM, alguém conseguir te garantir uma determinada porcentagem de sucesso, estao vendo seu futuro ! Nesse caso acho que esta pessoa ganharia bem mais jogando na Mega-Sena. Algum curso serve ? Qual voce recomenda ? Claro ! Existem vários cursos legais, mas infelizmente 80 ou 90% deles acabam nos decepcionando de alguma maneira. Minha recomendacao é pesquisar MUITO ! Dicas para ter em mente ANTES de comprar um curso Veja no youtube, peca uma aula gratis, questione tudo antes de realizar a compra e PRINCIPALMENTE... procure pessoas que fizeram aquele curso e veja bem se o camarada aprendeu algo ou se ele simplesmente esta te enrolando. Afinal de contas nao é muito comum voce ver alguém falando "Paguei um dinheirao e nao aprendi merda nenhuma heheheh, que legal ! " Nao se apegue ao seu idioma nativo ! Se quer ir mais longe no nosso ramo voce é OBRIGADO a aprender ingles, caso contrario pode fazer 50 cursos em portugues e quando analizar um integrado qualquer que o professor nao tenha ensinado, com certeza voce vai morrer na praia quando abrir o datasheet ! Uma vez que aprendeu um pouco de Ingles, porque procurar somente cursos em portugues ? A internet chega mais longe sabia ? E melhor ainda, se já sabe ingles, porque nao comeca a procurar no Google as suas duvidas, mas desta vez em ingles ? Talvez acabe ate deixando o curso para depois ou aprendendo algo novo que te leva a perceber que "aquele professor" nao sabe tanto quanto voce achava. Peca referencias ao professor. Nao digo que seja excluente, muitas pessoas sem uma formacao docente ensinam melhor que muitos professores, mas com certeza saber que voce esta fazendo um curso com alguém formado é um pouco melhor. Lembro de um Uruguaio que dizia ser engenheiro e até hoje estamos cacando o diploma dele ! Pena que apagou todos os videos do youtube, mas tinha cada bosta ali ! Veja as opcoes de integracao com os demais alunos ! Bom, hoje em dia grupo de face ou whatsapp todo curso tem, mas tente descobrir se é um grupo aonde participam meia duzia de alunos perdidos na vida que entram com as duvidas mais banais, ou se é um grupo bem ativo aonde pode encontrar apoio tanto dos mais novos quanto dos mais experientes. Muitos dos cursos que fiz valeram o investimento pelos colegas que conheci ! Nao faca cursos antes de saber aonde esta parado ! Se voce instalava um windows e agora quer aprender eletronica, nao pense que um curso de 1, 2 ou 3 meses vai te ensinar. Lembre-se que bons cursos de eletronica podem durar 2 anos e nem passam perto de se focar em algo como notebooks, celulares ou qualquer coisa que voce queira consertar ! Dito isto, se voce quer acreditar que um curso em 3 meses vai te ensinar plenamente eletronica e ainda te especializar de verdade em algo.... beleza ! Compre um curso e faca uma bela salada com o capim do seu quintal ! Comer mato é a sua area ! Seja realista ! Se voce nao leva jeito para os estudos e vai aprendendo sobre a marcha, acredito que curso nao é a sua praia. Conheco varios colegas que compraram cursos que davam 1 ano de acesso e nao chegaram a ver direito nem metade dos videos ! Se voce sabe que vai molengar ou nao tem tempo, participe do fórum e aprenda do seu jeito, no seu tempo ! Nao jogue fora seu dinheiro, se nao gosta dele, te paso minha conta de paypal ! Nem de bola para o certificado ! Se nao acredita em mim pergunte para outros colegas ! Certificado de curso online normalmente serve apenas para pendurar na parede para mostrar para a familia ou limpar a bunda quando o papel acaba. Voce nao vai ter preferencia em vaga de emprego por ter feito um curso online ! Voce é apenas mais um no milhao e ninguém sabe se voce aprendeu mesmo algo com esse curso ! USE E ABUSE DO FÓRUM ! No meu caso pelo menos serviu e muito ! Veja que no comeco da historia eu normalmente tava apertado para chegar no final do mes, estudando com os colegas eu consegui juntar dinheiro para comprar minhas ferramentas e meu primeiro curso, depois estudando mais ainda e participando mais ainda do fórum consegui me estabilizar e finalmente cheguei ao ponto de comecar a enviar uma porrada de Dolares para um monte de malandros espalhados ao redor do mundo. Recomenda algum curso ? SIM ! Procure por treinamento EletronicaBR. Se voce nao gostar desse, ao menos foi gratis ! Para tudo o que nao estiver detalhado ali, procure no fórum, hoje em dia ele esta incrivelmente completo e é uma ferramenta unica para todos aqueles que querem aprender eletronica desde 0 e ainda se especializar em alguma area especifica. Ahhh, e nao me venha com abobrinhas ! Hoje em dia postando um tutorial para fazer um consolador USB voce ganha 10 joinhas em 2 horas ! Se acha dificil ganhar pontos aqui vai baixar algo em um forum russo e depois voce me conta como foi. Outra alternativa bem legal e que eu uso com muita frequencia é o youtube, ali voce tem centenas de professores. Procure o assunto que quer aprender e dedique ao menos alguns minutos a cada professor. Normalmente o professor que vai mais com voce é aquele que te prende logo no inicio, nao faz falta assistir tudo. Além do mais ha inumeros fatores que podem fazer de um video uma tortura, como por exemplo o microfone utilizado e a qualidade do audio. E se achar algo legal, nao seja trouxa e compartilhe ! Poxa Squad eu acho que eu até sei de quem voce tá falando ! NAO ! Definitivamente nao sabe porque citei lembrancas de uma porrada de cursos e porque eu nao especifiquei ninguém, mas como normalmente as historias e as merdas sao sempre as mesmas é muito simples achar que estou falando de A ou B. Lembre-se que esta minha "procura" se extendeu a varios paises. No Brasil mesmo eu dediquei tempo em ouvir a proposta de TODOS os cursos que achei disponiveis com apresentacao no youtube. Quer ver um exemplo legal do que me refiro ? Eu assisti um video de um curso aonde mostravam o conserto de uma placa na bancada, mas alegavam que o problema da placa era um e na verdade era outro. O video era uma farsa ! Ahhh lembrou de um video assim né ! Tá no youtube né ! Sabe de quem eu to falando ? NAO ! Porque mesmo sabendo que existiram casos assim no Brasil, eu estou me referindo a um curso da Argentina ! Nao me refiro em nenhum momento a ninguém em especial e se alguém se sentiu ofendido..... lamento ! Reveja o que voce anda fazendo e se achar que eu estou errado, entao nao é com voce ! Squad, voce falou bastante de pirataria neste post, isso nao é legal ! 1 - Ainda hoje eu continuo COMPRANDO cursos, compro cursos com meu dinheiro e de maneira individual. 2 - Nao incentivo a pirataria ! Mas se eu vejo um curso cujo material ou professor nao me convence eu NAO vou comprar. Se algum colega me diz.... "Cristian, eu tenho tal curso, quer que eu compartilhe com voce ?" Beleza ! Na maioria das vezes eu assisto esses cursos brincando de jogo dos 8 erros, mas normalmente ha uns 80 ! Mesmo assim admito que todos ou QUASE todos os cursos costumam lhe ensinar um macete ao menos que seja, mas porra ! Eu nao vou pagar um monte de grana para aprender 2 macetes ! E ainda por cima quando digo macetes, normalmente sao coisas relacionadas com a experiencia, coisas do tipo, receita de fluxo caseira ou qualquer baboseira do genero. Meu dinheiro por isso eu NAO dou ! 3 - Já somos todos grandes , já temos cabelinhos em tudo quanto é canto e muitos de nós já temos mais experiencia em fazer filhos do que os nossos propios pais ! Nao tem sentido ficar com essa falsa hipocresia de que ninguém compartilha curso, ninguém compra curso em conjunto.... Isso se faz a diario ! Só que ninguém fala ! 4 - Acredito que todos os professores estao bem cientes da pirataria, faz parte do prejuizo deles assim como faz parte do nosso prejuizo quando quebramos uma tela ou coisa parecida. O que o professor nao quer é que voce publique o curso dele MASIVAMENTE. Se abrir um tópico no EBR com um curso pago certamente ele será removido e se subir no youtube acredito que vai ter que se entender com o dono do curso. 5 - Questoes morais ou religiosas: Sinceramente eu nao me considero um "ladrao" , e se eu sou ladrao, o carinha que se vende como professor para depois ensinar errado é outro ! Se voce nao esta de acordo, nao faz falta escrever um sermao, apenas fique na sua, respeite meu pensamento, eu respeito o seu e acabou, nao precisamos estar de acordo. Nem da sua familia eu sou ! E se o cara lá de cima acha que eu tó errado.... bom, ficarei sabendo quando chegar a minha hora. Squad, esta pensando em publicar algo ? Com certa regularidade eu recebo consultas sobre isso, "Vai fazer um curso?" "Dá aulas particulares ?" "Vai fazer mais videos ?" Atualmente eu continuo com meus estudos tanto informalmente quanto formalmente, sinceramente tenho MUITO material disponivel mas até hoje nao decidi se, como ou quando publica-lo. Acho que como todo técnico eu tenho minhas anotacoes, videos, capturas, etc, que servem para minha propria consulta, principalmente quando sao coisas que nao consegui achar durante minha turne mundial de cursos online. Considero que em algum momento proximo ou distante, quando achar correto encontrarei alguma forma de compartilhar o pouco que pude aprender com aqueles que estiverem interessados em me ouvir. E como sempre digo... se me encherem a paciencia com besteira eu publico no youtube a merda toda que tenho guardada e ainda de quebra cito exemplos de coisas que vi pelo caminho e dou nome aos bois ! Objetivo do post consideracoes finais e agradecimentos Bom, basicamente se conseguirmos evitar que ao menos uma pessoa acabe gastando seu suado dinheiro em algo que nao iria lhe servir, isto tudo valeu a pena. Desde que vi a opcao de Blog do novo fórum pensei em publicar algo e faz alguns meses que com alguns colegas temos presenciado coisas realmente bizzarras a respeito deste assunto e considerando que o Brasil é um dos maiores (se nao o maior) mercado de cursos online da America Latina, achei uma ideia bacana publicar as minhas experiencias. Nao é um post focado a atacar professores ou cursos, na verdade é mais um chamado de atencao para os alunos que normalmente saem comprando o que vem pela frente ou compram algo porque alguém disse que era legal, mas muitas vezes nao vasculham mais a fundo para ver se realmente algo vale a pena. As espressoes e os palavroes foram de certa maneira necessarias para tentar expressar da melhor maneira possivel algumas situacoes que vi ou vivi, já que podem ter certeza que durante esta odisseia eu xinguei e xinguei muito ! Alias, ainda xingo muito ! Agradeco logicamente a todos aqueles que chegaram até esta linha porque tiveram suficiente paciencia como para ler tudo e espero comentarios construtivos sobre o assunto e por incrivel que pareca, caso seja do interesse de alguém, ainda ha muitas outras historias a respeito de tudo isto.?
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  9. Olá tudo bem.... mas um reparo equipamento e um ALL IN ONE ITAUTEC AT0100/ NO SIGNAL- SEM SINAL..... após teste feito o problema foi resolvido com o reballing .... pela falta de pratica em gravar saiu meu dedo na filmagem KKKKKk mas vamos que vamos .... Após reballing deu tela azul mas era configuração na bios pelo reset que foi feito nela ao retirar a pilha de lítio.
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